sábado, 29 de janeiro de 2022

JORNAL ECHO UBATUBENSE , EDIÇÃO 37, DE 20 DE JUNHO DE 1897

 


O primeiro jornal editado e distribuido em Ubatuba SP   q se tem noticia foi o   ECHO UBATUBENSE, jornal  semanal, o qual teve curta duração segundo se  sabe, durou apenas um ano , foi entre 1896 e 1897, segue aqui mais uma   cópia de  um de seus  exemplares.......
Confira  a edição 37  de 20 de Junho de 1897,  cedido por Jorge Otavio Fonseca.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

PRAÇA DA MATRIZ......ANOS 60

 

Praça da Matriz de Ubatuba SP. Anos  60..Foto Arquivo  de Rubens Negrini.... 

AVENIDA GUARANI - CENTRO DE UBATUBA...ANOS 70

 



Em foto do arquivo do amigo Odaury Carneiro, temos  a  Avenida Guarani, no sentido  Barra da Lagoa  a  Av. Iperoig,  Foto dos anos 70, em trecho ainda sem asfalto...............

quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Ubatuba se prepara para realizar Conferência de Comunidades Tradicionais

 


A comissão organizadora da I Conferência Municipal das Comunidades Tradicionais de Ubatuba se reuniu na tarde de quarta-feira, 26, para discutir detalhes da preparação do encontro. Estiveram presentes representantes dos quilombos da Caçandoca e do Camburi, das aldeias Boa Vista, Rio Bonito e Akaray Mirim, do Fórum de Comunidades Tradicionais Angra/Paraty/Ubatuba (FCT). Pelo poder público municipal, participaram representantes das secretarias de Assistência Social, Comunicação, Educação, Meio Ambiente, Pesca e Agricultura, Saúde, Turismo e Urbanismo.

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

OUTROS TEMPOS...

 





    Noutros tempos é uma música composta pelo Tio Maneco. De repente encontro uma imagem do ambiente que parece ter inspirado o titio: trata-se do Hotel Budapest, onde hoje é o Casarão, na boca-da-barra dos pescadores, no Rio Grande de Ubatuba. Imagem antiga, antes da abertura da estrada Ubatuba-Caraguá. Parece até uma cena de faroeste, daqueles filmes americanos e italianos que eu não perdia um na adolescência. Certamente que os cavaleiros eram da Serra Acima, talvez condutores de tropas que subiam e desciam o penoso caminho devido ao porto da cidade e ao comércio local (apesar da condição pacata).

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

DESFILE NA RUA MARIA ALVES..ANOS 70

 


Desfile Civico na rua Maria Alves,  anos 70..Cortesia  Odaury Carneiro via facebook

ZÉ ROZENDO e o BUCHO DA GAROUPA...........Um causo caiçara

 

CAUSOS CAIÇARA de Julinho Mendes  via facebook

A corda já estava enrodilhada na proa da “orgulhosa”, juntamente com a poita de pedra. Junto ao banco da frente, o bicheiro garranchado. No balaio os anzóis de esperas e as linhas de escoras. Num outro balaio, meia dúzia de guaiás, uns carapicus já de olhos brancos e ainda umas lulas de três anteontem.
O que restava da lua cheia, estava encravando por detrás da serra. Era hora de sair; se não parasse chegaria no parcel da ilha do Mar Virado um pouco antes de surgir o sol, hora em que as garoupas estariam alvoroçadas. O mar estava manso, porém encrespado, devido o terralão que soprava mar a fora.

domingo, 23 de janeiro de 2022

MÃOS SANGRENTAS............

 

História:
O filme sobre o motim da Ilha Anchieta:
"Mãos Sangrentas baseia-se num episódio real acontecido em junho de 1952, quando mais de 450 presos se rebelaram na Colônia Correcional da Ilha Anchieta, no munícipio de Ubatuba (SP), onde os condenados mais perigosos ficavam, dominando a guarda e fugindo para o continente. O evento é considerado, até hoje, um dos piores do sistema carcerário no mundo, com 118 mortes entre fugitivos, soldados e funcionários.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Virei corpo seco

 




VIREI CORPO SECO 


Estive em diversos cartões  postais de Ubatuba e vejam meu estado  hoje!

