O projeto para a re-construção da cidade de Ubatuba
parte do pressuposto dessa justaposição e superposição de múltiplos discursos
que dão conta do acontecer cívico do município, no qual os distintos grupos
sociais vão se apropriando dos espaços físicos e simbólicos.
A construção de conhecimento é a consigna para
criar um lugar estratégico de crítica que a TV ocupa na dinâmica da cultura
cotidiana ubatubense; produzindo uma transformação das sensibilidades e nos modos
de construir imaginários e identidades. A introjeção dos códigos e normativas
das mensagens televisivas – desenhos animados por exemplo – implicam a
caricaturização ou esteriotipação das condutas e instauração da violência como
forma de diversão e interação, com a conseqüente suspensão da reflexão crítica.
As mutantes cenografias que aparecem nos
caleidoscópios da mídia mudam a cada momento as matrizes da cultura. Cabe à
universidade indagar a respeito da racionalidade expressivo – simbólica do
multiculturalismo de uma cidade como Ubatuba.
A missão da universidade , como referenciamos no
início deste item ,consiste em fazer surgir o espírito humano e reivindicar o
ser no espaço cultural. Tal reivindicação só se legitima na medida em que se dê
o confronto com a realidade, aquilo que permite ao espírito realizar suas
virtualidades últimas.
Após ter percorrido os pressupostos do espaço, da
memória e da cultura de Ubatuba, chegamos ao momento final de nossas
considerações. O intuito desta obra se pautou o tempo todo pela pesquisa
científica, amparada no âmbito da pós-graduação, mais especificamente no Grupo
de Pesquisa Cultura Midiática e Turismo da Universidade Paulista, reconhecido
pelo CNPq e em um Projeto
de Iniciação Científica da Universidade de Taubaté – UNITAU.
Texto extraído do Livro " Ubatuba, espaço, memória e cultura"...........
De Jorge Otavio Fonseca e Juan Drouguet......Continua c/ a publicação da pagina 352 em diante.....
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