sábado, 21 de junho de 2014

ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ESPAÇO, MEMORIA E CULTURA " - PARTE 116




Agora sabe que eu vo dize pro sinhô, que eu não desacredito, porque o livro sagrado, a palavra de Deus, a bíblia sagrada, que conta do começo do mundo, como foi a criação que seu Jesus, né, veio neste mundo, crio, o céu, a terra a forma das arvi e deu nóis aqui na face da terra. Então o sinhô não incontra lobisome, não encontra cavalo sem cabeça, não encontra bruxa, no livro sagrado, de tudo o sinhô encontra, menos isto. Agora satanás, o sinhô encontra. Agora fantasma, fantasma ta no livro, agora quero dize pro sinhô, satanás como esta relatado, ele fazia toda esta parte pra dize que era bruxa, que era cavalo sem cabeça, pruque não esta iscrito hoje isso, o sinhô não incontra nunca.

ESPECIAL DO LIVRO " UBATUBA, ONDE ALUA NASCE MAIS BONITA...' - PARTE 25.............





A prova era das mais difíceis  para vencer, não só pelos 9.400  metros  de distância, mas também pela qualidade dos competidores. A abertura e o   desfecho eram uma festa. A totalidade das agremiações chegava no sábado, como exigência da programação. Na tarde de sábado, na Avenida Iperoig, a Comissão fazia um desfile para a apresentação das delegações; à noite congresso com os técnicos  no Salão da Câmara Municipal. Na manhã de domingo as bandeiras nacionais do Brasil e da Argentina, este  o país mais freqüente , e a dos clubes eram hasteadas  num pátio em semi circulo   e ao som da Lira Padre Anchieta.
Largada na Praia do Perequê Açu. Para a cobertura , no mar, era disponibilizado uma barco especial para a imprensa, onde atuavam também os repórteres da Rádio Iperoig e Costa Azul, posteriormente, com som reproduzido  na praia a frimde que o público pudesse ficar a par do andamento da competição em pleno mar, sendo certo que havia fãs de determinados atletas mais famosos.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

CAIÇARAS PUXAM REDE..................



Caiçaras puxam a rede  de 3 malhos, antiga atividade pesqueira, bons tempos em que  as pescarias eram feitas assim , logo cedo  estendendo as redes para depois em conjunto a beira mar recolherem as mesmas, puxando elas e  dividindo  tudo aquilo que tinha sido pescado...Tempos bons, de muita fartura.......

ARMAZEM DO BANANINHA


Antigo armazem do saudoso  Bananinha - Decada de 70, esquina da Rua Maria Alves com a rua Jordão Homem da Costa

A ANTIGA ILHA DOS PORCOS


      
Ilha Anchieta ao fundo (Arquivo JRS)

        Hoje amanheci pensando em muita gente. Aí me dei conta de que era o dia 20 de junho, data da rebelião no presídio da Ilha Anchieta, da qual eu escutei tantas histórias. Me veio à mente o livro há tanto tempo indicado pelo grande amigo Zezinho Marques, um dos alunos da escola da ilha, cujo pai foi pedreiro naquele tempo. Por motivo de pouco tempo, reapresento este:

segunda-feira, 9 de junho de 2014

ANIVERSÁRIO DA “CIDA” E...









Hoje é data especial para os ubatubenses. Afinal, já se consolidou que o dia 28 de outubro de 1637  é a data de fundação da Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, que hoje se resume a Ubatuba. 

A história oficial diz: a partir de um “pedaço de terra”, depois de passar por alguns nomes, foi cedido a Jordão Homem da Costa o mérito da fundação da vila. Porém, um livro do Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Caraguatatuba, relata da seguinte maneira a criação do município:



AS ÁRVORES...


Laurentina e Leovigildo,  em 1960 (Arquivo JRS)

        Há cinco anos sepultamos dona Laurentina, a nossa mãe. Ontem, a terra recebeu o nosso pai Leovigildo. Este que sempre repetiu para nós: “Para morrer basta estar vivo”. Em conjunto, a partir de 1960, essas árvores nos deram a existência (Ana, eu, Mingo, Jairo, Clóvis e Guinho). As árvores se foram... Os frutos delas vingaram nessa luta chamada VIDA. Agora, essas outras árvores já têm frutos crescendo e amadurecendo. Colheitas vêm... colheitas vão...”É a lei da vida”.


quinta-feira, 5 de junho de 2014

Folia do Divino de Ubatuba



Trazida pela Rainha Isabel de Portugal no séc. XVII, a Festa do Divino Espírito Santo é uma das mais antigas manifestações religiosas do Brasil. Em Ubatuba, essa manifestação ocorre de Norte a Sul há mais de dois séculos, segundo antigos caiçaras.
No passado, até a década de 50, a Festa do Divino Espírito Santo era a mais respeitada e valorizada. As comunidades das praias e sertões se preparavam com antecedência para receber a Folia do Divino, que com seus foliões, visitava a casa dos devotos com suas violas, rabecas e caixa seguindo a bandeira sagrada.