9. PRAIA DA MARANDUBA
Localização
A Praia da Maranduba localiza-se ao sul, a 28 km do centro de Ubatuba sendo o penúltimo bairro do município. Sua localização geográfica fica entre as praias do Pulso e Sapé, esta última é continuação na mesma faixa de praia da Maranduba.
Acesso
Assim como tantas praias de Ubatuba, Maranduba é em toda sua extensão margeada pela rodovia Rio – Santos, BR-101, sendo esta o único acesso principal vindo do sul – Caraguatatuba, ou, do Norte, centro de Ubatuba. As linhas de ônibus da empresa Cidade de Ubatuba oferecem vários horários, a empresa Litorânea que faz a linha Ubatuba - Caraguatatuba – Ubatuba, oferece a toda hora o transporte coletivo.
VisãoMaranduba, grande em sua extensão, bela em sua paisagem nos faz lembrar um pouco a praia Grande com seus quiosques e muita gente bonita à beira mar. Praia de ondas não tão grandes que agrada a todos, famílias e alguns surfistas principiantes. Possui poucas árvores e algumas casas ou pousadas. Faz divisa com a praia do Sapé, onde em uma única faixa de praia formam um trio: Lagoinha, Sapé e Maranduba. Logo à frente da praia podemos visualizar uma ilha muito próxima com o mesmo nome, Maranduba, ou Ilha do Tarmerão.
As opções para lazer, além de suas águas podem ser os passeios de escuna na baía seguindo até a ilha da frente ou até a praia Grande do Bonete, outro lugar incrível, correndo o risco de ver os graciosos golfinhos e até baleias em determinada época do ano. Uma das atrações principais é o tobo àgua, ou tobocean que fica flutuando em alto mar, e também se divertir com caiaques e banana boalt disponível para aluguel.
Para quem gosta de praticar traiking, mais conhecida como caminhada, no final da mesma faixa longa das três praias, saindo da Maranduba, passando pelo Sapé e finalizando na Lagoinha, bem no canto começa uma trilha de no máximo 40 minutos, passando pelas praias do Perez, do Bonete, Grande do Bonete até a do Deserto. Uma trilha fácil de fazer e ideal para principiantes nesta prática com um visual de mar e mata fantástico.
Maranduba também tem algumas histórias: em 1827, o Sr. João Agostinho Stevemé foi dono de quase toda a área plana e de plantações próxima à faixa costeira do bairro. Próximo desta praia, na Fazenda Bom Retiro, localizadas hoje as Ruínas da Lagoinha, utilizava-se o atracadouro de Maranduba para assim transportar a pinga fabricada neste lugar na época do Império, no auge da cana de açúcar.
Curiosidades à parte, a palavra Maranduba, era a denominação Brajahimerinduba, supõe-se que esta estranha palavra tenha sido uma junção de Brejaúva4 e Maçaranduba5. Também Maranduba que em língua indígena quer dizer conjunto de histórias bonitas refere-se ao relato das gerações que são contadas onde os valores e cultura, conquistas e atos de heroísmo atravessam o tempo e permanecem vivas nas memórias do presente de um povo.
Maranduba é cercada pela Mata Atlântica, fazendo com que a imagem do local seja de uma região interiorana. Dali, próximo, existe uma estrada que leva em questão de minutos ao Sertão da Quina, um bairro grudado com a Maranduba que é uma opção diferente com esse ar interiorano para àqueles que se cansam do mar. Lá dentro é possível desfrutar de um conjunto de maravilhosas cachoeiras, onde a mais famosa é a da Renata, tendo como opções de hospedagens ótimas posadas e chalés. A paisagem que pode ser vista de alguns pontos da região é linda. Mas, Maranduba desenvolveu sua independência por conta da distância, quase 30 km do centro de Ubatuba. Tanto que possui um mini centro comercial com lojas, farmácia, supermercado, posto de atendimento médico, inclusive uma subprefeitura regional dando assistência a uma espécie de desenvolvimento social na região.
Uma rede hoteleira razoável que atende a grande demanda de visitantes e turistas freqüentadores assíduos da região sul, existe com muitas pousadas e chalés e também para àqueles que procuram algo mais simples existem campings bem próximos da praia.
A alimentação pode ser bem diversificada a gosto do cliente. Além dos quiosques com drinks gelados que acompanham sabores exóticos dos pratos de frutos do mar, existem restaurantes e lanchonetes no seu mini centro comercial, e também mercados com variedades em alimentos.
