sábado, 24 de fevereiro de 2024

SOBRE A SITUAÇÃO DA ESTRADA DE SÃO LUIZ A UBATUBA - Ano 1874

 


TRIBUTO DE GRATIDÃO DO BARÃO DE PARAHYTINGA AO POVO DE UBATUBA - Ano 1874

 




BALANÇO DAS RECEITAS E DESPESAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE UBATUBA - Ano 1874

 


MORADORES DE UBATUBA PASSAM A SER OBRIGADOS A PAGAREM PELA MANUTENÇÃO DAS ESTRADAS... - Ano 1868

 


SAUDADE SERVE PARA .....

 

    Como os causos que contou,
                Era todo paladar
                Como o pirão que provou,
                Era todo caiçara
                Como o povo que amou,
                Era todo coração

                Em 7/12/2007, quando o dia amanhecia, João de Souza, “o caiçara do pé rachado” nos deixou. É a ele que a poesia do Domingos faz referência.
                Foi um duro golpe, sobretudo pela nossa amizade, pelos causos contagiantes e pelo ser caiçara que ele era. Infelizmente muitos sequer têm noção de quem ele era, onde morou... Imagine então conhecer os seus causos - os que ele teve oportunidade de escrever!
                Desconfio que o causo de hoje ele não escreveu. Dele eu escutei quando fazia um serviço de pedreiro no Camping do Velho Rita. Os personagens são: Sebastião Rita, o pai do nosso saudoso João, e, João de Paula, o caiçara hippie. Eram primos. Os dois estiveram trabalhando na construção de um muro, mas o serviço se arrastava porque era hábito dos dois as escapulidas para “uma bicadinha” no Bar do Barriquinha, na beira do campo de futebol  do Itaguá.
                Num dia bem cedo os dois prepararam uma grande quantidade de concreto para enchimento das colunas. Misturaram tudo. Antes das oito horas da manhã a massa já estava no ponto. Ao perceberem que estavam adiantados, resolveram “molhar a goela” na “fruteira do bairro”. Em pé, afundada na massa, deixaram a enxada para mostrar que logo estariam de volta. Porém, isso não aconteceu.
                De gole em gole, acompanhado de torresmo frito, passaram toda a manhã e viraram a tarde. Depois foram tirar uma soneca no rancho de canoa do velho Tibúrcio Mesquita. Anoiteceu. Já passava a Voz do Brasil quando Sebastião Rita chegou em casa. Todos estavam preocupados! Na mesma noite o tempo desabou: se seguiram quatro dias de chuva forte. Ninguém colocava nem o nariz para fora de casa. O terreiro era um lago porque o rio Acarau transbordou. Só depois de cinco dias, quando o tempo deu um recarmão, pareceu se firmar no sol, é que viram o monumento: do monte de concreto totalmente endurecido saía o cabo da enxada. Resultado: perdeu-se tudo, inclusive a ferramenta. Por fim, completou o João de Souza:
                “Acho que foi desse jeito que surgiu a história da espada na pedra, lá na Inglaterra! Só que aqui não teve nenhum Arthur forçudo. Sobrou para o Chico Preto malhar com marreta e ponteiro um dia inteiro!”.

MAIS VALE A FÉ....

 

   Na casa da vó Eugênia, assim como em todos os lares daquele tempo, existia um oratório. Era sobre a mesa grande da sala, onde tinha de tudo: lampião, imagens de santos, fotografias, balaio de costura, caixas de remédios etc. Conforme se aproximava a hora da ave Maria (18 h), o vovô Armiro acendia uma vela e puxava uma oração sempre acompanhado de mais algumas pessoas.
                 Ao anoitecer, o lampião era aceso por quase duas horas. Era o ritual da roda de conversa de cada noite. Depois disso vinha a ordem para descansar o corpo porque o dia seguinte já nos aguardava com suas tarefas.             Era na grande sala que, por ocasião de visitas, as esteiras de taboa eram espalhadas após a prosa de cada noite, se transformando em espaço de descanso.
                 Sempre tinha agregados, sobretudo caipiras da Vargem Grande e das Palmeiras, que vinham para trabalhos na roça com o vovô. Foi numa dessas ocasiões que, ao se levantar na madrugada, o tio João notou José Sibi,um desses trabalhadores, ajoelhado diante de um quadro emoldurado. Ele fazia as suas preces considerando a sacralidade do oratório da vovó. Sabe qual santidade estava defronte o piedoso homem? Tratava-se do quadro, da fotografia de casamento dos meus pais, diante da Igreja Matriz de Ubatuba. Ou seja, desse jeito a imagem estava santificada. Deve ter feito milagres. Vai saber!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

RECEITAS E DESPESAS DA CÂMARA DE UBATUBA - Ano 1867

 


Respeito, diálogo e aproximação: prefeitura faz reunião na aldeia Boa Vista

 

Javyju é uma saudação guarani que significa bom dia.

