sexta-feira, 30 de outubro de 2020

O Jovem Marinheiro e a providência Divina.

 


Certo dia um jovem de Ubatuba tentou a vida na cidade de Santos. O jovem Caiçara queria ser Pescador Profissional como fora vosso pai, e assim desbravar os mares como um dia seu pai o fizera.
Foi a Paraty e tirou sua Carteira de Pesca, por lá era mais rápido e ganhava-se tempo, era só dizer que era filho de pescador e de tarde já tava de volta com a carteirinha no bolso. Juntou suas tralhas e partiu pra cidade de Santos a fim de encarar o desconhecido.
O barco chamava Soares 1º e tinha lugar para 11 tripulantes, só que apareceram 18 pessoas e uma parte já de inicio teria que voltar para casa, o jovem marinheiro sabia das consequências da falta de conhecimento, sabia que ali a disputa seria com "gente grande", e passou a olhar as ações dos mais “velhos” seguir seus passos e tentar executar o que eles faziam.
Ele ficou, venceu o primeiro desafio e foi encarar os desafios do mar.
Tudo era novo, desafiador e a falta do conhecimento não lhe permitia ter o devido medo da responsabilidade assumida.
Na disputa por espaço, todos fugiam da Carregadeira, pois era o local que corria o cabo da rede, e passava por uma anilha de metal, temida pelos pescadores, pois muita gente já tinha perdido a mão ou até o braço quando se enrolava o cabo nas mãos.
A operação da carregadeira na pesca era executada no escuro, para não afastar os peixes, o cabo corria pelas mãos e era conduzido pelo tato, tinha que estar tudo certinho, colocado de forma tal que você só poderia senti-lo e conduzi-lo, porém tudo no escuro.
Certo dia, ou melhor, noite, próximo de sua casa, porém longe de seu lar, o jovem marinheiro escutou o "grito " do Mestre Proeiro “prepara” e ai e um corre/corre onde cada um sabe a sua função e se distribui dentro do barco.
O jovem marinheiro foi pegar seu par de luvas, algo de estrema importância na proteção, pois o cabo passa quente pelas mãos e o náilon machuca só que as luvas haviam “sumido” alguém as havia surrupiado, o jovem marinheiro dirigiu-se ao Mestre e contou o fato, a resposta foi ríspida ‘si vira”.
Embora estivesse a poucos dias no mar, o instinto do perigo já se fazia presente, a razão se estabelecera, e os riscos já si percebera. Ele foi pro posto, sabia do perigo, tudo feito no escuro e pediu que Deus o protegesse, que o livrasse do perigo, suplicou ajuda divina. Aquela noite era pra ser como as demais, onde tudo ocorria como o desejado, cada um fazia a sua função de forma correta, porém naquela NOITE, a rede não saiu.
Um marinheiro “esquecera” de desamarra-la na popa do barco, o jovem marinheiro agradeceu em silencio a providencia divina.
A Fé ta dentro da gente, mas nós não a vemos. Deus esta do lado, mas não o enxergamos.
Esta história é real, aconteceu a aproximadamente 40 anos próximo da Ilha das Couves em Ubatuba.
O Marinheiro chamava-se Charles Medeiros, que na embarcação era carinhosamente chamado de "Ubatuba".

Texto e foto de Charles Medeiros via Pagina Pessoal no facebook

domingo, 25 de outubro de 2020

CONSERTADA LITERÁRIA , CAUSOS, CONTOS E ARTEMANHAS CAIÇARAS...

