quinta-feira, 30 de abril de 2015

2005............Incra reconhece terras de comunidade no litoral paulista

Depois de uma ampla mobilização social, a comunidade quilombola de Caçandoca, em Ubatuba, conseguiu o reconhecimento de suas terras por parte do Incra. No entanto, a ameaça de expulsão, que já dura sete anos, ainda não terminou em definitivo

A comunidade quilombola de Caçandoca, localizada em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo, está em festa. Ameaçadas de despejo, as sessenta famílias que vivem ali conseguiram duas vitórias na semana passada: a cassação da liminar de reintegração de posse e o reconhecimento pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de que a área pertence à comunidade, que vinha sendo tratada como invasora pelos supostos proprietários. Neste domingo (05), foi realizada uma grande reunião festiva na praia paulista para comemorar essas conquistas e apresentar as reivindicações dos quilombolas, com a presença de deputados estaduais, organizações do movimento negro e de outros movimentos sociais, de representantes da polícia militar, do governo federal e estadual, incluindo o atual secretário de Justiça, Hédio Silva Jr.

UBATUBA E SUAS DIVISAS............

MUNICÍPIO DE UBATUBA . Vila criada com a denominação de Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba pela Pr ltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba pela Provisão de 28/10/1637. de 28/10/1637. . Recebe foros de cidade, mantendo a denominação de Ubatuba, pela Lei nº 5, de 13/03/1855. Ubatuba, pela Lei nº 5, de 13/03/1855. Obs.: o diploma legal que altera a denominação anterior para a atual não foi localizado. rior para a atual não foi localizado. . Aniversário em 28 de outubro. . Aniversário em 28 de outubro.


a) Divisas Municipais 671 1 - Com o Município de Caraguatatuba

Começa no Oceano Atlântico, na foz do ribeirão Tabatinga; sobe por este e pelo seu galho do centro até sua cabeceira mais setentrional; continua pelo espigão que deixa, à direita, as águas do ribeirão Maranduba, e, à esquerda, as do ribeirão Mococa, até o alto da serra do Mar. 671 Redação dada pela Lei Estadual nº 8.092, de 28/02/1964. 784 2 - Com o Município de Natividade da Serra Começa na serra do Mar, onde ela cruza com o espigão que deixa, à direita, as águas do ribeirão Mococa, e, à esquerda, as do ribeirão Maranduba; segue pela crista da serra até entroncar com o espigão que leva a foz do ribeirão da Prata, no rio Paraibuna.


1949..................CASARÃO DO PORTO


1949.......ESCOLA DR. ESTEVES DA SILVA VISTA DA ILHA DOS PESCADORES..........


1 9 4 9 .................IGREJA DA MATRIZ


1939 .............REGIÃO DO HORTO FLORESTAL


Instituto de Experimentos de Frutas Tropicais -Ubatuba-SP

1949...........Vila da Picinguaba - Região Norte de Ubatuba


HOMENAGEM A CAIÇARA TIA RITA ...........

Tia Rita uma das caiçaras mais antigas do litoral nos deixou,que Deus a receba.Aqui prestamos uma homenagem numa musica que é impossível não lembrarmos dela e dos antigos caiçaras como Vó Santa,Tia Rita Carlota,Tia Maria Gorda e outras tantas mulheres que fizeram e fazem parte de nossa história.
"Venho de campos e matas,
Terra verde, fértil e farta
Nossa roça a beira mar
Canto a pesca e canto a planta

quinta-feira, 23 de abril de 2015

FAZENDA JUNDIAQUARA

                O morro pouco perceptível na foto, devido a mata fechada, é o da Jundiaquara, que, segundo Sebastião, o “Velho Rita” do Acarau, quer dizer “toca de peixe”. Está entre o bairro da Estufa e a praia Grande. Em cima deste promontório, já tomado pela natureza estão as ruínas da fazenda, cujo último dono foi Robillard de Marigny. Ainda de acordo com o “Velho Rita!”, “foi a primeira fazenda a comprar um engenho moderno, trazido direto da Inglaterra. A peça era grande demais e foi conduzida pelo rio Acarau numa barcaça, puxado das margens por escravos. Naquele tempo o morro todo era plantado, alcançava o sertão da Sesmaria. Depois que a fazenda se arruinou, o engenho foi vendido para a fazenda do Mato Dentro”.

                O finado Chico Raé, que eu conheci muito bem depois que retornou de Santos, dizia que era descendente de suíços trazidos para trabalhar na Fazenda Jundiaquara, no tempo de D.Pedro II. Acho que era mesmo! Afinal, não me lembro de nenhum outro caiçara que tivesse um porte tão aristocrático como o Chico.

1954...FESTA DO DIVINO

SÊO FILHINHO ENCONTRA GETULIO VARGAS


Washington de Oliveira ( Sêo Filhinho) visitando  o até então Presidente da Republica Getulio Vargas.

