terça-feira, 22 de abril de 2014

ADEUS, AMIGO!




Um momento do "Ranchinho Caiçara" (Arquivo Júlio C. Mendes)


         Este texto do Júlio é muito comovente porque relembra gente que adotou por um bom tempo a nossa cidade e percebeu o quanto de riqueza existia nessa cultura (caiçara), promovendo eventos e querendo compreendê-la melhor. O Tony e o Ney, sem dúvida alguma, estão entre essa gente. Valeu, Júlio!

       Essa imagem é uma cena no estúdio da Rádio Costa Azul de Ubatuba durante o programa “Ranchinho Caiçara”, que ia ao ar todas as sextas-feiras dos anos de 2005 a 2008. Em primeiro plano está o saudoso folclorista Ney Martins, depois o radialista do programa, Tony Luiz, em seguida vem este que escreve e por fim a figura do caiçara João Barreto.

Especial do Livro " Ubatuba, onde a lua nasce mais bonita" - Parte 25



Olá pessoal que acompanha   a   atualização desse especial, informo que fiquei devendo desde Março a atualização desse especial no blog, pois o livro estava emprestado durante esse período, estava...agora está de volta e vamos retornar de onde paramos ok.

                  "..... A escolha do último domingo do mês de   maio para a realização da prova ocorreu ocorreu por ser época de baixa frequência turística, pendurando por 30 anos , sendo que a prova passou a ser definida como o principal veículo de difusão turística de Ubatuba, nesse período. 

                   Dai a razão de transformá-la  em uma festa de confraternização para a juventude, sem deixar de ser uma importante competição que despertou o interesse da imprensa e elevou seu prestigio como o evento mais prestigiado da região.


quarta-feira, 16 de abril de 2014

João de Souza - O poeta do pé rachado




Arquivo JM 
João de Souza.
A gente tem conhecidos, amigos e companheiros.
Da pessoa, de quem vou falar, já fui até rival. Eu de um lado, ainda garoto, com meu tamborim, defendendo a Escola de Samba Brasília, e ele, já mais de idade e experiente, também com seu tamborim, defendendo a Mocidade Alegre do Itaguá. Entre um samba e outro, éramos apenas conhecidos... Isso foi no período áureo do carnaval das escolas de samba de Ubatuba.
Depois passamos a ser amigos e ao lado de outros amigos juntos passamos a falar da cultura dessa nossa terra caiçara. Foi o radialista Tony Luiz, através dos microfones da rádio Costa Azul e Gaivota FM (programa Ranchinho Caiçara), que uniu esses caiçaras para falarem das nossas raízes, dos nossos costumes, lendas, folclore, história, causos, culinária etc. Foi aí o início de minha amizade com João de Souza. Foi no programa Ranchinho Caiçara que, não só eu, mas boa parte da população de Ubatuba passou a conhecer e a gostar do poeta João de Souza "do pé rachado". João relatava passagens de sua vida, fatos da história de Ubatuba, causos hilariantes e pitorescos do cotidiano caiçara. Disso surgiu o companheirismo. Era eu quem digitava seus contos; passei a freqüentar sua casa; conhecer sua família; admirar sua sinceridade, honestidade, bondade; gostar de suas histórias, do seu espírito brincalhão e esportivo, enfim, meu santo bateu com o dele. Das coisas que sei da cultura caiçara boa parte aprendi com João de Souza.


segunda-feira, 14 de abril de 2014

1992 - Deputado Ulisses Guimarães: eternas buscas pela verdade


Há cerca de duas semanas, o pescador Flávio Castro de Paula, 50 anos, encontrou, enroscadas em sua rede, partes de um helicóptero. O local é o mesmo onde ocorreu o desastre responsável pela morte do deputado federal Ulysses Guimarães e do ex-senador Severo Gomes, com suas respectivas esposas, e do piloto Jorge Comeratto.
Há mais de dez anos, no feriado prolongado de 12 de outubro de 1992, o helicóptero Esquilo, prefixo PT-HMK, que teria decolado, às 17h30, de Angra dos Reis com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, caiu no mar, a cinco quilômetros da Praia picinguaba, localizada na região norte de Ubatuba.


domingo, 6 de abril de 2014

Alunos do 1 º Misto do Grupo Escolar bairro da Ribeira - Saco da Ribeira - Ano 1964

RECORDANDO: Primeira Escola - 1° Ano Misto G.E Bairro da Ribeira - Saco da Ribeira-Ubatuba-SP- Profa. Nimphfa. Em 27 de outubro de 1964 - Da esquerda para a direita em pé: Celso Luiz, Sebastião Felizardo, Sonia, Arlene, Zilda, Vera Lucia, Alcina, Benedita, Edésia, Chifumi, Rita, Marli, Ana Maria e Maria Sidnéia. Abaixados: Valdir Felizardo, Edson, Jesue, Naercio, Zigomar, Jonas, Paulo, Dalvenis, Claudionor, José Cláudio, Miguel, Dorivaldo, David e Gerson.

Colaborou  Regina Celia Fonseca Batista

sábado, 5 de abril de 2014

NEM SÓ DE PAU...


Remando...remando...remando...   (Arquivo Clóvis)

     No final da década de 1960, na Praia do Perequê-mirim, o caiçara Valentim de Jesus, o Xarazinho, era proprietário do Depósito Itajá, de materiais de construção. Mais tarde, em meados de 1970, vendeu esse ponto comercial para os irmão gregos. Se não me engano, hoje funciona uma danceteria no mesmo local.
     Por ali, naquele tempo, a rotina era pesca, roça, construção civil e diversão. O time de futebol do lugar, o Anchieta Futebol Clube,  era destaque. A cada domingo lá estávamos nós torcendo pelos jogadores de uniformes azuis. Destaque especial para o árbitro Domingos Barreto, filho do Licínio, o “homem que se tivesse estudado seria o melhor advogado da nossa Ubatuba”, conforme diziam muitos.


SANTO OU TRAIDOR?



Fonte: canoadepau.blogspot.com

PADRE JOSÉ DE ANCHIETA, SANTO OU TRAIDOR?

TAMOIOS, TAMUJOS
TAMBÉM ERAM TUPINAMBÁS
SÓ QUE, DESSES, OS PRIMEIROS, OS ANTIGOS.

SE STADEN NÃO FOI COMIDO
POR PURA SUPERSTIÇÃO,
QUE DIRÁ O ANCHIETA
COM SUA BATINA PRETA
E A MANIPULADA ERUDIÇÃO.

terça-feira, 1 de abril de 2014

ESPECIAL do livro Ubatuba, espaço, memória e cultura " - Parte 114





As ciências através da dialética da vida real, podem planejar só a partir de um sistema de abstração, a linguagem. As manifestações da vida cotidiana de uma cultura como a caiçara oferecem aos estudiosos da linguagem um campo fértil para a decifração dos códigos refratados de cada manifestação ou atitude que se reveste de dois lados: o trabalho e a existência, a objetividade e a subjetividade, a mudança e a permanência. A totalidade de toda essa “solidariedade” está presente de maneira evidente nessas relações do cotidiano caiçara, movido pela grandeza do mar e pela altura da serra que separa Ubatuba do resto do mundo e que exacerba o imaginário cultural contendo-o nesses limites. O caiçara sabe da existência de outro mundo: “de lá fora”, das grandes metrópoles como Rio e São Paulo ou de seus pequenos vizinhos. Informado daquilo que acontece por meio da televisão, das conquistas da tecnologia e da violência destrutiva do terrorismo, mesmo na tentativa de se adaptar a essas