 

Sarau Consertada, Causos, contos, poesias, ARTEmanhas Caiçara, Sarau Comemorativo dos 382 anos de Ubatuba com a participação do Professor, Diretor e Historiador Zizinho Vigneron que falará sobre a nossa história caiçara no dia 27 de outubro às 19,00 Horas online, no https://meet.google.com/
e https://www.facebook.com/Rumos-e-Rimas- onde será disponibilizado o link para participação do sarau meia horas antes do inicio, e será transmitido pelo Rumos e Rimas. Contamos com a presença de vocês, obrigado

sábado, 24 de outubro de 2020

2º Fórum de Saberes Artesanais de Ubatuba acontecerá de 28 a 31 de outubro,

  

Da Redação | @jornalovale

O 2º Fórum de Saberes Artesanais de Ubatuba acontecerá de 28 a 31 de outubro, no formato online, com objetivo de coordenar e desenvolver atividades que visem valorizar o artesão do Litoral Norte, elevando o seu nível cultural, profissional, social e econômico, bem como, desenvolver e promover o artesanato e a empresa artesanal, no entendimento de que artesanato é empreendedorismo, e apontar que a utilização do saber tradicional manual está desencadeando o design contemporâneo.

Este ano ele será no formato online e terá como atração: mesas redondas, vivências, exposições e oficinas.

Neste período teremos, todos os dias, às 19hs as mesas cujos Temas debatidos serão :Patrimônio Cultural; Protagonismo Feminino; Turismo Cultural e Ecodesign.

E nossas oficinas terão temáticas variadas, gratuitas, em forma de encontros virtuais, através da plataforma Zoom.

Têm oficina de Reciclagem, Tingimento, Cestaria e Macramê.

O conteúdo completo destes atrativos está em nosso site

OFICINA I

SUSTENTABILIDADE

DATA - 28/10

HORÁRIO - 16h

FACILITADOR- Mário Gato e Maria Flor

FORMATO - PRESENCIAL

TEMA - Cestaria com cipó

SAIBA MAIS - https://www.facebook.com/mariogato76

LOCAL - RANCHO CAIÇARA PEREQUÊ- ACÚ

VAGAS - 5

MATERIAL NECESSÁRIO - O Material será fornecido no local da oficina mediante inscrição

OBJETIVOS : Despertar os interessados, em especial o mais jovem, para o reconhecimento de sua identidade cultural e a necessidade de preservação da tradição.

SERÁ TRANSMITIDO AO VIVO NOS CANAIS DO FÓRUM

OFICINA II

LINHAS

DATA - 29/10

HORÁRIO - 16h (entrar com pelo menos 5 minutos de antecedência)

FACILITADORA - Ana Lucia Drechsler/ Analu-artesania consciente

FORMATO - ON LINE PLATAFORMA ZOOM

TEMA - Enfeite de parede com cristal em Macramê

SAIBA MAIS - https://www.analu.art/

VAGAS - 15

MATERIAL NECESSÁRIO -

39 metros de Cordão de algodão (ou sisal ou barbante grosso) de aproximadamente 4mm de espessura

1 galho ou pedaço de madeira de aproximadamente 45 cm de largura

1 cristal ou pedra de aproximadamente 7 cm

OBJETIVOS: Resgate dos saberes ancestrais, conexão com o manual, possibilidade de negócio.

OFICINA III

RECICLAGEM

DATA - 30/10

HORÁRIO - 16h (entrar com pelo menos 5 minutos de antecedência)

FACILITADOR - Sabrina Pedrosa

FORMATO - ON LINE PLATAFORMA GOOGLE MEET

TEMA -Criação de cadernos criativos com costuras artesanais básicas (brochura correntinha e japonesa) e ferramentas de gambiarra

SAIBA MAIS - www.facebook.com/boracose

LOCAL - ONLINE

VAGAS - 30

MATERIAL NECESSÁRIO -

OBJETIVOS : Democratizar o acesso ao ofício da encadernação através do uso alternativo, acessível e de reuso de materiais e ferramentas.

OFICINA

TINGIMENTO NATURAL

DATA - 31/10

HORÁRIO - 16h (entrar com pelo menos 5 minutos de antecedência)

FACILITADOR - Clara Soler Jacq

FORMATO - ON LINE PLATAFORMA WEBINAR

TEMA - Confecção de tintas naturais

SAIBA MAIS -

VAGAS - 15

MATERIAL NECESSÁRIO -

6 copos de terra

10 copos de água

1 copo de cola branca

cal (a quantidade pode variar de acordo com o tom desejado).

urucum se encontrar

2 baldes

1 bastao grande

1 concha

Se possivel água+terra no balde 12hs antes da oficina...

