sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A Cultura Caiçara caminha para o fim?



O que seria uma pesca de tróia?Uma procissão de alvorada?Uma função?O que seria um pixé ?Curioso? Ou voce sabe o que é?
Por enquanto muitas pessoas sabem as respostas destes questionamentos...mas até quando?
A vida dos nossos antepassados caiçaras eram muito simples, mas rica em conhecimento cultural e geográfico do local onde moravam.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

1933...........AVIÃO FRANCES REALIZA POUSO FORÇADO EM UBATUBA.......

Página curtida · 26 de março de 2013 
 

Avião do serviço postal francês, que fez um pouso forçado na avenida da praia, exatamente onde hoje é o tom bar.
Foto de 1933

Curta Ubatuba o ano inteiro:https://www.facebook.com/cidadedeubatuba

PILOTO FRANCES LÉON ANTOINE REALIZA POUSO FORÇADO EM UBATUBA, ALI NA AVENIDA IPEROIG,...






Ubatuba

Mais uma história de Ubatuba.
O pouso forçado do avião do correio francês em Ubatuba.
52 anos depois, o sr. Lindolfo aponta o local do pouso,
hoje transformado em um jardim, em Ubatuba.
Foto de 1985.

1940............REGIÃO CENTRAL DE UBATUBA




Ubatuba é realmente a cidade do surf, olhem só essa foto da década de 1940, olhem as ondas no mar na praia do cruzeiro.

MANUEL BUENO, PROFISSÃO CONTADOR.......



Manoel Bueno, o único contador da cidade até 1962_Foto enviada pelo seu neto Jose Antonio Via Facebook

SEO FABIANO, GRANDE UBATUBENSE,,,,,,



Seo Fabiano, foi um caiçara folião da Enseada, vovô da nossa Presidenta da AAME 

Dona Máira, papai da; Conceição, Doca e do nosso Dr. Goes, ninguém faz uma 

bebida consertada igual o nosso Goes,  Por Ostinho e Artes Via facebook

SOCIOLOGIA DO TURISMO (II)


Eu e Estevan  defronte a Toca da Velha, na Ilha Comprida (Arquivo Helen)

          O acordo de paz (1563) mediado pelos jesuítas permitiu que por estas terras fossem chegando frequentadores europeus, sobretudo portugueses. Desse modo foram se estabelecendo e trazendo mais gente. Não demorou muito para se esparramarem ao longo da costa, fundando a vila (1637). E vieram os dízimos cobrados pela religião e os redízimos a serem enviados para a Condessa de Vimieiro, herdeira de Martim Afonso de Sousa. Enfim, a terra dos tupinambás agora rendia tributos para quem nunca pisou nela.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

BIBLIOTECA MUNICIPAL DE UBATUBA

Prédio da Antiga Câmara Municipal de Ubatuba , onde foi instalada em 1967 a Biblioteca Municipal  Atheneu Ubatubens






 e  o atual prédio da Biblioteca Municipal Atheneu Ubatubense


A história da nossa Biblioteca Pública Municipal pelo saudoso Eduardo Antonio de Souza Netto - Cortesia do site  UBAWEB
www.ubaweb.com
 
 
Dentre as coisas desta cidade a que sou grato, tenho a satisfação de mencionar sempre a nossa Biblioteca Municipal Atheneu Ubatubense. Criada através de decreto, pelo prefeito Ciccillo Matarazzo, e inaugurada em 28 de outubro de 1967, foi instalada numa das salas do prédio da Câmara Municipal. Lembro-me da satisfação em ajudar dona Geny Bueno, a primeira bibliotecária, e suas auxiliares, dona Georgina e dona Benedita Ifigênia, a guardar os livros nas poucas estantes que havia na pequena sala. Minha ficha de usuário era a de número 8, a do editor chefe desta revista a de número 5 e a de dona Idalina Graça a de número 4. Naquela época, os meios de obtermos conhecimentos e informações sobre o que acontecia além do Atlântico e da Serra do Mar limitavam-se à banca de revistas e jornais do Seu Felix, o rádio, o Cine Iperoig, o jornal local Tribuna de Ubatuba e os turistas que nos visitavam nas férias.



O cambucá e a cultura caiçara




Cambucá ( arquivo Blog Ubatubense)



Quem aí já comeu cambucá levanta a mão! Como é? Que gosto tem? Como falar do cambucá se no mundo semelhante coisa não há? O cambucazeiro é árvore silvestre, nativa, esguia de porte, de tronco liso e a ramagem fica lá no bem alto onde frutificam.


PUXADA DE REDE........