Nasci no Rio de Janeiro, fui adquirida pela PREFEITURA DE UBATUBA em 1897 na governança de João  Diogo Esteves da Silva. 

Minha presença em Ubatuba no local onde  ainda vive minha companheira  centenária ,  tinha a finalidade  de comemorar  os 300 anos da morte do saudoso  Padre José  de Anchieta 

sábado, 15 de janeiro de 2022

EQUIPE JUVENIL DO EC CAIÇARA

 

Alexandre Archanjo infomou a escalaçao deste  time via facebook

Richinha , Marinho, Marcelo , Canina (in memorian) Maxixe , ?? e Ale Ale .
Macuco , Fernando Barreto , Nenê , Mauricinho Toco e Yoyô

ASSIM NASCEU O BAIRRO DA MARANDUBA............

 

ASSIM NASCEU O BAIRRO MARANDUBA......A foto é do Loteamento Balneário Maranduba fazia parte da sesmaria Brejahymirinduba de Dom Pedro de Alcantara
A história do loteamento atualmente denominado “Balneário Maranduba” começa em em 13 de março de 1797 na qual a Sesmaria Brejahymirinduba (ou Maranduba). Por se achar devoluta, a sesmaria foi concedida a Jose Ferreira de Castilho, José Faustino de Alvarenga e Joaquim de Moura Ferreira.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

PROCISSÃO DA FESTA DO DO DIVINO ESPIRITO SANTO ..ANOS 30

 

Festa do Divino   Espirito Santo, procissão saindo defronte a Igreja da Matriz ...Ubatuba SP  Anos 30. 

 Foto ...Cortesia  de Odaury Carneiro  via   facebook

JORNAL ECHO UBATUBENSE, EDIÇÃO 36, DE 9 DE JUNHO DE 1897

 


O primeiro jornal editado e distribuido em Ubatuba SP   q se tem noticia foi o   ECHO UBATUBENSE, jornal  semanal, o qual teve curta duração segundo se  sabe, durou apenas um ano , foi entre 1896 e 1897, segue aqui mais uma   cópia de  um de seus  exemplares.......
Confira  a edição 36  de  9 de Junho de 1897,  cedido por Jorge Otavio Fonseca.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

ABERTURA DA RODOVIA RIO - SANTOS - PRAIA VERMELHA DO NORTE ---ANO 1972

 




Grupo carnavalesco los hermanos, praça Nobrega anos 20

 

Grupo carnavalesco Los Hermanos, praça Nobrega anos 20

MEMORIAS DE UMA FIGUEIRA

 

CAUSOS CAIÇARA de Julinho Mendes via Facebook apresenta

MEMÓRIAS DE UMA FIGUEIRA
Mamãe morrera de velhice, mas deixou minhas doze irmãs. Éramos muito unidas, vivíamos sempre juntas... Na infância quase perdemos uma de nossas irmãs, Amélia, a mais nova, um veado comeu-lhe os braços, mas conseguiu sobreviver... Na adolescência já sobressaíamos sobre as demais e éramos ainda mais felizes, pois todas enxergavam todas. Ficamos adultas e por muito tempo continuávamos felizes. Lembro-me do canto das arapongas, das baitacas, dos surucuás... Macucos, jacus e urus, dormiam em nossos braços.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

PALMITEIROS.

 


Tiribas na palmeira, no quintal  de casa (Arquivo JRS)

Por  Jose Ronaldo....08/10/2020

                À mesa de todos deste chão caiçara, em outros tempos, o palmito estava sempre presente na alimentação. Mamãe refogava com uns temperos e estava pronto. Eu não sei dizer se havia quem não gostasse dessa delícia das nossas matas. Era palmito da jiçara, a mesma palmeira que fornecia ripas para a construção de casas.

                A jiçara chama atenção de longe. Passando pelas rodovias que servem ao município, a minha atenção por elas é constante. Os seus frutos, além de servirem aos passarinhos, também são, desde muito recentemente, coletados para extração de uma bebida comparável ao açaí, outra palmeira, abundante da região Norte do Brasil.

