MEMÓRIA ESPORTIVA 15) Campo da ALA Olha o nome desta criançada ,tem Rodrigues, Nedes e outros
Tião Manquinho*, que não era manco, mas como todo pescador, gostava de inventar verdades, tinha a mania de contar seus causos lá na vendinha do Seu Sodré, à beira da praia, mesmo que as pessoas fizessem chacota de suas verdades inventadas.Ele chegava no final da tarde onde os pescadores iam beber sua caninha Ubatubana, depois de “visitar” o cerco. O causo nessa tarde foi sobre pescaria.
Seu Sodré serviu uma caninha Ubatubana para o Tião e perguntou se ele tinha pescado algum peixe e então, depois de tomar um bom gole de cachaça para limpar a garganta, falou:
– Eu tava pescando lá no meu casebre….
– Pescando na sua casa? – interrompeu seu Sodré admirado – Por acaso você tem um aquário em casa, Tião?
– Quem sou eu, seu Sodré, pra ter um aquário em casa. Eu pesco da varanda mesmo, mas é no mar. Vancê sabe que eu moro na costeira, pertinho da praia do Góes, e de lá jogo a linha no mar.
– Mas sua casa fica mais de duzentos metros do mar, como você consegue pescar dessa lonjura? – Contestou seu Sodré.
– Ara, seu Sodré, eu tenho uma vara que tirei do meu bambuzal que tem vinte de comprimento.
– Vinte metros de comprimento?
– Que metro seu moço, vinte braça de comprimento.
Então , como eu ia dizendo, eu estava pescando quando senti a mordida no anzol que quase me derruba da varanda. Pela puxada e tranco logo vi que era um peixe grande, podia ser um melro ou garoupa, uma tintureira, aquele cação grande que parece tubarão.
A vara envergou tanto que pensei que ia quebrar. Por cautela, amarrei o linha que era muito forte no pé de bacupari. Pelejei com o bicho a manhã toda e já ia entrando pelo meio da tarde e nada de conseguir tirar o bicho da água. Maneco Tatana, homem forte que matou um porco com um soco, veio pra me ajudar. Puxa que puxa, briga que briga, sentimos um tranco na linha e o Maneco então falou
-“O bicho fugiu”. Era a verdade! Vimos um vulto enorme e negro nadando sob água clara do mar. Respondi ao Maneco Tatana:
-“O bicho fugiu, mas deixou alguma coisa na linha porque tá pesada”.
Aos poucos conseguimos recolher a linha e no anzol estava a nossa surpresa. Presa na linha , veio a guelra do peixe que dividi com o Maneco. A minha parte deu pra almoçar e jantar por cinco dias.
Terminando de comer a guelra, voltei a pescar no dia seguinte, e não é que mal tinha jogado a linha senti o peixe mordendo e foi novamente uma luta. O bicho era grande, igual da vez passada. Amarrei a linha no pé de bacupari e gritei para o Tatana vir me ajudar. Depois de muita peleja conseguimos tirar o bicho e para a nossa surpresa, era o mesmo de antes, pois o bicho não tinha a guelra.
– Mas era muito grande seu Tião?
– Ara se era grande seu Sodré, se a metade da guelra deu pra comer cinco dias imagina o tamanho do bicho!
Bota uma saideira, que eu tenho que vortá pra “consertá”** o peixe, que eu e o Maneco estamos consertando a três dias.
N.R. *Tião Manquinho foi um pescador e contador de causo da praia da Enseada de Ubatyuba, nascido em 1915.
** Consertá o peixe no dialeto do caiçara , é o mesmo que preparar, limpar o peixe.
Pitagoras Bom Pastor
O Conselho Municipal Dos Povos Originários e Comunidades Tradicionais De Ubatuba está com inscrições abertas até o dia 29 de novembro, quarta-feira, para escolha de representantes da sociedade civil.
