domingo, 26 de maio de 2013
CASA DA FARINHA - UBATUBA SP
Exibido na TV Cultura em 18/04/2009, no programa Campus
Documentário produzido como disciplina do curso de Rádio e TV da Univap
Narra a luta de uma comunidade remanescente de quilombolas em busca de seu reconhecimento e do resgate de suas raízes, memórias e práticas sócio-culturais
Direção e Roteiro: Paulo Aragão
Assistente de direção e Roteiro: Luciana Bertolini
Edição: Rodrigo Augusto
Narração: Thales Alves
quinta-feira, 23 de maio de 2013
TUDO JÁ FOI PRINCIPAL UM DIA...
quinta-feira, 23 de maio de 2013
TUDO JÁ FOI PRINCIPAL UM DIA
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A casa de três janelas, na Ilha dos Pescadores, era o D.E.R (Arquivo A/I) |
Hoje quem passa na zona da Barra dos Pescadores, no centro de Ubatuba, quase nem repara que ali tem uma ponte, ou melhor, duas pontes. Passando pela Ilha dos Pescadores, elas já foram um grande passo na interligação com a bairro do Perequê-açu. De acordo com a Idalina Graça, as preciosidades, anterior ao concreto e metal imperceptíveis, marcaram o progresso da cidadezinha que acolhia os primeiros turistas a chegar pela rodovia Oswaldo Cruz. Era a década de 1940.
quarta-feira, 22 de maio de 2013
UM ITALIANO QUE AMOU UBATUBA
Helena Silveira: seja bem-vinda!
De vez em quando eu recordo de algumas passagens a respeito do saudoso Frei Pio Populin, sobretudo de embates com o finado João Pimenta, da praia do Sapê, onde nasci. Era interessante escutar uma espécie de prosa que não era comum em nosso meio. Hoje eu digo que tratava-se de enfrentamentos teológicos. Quando? Segunda metade, quase final da década de 1960. A imagem do disposto religioso escondido por um hábito marrom, tendo um cordão encardido pela cintura, foi marcante na minha infância. Bem depois disso, já na década de 1980, na Estufa, lá estava eu ajudando o mesmo frei nas obras da futura Creche Francisquinho. Também estive com ele me inteirando do Posto da ASEL, na Praia da Ponta Aguda. Deste lugar estão na memória: Aristeu, Odócia, João Araújo, Ambrósio, Filhinha e tantas pessoas desta terra (Ubatuba) maravilhosa!
De vez em quando eu recordo de algumas passagens a respeito do saudoso Frei Pio Populin, sobretudo de embates com o finado João Pimenta, da praia do Sapê, onde nasci. Era interessante escutar uma espécie de prosa que não era comum em nosso meio. Hoje eu digo que tratava-se de enfrentamentos teológicos. Quando? Segunda metade, quase final da década de 1960. A imagem do disposto religioso escondido por um hábito marrom, tendo um cordão encardido pela cintura, foi marcante na minha infância. Bem depois disso, já na década de 1980, na Estufa, lá estava eu ajudando o mesmo frei nas obras da futura Creche Francisquinho. Também estive com ele me inteirando do Posto da ASEL, na Praia da Ponta Aguda. Deste lugar estão na memória: Aristeu, Odócia, João Araújo, Ambrósio, Filhinha e tantas pessoas desta terra (Ubatuba) maravilhosa!
Agora, relendo a tese de doutorado do Olympio Corrêa de Mendonça, defendida em 1978, novamente sou instigado a escrever a respeito do Frei Pio.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA , ONDE A LUA NASCE MAIS BONITA"...Parte 10
1957 .....A nova estrada chegou a Ubatuba, finalmente o Litoral estava ligado ao Vale do Paraiba e o resto do Brasil via São José dos Campos..........
A cidade tinha ficado isolada por mais de meio século, esperando um futuro, o qual parecia nunca chegar...O primeiro automovel só tinha chegado em Ubatuba , via estrada imperial ( Taubaté-Ubatuba) somente em 1933.........Foi tentada a construção de uma ferrovia, a qual ligaria o Sul de Minas ao Litoral Norte, mas o sonho acabou quando a casa financeira e os homens que sustentavam o programa de obras perderam o apoio do governo brasileiro e a falência da construção foi inevitável.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Sobre a fartura de peixe.
"O pexe em Ubatuba a gente pedia pros consumidores pra compra pra pagá quando pudesse. Os pexe era demais. Era fartura, tinha demais. A gente vinha vendê o pexe. O que sobrava, a gente quando não dava, vortava com ele pra casa pra escalá. Quando tinha gente que queria, a gente dava, a gente trocava. Naquele tempo, no Perequê-açu, não havia muita casa. Aqueles que não tinha cana pro café trocava aquele fexe de cana por um pexe e levavam embora. Faziam a troca.
A tainha era demais. Era trezentos mil-réis o mil. Uma tainha de duzentos réis, um tostão que a gente vendia... Escolhida a tainha grande de ova pra vendê, né? Que nem a sardinha. Sardinha era mil e duzentos o mil. Sardinha galhuda! Não dessas que vende hoje! Sardinha galhuda que nóis chamamo, né? Porque tem trêis espécie de sardinha. Aquela tranqueira de pexe que a gente vendia tudo na beira do mar. A pesca era do corrê do cais pra dentro; tudo quanto era pexe: espada, corovina, goete, pescada... Era tudo quanto era pexe!