Demanda Turística
Sua demanda é bem variada, recebendo todo tipo de turistas ou excursionistas, são na maioria de classe média. Por sua fácil localização e acesso, Maranduba tem um grande movimento mesmo fora de temporada, e na “alta temporada” chegando a dobrar, principalmente porque atende a uma demanda de turistas e visitantes da cidade vizinha, Caraguatatuba.
10. PRAIAS DA CAÇANDÓCA E CAÇANDOQUINHA
Localização
A praia da Caçandoca e a Caçandoquinha localizam-se ao sul, a 30 km do centro de Ubatuba. Geograficamente, Caçandoca está entre a Caçandoquinha e a praia do Pulso, e a Caçandoquinha entre a praia da Raposa e Caçandoca.
Acesso
O acesso de carro às praias da Caçandoca e Caçandoquinha é pela rodovia Rio – Santos, exatamente no Km 78 da Br 101. Uma estrada, a partir da rodovia principal de 3 km de percurso, leva à Caçandoca, onde ao lado direito dessa, por uma trilha curta, chega-se à praia da Caçandoquinha. O acesso de ônibus para ambas é pela rodovia, por meio da empresa Atlântico que faz a linha Ubatuba–Caraguatatuba– Ubatuba. O ônibus não entra pela estrada de terra até a praia, e o restante do caminho tem que ser feito a pé.
Visão
Tanto Caçandoca como Caçandoquinha são praias com uma vegetação variada da Mata Atlântica, e suas águas, são de um azul intenso, com poucas ondas. Na Caçandoquinha há areia monazítica, ideal para tratamento medicinal. Laranjeiras, coqueiros, amendoeiras, caraguatás fazem atraem arapongas, baitacas, periquitos, sabiás, tucanos e pica-paus.
Como tantas outras praias de Ubatuba, Caçandoca e Caçandoquinha guardam, além da beleza natural e exuberante, histórias dos negros quilombolas de Ubatuba. Caçandoca e Caçandoquinha abrigam famílias, moradores que são descendentes dos quilombolas. A colonização desse trecho foi feita por José Antonio de Sá, que tinha o monopólio de Caçandoca em 1881. As terras foram deixadas, depois, como herança a seus filhos.
Caçandoca e Caçandoquinha não têm infra-estrutura turística, e o visitante deve encontrar pousadas e hotéis nas praias próximas.
Demanda Turística
As duas praias são procuradas por excursionistas e adeptos de aventuras, instigados pelas belezas naturais da paisagem que desafia. O longo caminho de terra até suas areias e as trilhas fabulosas e históricas, longe do movimento de multidão, impressiona o turista que acha neste recanto da natureza selvagem um saudosismo de origem africano que paira por essas redondezas.
CONTINUA.......
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
A PAZ DE IPEROIG " 2 ª Parte " Segundo o livro " Ubatuba, espaço,memória e cultura"
Por estas e outras razões, Aimberé não confiava nos padres intercessores da paz, que deveria ser selada na aldeia de Iperoig. Anchieta sabia que o líder da Confederação estava à par do seu jogo e temia a fúria daqueles chefes índios que os haviam deixado em cativeiro.
A primeira assembléia da Confederação foi tumultuada, as queixas contra os portugueses eram: atrocidades, traições, incêndios, intrigas e capturas de índios tratados a ferro de escravos. A voz de Aimberé fez se ouvir em toda a aldeia de Iperoig: “A libertação de todos os Tamoio escravizados e a entrega dos caciques que se haviam unido com os inimigos”. Os jesuítas não aceitaram a proposta e Aimberé os ameaçou com o seu “tacape”. Segurado pelo braço, o grande chefe Aimberé, tumultuou a sessão que encerrou sem nenhum acordo de paz. Nóbrega propõem uma nova assembléia, mas os índios encontravam-se divididos: uns queriam a paz, outros a continuidade da guerra que começaria com a morte dos padres.
Enquanto esperava pelo desfecho de sua missão, Anchieta escreveu nas areias da praia de Iperoig, o célebre poema à Virgem Maria, segundo conta a lenda . Sentimentos e superstições, costumes e perfis indígenas são descritos em figuras e episódios nas Cartas de Iperuig, sob a forma de poema laudatório da Virgem - De Beata Virgine Dei Mater Maria, composição de 5.902 versos ou 2.950 e um dístico. A respeito da natureza desse poema, se foram efetivamente escritos na areia da praia, nos parece algo de menor importância, o relevante sim é a caracterização das circunstancia em que este foi concebido. O ritmo bárbaro da atmosfera do poema é um elemento de luta da inteligência e da fé sobre o instinto, transparecendo muitas vezes a angústia do conflito que motivava a narrativa do evangelizador.
