segunda-feira, 25 de maio de 2015

DECADA DE 50.......AVENIDA IPEROIG


Dois caiçaras falam sobre como era viver na Av. Iperoig antiga, confira.......

  • João da Silva Corri, brinquei, passeei joguei bola namorei foste minha confidente  . Obrigado Praia do Cruzeiro. Eu era feliz e não sabia

  • Enio Reis Muita saudade ... morei durante muito tempo na casa nº 566 dessa avenida, com toda essa paisagem maravilhosa na frente, pista dupla com canteiro central, mureta para se sentar e namorar na calçada do lado da praia, enfim, do tempo da nossa Ubatuba ainda caiçara e romantica !!!

  • João da Silva Me recordo perfeitamente de você Enio Reis, ainda jovem , moravas ali perto do Dr. Pedrinho e eu ainda menino passava todos os dias por ali e contemplava a avenida e a praia e as vezes ainda catava abricós na praia , alem de jogar um futebol de salão e perturbar o velho Porfírio na quadra do Itaguá Praia Club. Saudade e um abraço.

Da Pagina " Fotos da Ubatuba Antigas" Via Facebook 


quinta-feira, 21 de maio de 2015

1957................O MISTERIOSO CASO DO DISCO QUE CAIU EM UBATUBA



Em 1957, vários banhistas observaram um disco voador se aproximar da Praia das Toninhas, em Ubatuba (SP). O objeto vinha numa velocidade incrível, e quando estava prestes a se chocar contra a água, deu uma guinada subindo em seguida. Foi quando explodiu em chamas e fragmentos sobre o mar, próximo aos banhistas. Algumas testemunhas recolheram pedaços do objeto, constatando ser de um material leve, de aparência metálica. Uma das testemunhas que recolheu pedaços do objeto, enviou uma carta para o colunista do jornal O Globo, Imbrahim Sued, relatando: "Como leitor assíduo do jornal, quero proporcionar-lhes um verdadeiro furo jornalístico a respeito dos discos voadores; se é que acredita na existência deles. Até alguns dias atrás eu mesmo não acreditava. Mas enquanto pescava na companhia de vários amigos, perto de Ubatuba, vi um disco voador aproximando-se da praia numa velocidade incrível, prestes a chocar-se contra as águas, quando, num impulso fantástico, elevou-se rapidamente e explodiu. 

sábado, 16 de maio de 2015

CONHEÇA A HISTORIA DOS QUILOMBOLAS DO CAMBURI



A comunidade do Camburi é constituída por 50 famílias e está localizada no município de Ubatuba, litoral norte de São Paulo, já na fronteira com o município de Paraty, no Estado do Rio de Janeiro.

Os quilombolas ocupam a área do Camburi há aproximadamente 150 anos. Ocupando um local extremamente valorizado como ponto turístico, a comunidade sofreu e sofre toda a sorte de pressões para deixar suas terras.






COMUNIDADE QUILOMBOLA DA CAÇANDOCA

A comunidade remanescente de quilombo da Caçandoca está localizada no município de Ubatuba, no litoral norte do Estado de São Paulo.

Os moradores de Caçandoca foram vítimas de um violento processo de expropriação de seu território. Várias foram as ocorrências policiais, as ações judiciais e os recursos administrativos que envolveram a comunidade, grileiros e empresas imobiliárias. O principal conflito deu-se com a empresa Urbanizadora Continental.



COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO LITORAL NORTE PAULISTA



No litoral norte do Estado de São Paulo, são conhecidas duas comunidades remanescentes de quilombo: Caçandoca Camburi.
Há notícias também da existência de outras duas comunidades quilombolas na região: Cazanga e Poruba.

A região de Ubatuba, até as primeiras décadas do século XIX, contava com pequenas propriedades agrícolas de subsistência, havendo poucos escravos por propriedade, devido ao pequeno poderio financeiro de seus proprietários.



QUE LEGAL!