OBJETIVOS: Apresentar técnicas de tintura de baixo impacto ambiental, alta durabilidade e baixo custo com o uso de terras de colorações distintas.


FONTE........SITE..........OVALE.COM.BR

BOI DE CONCHAS

 


                                            Imagem do Blog Ubatubense , aqui compartilhada 

                                            para ilustrar a apresentação deste post




 


 Boi de Conchas 

 “ – Você se chamará Ratambufe! Disse o tropeiro Cipriano ao ouvir o mugido emitido pelo Boizinho ao nascer...” O artista Bado Todão elucida, através dessa apresentação, o que é o tal Ratambufe, que dá nome ao nosso boizinho sonhador. Ratambufe é um instrumento utilizado nos carnavais antigos de Ubatuba e creditado ao folião local Domingos Anagro, porém este objeto de percussão nada mais é que uma variante do berimbau de lata, encontrado em vários cantos do Brasil criativo e popular.

 Participação: Ângelo Zuim e Alline Santana.

Via Facebook

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO RECEBE DOAÇÃO DE LIVROS BOIZINHO DE CONCHAS , A HISTÓRIA ILUSTRADA




Pollyana Gama  via  Faceeebook
 
Recebemos nessa tarde Bado Todão, Mestre Proeiro da CRUMI, que nos deu a boa notícia da destinação de 500 exemplares do livro Boizinho de Conchas para as escolas municipais de Ubatuba 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼




O conto original foi trazido por Julinho Mendes e adaptação do texto ficou por conta de Mariza Taguada. Já as ilustrações, contam com a arte de crianças do projeto de 2 a 14 anos.
Essa lenda faz parte da cultura local e integra as atividades desenvolvidas pelos professores junto aos alunos em nossas escolas.
Ao compartilhar do Projeto de Incentivo à Leitura da nossa Secretaria Municipal de Educação, Bado fez questão de deixar um exemplar adiantado! Muito obrigada 🙌🏼🥰

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

HOMENAGEM A LIRA PADRE ANCHIETA...............


Banda Lira Padre Anchieta

A Banda Musical Lira Padre Anchieta é um grupo instrumental tradicional com mais de cinquenta anos de formação realizando concertos e apresentações musicais principalmente no município de Ubatuba.


Ela foi fundada em 11 de outubro de 1960 pelo oficial de Justiça, Sr. João Clemente Barbosa e pelo Maestro Herculano Barros Pinto, que permaneceu como regente até 1967. Após sua saída, vários maestros regeram a banda, dentre eles, o Maestro Pedrinho. Hoje, o grupo encontra-se sob a regência do Maestro Amarildo da Hora.

Banda Lira Padre Anchieta

A Banda Musical é uma das atrações da cidade e possui uma renomada história de atuação no município. A Banda tem atualmente em seu quadro de profissionais músicos com formação no Centro de Estudos Musicais Tom Jobim, antiga ULM, cujos instrumentistas estão entre os melhores do Brasil.

Alguns dos instrumentistas da Banda Musical também participaram de estágios como o da Banda e Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, Orquestra Avon e Orquestra Experimental de Repertório, dentre outros.

O grupo também possui uma vitoriosa e brilhante participação em Festivais como o do Conservatório de Tatuí e de Festivais de Inverno de Campos do Jordão.

Aliando tradição e experiência, a Banda Lira Padre Anchieta busca proporcionar cultura musical para crianças, adolescentes e adultos do município através da realização de concertos musicais e o ensino ou aprendizagem da música através de instrumentos de sopro, percussão e voz.

Banda Lira Padre Anchieta
Alguns integrantes da banda no coreto em frente a igreja

Integrantes da Banda Lira Padre Anchieta se apresentam aos Domingos à noite, na Praça Exaltação à Santa Cruz, também chamada de Praça Matriz ou Praça do Coreto.

Este é o momento que muitas pessoas se reúnem na praça, principalmente após a missa, para assistir alguns membros da banda que fazem apresentação por algumas horas.