O isolamento de Anchieta em Iperoig fez com que este prometesse à Virgem Maria, compor o poema de sua vida, com o fim de vencer as tentações da carne. Papel, tinta e pena, foram ministradas por José Adorno. Mas, nos momentos do cativeiro, o ambiente era tenso e inóspito para o religioso atormentado com os fantasmas da guerra .
Celso Vieira descreve que Anchieta sem buril concebeu no ermo, idealizando em versos latinos e elegíacos esse poema à Virgem para sobreviver ao instante genésico e fugaz do cativeiro, o apóstolo só contava, portanto, com a sua memória afetiva comprometida com os exercícios espirituais de sua Ordem. A lenda diz que não tinha mais do que a areia molhada pelas ondas, batidas pelo vento para escrever. Preferimos pensar que se trata de uma composição realizada com o tempo, nesse clima de cativeiro e que talvez as praias de Iperoig tivessem servido de esboço para esses rascunhos idealizados no retiro espiritual em que Anchieta se encontrava.
Junto do mar, um dia – conta Vieira -, ele traçou na fimbra espumante e arenosa o verso inicial do poema: “Eloquar? Na silean, sanctissima Mater Jesu?” Falar ou emudecer? Anchieta oscilava entre a ação ritual e a mística da fé que inspirava seu canto.
Tu mihi cum chara sis única Prole voluptas,
Tu desiderium cordis, amorque mei.
Desta forma, o jesuíta desdobra os motivos do primeiro canto que passaremos analisar, de acordo com o contexto no qual Anchieta está inserido: um cativeiro onde as lutas entre corpo e espírito, configuram a saga do desejo.
O primeiro canto leva o nome: De conceptione Virginis Mariae. A concepção de Maria antecede a modelagem da criação. É interessante mencionar aqui que o espírito mariano da maioria dos espanhóis encontra na figura feminina de Maria uma tabua de salvação .
Continua......
A primeira assembléia da Confederação foi tumultuada, as queixas contra os portugueses eram: atrocidades, traições, incêndios, intrigas e capturas de índios tratados a ferro de escravos. A voz de Aimberé fez se ouvir em toda a aldeia de Iperoig: “A libertação de todos os Tamoio escravizados e a entrega dos caciques que se haviam unido com os inimigos”. Os jesuítas não aceitaram a proposta e Aimberé os ameaçou com o seu “tacape”. Segurado pelo braço, o grande chefe Aimberé, tumultuou a sessão que encerrou sem nenhum acordo de paz. Nóbrega propõem uma nova assembléia, mas os índios encontravam-se divididos: uns queriam a paz, outros a continuidade da guerra que começaria com a morte dos padres.
Enquanto esperava pelo desfecho de sua missão, Anchieta escreveu nas areias da praia de Iperoig, o célebre poema à Virgem Maria, segundo conta a lenda . Sentimentos e superstições, costumes e perfis indígenas são descritos em figuras e episódios nas Cartas de Iperuig, sob a forma de poema laudatório da Virgem - De Beata Virgine Dei Mater Maria, composição de 5.902 versos ou 2.950 e um dístico. A respeito da natureza desse poema, se foram efetivamente escritos na areia da praia, nos parece algo de menor importância, o relevante sim é a caracterização das circunstancia em que este foi concebido. O ritmo bárbaro da atmosfera do poema é um elemento de luta da inteligência e da fé sobre o instinto, transparecendo muitas vezes a angústia do conflito que motivava a narrativa do evangelizador.
O isolamento de Anchieta em Iperoig fez com que este prometesse à Virgem Maria, compor o poema de sua vida, com o fim de vencer as tentações da carne. Papel, tinta e pena, foram ministradas por José Adorno. Mas, nos momentos do cativeiro, o ambiente era tenso e inóspito para o religioso atormentado com os fantasmas da guerra .
Celso Vieira descreve que Anchieta sem buril concebeu no ermo, idealizando em versos latinos e elegíacos esse poema à Virgem para sobreviver ao instante genésico e fugaz do cativeiro, o apóstolo só contava, portanto, com a sua memória afetiva comprometida com os exercícios espirituais de sua Ordem. A lenda diz que não tinha mais do que a areia molhada pelas ondas, batidas pelo vento para escrever. Preferimos pensar que se trata de uma composição realizada com o tempo, nesse clima de cativeiro e que talvez as praias de Iperoig tivessem servido de esboço para esses rascunhos idealizados no retiro espiritual em que Anchieta se encontrava.