Sala da A.S.E.L - década de 1970 Ponta Aguda (Arquivo Ortênsia)

                   Olá, Christiane Gadelha! Olá, Eliseu Mesquita! Sejam bem-vindos ao blog.

                Por esses dias tive o prazer de recordar dos caiçaras do extremo sul de Ubatuba, desde as praias da Figueira, Ponta Aguda, Lagoa, Simão e Saco das Bananas. A responsável pela proeza foi a querida amiga Ortênsia, filha dos saudosos Aristeu Quintino e Odócia, através de fotografias de outros tempos. Ah!  Quando o Eliseu se identificou como morador dessa área até meados da década de 1980, também “viajei” nas minhas vivências por ali. Quanta gente boa eu tive o prazer de conhecer!

ESSAS SÃO AS 5 POSTAGENS MAIS VISITADAS DO BLOG UBATUBENSE.....

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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Prefeitura e Comissão da Verdade buscam subsídios para monumento em homenagem a presos políticos japoneses na Ilha Anchieta


Exibindo Ilha.Anchieta.Com.Verdade.Japo.jpg



Entre os anos de 1946 e 1947, cerca de 170 presos políticos japoneses foram alojados, torturados e alguns acabaram mortos na Ilha

Representantes da Comissão da Verdade Municipal e da Comissão da Verdade Estadual reuniram-se no último dia 2 de maio na Ilha Anchieta, Ubatuba. O objetivo do encontro foi levantar subsídios para a construção de um monumento histórico em homenagem à Colônia Japonesa no local.

No contexto do pós Segunda Guerra Mundial, entre os anos de 1946 e 1947, cerca de 170 presos políticos japoneses foram alojados, torturados e alguns acabaram mortos na Ilha. 

A grande maioria dos detidos era inocente e acusada de crimes sem fundamento, como se recusarem a pisar na bandeira do Japão, por exemplo.

Tal fato foi considerado vergonhoso pela colônia japonesa por muitos anos, mas depois de uma retratação em 2013 pela advogada Rosa Cardoso, representante da Comissão Nacional da Verdade, as prisões passaram a ser motivo de orgulho.

Em seu documentário denominado Yami no Ichinichi – O Crime que abalou a Colônia Japonesa no Brasil, Mario Jun Okuhara descreve todo o processo das famílias nikkeis no Brasil e explica a importância desse reconhecimento para os imigrantes.

sábado, 2 de maio de 2015

CONSIDERAÇÕES SOBRE O CRESCIMENTO DE UBATUBA




A professora e estudiosa Kilza Setti (1985, p.8) tece algumas considerações com relação ao crescimento local. Para ela, com abertura das estradas, SP-55, em 1954, e a BR-101, nos anos setenta e, com as vendas das terras, os caiçaras foram mudando-se para bairros. 34 Os novos bairros substituíram as praias; a comunicação já não se faz pelo mar, mas pelo asfalto; o rádio e a TV substituíram em muitos casos, as longas horas de bate-papo; a circulação se faz pelas novas estradas abertas e pelas linhas de ônibus até o Estado do Rio de Janeiro, instaladas após 1977; as distâncias são obstáculos, mais fáceis de serem vencidos. 


TUPINAMBÁS.............PRIMEIROS MORADORES DE UBATUBA.....

Os primeiros moradores de Ubatuba, antes uma aldeia, eram os índios Tupinambás que, de acordo com Marcílio (1986, p.21), “eram de forte complexão física e saúde, e tinham suas formas de organização, de produção e de sociedade, antes do contato com os brancos”. Ainda, segundo Marcílio (1986, p.21), “esses moradores, à época da abordagem do europeu, formavam uma ‘pequena aldeia de choças’, no local aproximado do atual município, em outras espalhadas pelo seu território”. Sua sociedade era voltada para o campo e era uma coletividade calcada na família. Os primeiros caiçaras, assim como nos dias atuais, embora em uma quantidade menor, eram exímios pescadores, não apenas usavam flechas, mas também desenvolveram técnicas melhores de grande pescaria


FALA CAIÇARA.........TEXTO SOBRE MANIFESTAÇÃO DA CULTURA CAIÇARA...