Inscrições devem ser efetuadas mediante o preenchimento do requerimento, bem como a entrega dos documentos exigidos no edital, na Secretaria de Assistência Social (Rua Paraná, 375, Centro), das 8h às 16h, ou por e-mail povosecomunidades.ubatuba@gmail.com.
A eleição será realizada no dia 11 de dezembro de 2023, segunda-feira, às 14h, na Sala Paulo Freire da Secretaria Municipal de Educação de Ubatuba, situada na Rua Gastão Madeira, nº 101, centro. Cada inscrito poderá optar por ser eleitor e candidato, ou apenas eleitor. E poderá votar em apenas um candidato que seja do mesmo segmento representado.
Serão eleitos nove representantes da sociedade civil titulares, e respectivos suplentes, conforme as seguintes divisões:
Rubens gravando no campo - Arquivo Ubatuba
O Dr. Garry Nolan é um imunologista, acadêmico, inventor e executivo de negócios americano. Ele ocupa a Cátedra Dotada Rachford e Carlota A. Harris no Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford. Nolan é conhecido por sua pesquisa em áreas como terapia gênica, HIV, imunologia e outros tópicos padrão de seu campo. No entanto, por mais de uma década, ele também vem se aventurando em um assunto mais controverso — os alienígenas, incluindo como encontrá-los.
Em 2012, Nolan fez uma análise no esqueleto de Atacama, um suposto cadáver alienígena do Chile, que ele mais tarde revelou ser um natimorto humano mumificado com defeitos ósseos genéticos e mutação genética causando deformidade.
Em sua pesquisa mais recente, ainda não publicada em forma de artigo científico — o que Nolan já declarou que pretende fazer logo, para que possa passar por revisão dos pares — o cientista vem estudando a composição de destroços atribuídos a locais de acidentes envolvendo óvnis. Os fragmentos que analisou agora referem-se a dois incidentes ocorridos no Brasil, em Ubatuba, e em Socorro, nos EUA.
As análises foram financiadas pela Fundação SOL (da qual Nolan é um dos fundadores), que reúne especialistas da academia e do governo para abordar os problemas filosóficos, políticos e científicos levantados pela provável presença na Terra de Fenômenos Aéreos Não Identificados (UAPs). A fundação busca trazer clareza para a compreensão desses fenômenos através de pesquisas sérias, bem financiadas e de ponta.
Nos dois casos, em entrevistas anteriores, Garry Nolan já mencionou que tem grande confiança na “cadeia de fornecimento” dos destroços obtidos por Vallée, sugerindo que há um processo rigoroso para rastrear a proveniência desses materiais.
O Dr. Nolan fez várias observações chave sobre o incidente de Ubatuba em 1957. Ele sugeriu que, enquanto os humanos manipulam elementos, “parece haver manipulação de isótopos” por “alguém”, “talvez NHI” (sigla em inglês de Non Human Intelligence, ou para “Inteligência Não Humana”). Os materiais não “apresentaram evidências de origem tecnológica”, mas foram “claramente produzidos através de um processo industrial”. Uma característica notável foi a presença de silício altamente puro com alguns contaminantes, levantando questões sobre seu propósito.
O Portal Vigília perguntou a Nolan via X (antigo Twitter) se as afirmações de que os materiais “não apresentam origem tecnológica” e “foram claramente produzidos através de um processo industrial” não eram contraditórias. O pesquisador esclareceu que a intenção da primeira afirmação era negar que o fragmento tivesse um propósito tecnológico evidente, ou seja, uso em algum mecanismo óbvio, o que não invalidaria o fato de não ser produzido por vias naturais.
O incidente em questão ocorreu em 1957, quando vários banhistas observaram um objeto voador não identificado se aproximar da Praia das Toninhas, em Ubatuba, São Paulo, Brasil. O objeto estava se movendo a uma velocidade incrível e, quando estava prestes a se chocar contra a água, mudou de direção e subiu, explodindo em chamas e fragmentos sobre o mar, próximo aos banhistas. Já na época alguns dos fragmentos do objeto foram coletados e enviados para análise em laboratórios especializados. E aqui aparecem as contradições.