RECORDAÇÕES JUNINAS
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Olha os nossos foliões! (Arquivo Kilza Setti) |
Houve um tempo em que as festas juninas aconteciam em todos os bairros, nas escolas, nas capelas etc. Os mestres da dança são inesquecíveis. Eu posso dizer que conheci bem o Altamiro e o Dito Carneiro. Eram os dois, juntamente com a Alice e a Lúcia (da Bá), quem nos ensaiavam na Escola Agrupada do Perequê-mirim. Quando? Em 1970, 71...Até troféu, juntamente com a colega Kátia, rendeu numa ocasião. Fora os agrados de guaranás, pão com mortadela etc.
A VERDADEIRA CASA DO CAIÇARA...
Assim eram as casas da maioria dos caiçaras, feitas de pau a pique , com argamassa de barro misturada a palhas e cobertas com telhas feitas de maneira bem artesanal, a mão....Essas eram as habitações da maioria do povo ubatubense, os quais viviam na zona rural ( roça).....Hoje praticamente não existem mais, a não ser em áreas bem distantes da região central da nossa cidade, a maioria dascasas atuais atualmente são feitas de alvenaria...bloco, cimentoe etc..
CASARÃO DO PORTO, TESTEMUNHA OCULAR DA HISTORIA UBATUBENSE...
Essa fotos em duvida é anterior a decada de 50, mostra a nossa antiga ponte, construída com material da ferrovia Taubaté - Ubatuba , a qual nunca chegou a funcionar , o rio da barra era largo navegavel, naquele época podia-se tomar banho nele ou pescar a vontade, mas não ainda os turistas não tinham descoberto Ubatuba e os caiçaras da época não eram muito de tomar banho de sol ou de mar, muito menos de rio....Eis uma cena que mostra uma Ubatuba Antiga , a qual não volta mais...
O Casarão do Porto , sem duvida o prédio mais fotogrado de Ubatuba , aparece aqui imponente , resistindo as interpéries da natureza e o desleixo das administrações que por aqui passaram...
Ubatuba - Barra dos pescadores
Assim era a vista da cidade de quem vinha no sentido bairro Perequê Açu para a cidade, a data da foto não é conhecida, mas mostra uma Ubatuba melancólica, com a Igreja ao fundo, nota-se que as palmeiras imperiais tinham a altura da Igreja e o casarão imponente aparece a esquerda , Casarão esse , o qual testemunhou mais de 100 anos de história da cidade..............., hoje o casarão infelizmente segue com os dias contados, uma vez que falta a manutenção adequada do mesmo....
quinta-feira, 9 de maio de 2013
A MALDIÇÃO DE CUNHAMBEBE
Chefe Cunhambebe
A NÃO OBSERVAÇÃO DOS FATOS HISTÓRICOS, ASSIM COMO A MÁ INTERPRETAÇÃO DOS MESMOS RESULTA SEMPRE EM UM AMONTOADO DE DISTORÇÕES QUE IMPOSSIBILITAM O RECONHECIMENTO DOS FATORES QUE EDIFICARAM AS NAÇÕES. GUIADOS POR TAIS DISTORÇÕES PESQUISADORES SÉRIOS QUASE SEMPRE OBTÉM RESPOSTAS IMPRECISAS SOBRE OS FATORES QUE CONDICIONARAM POVOS INTEIROS AO CAOS E ÀS TENSÕES CONTEMPORANEAS.
PORTANTO LÂNÇA-SE AGORA UMA LUZ SOBRE A POLÊMICA LENDA DE CUNHAMBEBE PARA QUE SE POSSA SONDAR AS ORIGENS DO POVO BRASILEIRO.
segunda-feira, 6 de maio de 2013
UBATUBA 2005.......Prefeitura reúne comunidade para apresentação de ante-projetos
Foram apresentados estudos de duas praças públicas a representantes de várias entidades
2003...Manoel da Nóbrega ganha cara de avenida .
Ilha da Rapada,um mistério em alto mar
Ilha da Rapada,um mistério em alto mar
Segundo caiçaras mais antigos, ela abriga um “corpo seco” que foi enterrado atrás de uma grande pedra quadrada, defronte para costa. Segundo conta a lenda, este pertence ao Dinico, rapaz de seus vinte anos que vivia embriagado pela cidade causando maldades por onde passava e, principalmente, à sua humilde família. Certa vez, jogando truco em um dos bares da cidade recebeu a notícia da morte de seu pai. Insensível à notícia, teceu o comentário: “Morrê por morrê, morra ele que é mais velho...”
Obelisco, um marco em nossa história
Este pomposo monumento foi o marco das comemorações do 3º Centenário de Ubatuba, quando o Instituto Histórico e Geogaphico de São Paulo elaborou, juntamente com autoridades locais, uma vasta programação comemorativa.
No dia 30 de outubro, a inauguração do monumento que eternizaria a festividade de grande valor histórico estava programada para as 11h. Toda a população, autoridades locais e regionais, assim como mocidade acadêmica de Direito de São Paulo, aguardavam a presença do ilustre governador do estado, Dr. J. J. Cardoso de Mello Neto.
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