Junto do mar, um dia – conta Vieira -, ele traçou na fimbra espumante e arenosa o verso inicial do poema: “Eloquar? Na silean, sanctissima Mater Jesu?” Falar ou emudecer? Anchieta oscilava entre a ação ritual e a mística da fé que inspirava seu canto.
Tu mihi cum chara sis única Prole voluptas,
Tu desiderium cordis, amorque mei.
Desta forma, o jesuíta desdobra os motivos do primeiro canto que passaremos analisar, de acordo com o contexto no qual Anchieta está inserido: um cativeiro onde as lutas entre corpo e espírito, configuram a saga do desejo.
O primeiro canto leva o nome: De conceptione Virginis Mariae. A concepção de Maria antecede a modelagem da criação. É interessante mencionar aqui que o espírito mariano da maioria dos espanhóis encontra na figura feminina de Maria uma tabua de salvação .
Continua......
O ESPORTE MAIS POPULAR DE UBATUBA - SP É O SURFE
Não tem como negar, o esporte que mais destaca o nome " UBATUBA" na mídia é sem duvida o mais popular de Ubatuba.
O Surfe tranformou Ubatuba , na Capital do Surfe, isto a nível brasileiro.
Praia Grande e a Praia de Itamamcuca são os principais points do Surfe em Ubatuba, destaque também para a Praia do Félix e a do Perequê-Açu.
Visite Ubatuba o ano inteiro e comprove se Ubatuba é ou não a capital do Surfe....
UBATUBA, ESPAÇO, MEMÓRIA E CULTURA " Apresentação"
Ubatuba – espaço, memória e cultura é uma obra que se origina de uma amizade entre um habitante da cidade e um estrangeiro, para situar-se como um projeto de sistematização regional, visto na perspectiva do turismo, da história e da cultura local.
A cidade de Ubatuba como destino turístico constitui o ponto de partida para dois itinerários diferentes que se fundem para mostrar, conjuntamente, o lado perceptivo daquele que mora na cidade de Ubatuba, e o lado reflexivo do turista que interpreta os efeitos da paisagem e da história com a qual se reveste a cidade ao longo da escrita.
Trata-se de um tipo de construção teórica importante, no sentido de oferecer dados para toda e qualquer pesquisa que se venha a fazer sobre a região. Uma das maiores dificuldades que enfrentamos, uma vez que decidimos fazer frente à esta aventura foi justamente a falta de registro escrito das tradições orais de Ubatuba. Esta questão conferiu a nossa obra um caráter inter e multidisciplinar, desafiando-nos o tempo todo a criar interstícios com as teorias do turismo, com a história do Brasil e, sobretudo, com a fenomenologia do espaço inscrita no imaginário cultural dos habitantes de Ubatuba. Acreditamos que do resultado deste refrescante mergulho, a imagem da cidade possa sair beneficiada plenamente, da mesma maneira que saímos nós uma vez que empreendemos esta travessia e que hoje apresentamos seu resultado.
Há, entretanto, alguns pontos que queremos advertir logo de entrada sobre nosso livro. Em primeiro lugar, o desafio do turismo em Ubatuba às políticas públicas e à iniciativa privada no sentido de investir na cultura local como fonte de conhecimento e progresso; em segundo lugar, reivindicar o valor identitário da cultura tupi no seu viés tamoio para reconhecer um traço importante do caráter brasileiro; e, finalmente, lançar uma proposta à universidade, responsável pela articulação institucional, mais do que necessária dos componentes humanos, que configuram a vida social de uma cidade que tanto tem a oferecer ao desenvolvimento cultural do país. Por esta razão, acreditamos que este seja só um passo de um projeto maior que se desdobrará em futuras publicações, pois o nosso desejo é comunicar um saber fruto da experiência e reivindicar o espaço físico e humano no qual a cultura se insere e se projeta no cenário nacional.
Desta forma, a estrutura do livro é também uma proposta de travessia, um roteiro turístico que se inicia pelo reconhecimento do espaço e do tempo passado, presente e futuro de Ubatuba.
No primeiro capítulo trataremos Ubatuba como um destino turístico, caracterizando os principais atrativos naturais e culturais que fazem do turismo e da pesca os principais eixos de sustentação econômica do município.