Fonte de Informações:
https://fundart.com.br/tradicao/musica/banda-lira-padre-anchieta/
https://www.facebook.com/BandaLiraPadreAnchieta/

SOBRE AS COMUNIDADES QUILOMBOLAS DE UBATUBA.............

 



Todos os moradores de nosso município vivem um período de extrema precariedade no que tange ao fornecimento de serviços, se quem vive em áreas urbanas já sofre com isso, imagine as comunidades tradicionais caiçaras e quilombolas, que estão situadas em geral em locais distantes, cujo acesso é difícil e sofrem com a ausência e esquecimento por parte do poder público.
No caso dos Quilombos, temos comunidades já devidamente reconhecidas e outras em processo de reconhecimento, em todos os casos os moradores travam uma luta para conseguir melhorias.
É necessário que os representantes tenham olhos para os problemas dessas pessoas, cujas estradas em péssimas condições dificultam ou até impossibilitam que os moradores se desloquem para o trabalho ou estudos, cujas casas não tem o saneamento básico necessário para que possam viver com saúde, entre outras carências básicas que a maioria das pessoas sequer imagina.
Precisamos garantir que este povo que já sofreu tanto ao longo de nossa história, tenha acesso aos benefícios da vida moderna para uma boa qualidade de vida, tudo isso garantindo a cultura e hábitos tradicionais, que devem ser, além de preservados, estudados, registrados e estimulados, como forma não só de serem “vendidos como produtos turísticos”, mas sim de materializar a identidade de um povo que luta pelo reconhecimento e dignidade na sociedade.
Essa é uma guerra que vem sendo ganha de batalha em batalha, concluo deixando para reflexão um pensamento do grande líder do povo negro, Zumbi dos Palmares:
“É chegada a hora de tirar nossa nação das trevas da injustiça racial. Aquele que é feito escravo por uma força maior que a sua, ama a sua liberdade e é capaz de morrer por ela, nunca chegou a ser escravo. Só fica escravo aquele que tem medo de morrer sobre seus donos.”


Texto e Foto de Clarindo Silva via facebook

sábado, 17 de outubro de 2020

Conheça a lenda de Ratambufe, o Boi de Conchas de Ubatuba (SP)

 


Ilustração do boizinho Ratambufe, mais conhecido como o Boi de Conchas - Divulgação/Associação Boi de Conchas


Manifestação popular foi criada pelo extinto Movimento Cultural Pirão Geral em 2003

Ratambufe nasceu no dia 29 de Junho, data que comemora o Dia de São Pedro - o Santo dos Pescadores

O dramaturgo e ator Bado Todão viajou pelo Brasil e pelo exterior trabalhando com o teatro popular até retornar para a sua terra natal, Ubatuba, no litoral paulista, no início dos anos 2000. Nessa época estava no Movimento Cultural Pirão Geral, que reunia diversas expressões e artistas nas terras ubatubenses. 

O Pirão Geral foi extinto, mas foi dessa cena cultural que nasceu em 2003 o Boizinho Ratambufe, mais conhecido como o Boi de Conchas. A manifestação retrata um animal imaginário que desapareceu na praia de Iperoig. Enquanto festividade, o Boi de Conchas nasceu na Praça Nóbrega, bem no centro da cidade de Ubatuba. 

:: Tradição "Cavalo Marinho" é exemplo de cultura que resiste para não se enquadrar ::

“Ali foi criada a manifestação do Boi de Conchas. Nós pegamos uma lenda, uma história, daquela ocasião colhida e reinventada pelo Julinho Mendes, um companheiro de trabalho de cultura popular aqui de Ubatuba. E a partir daí a gente criou essa manifestação pública popular, desse boi que nasceu em São Luiz de Paraitinga e depois foi levado para Ubatuba", recorda o artista. 

:: Entre acordes, melodias e astrofísica: conheça o trabalho da artista Marissol Mwaba ::

Mas, afinal, porque Ratambufe e Boi de Conchas? Ou seja, dois nomes para o mesmo personagem? Que tal conhecer um pouco no enredo dessa história-lenda para entender?