E foi assim, em clima de harmonia e amizade, que os representantes do poder público da comissão organizadora da II Conferência Municipal dos Povos Originários e Comunidades Tradicionais foram recebidos na aldeia Boa Vista, no Prumirim, na manhã do dia 20 de fevereiro, para a realização da I pré-conferência.

Após um café da manhã servido na cozinha comunitária da aldeia, os membros do poder público reuniram-se com os indígenas na Casa de Reza para uma reunião que durou cerca de quatro horas.

Durante o período, os donos da terra puderam expor suas demandas prioritárias a fim de que o poder público possa atendê-las por meio de programas e recursos sociais.

A pré-conferência nasceu da ideia de aproximar a Prefeitura de Ubatuba das dificuldades das comunidades e, assim como o tema da conferência deste ano, colocá-los no lugar de protagonistas na criação de políticas públicas que os atendam.

“É importante o poder público estar no território, pois é dessa reunião que sairão as prioridades que vão trazer melhorias de fato para nossa comunidade” enfatiza o cacique da aldeia, Marcos Tupã.

Tupã foi a voz da pré-conferência, utilizando sua língua materna, Guarani Mbya, para traduzir o que estava sendo debatido para os indígenas, e todos pudessem compreender, opinar e questionar os pontos que consideram essenciais para o bem-estar e desenvolvimento sustentável da aldeia.

A engenheira civil da Secretaria de Habitação, Cinthia Barbosa, que pela primeira vez integra a comissão organizadora, considera fundamental esse modo respeitoso de acessar o território.

“Como profissional, meu foco é oferecer soluções que atendam as demandas dos povos, porém sem retirar o que elas têm de mais rico: sua identidade”, declara.

Cinthia conta que o contato com a aldeia está sendo uma experiência enriquecedora.

“Estar aqui é memorável. É uma oportunidade única na minha carreira, faltam palavras para definir a importância de vivenciar esse momento” destaca.

O que são as pré-conferências?

As pré-conferências são Iniciativas da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura que, após a finalização, irão reunir as demandas prioritárias para apresentá-las durante a conferência que será realizada no Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto, nos dias 21 e 22 de maio de 2024.

“Essas reuniões são um meio de aproximar o poder público das comunidades. É um reconhecimento do rico patrimônio cultural e histórico. É fundamental também para a preservação do meio ambiente. A pré-conferência foi um sucesso!”, conclui o sociólogo da Prefeitura de Ubatuba, Uirá Freitas.

Estavam presentes representantes das secretarias de Assistência Social, Pesca e Agricultura, Habitação, Urbanismo, Comunicação, Turismo, Segurança Pública e Desenvolvimento Social, do Gabinete e lideranças da aldeia Boa Vista.

 

Calendário das Pré-conferências de 2024:

27/02, às 9h – Escola da Aldeia Renascer – Indígenas da Aldeia Renascer

05/03, às 14h – Centro Comunitário do Quilombo do Sertão de Itamambuca

12/03, às 16h, Centro Comunitário do Quilombo da Caçandoca

19/03, às 16h, Casa de Farinha do Quilombo da Fazenda

26/03, às 16h, Campinho ou Escola do Camburi Quilombo do Camburi

09/04, às 14h, Centro Cultural Araponga – Caiçaras das regiões Norte e Sul

16/04, às 18h30, Centro Cultural Araponga – Caiçaras da região Central, Centro-Sul e Centro-Norte

23/04, às 9h, Aldeia Rio Bonito – Indígenas da Aldeia Rio Bonito

 

Ao fim da reunião, foram elencadas as demandas gerais e específicas de cada tema. Confira algumas:

Tema: Infraestrutura e direito ao território:

– Elaboração de projeto para pavimentação e drenagem para a estrada da rodovia até a escola, com bloquete, sarjeta e iluminação.

– Ligação na rede de energia elétrica, e de internet às casas da aldeia.

– Promoção do turismo de base comunitária, com melhoria na identificação visual e de acesso ao território, e informações das regras, horários e cartilha de boas práticas para visitantes.

– Elaboração do Plano Municipal dos Povos Originários e Comunidades Tradicionais com a participação dos povos originários em todo processo

 

Tema: Turismo, meio ambiente e desenvolvimento sustentável:

– Criação de canal de denúncias não só para crimes ambientais, mas também para violência contra a mulher e crianças;

– Construção de banheiros, receptivo para visitantes, cozinha comunitária adequada e espaço para venda e exposição de artesanato.

 

Educação, esporte, lazer e inclusão digital

– Ofertas de cursos técnicos com educação diferenciada nas escolas das aldeias;

– Incentivo financeiro aos atletas das aldeias;

– Inclusão digital com internet e equipamentos de informática nas aldeias.

