quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ONDE ALUA NASCE MAIS BONITA...' - PARTE 3 3






Canoa Maria Comprida


 A  canoa foi feita do tronco de uma árvore  - Loro, encontrada  na curva da batata  na Rodovia Oswaldo Cruz que liga Taubaté á Ubatuba na Serra do mar, pelo caçador Virgilio Alexandre. O acabamento e a pintura da canoa foram feitos pelo Sr. Dito Balbino, do bairro da Estufa.
Maria Comprida tem 9.2 metros  de comprimento. apenas 82 cm de "boca", pesa aproximadamente 200 quilos  e participou de várias competições , sempre vencedora .


terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Coronel Ernesto de Oliveira


Gosto de sonhar e vou buscar no passado, ali por volta de 1936, o vulto nobre e esforçado de um ubatubense de verdade, Coronel Ernesto de Oliveira, inteligente e convincente no modo de tratar seus semelhantes, pois era Coletor Estadual na cidade, nas horas vagas advogava e quase sempre ganhava as causas de seus constituintes. Pai extremoso, trabalhava à luz de lampião, até altas horas da noite, para poder manter seus filhos estudando fora de Ubatuba. 
A primeira entrevista que tive com o senhor Ernesto de Oliveira foi motivo de funda surpresa para mim. É que eu, recém chegada de Santos, fora residir na Praia da Enseada e fizera essa acidentada viagem por mar na lancha “Ubatuba”, que apontava semanalmente na tranquila praia dos passados anos. 
Uma pequena venda dava o pão de todos os dias. Meu marido, turrão como ele só, resolveu não pagar os impostos de nossa pequena casa de negócios. Dizia-me que iria só negociar por quatro meses e não valia a pena pagar por tão pouco tempo. 
 

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

domingo, 25 de janeiro de 2015

1960.....................Praia do Tenório


Olhem que legal achei na Net. Um cartão postal da Praia do Tenório em Ubatuba/SP em final dos anos 1960.

1989..............IÁIÁ E DITINHO APRESENTAM O BOI CANARINHO

Projeto Acervo Memória Caiçara - Festas não religiosas - Iaiá e Ditinho apresentam o “Boi Canarinho” na Praia de Itamambuca, Ubatuba. 1989
(foto: Kilza Setti

1983............. Maneco Almiro e Otavio Batista

Projeto Acervo Memória Caiçara - Devoção e Festas religiosas - Maneco Almiro e Otavio Batista, em festa do Divino, centro Ubatuba, 1983
(foto: Kilza Setti

1975.........MARCO ANTONIO FONSECA , O " MARCÃO"

Acervo Histórico de Ubatuba - Marco Antonio Fonseca o "Marcão" com sua homero em 1975 na praia do sapê em Ubatuba, aonde foi um dos desbravadores-foto arquivo pessoal

1980..........JOAQUIM EMIDIO E OTAVIO BATISTA VIOLEIROS CAIÇARAS..

Projeto Acervo Memória Caiçara - A musica - Joaquim Emídio de Abreu à viola e Otavi
o Batista da Conceição ao cavaquinho, Festival de Viola, Ubatuba, 1980 (foto: Kilza Setti)

sábado, 24 de janeiro de 2015

1936.................. Férias em Ubatuba


 Por Almanaque Urupês em abril 26, 2013
A tradição do taubateano passar as féria em Ubatuba teve início há 81 anos, em 1 de maio de 1933. Foi nessa data que o industrial Felix Guisard fez a primeira excursão ao litoral norte. Era uma época sem rodovias ou asfalto. Para chegar aqui, só abrindo trilhas, encarando a mata e esbarrando em animais mortos por onças. Uma verdadeira aventura. O trajeto durou mais de dez horas. Mas valeu a pena! Felix Guisard ficou encantado com a maravilha da natureza tão próxima de Taubaté. E resolveu colocar Ubatuba ao alcance de seus empregados da CTI, a Companhia Taubaté Industrial. As primeiras férias dos operários em Ubatuba aconteceu em 1936.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

1954......................OVNI AVISTADO É EM UBATUBA




Você Sabia ??? que ???