A investida de Nolan não foi a primeira vez que supostos fragmentos de Ubatuba foram analisados. Ainda em 1960, o pesquisador brasileiro Olavo Fontes obteve amostras que foram enviadas para o Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério da Agricultura. Lá os exames de espectrografia indicaram alta concentração de magnésio (Mg) e ausência de outros elementos metálicos nas amostras.
Em 2016, dois ufólogos brasileiros lançaram duas campanhas de financiamento coletivo na tentativa de fazer uma análise mais aprofundada de materiais que teriam se originado no incidente. Josef Prado e Edison Boaventura Jr. lançaram a primeira campanha para a análise qualitativa das amostras de Ubatuba. A análise foi feita por espectrografia de massa por fluorescência de raios X, um exame não destrutivo que identifica os componentes do material.
O teste foi realizado no Laboratório de Análises Químicas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), na Universidade de São Paulo (USP). Diferentemente das análises de Nolan, na época os pesquisadores brasileiros de ovnis identificaram em seus fragmentos a preponderância de magnésio e apenas traços de silício, alumínio, cálcio, potássio e enxofre. O método utilizado, no entanto, não conseguia detectar alguns outros elementos como hidrogênio, hélio, lítio, berílio, boro, carbono, nitrogênio e oxigênio (importante lembrar que as análises de 1957 não identificaram outros componentes metálicos, ou por diferença do material ou por imprecisão da tecnologia de espectrografia de então).
Na segunda e derradeira campanha, os pesquisadores levantaram recursos para uma análise quantitativa. Dessa vez os resultados mostraram uma presença de 99,3% de magnésio puro nas amostras. Portanto, os dados foram completamente diferentes da composição predominantemente de silício alegada por Nolan nos supostos fragmentos de OVNIs que analisou.
Além disso, nenhuma das análises — nem de brasileiros, nem de Nolan — abordaram uma questão fundamental: a composição isotópica dos elementos. Nolan menciona apenas tangencialmente o assunto sem elucidar claramente seus achados, numa questão que é crucial para estabelecer se de fato os materiais têm origem na Terra ou não.
Em relação ao incidente de Socorro,a análise do Dr. Nolan forneceu mais insights. Ele próprio destacou que havia alguma incerteza sobre a origem específica do material em relação à suposta nave, sua eventual procedência extraterrestre ou confirmação outras fontes, a despeito de sua associação com a pesquisa de Jacques Vallée. Mesmo assim o material mostrou sinais óbvios de ter sido projetado. Segundo Nolan, ficou evidente havia sido produzido industrialmente. Semelhante aos fragmentos de Ubatuba, a suposta amostra relacionada ao ovni também mostrou um alto nível de silício puro com contaminantes.
Apesar disso, Nolan escreveu que “embora os resultados no caso Socorro pareçam que alguém usinou algo propositalmente, não há ordenação de átomos que sugira coisas como portas lógicas ou algo assim”.
O incidente de Socorro ocorreu em 24 de abril de 1964, perto de Socorro, Novo México. O policial local Lonnie Zamora afirmou ter visto duas pessoas ao lado de um objeto brilhante que depois subiu no ar acompanhado por uma chama rugindo. Zamora disse às autoridades que estava perseguindo um carro em alta velocidade ao sul de Socorro naquele momento. Acreditando que um barracão de dinamite poderia ter explodido, Zamora disse que interrompeu a perseguição e investigou o possível acidente. O policial afirmou ter observado o objeto brilhante a cerca de 140 a 180m, tendo tempo de distinguir duas formas humanoides ao lado dele antes de o ovni disparar ao céu.
