domingo, 28 de setembro de 2014

PLANTANDO ÁGUA (II)


Até meados do século XX, nessa praça, havia um chafariz público. (Arquivo histórico)

               A falta de água para abastecer os grandes centros urbanos do Estado de São Paulo está até causando brigas, apedrejamento de prefeituras e outras barbaridades maiores. Digo: de quase nada adianta essas atitudes passionais. O desafio é outro: é urgente plantar água. Como? Replantado matas nativas, revendo sistema de monocultura e de pecuária intensiva. Outra situação gritante é a dos esgotos e do desperdício desse líquido tão precioso. E não tem desculpa para não obter sucesso nisso tudo porque as tecnologias e as pesquisas estão avançadas. Tarefa dificílima é transformar as mentalidades acomodadas nesse modelo egoístico, que pode ser resumida no dizer caiçara: “farinha pouca, meu pirão primeiro”.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

MENINAS DO VOLLEY UBATUBENSE


1964 - EQUIPE A.A DIABOS RUBROS CAMPEÃ MUNICIPAL


1966 - EQUIPE DA ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DA DER E ASDER



Pagina extraída do Livro " UBATUBA, ONDE A LUA NASCE MAIS BONITA"  de Justo Arouca

SAUDADE DE UBATUBA..........Por Idalina Graça




FONTE :  Livro  " Ubatuba , onde a lua nasce mais bonita " De Justo Arouca

UBATUBA NO ALMANARK PAULISTA


ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ONDE ALUA NASCE MAIS BONITA...' - PARTE 27.............





O Legado

Há afirmações de que o maior legado que se pode deixar aos pósteros é a educação, o trabalho honesto, os bons exemplos, a disciplina,a observância dos preceitos da ética.

Esses preceitos, é claro, valem também para todas as circunstâncias que se passam no esporte.

Sem filosofar, diria que o papel desempenhado, especialmente aqui em Ubatuba e, isoladamente, no campo dos esportes, onde se atuou com algum proveito, foram atendidas as regras da boa forma.


terça-feira, 23 de setembro de 2014

1960........BLOCO DO BOISINHO

E o Bloco do Boisinho foi amis uma vez  sucesso do carnaval ubatubense, esse de 1960 ficou para a história como o carnaval mais animado que Ubatuba já teve....( palavras de quem curtiu o carnaval 1960)...

1950...............Avenida Iperoig

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A prefeitura de Ubatuba fez   a  terraplanagem de nossa Avenida Principal, a Avenida Iperoig, a mais charmosa de Ubatuba...........

EXTRA...EXTRA....OBELISCO É INAUGURADO EM UBATUBA



Aconteceu no último dia 28 de Outubro, na Praça da Matriz , com  a presença  de politicos locais e do Estado e da nossa querida população a inauguração do monumento " Obelisco " em Comemoração  aos 300 anos de fundação da nossa querida Ubatuba. Nem a chuva atrapalhou a inauguração dessa bela obra, a qual eternizará   as Comemorações dos 300 anos de Ubatuba....

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

14 de setembro - Um Tratado de Paz para selar o Encontro


O conflito de interesses que marcou a chegada e o encontro entre portugueses e tupinambás no século XVI, teve uma trégua importante no cenário da conquista, graças à mediação diplomata do padre José de Anchieta e Manoel da Nóbrega. O papel dos jesuítas foi crucial, mas não no sentido que aponta a história tradicional. Eles conseguiram promover o famoso Tratado de Paz, que segundo a tradição, selou-se no dia 14 de setembro de 1565, na antiga aldeia de Iperoig, hoje cidade de Ubatuba.
Entretanto, esse Tratado não redundou no propósito de convivência harmoniosa almejada pelos apóstolos da Companhia de Jesus. Os Tupinambás ou Tamoios da região - diz Anchieta nas suas Cartas - estavam dispostos a negociar porque a configuração das alianças estava mudando no contexto da guerra. A Confederação dos Tamoios era aliada aos conquistadores franceses que os proviam com a exuberância das armas e espadas; vestes e ferramentas podendo negociar estes utensílios pelo pau - brasil. Por outro lado, os portugueses eram aliados de seus arquiinimigos os tupiniquim, considerados traidores vicerais da causa tupi, isto é, da causa fiel aos ancestrais da tribo. A paz nesse sentido, era almejada pelos tamoios para continuar guerreando e poder comer esses velhos inimigos em um ato sagrado de sacrifício, estes haviam triunfado sobre os tupinambás mais de uma vez aliados aos dominadores portugueses.



segunda-feira, 8 de setembro de 2014

RUINAS DA LAGOINHA




Datadas de 1828 e tombadas como patrimônio histórico em 1985, as Ruínas da Lagoinha são uma viagem ao passado.

Destroços da Fazenda do Bom Retiro, conhecida como Solar do Capitão Romualdo, o local abrigava plantações de café, cana-de-açúcar e fabricava aguardente. 
 
 

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

1. OS PRIMÓRDIOS DE UBATUBA



O trabalho multidisciplinar da arqueologia permite determinar o posicionamento espacial e temporal dos indígenas em questão. O litoral de Rio de Janeiro tem sido a área mais explorada pela arqueologia no que se refere às tribos indígenas da época do “contato”[1]. A base documental sobre o povoamento no litoral de São Paulo, dá sustentação importante ao trabalho arqueológico sobre a cultura Tupinambá.

A presença indígena em Ubatuba foi comprovada pela arqueóloga Sandra N. Amenomori, do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP no seu trabalho "Os Processos de Ocupação dos Grupos Pescadores-Coletores Pré-Históricos nas Ilhas do Litoral Norte de São Paulo". Em pesquisa de campo, realizada em 2002, encontrou fragmentos de cerâmica corrugada e ungulada por ela identificada como pertencente à tradição tupi-guarani, nas praias: Prainha, ou do Engenho, de Dentro, das Palmas e do Leste, o que demonstra a necessidade de estudos histórico-arqueológicos mais profundos sobre a presença humana no período pré-colonial[2]

ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA " - PARTE 118






O projeto para a re-construção da cidade de Ubatuba parte do pressuposto dessa justaposição e superposição de múltiplos discursos que dão conta do acontecer cívico do município, no qual os distintos grupos sociais vão se apropriando dos espaços físicos e simbólicos.

Ante a desterritorialização dos espaços étnicos urbanos, com seus lugares e suas instituições simbólicas, as noções de “dentro” e “fora” adquirem grandes significados em relação ao território de origem. Esta re-territorialização confere o novo sentido ao território urbano, ao privado da família ou da tribo, a reciprocidade e o apoio mútuo que Ante a desterritorialização dos espaços étnicos urbanos, com seus lugares e suas instituições simbólicas, as noções de “dentro” e “fora” adquirem grandes significados em relação ao território de origem. Esta re-territorialização confere o novo sentido ao território urbano, ao privado da família ou da tribo, a reciprocidade e o apoio mútuo que estabelecem vínculos mais poderosos. É, nesta micro sociedade que Ubatuba pode recuperar os laços fraturados do individualismo pós –moderno.