-Trazer o EJA – Ensino de jovens e adultos – à aldeia

 

Cultura e identidade

-Auxiliar os povos originários na participação dos editais – linguagem/ ajuda com burocracia;

-Recurso para aquisição de instrumentos musicais e produção de figurinos;

Saúde e saneamento básico

-Captação da água, reforma em fossas sépticas e criação de novas;

– Melhor atendimento na Santa Casa respeitando os costumes tradicionais, exemplo:  dieta pós-parto, pajelança (pajelança é um ritual de cura realizado pelos índios. Quem realiza este ritual é o pajé – curandeiro e líder espiritual da aldeia);

-Tempo de espera diferenciado na Santa Casa;

– Atendimento veterinário para os animais da aldeia.

– Adaptação da escola desativada para funcionar como posto de saúde.

 

Trabalho, renda e pesca artesanal

– Que haja a contratação dos povos originários para a realização da zeladoria da comunidade;

– Disponibilização de áreas e autorização para que os povos possam comercializar suas artes.

 

Assistência Social e soberania alimentar e nutricional

– Comunidade ter mais apoio nos setores de documentação, como o Poupatempo.

 

Transporte e segurança Pública

– Ampliação dos horários de ônibus que atendem os indígenas, e criação de linha de ônibus que suba até a entrada da aldeia Boa Vista.

– Novos radares para diminuir o limite de velocidade na rodovia, em frente à entrada da aldeia.

– Passe livre para indígenas para o transporte intermunicipal

 

 

Também foram eleitos 12 membros delegados que irão representar a aldeia durante a conferência com direito a voz e voto. São eles:

 

  • Mayara (titular)
  • Mari de lima (suplente)

 

  • Madalena (titular)
  • Dona Santa (suplente)

 

  • Dona Jandira (titular)
  • Cleusimara (suplente)

 

  • Marinalva (titular)
  • Célia (suplente)

 

  • Patrícia (titular)
  • Zilda (suplente)

 

  • Rosimeire (titular)
  • Claudia (suplente)

 PREFEITURA   DE  UBATUBA  SP

A CANOA CAIÇARA

 

A canoa Caiçara.
Paixão do Povo Beira Mar .
Uma relação de amor fácil de explicar.
Ainda de madrugada, depois dum gole de café Intirume tomar, rolava a canoa no rolete da praia para o mar.
Cortava as águas do Atlântico pra modi os pexe buscar.
E assim fazê um Azul Marinho pra modi das crianças alimentar.
Quando um antigo Caiçara chega perto de sua canoa, a felicidade toma conta, diante de tanta lembrança boa.

Charles Medeiros via facebook

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

MDU - MOVIMENTO EM DEFESA DE UBATUBA - Anos 80

 

Nós anos 80, o povo de Ubatuba lutou contra da AVIBRAS ,uma fábrica de Mísseis ,no Puruba , manifestações com mais de 500 pessoas . Hoje ,a cidade está pichada , acabou este sentimento de amor pela cidade .No lugar do MDU ,temos ONGS de olho na TPA .Ubatuba não tem jeito !

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Assembleia da Província de São Paulo autoriza cobrança de taxas p/ quem atravessar a ponte que ligava a cidade ao Morro da Prainha .

 

A ponte que ligava a cidade ao Morro da Prainha tinha cobrança de taxas ,como aponta o documento da Câmara Municipal de Ubatuba para a Assembleia Legislativa de São Paulo ,em 1841. Jornal A Phenix

A S D E R - Ano 1965

 


WASHINGTON DE OLIVEIRA , SÊO FILHINHO

 

Washington de Oliveira.
O Seo Filhinho. Você o conheceu?
O farmacêutico que foi médico em Ubatuba.
Muitos curou, muitas vidas salvou.
Percorreu praias e sertões a pé ou a cavalo. Em barcos e canoas. Atendia até na Ilha Anchieta.
De dia, noite e madrugadas, os necessitados de atendimento batiam em sua porta.




Os agradecimentos vinham em singelos presentes, como galinhas, cachos de banana, ovos , peixes e afins
A dispensa de Dona Mocinha estava sempre repleta de carinho do povo Caiçara.
Meu querido Padrinho de casamento.
Gratidão imensa por seu intenso carinho por minha pessoa.
Gratidão do povo de Ubatuba por vosso existir.
Hoje temos as belas lembranças de sua valorosa existência.

Charles Medeiros.

