A foto acima não faz parte do referido Livro Ubatuba, espaço e memória" esim do arquivo do
editor desse blog.
A Muralha foi escrita por Maria Adelaide Amaral e João
Emanuel Carneiro, inspirada no livro homônimo de Dinah Silveira de Queiroz e
dirigida por Carlos Araújo e Luis Henrique Rios[1]. A série foi pensada como parte dos eventos
comemorativos dos 500 anos do Descobrimento do Brasil. A narrativa ficcional
conta a aventura dos bandeirantes paulistas que desbravaram o interior do país
no século XVII. Cem anos depois de que Pedro Álvares Cabral e suas caravelas
chegaram ao Brasil, a principal preocupação destes personagens é a
sobrevivência. As leis vinham da Corte, do Rei de Portugal e os índios eram
catequizados pelos jesuítas da Companhia de Jesus com o propósito de
convertê-los ao catolicismo. A disputa pelas terras fica de manifesto na trama
de A Muralha, nome que se dava à cadeia de montanhas que forma a serra do mar
e, nada mais oportuno que Ubatuba para mostrar esse encontro entre a serra e o
mar, entre o conquistador e o conquistado. As muralhas eram grandes obstáculos
para as incursões dos bandeirantes que iam em busca de novas terras e riquezas.
A
Invenção do Brasil, é uma
minissérie escrita e dirigida por Gruel Arraes e Jorge Furtado, com direção e
produção de Eduardo Figueira. A série também fez parte dos eventos comemorativos dos 500 anos do Descobrimento do Brasil.
Baseada na obra de José Alencar e Mario
de Andrade, o título foi inspirado
no prefácio do livro A Fundação do
Brasil, de Darcy Ribeiro. Unem-se
neste tipo de produção ficção, documentário e comédia.
[1] A muralha foi ao ar do 4 de janeiro ao 28 de março
de 2000, à 22:30. A minissérie passou em 49 capítulos com um grande êxito de
audiência (Dicionário da TV Globo, 2003:367-68)
A trama ficcional conta a história de Diogo Álvares
(Selton Mello), que vive no Brasil do século XVI, degradado de Portugal, depois
de roubar o mapa de Pedro Álvares Cabral, este personagem chega ao Brasil três
dias antes que o navegador. Aqui se encontra com a tribo Tupinambá que o batiza
de Caramuru e passa a formar um triangulo amoroso com as irmãs Paraguaçu (Camila Pitanga) e Moema (Deborah Secco).
Com a chegada de Dom Vasco (Luis Mello), interessado nas novas terras, propõe
para Diogo seu retorno à Europa e um casamento de conveniência com a marquesa
Sevigny (Debora Bloch).
Caramuru não consegue se separar de Paraguaçu,
levando-a para França. A marquesa de Sevigny planeja casar-se com o ex –
degradado, mas Diogo se casa com Paraguaçu que adota o nome cristão de Catarina
do Brasil, e retorna ao país como líder Tupinambá. Marco Nanini é o narrador
que interfere na trama e vai fazendo a ligação entre ficção e realidade,
comentando também os fatos históricos.
Há um reconhecimento do litoral paulista como lugar
das filmagens, mas não especificamente de Ubatuba, onde realmente estas
aconteceram em um grande deslocamento de material para a montagem dos cenários
da época. A Invenção do Brasil foi transformada em filme, em novembro de 2001,
com o título Caramuru, a Invenção do
Brasil.
Confira parte 2 , aser publicada aqui no dia 13 de outubro...........
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