No segundo capítulo, apresentaremos um panorama histórico de Ubatuba, outrora conhecida como aldeia de Iperoig, habitada pelos mais aguerridos índios de raiz tupi, os tamoios – que preferiam ser chamados de tupinambás - cuja saga em prol de seus valores ancestrais formou um dos episódios mais originais da história do Brasil, traçando os moldes de uma identidade litorânea .
No último capítulo, desenharemos o quadro da atual configuração da cultura ubatubense delineada no progresso de suas instituições, modelada na imagem veiculada pela mídia e assumida pela universidade como missão a favor da pesquisa e da produção de conhecimento.
Convidamos a nossos leitores, habitantes de Ubatuba em primeiro lugar, turistas, comunicadores e interessados na cultura de modo geral, a percorrer o itinerário para redescobrir as encenações de uma cidade encantada de chuva e de sol.
Texto extraído do Livro " Ubatuba, espaço, memória e cultura", editado em 2005.
A cidade de Ubatuba como destino turístico constitui o ponto de partida para dois itinerários diferentes que se fundem para mostrar, conjuntamente, o lado perceptivo daquele que mora na cidade de Ubatuba, e o lado reflexivo do turista que interpreta os efeitos da paisagem e da história com a qual se reveste a cidade ao longo da escrita.
Trata-se de um tipo de construção teórica importante, no sentido de oferecer dados para toda e qualquer pesquisa que se venha a fazer sobre a região. Uma das maiores dificuldades que enfrentamos, uma vez que decidimos fazer frente à esta aventura foi justamente a falta de registro escrito das tradições orais de Ubatuba. Esta questão conferiu a nossa obra um caráter inter e multidisciplinar, desafiando-nos o tempo todo a criar interstícios com as teorias do turismo, com a história do Brasil e, sobretudo, com a fenomenologia do espaço inscrita no imaginário cultural dos habitantes de Ubatuba. Acreditamos que do resultado deste refrescante mergulho, a imagem da cidade possa sair beneficiada plenamente, da mesma maneira que saímos nós uma vez que empreendemos esta travessia e que hoje apresentamos seu resultado.
Há, entretanto, alguns pontos que queremos advertir logo de entrada sobre nosso livro. Em primeiro lugar, o desafio do turismo em Ubatuba às políticas públicas e à iniciativa privada no sentido de investir na cultura local como fonte de conhecimento e progresso; em segundo lugar, reivindicar o valor identitário da cultura tupi no seu viés tamoio para reconhecer um traço importante do caráter brasileiro; e, finalmente, lançar uma proposta à universidade, responsável pela articulação institucional, mais do que necessária dos componentes humanos, que configuram a vida social de uma cidade que tanto tem a oferecer ao desenvolvimento cultural do país. Por esta razão, acreditamos que este seja só um passo de um projeto maior que se desdobrará em futuras publicações, pois o nosso desejo é comunicar um saber fruto da experiência e reivindicar o espaço físico e humano no qual a cultura se insere e se projeta no cenário nacional.
Desta forma, a estrutura do livro é também uma proposta de travessia, um roteiro turístico que se inicia pelo reconhecimento do espaço e do tempo passado, presente e futuro de Ubatuba.
No primeiro capítulo trataremos Ubatuba como um destino turístico, caracterizando os principais atrativos naturais e culturais que fazem do turismo e da pesca os principais eixos de sustentação econômica do município.
No segundo capítulo, apresentaremos um panorama histórico de Ubatuba, outrora conhecida como aldeia de Iperoig, habitada pelos mais aguerridos índios de raiz tupi, os tamoios – que preferiam ser chamados de tupinambás - cuja saga em prol de seus valores ancestrais formou um dos episódios mais originais da história do Brasil, traçando os moldes de uma identidade litorânea .
No último capítulo, desenharemos o quadro da atual configuração da cultura ubatubense delineada no progresso de suas instituições, modelada na imagem veiculada pela mídia e assumida pela universidade como missão a favor da pesquisa e da produção de conhecimento.
Convidamos a nossos leitores, habitantes de Ubatuba em primeiro lugar, turistas, comunicadores e interessados na cultura de modo geral, a percorrer o itinerário para redescobrir as encenações de uma cidade encantada de chuva e de sol.
Texto extraído do Livro " Ubatuba, espaço, memória e cultura", editado em 2005.
TUPÃ , O PRINCIPAL DEUS DOS INDIGENAS...