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

DADOS ESTATISTICO DE UBATUBA - Ano 1873

 


SOLICITADO AO GOVERNO PROVINCIAL MELHORAS NA ESTRADA DE TAUBATÉ A UBATUBA - Ano 1874

 


UM DOS BLOCOS DO EDIFICIO ANÊMONA, NA PRAIA DAS TONINHAS SERÁ DEMOLIDO - Ano 2003

 


09/05/2003 - 10h03


da Folha de S.Paulo, em São José dos Campos

Um dos blocos do Edifício Anêmona, na praia das Toninhas, em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, que está inclinado desde maio de 2001, será demolido dentro de 60 dias, segundo a Defesa Civil.

Segundo o secretário-executivo da Defesa Civil, Donizete Cruz, técnicos da prefeitura realizaram uma vistoria no prédio e verificaram que não há outra possibilidade para o imóvel que não seja a demolição.

"Foi feita uma análise e verificamos que não havia condições de ele ser recuperado, porque a estrutura já estava toda comprometida", disse Cruz.

Ainda segundo o secretário, a construtora responsável pela obra será notificada na próxima semana sobre o laudo feito pela prefeitura. "A própria construtora será responsável pela demolição do prédio, que terá de ser feita manualmente para não comprometer o solo", disse.

O prédio, de 24 apartamentos, desabou, supostamente por causa de problemas do solo. Em julho de 2001, o outro bloco do edifício apresentou rachaduras e também foi interditado.

O bloco que será demolido recebeu pilares de sustentação para reforçar a estrutura. "Vistoriamos também o outro bloco, e o prédio está em boas condições. Por isso, é preciso cuidado na hora de demolir o bloco condenado", afirmou Cruz.

Ainda segundo ele, as telhas do bloco que será demolido foram retiradas ontem pela Defesa Civil porque poderiam se soltar e atingir o outro bloco.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Ubatuba Antiga parte 2

Ubatuba Antiga ...Momentos ...Parte 1

Projeto Povos: território, identidade e tradição no Teatro Municipal de Ubatuba


O Teatro Pedro Paulo Teixeira Pinto foi palco na quinta-feira, 8 de fevereiro, de um evento importante para os povos originários e comunidades tradicionais com a apresentação dos resultados do Projeto Povos.

O projeto foi realizado pelo Observatório de Territórios Sustentáveis e Saudáveis da Bocaina (OTSS), por meio da parceria entre a Fiocruz e o Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba (FCT).

Com o apoio da Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico em Saúde (Fiotec), o Projeto Povos atua nos territórios indígenas, quilombolas e caiçaras de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba.

Por meio de metodologias de cartografia social, o projeto permite que comunidades, com auxílio de profissionais, desenhem mapas detalhados de seus territórios. Esse método, utilizado por populações tradicionais, torna-se uma ferramenta na defesa dos direitos desses grupos diante de desafios como: grilagem de terras, titulação de territórios quilombolas e indígenas, regularização fundiária de áreas caiçaras, entre outros aspectos.

O caminho da construção coletiva

O Projeto Povos mapeia os territórios por meio de um processo apelidado de “chegança”, pois conta com a colaboração de pesquisadores, indígenas, caiçaras e quilombolas.

Uma das etapas é o “mapa falado”, onde as comunidades são convidadas a desenhar livremente seus territórios, revelando elementos a partir do exercício da memória. Outra etapa é a “localização no mapa”, onde é transposto o desenho para uma foto de satélite.

Outra fase é a “refletir o território”, quando é apresentada a primeira versão do mapa à comunidade, permitindo validações, correções e acréscimos. E por fim “nosso mapa”, em que a comunidade revisita o material produzido, para validá-lo coletivamente.

 O Legado do Projeto Povos

Desde janeiro de 2019 até janeiro de 2024, mais de 850 comunitários participaram ativamente, resultando em 7546 elementos mapeados na cartografia social. Mais de 500 entrevistas foram realizadas, complementadas por mais de 190 oficinas de caracterização, 105 mapas falados e 135 mapas comunitários.

Essa iniciativa qualifica o licenciamento ambiental, fortalece a segurança alimentar e nutricional das comunidades. Além disso, fortalece o turismo de base comunitária, a educação diferenciada e a agroecologia.

“O Projeto Povos não é apenas uma resposta às exigências ambientais, mas uma celebração do conhecimento local e fundamental na preservação da identidade das comunidades tradicionais da Bocaina”, destaca Cristiano de Brito.

 Arte, cultura e saberes

Para alegrar o dia e colocar todo mundo para dançar, houve apresentações de grupos de Fandangos Caiçara.

O Fandango Caiçara se divide em batido e bailado ou valsado, cada qual caracterizado pelos instrumentos utilizados, estrutura musical, versos e toques específicos. Nos bailes, que são os encontros dedicados a essa expressão, ocorrem trocas e diálogos entre gerações, fundamentais para preservar a memória e a prática das diversas músicas e danças. Essa manifestação musical representa uma expressão profundamente enraizada no dia a dia das comunidades caiçaras.

Fonte: Secretaria de Comunicação / PMU