AH! BONS TEMPOS, MINHA SENHORA!

 

2014- Painel na escola do Perequê-mirim  (Arquivo JRS)

               Apreciando um mural, provavelmente de alunos, na parede da escola (Florentina) do Perequê-mirim (Ubatuba- SP), tantas recordações me assolam... Primeiramente penso nas transformações ao longo da história: de um lugar bem natural, um território livre tupinambá, onde os portugueses e franceses sonharam outros destinos. Os padres jesuítas (Anchieta e Nóbrega) forçaram os arranjos que permitiram a posse dos lusitanos. Foi cruel, Minha Senhora! A Igreja Matriz, assentada a pouca distância da Praia do Cruzeiro, atesta a força da crença dos europeus sobre as crenças indígenas daquele tempo.


               Até o começo de 1800, quase nada há a registrar da sobrevivência dos caiçaras. Somente com a chegada do café a despertar o brilho do lucro nos olhos dos empreendedores, principalmente portugueses e franceses, a Minha Senhora ganha um mapa.
Ubatuba no século XIX  (Arquivo histórico)
          Os ingleses, senhores do mundo naquele período, além dos mares, assinalaram os seus interesses. Seus mapas têm incríveis precisões! Foi o século das grandes fazendas, das devastações para o cultivo da riqueza rubiácea. Também foi quando as etnias africanas pisaram – e sofreram! – no solo da Minha Senhora. Chegaram os favores forçados do continente negro ao nosso país! No fim dessa cobiça passageira, com fazendeiros arruinados ou que migraram, restaram as contribuições africanas ao nosso ser caiçara. 

terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Balanço 2021: Fundart aumenta oficinas, faz economias e descentraliza eventos

 

Aumento no número de oficinas, economia de verbas e a descentralização de cursos e eventos marcaram o ano de 2021 da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba. Mesmo com as restrições impostas pela Covid-19, o presidente da Fundart, Gady Gonzalez, avalia como positiva as ações conquistadas no ano passado.

Uma das principais atividades da Fundação, as oficinas culturais passaram de 16 para 25 cursos oferecidos à população a partir dos 7 anos de idade. Com o aumento, 1280 pessoas foram atendidas pelas oficinas no último ano e o valor investido passou de R$ 150 mil para R$ 250 mil.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

ATRITO MILITAR É DESTAQUE DA VILLA DE UBATUBA EM 1831

 


FONTE.................. NOVO  FAROL PAULISTANO
Link original da materia ........http://memoria.bn.br/

GUAIÁS no ASSOBIO de vovô LINDOLFO

 

CAUSOS CAIÇARA de Julinho Mendes

Hora do almoço, família reunida. No centro da mesa a guaiazada fumegava; a panela estava cheio de guaiás que eu tinha pego na costeira do cais do porto. Como sempre, em toda guaiazada que se preste, não faltou a discussão e perguntas: “Porque é necessário assobiar para se pegar o guaiá?”. Mamãe contava uma história, papai que é caiçara de Caraguatatuba contava outra, eu contava a história que ouvira do meu amigo Eduardo Souza, “O Canto de Sedução das Sereias”, enfim nada nos convencia. Vovô Lindolfo que até então estava quieto só observando a conversa falou: - Foi EU quem descobri, que para pegar guaiás na costeira tem que assobiar ! E irei contar a verdadeira história. Surpresos com a declaração, passamos a ouvi-lo: “-Eramos seresteiros e, sempre que podíamos fazíamos nossas serestas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

Tarioba - O marisco labão

 



CAUSOS CAIÇARA de Julinho Mendes


TARIOBA - O MARISCO LAMBÃO

 Frederico Lambão, assim chamado, era um taubateano. Vivia empenado e fora de esquadro, pois tinha ele um grave problema nas articulações da coluna que o deixa assim; parecia bandeira de capela nos dias de noroeste.. Devido a esse problema, seu médico ortopedista aconselhou que o melhor remédio para tal problema era as medicinais areias monazíticas existentes em algumas das praias do Litoral Norte. 