Conhecendo o Boi de Conchas

A professora e contadora de histórias Mariza Taguada conta a lenda do Boi de Conchas - confira os contos de Mariza no YouTube


Enredo

Tudo começa com o tropeiro Cipriano, que tinha um sítio no alto da serra. Ele descia para Ubatuba para vender seus produtos e apreciar o mar. Foi no Dia de São Pedro, Pescador, que nasceu Ratambufe, um boizinho todo branco, de rabo preto e marca de concha na testa.

:: Serpente da Ilha do Fogo, Nego D'agua, duendes e lobisomens: as lendas do Velho Chico ::

Ratambufe cresceu ouvindo as histórias que Cipriano contava sobre o mar, azul, cheio de peixes, sereias e baleias.

Mas o sonho de ver a água azul na verdade escondia a realidade dos planos de Cipriano levar o boi para o açougue. 

É daí que, a caminho do matadouro, Ratambufe foge e mergulha com alegria até sumir no fundo do mar. Tempos depois Ratambufe ressurge da praia ao ouvir uma viola.  

O animal que reaparece passa a ser chamado como Boi de Conchas. Pelo próprio nome, é possível imaginar um boi coberto por conchas.

:: Festa da Lavadeira guarda histórias de diversidade e resistência em Pernambuco ::

Música

Ao mesmo tempo, a referência da palavra ratambufe realça um instrumento musical, criado por Domingos Anagro, um folião de Ubatuba. Uma espécie de berimbau adaptado.  


Bado Todão segurando o instrumento musical ratambufe / Acervo particular

“Ratambufe foi o nome dado ao boizinho nascituro. Ele nasceu no dia de São Pedro Pescador. E o ratambufe nada mais é que um berimbau de lata. Um instrumento feito com um bastão, uma biriba, um bastão que enverga né. Um arame e uma lata”, explica Bado Todão. 

Edição: Daniel Lamir

https://www.brasildefato.com.br/


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

II Fórum de Saberes Artesanais online de Ubatuba, fecha outubro com chave de ouro

 



O II Fórum de Saberes Artesanais, acontecerá de 28 a 31 de outubro, no formato online. Tem como objetivo coordenar e desenvolver atividades que visem valorizar o artesão do litoral norte, elevando o seu nível cultural, profissional, social e econômico, bem como, desenvolver e promover o artesanato e a empresa artesanal, no entendimento de que artesanato é empreendedorismo, e apontar que a  utilização do saber tradicional manual está desencadeando o design contemporâneo.
Este ano ele será no formato online e terá como atração: mesas redondas, vivências, exposições e oficinas.
Neste período teremos, todos os dias, às 19hs as mesas cujos Temas debatidos serão :Patrimônio Cultural; Protagonismo Feminino; Turismo Cultural e Ecodesign.
E nossas oficinas terão temáticas variadas, gratuitas, em forma de encontros virtuais, através da plataforma Zoom.
Têm oficina de Reciclagem, Tingimento, Cestaria e Macramê.
O conteúdo completo destes atrativos está em nosso site e as inscrições deverão ser feitas por lá.
PROGRAMAÇÃO COMPLETA DAS MESAS REDONDAS
28/10 -quarta feira – 19H00 – PLATAFORMA ZOOM
Patrimônio Cultural Material e Imaterial
Como os saberes artesanais desencadeiam naquilo que possui importância histórica e cultural tanto para um país como para uma pequena comunidade.
Participantes
Simone Toji
Doutora em Antropologia Social pela Universidade de St Andrews. Possui mestrado em Sociologia e Antropologia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006) e é graduada em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (2002). Trabalha no IPHAN na implementação da política de patrimônio cultural imaterial federal.Mario Gato
Caiçara de Ubatuba, filho e neto de pescadores artesanais e agricultores. Historiador e Músico, cresceu em contato com a religiosidade, os festejos, a musicalidade, a culinária e toda a identidade cultural caiçara. Tocador de rabeca e construtor de instrumentos, também promove a salvaguarda desse patrimônio cultural imaterial. É membro e um dos fundadores do Grupo Fandango Caiçara de Ubatuba, coletivo de mestres que coordena. Em 2006 recebeu o Título Municipal de Mestre Artesão – como relevância do trabalho que desenvolve para a cultura caiçara.