Em 1954, um OVNI foi notado fazendo alguns movimentos no céu pelos banhistas da praia de Ubatuba - São Paulo. Depois de algumas voltas, o OVNI explodiu e alguns fragmentos cairam na areia. A explosão foi tão forte, que os maiores pedaços eram talvez um pouco maior que a palma da mão.
Esses fragmentos foram recolhidos pelo governo brasileiro e submetidos a análises laboratoriais. Algumas amostras foram enviadas para laboratórios nos Estados Unidos e posteriormente para a Inglaterra. O laudo laboratorial foi de magnésio em 100% de pureza.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Pontes, rios, mergulhos e robalos


pontepesca
Texto de  Renato Teixeira*
Uma região absolutamente improvável é aquela que fica entre o salto do mergulhador e as águas profundas onde ele encontrará maciez necessária para não ter os ossos moídos quando penetrar no mundo líquido.
Já mergulhei algumas vezez, em Ubatuba, na segunda ponte velha, indo para o Perequê Açu, antes que fizessem aquela coisa feia que existe hoje sobre o Rio Grande. Mergulhava-se em três estágios. O primeiro “trampolim” era o mais baixo e ficava na sapata de concreto que sustentava a ponte. Mais perigoso do que o mergulho em si, era o acesso ao ponto de onde nos lançávamos. Dali eu mergulhei muito.

domingo, 18 de janeiro de 2015

O BENTINHO DO GUATURA

Por Renato Teixeira
Fui criança em Ubatuba, nosanos cinqüenta. A cidade iado Aeroporto Gastão Madeira,um ubatubano que desenvolveu a bússola aérea, e que a meninada conhecia apenas como “Campo de Aviação”, até as duas pontes sobre o Rio Grande (ao lado da famosa “rampa” onde se comercializava o pescado e se comia o magnífico cuscuz do Gaiato) e o cais dos barquinhos de pesca que saíam em revoadas marítimas todas as manhãs, com seus motores a diesel pipocando sobre as ondas, em direção ao alto mar.
A cidade da minha infância era transparente como um vidro; todos se conheciam e “se sabiam” pois a comunidade urbana e rural somadas, não passava de cinco mil pessoas. Se alguém morria, a noticia corria rápido, numa espécie de internet boca a boca. Digo mais, se alguém desse um grito no meio da noite, toda a cidade acordaria em pânico.
Gastão Madeira (wikimedia commons)
Gastão Madeira (wikimedia commons)

1894.............CADUCA A CONCESSÃO DE PREVILÉGIO PARA CONSTRUÇÃO DA ESTRADA DE FERRO TAUBATÉ-UBATUBA

1894   Decreto Federal n.º 1721 declara caduca a concessão de privilégio para construção da estrada de ferro Taubaté a Ubatuba de que trata o decreto 10150 de 05/01/1889 na conformidade do § 1.º do Art. 7.º da Lei 3397 de 24/11/1888. Essa concessão no entanto foi rivalidade a pedido do Dr. Francisco Ribeiro de Moura Escobar (taubateano) por dec. 10640 de 29/12/1913. (O Norte, 09/01/1914).
FONTE.......www.urupes.com.br

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ONDE ALUA NASCE MAIS BONITA...' - PARTE 3 2




Continuação da matéria sobre a Liga Ubatubense de Futebol............


              Logo em seguida vieram , para espantar positivamente a todos, as participações , bem organizadas e bem sucedidas, em Jogos Regionais e Jogos Abertos do Interior.
              Cumpre observar que para escrever esse capitulo, foi preciso consultar vários amigos  e nos acercar de cuidados  para não cometer muitos enganos dentro da história  quer dizer injustiça. Do início das pesquisas ao final da história  e à tantas conquistas em tão pouco tempo, nos obrigou uma indagação: será que foi isso mesmo.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

ENCONTRO DE FOLIAS...........

Mestre Dito Fernandes, o Homenageado dos Reis (Arquivo Júlio Mendes)

     Está na tradição da cidade de Ubatuba, assim como por todo o Brasil, a devoção aos Santos Reis, O nosso grande incentivador, na atualidade, é o jovem caiçara Rogério Estevenel. Foi quem conduziu o evento na Igreja Matriz. Dele é o texto abaixo:

        “Hoje, dia 06 de janeiro, é Dia dos Santos Reis. Aqui em Ubatuba se preserva a tradição das Folias de Reis que peregrinaram durante o mês de dezembro nas casas entre as praias e sertões. Finalizaram suas cantorias no tradicional Encontro de Folias da Igreja Matriz.
 