Em nenhum registro conhecido do caso houve menção à coleta de quaisquer fragmentos no local. Das reportagens à época apura-se apenas que a análise do solo coletado de um provável pouso concluiu que ‘não havia resíduo alienígena’. No ponto do avistamento foram encontrados quatro buracos rasos onde o objeto aparentemente pousou em suas “pernas”, além de arbustos queimados e tufos de grama chamuscados. No entanto, o Dr. Garry Nolan parece ter tido acesso a algum material associado a este incidente para sua pesquisa. Infelizmente, os detalhes específicos de como e onde esse material foi obtido não estão claros com base nas informações disponibilizadas pelo próprio Nolan.
Além disso, o caso em si é controverso. De 1968 até hoje surgiram vários questionamentos de céticos e algumas evidências indicando a possibilidade de ter se tratado de uma fraude elaborada, ao que tudo indica por alunos do Instituto de Tecnologia do Novo México.
Apesar de todas as dúvidas acerca das origens dos fragmentos e divergências quanto à sua composição (no caso específico de Ubatuba), é salutar que a pesquisa sobre o tema UAP/óvni esteja começando ganhar espaço junto a nomes proeminentes da ciência convencional.
Depois de Jacques Vallée, figura já bastante conhecida e respeitada por transitar entre ciência e Ufologia — embora com uma abordagem mais filosófica que prática — pesquisadores conceituados na vida acadêmica como Garry Nolan e o astrofísico Avi Loeb aparentemente assumiram para si a tarefa de desbravarem o campo do insólito relacionado à perspectiva de uma suposta visitação alienígena.
Contudo, o Departamento de Defesa, os militares norte-americanos e a NASA, inclusive, de alguma forma parecem ter relação com essa mudança de paradigma, desde que adotaram o termo UAP e recentemente passaram a criar estratégias públicas com o propósito de investigar os óvnis.
Nolan é o autor principal do primeiro estudo publicado em uma revista revisada por pares sobre materiais anômalos associados a OVNIs. O artigo revisa procedimentos analíticos modernos, incluindo espectrometria de massa, para caracterização, análise e identificação de materiais desconhecidos e avalia como tais foram aplicados até agora para estudar materiais que, de acordo com testemunhas, caíram de OVNIs pairando, como materiais do incidente de Council Bluffs, de 1977.
Desde a formação da Força-Tarefa de Fenômenos Aéreos Não Identificados do Pentágono, em 2020, várias publicações associam (sem confirmação do pesquisador ou do governo) o envolvimento de Nolan com o Pentágono e a CIA, investigando amostras de materiais supostamente ejetados em locais de avistamentos de óvnis.
Por: Jeferson Martinho
Aviso aos amigos.
Dia 02 de dezembro o escritor Alemão Detlef Günter Thiel vai lançar seu romance sobre Hans Staden em Ubatuba.
Será no Centro Cultural Araponga, das 13:00 as 18:00.
O Centro Cultural fica na Rua “Hans Staden” 164 centro de Ubatuba. Via pública que leva o nome do personagem.
O livro já foi lançado em Portugal e na Alemanha.
Agora no Brasil, em nossa Ubatuba.
CHARLES MEDEIROS VIA FACEBOOK.
No dia 22 de novembro, quarta-feira, às 18h, acontecerá a última pré-conferência de cultura, no projeto Gaiato, localizado no bairro do Ipiranguinha.
O evento visa estimular a participação da comunidade da região central e centro-oeste, promovendo discussões sobre temas culturais e a seleção dos representantes regionais que irão concorrer ao Conselho Municipal de Política Cultural.
As pré-conferências são realizadas pela Fundação de Arte e Cultura (Fundart), por meio do Conselho Municipal de Política Cultural de Ubatuba - CMPC, antecedendo a 8ª Conferência Municipal de Cultura, agendada para o dia 2 de dezembro no Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto, das 9h às 17h.
FONTE > LN21.COM.BR
Eis a foto mais antiga até aqui da antiga Câmara Municipal de Ubatuba e ao lado a antiga casa da Familia Granadeiro, realmente uma belissima e rara foto, data com certeza de antes de 1900. Valeu Odaury Carneiro 100% caiçara..........