Camila Marujo
Tecnóloga em Eventos (Hotec), Especialista em Gestão Cultural – CELACC/USP, Técnica em Elaboração de Planos Municipais de Cultura (EA/UFBA), Especialista em Gestão Pública-UNIFESP Atualmente Presidente Diretora, da FUNDART de Ubatuba, onde também foi Diretora Cultural e Gerente de Projetos Culturais.

dia 29/10 -quinta feira – 19H00 – PLATAFORMA ZOOM
EcoDesign e Artesanato
Como o Artesanato vem embasando o EcoDesign, na escolha de materiais, técnicas e/ou modelos, gerando um novo conceito de sustentabilidade, com o manejo ambiental, realizados pelas comunidades há gerações.

Participantes
Cyntia Santos Malaguti de Sousa
Professora e pesquisadora do Centro Universitário Senac e da FAUUSP, junto aos cursos de design. Tem experiência profissional na área de Desenho Industrial, atuando principalmente nos seguintes temas: design para sustentabilidade, gestão do design e cultura material.

Ramo Negro
Artista Visual, Educador Social, Especialista em Gestão Cultural Contemporânea. Pesquisa os desdobramentos do verbo construir, desde os processos identitários e de pertencimento territorial, à criação de espaços rituais que reverberam no imaginário da cultura popular contemporânea.

dia 30/10 -quinta feira – 19H00 – PLATAFORMA ZOOM
Protagonismo Feminino nos Cenários Artesanais
Como e porquê os Saberes Manuais estão sendo mais trabalhados pelas mulheres. Segundo o Sebrae, 77% dos artesãos são mulheres. E elas, muitas vezes, são as responsáveis por manter a tradição de uma comunidade, de passar adiante o conhecimento.

Participantes

Edirlaine Reis
Mestranda em Educação pela USP, há 15 anos vem atuando como Educadora na área da educação popular. Nos últimos 10 anos vem realizando através do Instituto Capiá uma série de ações educativas com as comunidades tradicionais de Ubatuba que objetivam o fortalecimento e valorização de seus saberes e fazeres, incluindo o artesanato tradicional. É artesã e costura acessórios para as manifestações culturais populares, ofício que aprendeu com sua mãe.

Raquel Noronha
É designer, mestre e doutora em Ciências Sociais. Professora adjunta da Universidade Federal do Maranhão, onde integra o Programa de Pós-Graduação em Design. Coordena o NIDA – Núcleo de pesquisas em inovação, design e antropologia (CNPq), onde desenvolve pesquisa nas áreas de design participativo, relação design-materiais-artesanato, design anthropology, design e questões de gênero, buscando a autonomia de grupos produtivos e a decolonização do design.

Beatriz Freitas
Atual gestora da SUTACO – Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades – e coordenadora do PAB – Programa do Artesanato Brasileiro – no âmbito do Estado de São Paulo.Arquiteta, especialista em Museologia, Colecionismo e  Curadoria de Arte, com foco em Gestão Cultural, Gestão Pública e manutenção da memória, patrimônio material e imaterial.

dia 31/10 – sexta feira – 19H00 – PLATAFORMA ZOOM
O Artesanato e Identidade no Turismo Cultural
O Artesanato é uma forte ferramenta dentro de um tour de Turismo, mas hoje, com a globalização, as feiras estão repletas de objetos sem crédito artesanal, vindos de outras localidades. Como aliar o conceito de Turismo Cultural  aos produtos confeccionados artesanalmente que carregam em si Saberes e Identidade.

Participantes

Santiago Bernardes
Caiçara de Ubatuba, biólogo, escritor, pesquisador da Fiocruz e do OTSS-Observatório de Territórios Sustentáveis e saudáveis da Bocaina,  articulador em Ubatuba do FCT-Fórum de Comunidades Tradicionais-Angra-Paraty-Ubatuba, membro da CNCTC-Coordenação Nacional de Comunidades Tradicionais Caiçaras

Jaqueline Dutra (Jaq)
Caiçara, bióloga, credenciada pelo Ministério do Turismo como Guia de Turismo Nacional/ América do Sul, Regional SP, com especialização em atrativos naturais e histórico cultural; Experiência na condução de grupos de trekking de montanha, ecoturismo, estudo do meio e vivências junto às comunidades tradicionais. Busca sempre permear a promoção e valorização das comunidades tradicionais presentes no território de Ubatuba.