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

IDALINA RECEBE OUTRO VISITANTE ILUSTRE


Numa certa ocasião, logo no início do funcionamento do novo prédio do fórum de Ubatuba, tive a oportunidade de ali realizar o primeiro júri na inauguração do plenário. Até então, o fórum antigo, de proporções muito acanhadas para o acumulo de trabalho forense, não dispunha de espaço e sequer sala para a realização dos plenários, sendo para tanto usada a sala de seções da Câmara Municipal, um prédio antigo, um dos três últimos remanescentes da opulência de Ubatuba na áurea época da efervescência do café no Vale do Paraíba, onde seu porto era um dos mais importantes do Brasil. Naquela oportunidade, ao fazer a saudação como é de praxe nas comarcas onde atuo, iniciei por uma história que achei oportuna por tratar-se do primeiro júri a ser presidido pela juíza que iniciava sua jornada como titular em nossa comarca. Dias antes, na ânsia de encontrar elementos balizadores para sustentar minha tese defensiva, vi-me então abrindo livros e divagando pelas mais variadas idéias de autores jurídicos consagrados e, também, por obras de psicologia, sociologia, autores de ficção, romances, crônicas, jornais e tudo o mais que me passava impresso pelas mãos. No entanto, a certa altura me deparei folheando o livro “Bom dia, Ubatuba”, de Idalina Graça. 

IDALINA GRAÇA RECEBE MONTEIRO LOBATO





LOBATO E SUA ANFITRIÃ CAIÇARA 
LOBATO E IDALINA: DE COZINHEIRA A VIAJANTE SIDERAL 

Não sabemos ao certo o número de visitas que Monteiro Lobato fez a Ubatuba, porém é certo que a primeira que fez a Idalina Graça foi devidamente registrada pela anfitriã caiçara no livro “Terra Tamoia”. 
Neste livro há um trecho que corre assim: 
“Albino me esperava impaciente nessa tarde que, para mim, deslizara suave e bela, como belas e suaves são todas as tardes de Iperoig. Havia chegado, de Caraguatatuba, u,a casal em lua-de-mel, e ele não sabia como acomodá-lo. Imediatamente, providenciei tudo para que os hóspedes se sentissem à vontade. 
No dia seguinte, amanheceu chovendo, e, como não era possível ir à praia em busca do pescado fresco, fui ao frigorífico, nesse tempo funcionando onde atualmente está o DER. Da ponte avistei o Dr. Felix Guizard, proprietário do sobraão de Baltazar Fortes, para à porta principal e em animada palestra com um senhor decentemente trajado, que olhava com viva curiosidade todos os que dali se aproximavam. Acostumada a ver poucos turistas na cidade, fiz um demorado exame do forasteiro. Achei-o bem simpático. Comprei o pescado e, ao sair, notei que ele me acompanhava com o olhar. – Deve ser por causa das vestes masculinas que uso, pensei, para logo depois, absorvida pelo trabalho, esquecê-lo completamente. 

IDALINA VENDO E RECEBENDO OS VISITANTES ILUSTRES EM UBATUBA



Texto: Arnaldo Chieus

À época da abordagem do europeu, os moradores de Ubatuba formavam uma pequena aldeia de sete choças no local aproximado do atual centro de Ubatuba. Pelas descrições de Hans Staden, as choças mediam aproximadamente quatorze pés de largura e até cento e cinqüenta de comprimento, por duas braças de alto, tudo formando uma área de 195 metros quadrados. 
Como sugere Ophélia Figueira de Camargo, “A história oficial de Ubatuba começa no século XVI, mais precisamente no ano de 1563, mas muito antes, aqui ocorreram fatos históricos que na verdade não mereceu a devida consideração por parte dos historiadores. Não foram os portugueses os primeiros brancos a entrar em contato com os silvícolas. Os fatos narrados por Hans Staden nos falam de que ele mesmo, viajante alemão, teria sido aprisionado e trazido para as terras de Iperoig para ser sacrificado aos deuses como inimigo português que os índios pensavam ser. E qual o porquê dessa inimizade aos portugueses e não aos franceses e até mesmo aos alemães, quando Staden afirmou não ser português?” (Ubatuba ou Ubachuva uma questão de geografia). 
É que desde as primeiras décadas do século 16, todo o território “descoberto” pelos portugueses foi progressivamente integrado à economia européia. Com o início do processo de colonização, teve início o processo de desmantelamento das culturas indígenas. 