SEO FILHINHO E SUA FUTURA ESPOSA DNA MOCINHA
















































Sêo  Filhinho   e   Dna. Mocinha , sua esposa - Praia da Sununga - Ano desconhecido, mas fica aqui o registrado de um casal que viveu uma linda história de amor e cumplicidade. Foto gentilmente cedida pelo amigo 100% caiçara  Odaury Carneiro.
e

terça-feira, 21 de abril de 2015

TV UBATUBA , A PIONEIRA EM UBATUBA

TV UBATUBA
A pioneira e em VHS
Em 1993, Marcelo Mugioli colocou nas locadoras de Ubatuba, um novo formato de revista. Em vídeo cassete, com 30 minutos semanais de programação, foi a precursora da maioria dos programas e revistas que vieram depois.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ONDE A LUA NASCE MAIS BONITA.....PARTE 37

Confira  agora a sequência  de "  João Gloriosos, o pescador"....Texto na integra extraído do Livro  " Ubatuba, onde a lua nasce mais bonita".........


            Certa manhã, um trabalhador do Departamento veio apressado veio apressado avisar que João Gloriosos estava pondo cerco na Praia do Perequê - Mirim. Saímos rápido para não perdermos o fato raro: ver, ao vivo grande João Glorioso num cerco a dois mil paratis , calculo para um grande cardume, prato cheio para o grande pescador  do saco da Ribeira.
            Saiu do seu rancho com quatro canoas e duas redes enormes, de maneira que o cerco abrangesse  quase toda a pequena baia. Uma tática de quem conhece o assunto, e não pode falhar.
            


MEMÓRIAS PRECIOSAS


quinta-feira, 16 de outubro de 2014


Dona Gertrudes: caiçara de prosa maravilhosa! (Arquivo JRS)

               “Você está com doze anos? Então deve ter nascido em 1919, certo? Vinte e sete de dezembro, né? Pronto! Agora você já tem registro e pode viajar para Santos!”. Foi assim que eu imaginei o tabelião resolvendo a questão de Gertrudes Francisca do Nascimento, caiçara da Praia das Toninhas, filha de Cristóvão Cabral Barbosa e de Benedita Francisca do Nascimento. “Nesse tempo eu ainda era Nascimento.

Implantado o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) em Ubatuba


Aqui, em Ubatuba, foi implantado no prédio da ALA (Assistência ao Litoral de Anchieta), onde hoje funciona a Secretaria Municipal de Educação. Naquela época a professora Dionísia foi convidada a dar aulas para uma classe mista com 44 alunos adultos e idosos. Nos primeiros seis meses foi feita uma seleção e só seis alunos foram alfabetizados: escreviam, liam e entendiam o que tinham escrito, o restante conseguiu apenas escrever os seus nomes. A direção da ALA queria que a professora Dionísia, assinasse o certificado de aprovação incluindo os 38 reprovados. A professora foi categórica: “Eu assino o certificado somente de seis alunos, Esses eu garanto que estão alfabetizados.” E se demitiu.
O Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) foi um projeto do governo brasileiro, criado pela Lei número 5.379, de 15 de dezembro de 1967, e propunha a alfabetização funcional de jovens e adultos. Este movimento, mantido pelo governo federal durante o regime militar, visava a instrumentalizar o cidadão e torna-lo capaz de exercer sua cidadania. No entanto, durante anos, jovens e adultos freqüentaram as aulas do MOBRAL sem atingir um nível aceitável de alfabetização ou letramento. A recessão econômica iniciada nos anos oitenta inviabilizou a continuidade do MOBRAL que demandava altos recursos para se manter. O Mobral foi extinto em 1985 e substituído pelo Projeto Educar. Seus programas foram assim incorporados pela Fundação Educar.
a) Professora Dionísia, à esquerda, ao lado da professora Maria Luiza Flessati. b) Observações de Maria Luiza Flessati. - Imagem: © Arquivo Nenê Velloso
Observações de Maria Luiza Flessati, que teve a dádiva do convívio amistoso da professora Dionísia.

1960........Concedida equiparação à Escola Artesanal de Assistência ao Litoral de Anchieta




DECRETO N. 37.439, DE 27 DE OUTUBRO DE 1960
Concede equiparação à Escola Artesanal de Assistência ao Litoral de Anchieta (A.L.A.), de Ubatuba 
CARLOS ALBERTO A. DE CARVALHO PINTO, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO usando das atribuições que lhe são conferidas por lei e nos têrmos do artigo 54 e seguintes do capítulo XII, do Decreto 26.570, de 12 de outubro de 1956 e Lei n. 3.344, de 12 de Janeiro de 1956, 
Decreta: 
Artigo 1.º - Passa a funcionar sob regime de equiparação às Escolas Artesanais do Estado, a Escola Artesanal de Assistência ao Litoral de Anchieta (A.L.A.), de Ubatuba.
Artigo 2.º - Êste decreto entrará em vigor na data da sua publicação. 
Palácio do Govêrno do Estado de São Paulo, em 27 de outubro de 1960.
CARLOS ALBERTO A. DE CARVALHO PINTO
Luciano Vasconcellos de Carvalho 
Publicado na Diretoria Geral da Secretaria de Estado dos Negócios do Govêrno, aos 27 de outubro de 1960.
João de Siqueira Campos
Diretor Geral, Substituto

sábado, 18 de abril de 2015

1952....PRESIDIO DA ILHA ANCHIETA


EM 1952 tudo era assim , a direita a escola,antes dela o hospital ,do lado esquerdo a casa do diretor , ao lado dela ,a direita a casa do tenente, médico e dentista, em frente as duas palmerinhas a capelinha, no alto do morro lado direito a casa do sr Escoteiro ,chefe da guarda.