Falar caiçara..........

Testemunho....... observar manifestações da cultura caiçara e 
exemplos de tradição e valores agregados a ela, nos contos produzidos por 
ubatubanos, citados nas pesquisas de Mesquita, (2005, p.77-78), como no excerto:
acho que também tenho o direito de, nesse simples escrito, fazer a
minha homenagem a um Ubatubano que não era político, nem médico,
nem professor, não sabia ler e muito menos escrever. Para mim que o
conheci, tinha por ele o maior respeito e via nele o maior exemplo de
vida e vontade de viver, que jamais vi em outra pessoa. Trabalhador
29 como poucos, tanto na roça capinando, roçando, plantando, como na
pesca e na arte de entalhar rede.


Ó CANDIDO


Ó, Cândido Da família Mesquita
Do armazém da praia
Da praia da Fortaleza
Do tresmalho de sororoca
Recolheu a rede E foi visitar São Pedro
Como tem que fazer
Todos os bons pescadores
Foi encontrar
Os antigos parceiros
De pesca e de prosa
E passear entre as estrelas de todas as grandezas
Incontáveis como os grãos de areia
Na praia da Fortaleza.


(Domingos dos Santos)



Cândido Rogério Mesquita, pescador de Ubatuba, colaborador desta pesquisa, morreu aos 81 anos, em 12/07/06, deixando muita saudade no coração dos familiares e amigos.

1988...............CENTRO DE SAÚDE DE UBATUBA PASSA A DENOMINAR-SE " DR. AFFONSO FARIA FRAGA"...

LEI N.° 6.328, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1988 (Projeto de lei n.° 157/88, do Deputado Arnaldo Jardim) Dá denominação a Centro de Saúde situado em Ubatuba O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei: Artigo 1.° — Passa a denominar-se "Dr. Affonso Faria Fraga'' o Centro de Saúde II Ubatuba, em Ubatuba.



Concede equiparação à Escola Artesana l de Assistência ao Litora l de Anchiet a (A.L.A.), de Uhatuba

DECRETO N . 37.439. D E 27 D E OUTUBR O D E 1960» Concede equiparação à Escola Artesana l de Assistência ao Litora l de Anchiet a (A.L.A.), de Uhatuba 

CARLO S ALBERT O A . D E CARVALH O PINTO . GOVERNADO R D O ESTAD O D E SÃO PAULO , usando das atribuições que lhe são conferidas por lei. e nos termos do artigo 54 e seguintes do capítulo XII . do Decreto 26.570, de 12 de outubro de 1956. e Le i n. 3.344, de 12 de janeiro de 1956, Decreta : 


1907.............DECRETO CRIAÇÃO REGULAMENTO DA COLONIA CORRECIONAL DA ILHA DOS PORCOS ..ILHA ANCHIETA



DECRETO N.1.438, DE 14 DE FEVEREIRO DE 1907
O Presidente do Estado, nos termos do artigo 36, § 2.°. da Constituição e para a boa execução da lei n. 844 de 10 de Outubro de 1902, resolve que se observa o seguinte 
REGULAMENTO PARA A COLONIA CORRECCIONAL 
CAPITULO I 
Artigo 1.º - A ilha dos Porcos, pertencente a Ubatuba, fica destinada para Colonia Correccional; nella fará o Governo as installações necessarias para accommodar o pessoal administrativo e auxiliar e os condemnados.
Artigo 2.º - A Colonia Correccional fica subordinada á Secretaria da Justiça e Segurança Publica.
Artigo 3.º - A Colonia Correccional terá o seguinte pessoal:
1 administrador
1 medico
1 guarda-livros
1 dispenseiro  
1 pharmaceutico
1 professor
1 mestre de culturas
Paragrapho unico. - Terá tambem guardas de turma, cosinheiros e serventes quantos bastem.