O Resgate do Museu Caiçara...Set/2005





Jurei não mais usar a palavra resgate, mas, depois de dois anos de muita luta e com o prédio interditado e demolido, conseguimos dar início à reconstrução do Museu Caiçara.
Antes de qualquer coisa quero agradecer quem realmente vem ajudando no resgate do Museu Caiçara e peço muita atenção ao prezado leitor para destacar os seguintes resgatadores e colaboradores: Madereira O MADEREIRO; CASA NOVA Materiais para construção; Madeireira RONDÔNIA; Madeireira PACÚ MADEIRAS; Madeireira GETUBA; CIMENTUBA Materiais para construção; Casa ARCO-IRIS; Escola COOPERATIVA EDUCACIONAL; TONINHO Terraplanagem; Projeto TAMAR; Jornal A CIDADE; Rádio Costa Azul; Luiz Moura do www.ubaweb.com; Emilio Campi do Litoral Virtual; museólogo Luiz Ernesto Kawall; arquiteta Íris Carneiro, empresário Rogério Frediani e o meu estimado amigo carpinteiro Cebolinha.

FAZENDA VELHA


Thomaz Cancer já fabricava uma boa pinga no início do século XX. (Arquivo JRS)

                         Seja bem-vinda, Mônica Inácio!

          A minha vó Martinha foi menina de engenho. “Eu trabalhava, ainda novinha, no engenho de pinga do vovô Chico Cabral”, costumava relembrar de vez em quando. “Tinham outros que também faziam pinga, mas eu não conheci. O vovô contava de um engenho admirado por ele, onde tinha uma cachaça muito bem falada. Era perto da cidade, depois do Sertão das Cotias e do Morro da Berta. O dono era um tal de Tomás ”.   Passou tempo. A Praia do Pulso, onde vivera o nhonhô Chico Cabral, também foi tomada por casarões. Vovó findou seus dias no bairro da Estufa.

RODOVIA OSWALDO CRUZ , DE UBATUBA A TAUBATÉ

Escudo da rodovia SP-125.png




No tempo do Brasil Colonial serviu como parte de um desvio da antiga Estrada Real, atual Via SP-171. Até hoje serve também como caminho alternativo do Vale do Paraíba para Paraty.


Brasil Colonial

A via foi construída, a partir de trilhas indígenas, para se ter um caminho, ainda no alto da serra, direto ao bairro do Registro, em Taubaté, local onde se registravam as mercadorias que saiam e chegavam ao porto de Paraty, assim os tropeiros não precisavam chegar ao porto, ir para Registro e voltar novamente ao porto. Então, este tal caminho era como um desvio no antigo Caminho do Ouro da Estrada Real, iniciava onde é hoje o km 20 da Via SP-171, em Guaratinguetá, passando pela Serra do Quebra Cangalha, seguindo o trajeto da atual daVia SP-153 até São Luiz do Paraitinga, que era o ultimo pouso antes da inclinada descida pelo caminho da Serra do Mar que, hoje, é o 2º trecho da Via SP-125.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

ESTADIO MUNICIPAL CECCILIO MATARAZZO


Ceccilio Mtarazzo

O Estádio Municipal de Ubatuba foi inaugurado em 1976 e foi batizado com o nome de Ciccilo Matarazzo. 
Pq?


Ciccilo Matarazzo era um homem de grande influência na capital. Era mecenas ítalo-brasileiro e grande
 admirador de artes. Foi o fundador da MAM  (museu de arte moderna de São Paulo).     Extremamente 
adorador e amante de Ubatuba, se mudou para cá na década de 50 e se tornou prefeito na década de 60.



Estadio Municipal Ceccilio Matarazzo

Foi cassado duas vezes por suas constantes viagens ao exterior sem a autorização do legislativo, tendo
 na segunda vez o seu posto ocupado por Fiovo Frediane, então presidente da câmara ( já q seu vice  se 
recusou a ocupar o cargo). Ele morava onde hj é a famosa balada 180 graus. Em 2004, a Rede Globo   de 
televisão exibiu a minissérie "Um só coração", homenageando os 450 anos da cidade  de  São Paulo,    
Ciccilo Matarazzo, brilhantemente interpretado pelo ator Edson Celulari, foi um dos personagens da trama. 




quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

REFLEXÃO DE FIM DE ANO



Galhetas, na divisa com Caraguatatuba (Arquivo JRS)



Diretamente da Praia da Enseada, Roberto Ferrero, um caiçara da nova geração, neto do Zé Henrique e bisneto do Tio Rita, nos dá esta gostosa reflexão no encerramento de 2014. Que legal! Que venham muitas outras junto com um feliz 2015 para todos!


Curioso, às vezes uma imagem nos transporta para outro lugar. Perdido entre memórias e causos que muitas vezes se aproximam do realismo fantástico, pondero. Poderiam essas coisas todas terem acontecido? Não importa, embarquem comigo, se aconcheguem no bojo dessa história que eu vou firme no remo. E se segura que vamos se alagá. Cuia na mão!