Priscila Siqueira
Jornalista formada pela antiga Universidade do Brasil, tendo trabalhado na grande imprensa cobrindo o litoral norte paulista e o sul fluminense. Resultado dessa vivência foi o seu livro “Genocídio dos Caiçaras” que teve sua 3ªedição lançada em 2019. É uma das fundadoras da SOS Mata Atlântica, do Movimento de Preservação do São Sebastião- MOPRESS e foi presidente da Sociedade Brasileira de Defesa do Litoral Brasileiro. Foi articuladora da ONG, Serviço de Prevenção ao Tráfico de Mulheres e Meninas, pioneira no Brasil na luta contra do tráfico humano para exploração sexual comercial.

OFICINAS

TEMÁTICAS:  Reciclagem, Sustentabilidade, Linhas, Biojóias e Acessórios, Tingimento Natural e Estamparia.

OFICINA I
SUSTENTABILIDADE
DATA – 28/10
HORÁRIO – 16h
FACILITADOR-    Mário Gato e Maria Flor
FORMATO – PRESENCIAL
TEMA  – Cestaria com cipó
SAIBA MAIS – https://www.facebook.com/mariogato76
LOCAL – RANCHO CAIÇARA PEREQUÊ- ACÚ
VAGAS – 5
MATERIAL NECESSÁRIO – O Material será fornecido no local da oficina mediante inscrição
OBJETIVOS :  Despertar os  interessados, em especial o mais jovem, para o reconhecimento de sua identidade cultural e a necessidade de preservação da tradição.

SERÁ TRANSMITIDO AO VIVO NOS CANAIS DO FÓRUM

OFICINA II
LINHAS
DATA – 29/10
HORÁRIO – 16h (entrar com pelo menos 5 minutos de antecedência)
FACILITADORA – Ana Lucia Drechsler/ Analu-artesania consciente
FORMATO – ON LINE PLATAFORMA ZOOM
TEMA –  Enfeite de parede com cristal em Macramê
SAIBA MAIS – https://www.analu.art/
VAGAS – 15

OBJETIVOS: Resgate dos saberes ancestrais, conexão com o manual, possibilidade de negócio.

OFICINA III
RECICLAGEM
DATA – 30/10
HORÁRIO – 16h (entrar com pelo menos 5 minutos de antecedência)
FACILITADOR –   Sabrina Pedrosa
FORMATO – ON LINE PLATAFORMA ZOOM
TEMA  -Criação de  cadernos criativos com costuras artesanais básicas (brochura correntinha e japonesa) e ferramentas de gambiarra
SAIBA MAIS – www.facebook.com/boracose
VAGAS – 30
OBJETIVOS : Democratizar o acesso ao ofício da encadernação através do uso alternativo, acessível e de reuso de materiais e ferramentas.

OFICINA IV
TINGIMENTO NATURAL
DATA – 31/10
HORÁRIO – 16h (entrar com pelo menos 5 minutos de antecedência)
FACILITADOR – Clara Soler Jacq
FORMATO – ON LINE PLATAFORMA ZOOM
TEMA – Confecção de tintas naturais
VAGAS – 15
..OBJETIVOS: Apresentar técnicas de tintura de baixo impacto ambiental, alta durabilidade e baixo custo com o uso de terras de colorações distintas.

Com informações de Helena Sanchez
assessora de comunicação
II FÓRUM DE SABERES ARTESANAIS

FONTE...............http://ubatubaacontece.com.br/ii-forum-de-saberes-artesanais-online-de-ubatuba-fecha-outubro-com-chave-de-ouro/?fbclid=IwAR0RJgG3abeQ-_IqVagtyxInMgYr3d81Ez8G3zX2LJrZi2w9xPcxhuj2MoI