Homenagem ao saudo caiçara Eduardo Antonio de Souza Neto

Emilio Campi 
Puxada de Rede.
Baixei uma foto excelente - "Puxada de Rede" -, em preto e branco, do site Litoral Virtual. Cinco pescadores na praia do Itaguá, puxando a rede do fundo do mar, de um mar de poucas ondas, soturno. Entre ele e os homens, cercando a rede que vem surgindo das águas, um bando de gaivotas e pequenas garças brancas. Todas estão atentas, ignorando a presença dos pescadores, de olhos fixos na rede de pesca que aos poucos surge, na expectativa de que algum peixe possa ser surrupiado.
Para quem conheceu este mar nesta mesma baía há trinta, quarenta anos, o cenário desta foto é deprimente. Sabemos que os peixes, se apanhados, talvez mal dêem para encher um samburá. Mas os pescadores insistem, talvez porque não saibam fazer outra coisa, ou porque não haja outra coisa a fazer para ganhar o sustento. E as aves estão ali, atentas, esperançosas, dependentes desses homens para matar a fome. Além dos pescadores, é melancólica também a presença das pequenas garças brancas que estão se tornando aves marinhas por força das circunstâncias. É a luta pela sobrevivência.


Assombração da Jundiaquara

 
 
Depois do abandono da Fazenda Jundiaquara, que por décadas foi reduto das mais atrozes e desumanas histórias da escravidão no país, a fazenda recebeu uma leva de famílias de retirantes de serra acima para trabalharem na olaria que ali prosperava.
A primeira família a ocupar uma casa de colono foi a do Seu Claro.


Caiçarada............

 
 
O legítimo caiçara era aquele que tinha vida própria. Diferente do caiçara de hoje que segue as normas da globalização. Que pressionado pelo caminho evolutivo, tenta manter suas tradições tanto quanto possível, mas bastante deturpado pelo progresso que Ubatuba atingiu. Um progresso que lhe apresenta melhores condições de vida, mas que na verdade é somente um foco ilusório. Muitos desses remanescentes de caiçaras de vida própria tiveram que se desfazer de suas propriedades, terras onde viviam tranqüilos para irem viver na cidade contraindo uma vida de incertezas e preocupações.
De 1500 ao começo do século XX, os caiçaras usavam técnicas não predatórias, tanto na pesca como na lavoura. Então essa vida própria se dava pela organização social econômica chamada de “Quinhões”. Muito mais lucrativa naquilo que lhes cabia. Naquilo que lhes era possível de trabalhar. Na pesca, um pescador camarada ou proprietário de rede, por exemplo, tinham lucro certo e exato. Como não tinha mercado de peixe, o pescador vendia seu produto diretamente na cidade. Eles faziam o preço do peixe em fieiras ou balaios, e tinham o lucro certo.



Reconhecimento de valor a familia Patural


                       Transcrevo, agora, como arremate da história publicada no mês de junho p.p., a manifestação aprovada pelos vereadores em solidariedade à Família Patural (dona Silvia e seus filhos) por ocasião da tragédia ocorrida.

Of. 47/61    Em 10 de outubro de 1961
Sra. Viúva Jean  Pierre Patural.
                Para vosso conhecimento, transcrevemos o teor do requerimento número 17/61, de autoria do vereador Mário Celso Guisard Cembranelli, aprovado por unanimidade na sessão ordinária realizada no dia 5 do corrente:


As imagens e as nossas avaliações


 Avenida Yperoig - Ubatuba - 1970 (foto postal)

              A imagem acima possibilita muitas reflexões. Olhando-a, faço questão de destacar:

              a) A avenida tinha um canteiro central maravilhoso, que diminuia o impacto do asfalto;
              b) Potentes refletores iluminavam a orla da praia;
              c) Não existia poluição visual;

SOCIOLOGIA DO TURISMO

Cruzeiro de Anchieta (Arquivo Ubatuba Antiga)

          O turismo exige formação em todos os sentidos (estudar, pesquisar, visitar lugares, conversar com pessoas...). Ter um turismo de boa qualidade, atender bem aos visitantes e se realizar nisto não são tarefas fáceis. Fácil é sujar tudo, ocupar áreas impróprias, dificultar acesso aos patrimônios públicos etc. A Sociologia do Turismo é um sustentáculo imprescindível para  ser eficiente na dinâmica que gira na relação cotidiano/anticotidiano. Começar entendendo a história é um ótimo começo. Eu, nas minhas limitações, sempre estou querendo contribuir com alguma coisa nessa direção. Torço para estar ajudando alguém. Perdoem-me os historiadores pela minha ousadia numa seara que não é minha. Estando para comemorar cinco anos de blog, vou preparando outros textos nessa direção.