(Odaury Carneiro)

sexta-feira, 17 de abril de 2015

ALA - Assistencia ao Litoral de Anchieta






Conhecendo Ubatuba.
ALA - Educação para meninas e moças que viviam em praias, numa época cuja estrada era o mar. Trabalho importante e necessário. (Jony Botini)

Predio hoje ocupado pela Secretaria de Educação.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

O BISPO ERA MEU AVÔ.




As casas eram de pau a pique, chão batido, portas e janelas de tábua de bicuíba, ripas de jiçara e coberta com sapé. Dormiam-se em camas de pau duro, a chamada tarimba, forradas com esteiras de taboa e travesseiro enchidos com flor de Marcelinha, luz só de lampião, o banheiro era atrás da touceira de bananeira. Banho era de água de poço, no rio ou cachoeira. A comida sim, esta era de dar gosto. Café da manhã era mandioca ou batata doce cozida; nos meses de maio, junho e julho comia-se ova de tainha seca com farinha torrada e café adoçado com caldo de cana. No almoço: Azul marino, pirão de peixe seco salgado com banana madura e, outras vezes era, ensopado de paca com batata, macuco assado, tatu no feijão... E por aí a fora crescia, com toda força e saúde a caiçarada. Às vezes a verminose e o lombrigueiro atacava a criançada, mas nada como um chá de hortelã, erva de santa Maria, limão bravo, para lhe dar um novo ânimo. Bicho de pé e frieira era o que mais tinha, mas era gostoso coçar os vãos dos dedos dos pés na fita de taboa que se soltava da cama. A maleita era ruim: de repente gemia de frio, de repente suava de calor, tinha que correr atrás das garrafadas de seo Juquinha ou dos medicamentos de seo Filhinho o único médico da cidade, para remediar... 



domingo, 12 de abril de 2015

PRAÇA NOBREGA......DECADA DE 60




Confira uma foto da Ubatuba Antiga, tirada no inicio da década de 60  e cedida gentilmente  pelo amigo Odaury Carneiro .


sexta-feira, 10 de abril de 2015

Claro que eu me lembro,,,,,,,,,,




Do barco do padre? Claro que me lembro, Iolanda! Era a década de 1960 que estava no fim, quando eu via o Tio Nelson e o Tio Salvador fazendo daquele barco a casa deles. Eu adorava ficar nele quando estava fundeado nas águas da Fortaleza, a praia onde morávamos. Achava fantástico aquele porão que parecia o interior de uma casinha. Acho que dormi ali algumas vezes. O nome do barco? Maria Silla, em decorrência de uma ação de filantropia. Era assim que o Frei Pio conseguia os recursos para as suas ações sociais junto ao povo caiçara. Jovens italianos e locais (Agostinho, Anita, Serafina, Franca, Aristeu...) vieram prestar seus trabalhos voluntários e marcar nossas comunidades. Ele atendia todas as comunidades das praias do lado norte do município. Também atendia as ilhas, onde os trabalhos da ASEL (Ação Social Estrela do Litoral) eram de muita valia. Havia ainda bases de atendimento na Praia da Ponta Aguda e no Sertão da Quina, na porção sul. 



quarta-feira, 1 de abril de 2015

EQUIPE DA A S D E R






Foto cedida por Odaury Carneiro

Conheço todos epoca do bom futebol em Ubatuba. Dava gosto sair de casa para ir ao campo de futebol. Justo Arouca,Zequinha,Cabrita,Pinho,Luiz Torres,Itamar,Nedes.Wilson Guimaraes,Dede,Cauby,Tio Ciro,Paca e Orivaldo o fanta. So recordaçoes otimas. Texto de Helio Castro Via Facebook.........

1964.....DIABOS RUBROS, O PRIMEIRO CAMPEÃO MUNICIPAL UBATUBENSE DE FUTEBOL


em pé: Lourenço, Tonho Mendes, Rodrigues, Novato, Zé Pinto, Zé Mendes, Wilhian e seu Ary. Agachados: Ronaldo, Lelis, Ned, Vininho e Turibio. (lá no fundo de camisa branca o saudoso Sidney Martins) estádio do Pereque-Açu (antigo campo do Poló)
Informação de Luiz Carlos Mendes