JORNAL ECHO UBATUBENSE, EDIÇÃO 35, DE 06 DE JUNHO DE 1897

 


Em  1896, foi  lançado em Ubatuba SP, o primeiro semanário da cidade, o  ECHO UBATUBENSE, criado na tipografia Largo da Matriz, em Ubatuba SP e distribuído pela cidade. Infelizmente  ele só teve um ano de vida , mesmo assim marcou a historia jornalistica ubatubense e  teve como seu Diretor Dr. Esteves da Silva.......Confira aqui e agora  do  Arquivo pessoal de Jorge Otavio Fonseca, a edição de número 35 do jornal Ecgo Ubatubense, lançada em 06 de Junho de 1897............ 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

A ILHA DE ONTEM E DO DIA SEGUINTE....Parte 3

 

Ilha Anchieta - Porto do Presídio - Imagem da internet (guiaviajamelhor.com.br)




    Encerrando o triste ano de 2021 (aos brasileiros que precisaram aturar o pior governante de toda a sua história), eu continuo, me baseando no já citado trabalho do amigo Peter , a discorrer sobre a Ilha Anchieta, outrora Ilha dos Porcos, a uma pessoa que pretende conhecê-la. Ah! Porcos e Portos podem bem ser a mesma coisa: corruptelas. 


   Era natural aos navegadores dos tempos antigos nomear os lugares primeiramente pensando em suas necessidades/utilidades, em portos onde pudessem se provisionar e continuar viagem. 

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

OFICIAIS DA CÂMARA DA VILA DE SANTA CRUZ DO SALVADOR DE UBATUBA PEDEM A DISPENSA DO IMPOSTO PELA AGUARDENTE ........Ano 1762

 


FONTE.........http://resgate.bn.br/

PRAIA E BAIRRO DO ITAMAMABUCA ..1989 E 2019...

 


 Na foto de 1989 temos  o Exército acampando na praia  e  na foto seguinte , o mesmo local 30 anos depois.........

A ILHA DE ONTEM E DO DIA SEGUINTE.....Parte 2

 

Parte da Ilha Anchieta. vista da Praia da Pixirica - Arquivo JRS


     Estou recomendando um roteiro de leitura, o trabalho do Peter Santos Nemeth,  para a minha amiga que se prepara para conhecer a Ilha Anchieta, em Ubatuba.  "Mas esse nome, essa denominação de Ilha Anchieta é nova, né Zé?". "É sim, Sandra. Mas voltemos ao trabalho do Peter. Ele vai nos ajudar".


     Quando eu era criança, a denominação mais comum à nossa ilha em questão era Ilha dos Portos. Com o decorrer dos anos, ouvi muitos outros nomes para a mesma ilha. Serão tratados aqui como nomes falsos da Ilha Anchieta:


1- O primeiro deles, e o mais erroneamente replicado é a denominação Tapera de Cunhambebe. Este engano provém de um documento datado de dezembro de 1610 (SÃO PAULO, 1921: p.114), onde encontramos esta denominação associada ao registro de uma sesmaria em Angra dos Reis, jamais na atual Ubatuba, do litoral norte paulista.

2- Também o nome Pó-Quâ, amplamente divulgado pelo Projeto de Uso Turístico da Ilha Anchieta (FUMEST, 1974) significaria “pontuda”. Porém, se estudados os originais, percebe-se que o Dr. João Mendes de Almeida (1902) procurou “adivinhar” a origem do nome, Porcos, como sendo uma hipotética corrugação dos vocábulos tupis pó e quâ.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

A ILHA DE ONTEM E DO DIA SEGUINTE...Parte 1

 


A ilha lá longe   (Arquivo JRS)

       A minha amiga Sandra, de Caraguatatuba, externou dois desejos: conhecer a Gruta que Chora e a Ilha Anchieta. Logo eu expliquei a lenda da serpente que se origina na gruta da praia da Sununga. Depois, recorrendo ao trabalho do amigo Peter, enviei a ela alguns fragmentos para a leitura. E me prontifiquei a conversar depois. Caso queira se aprofundar, eu lhe indico também: Németh, Peter Santos. A tradição pesqueira caiçara dos mares da Ilha Anchieta: a interdição dos territórios pesqueiros ancestrais e a reprodução sociocultural local - São Paulo, 2016.