Tupã é outro herói civilizador do povo Tupinambá, o demônio do trovão. Cabe salientar que quando os missionários quiseram encontrar um correspondente a seu Deus, escolheram, ante a falta de expressão – diz Métraux – Tupã como o nome equivalente a “coisa sagrada e misteriosa”, no qual os Tupinambá viam a manifestação de um poder sobrenatural. Tupã é o autor do trovão e dos relâmpagos, sendo o criador do raio, tal onipresença celeste confere a este um poder significativo na mitologia Tupinambá. Para Thevet é só uma personagem secundária, quando os homens queimaram Irin – Pagé, provocou-se um milagre, abriu-se a cabeça deste com tal impetuosidade e tão horroroso estrondo que o estampido atingiu o céu, daí em diante Tupã virou trovões e relâmpagos, não tendo o relâmpago predecessor, o significado do fogo e isto é o que fica em maior evidência neste relato.
Dois fatos merecem a nossa atenção, a associação que a passagem estabelece entre Tupã e o trovão e, a relação existente entre o fenômeno e o incidente de vida de Irin – Pagé, um dos grandes heróis civilizadores. Portanto, Tupã foi criado logo após as metamorfoses sucessivas sofridas por um dos ancestrais Tupinambá.
A questão missionária parece estar ligada ao habitat celeste e ao poder sobre os elementos naturais, mais do que aos atributos divinos da onipotência, onisciência e onipresença. Esta questão reforça a nossa hipótese de como os Tupinambá se relacionavam com seu universo simbólico construído em função dos poderes e na força da natureza.
Fonte : do Livro "Ubatuba,Espaço,Memória e Cultura" , dos autores Juan Drouguet e Jorge Otávio Fonseca , editado em 2005.
Este livro pode ser encontrado na Biblioteca Municipal de Ubatuba, Praça 13 de Maio, centro
Dois fatos merecem a nossa atenção, a associação que a passagem estabelece entre Tupã e o trovão e, a relação existente entre o fenômeno e o incidente de vida de Irin – Pagé, um dos grandes heróis civilizadores. Portanto, Tupã foi criado logo após as metamorfoses sucessivas sofridas por um dos ancestrais Tupinambá.
A questão missionária parece estar ligada ao habitat celeste e ao poder sobre os elementos naturais, mais do que aos atributos divinos da onipotência, onisciência e onipresença. Esta questão reforça a nossa hipótese de como os Tupinambá se relacionavam com seu universo simbólico construído em função dos poderes e na força da natureza.
Fonte : do Livro "Ubatuba,Espaço,Memória e Cultura" , dos autores Juan Drouguet e Jorge Otávio Fonseca , editado em 2005.
Este livro pode ser encontrado na Biblioteca Municipal de Ubatuba, Praça 13 de Maio, centro
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
LIVRO " Ubatuba, espaço, memória e cultura " 7 ª Parte
Continuo a mostrar para vocês na integra o livro " Ubatuba, Espaço, memória e cultura " , editado em 2005 , dos autores Juan Drouguet e Jorge Otávio Fonseca. Nesta 7 ª parte você conhecerá um pouco da Praia Grande ( a mais famosa de Ubatuba ) e a Praia da Fortaleza, na opinião da maioria dos turistas a " Mais bela de Ubatuba".
Você pode encontra o livro na Biblioteca Municipal de Ubatuba, localizada na Praça 13 de Maio- centro.
7. PRAIA GRANDE
Localização
A Praia Grande localiza-se a 6 km do centro de Ubatuba, entre as praias do Tenório e Toninhas. Por toda sua extensão a rodovia Rio - Santos, BR-101, beira sua orla.
Acesso
O acesso à Praia Grande é fácil. A rodovia BR-101 beira toda sua orla. De quem vem do centro, passando pelo bairro e a praia do Itaguá, chegando até a Avenida Capitão Felipe, após o trevo da rodovia Rio -Santos já é possível avistar a praia Grande. Ou, ainda por dentro do bairro do Itaguá passando pela Praia do Tenório o acesso é único até o início da praia Grande. A empresa de ônibus coletivo Cidade de Ubatuba tem várias linhas que passam por esta praia, indo em direção às outras praias do sul e de Caraguatatuba.
Visão
A Praia Grande não é tão grande assim, como seu nome o indica, mas guarda histórias, lendas e curiosidades que até hoje são ditas pelos nativos caiçaras. Antigamente, Grande era o único acesso que ligava a região central ao sul de Ubatuba e por suas areias passavam todos àqueles que tinham que fazer este caminho obrigatório, aos seus olhos realmente parecia ser uma longa distância toda a faixa de praia, dando a sensação de grande.
Antes mesmo de a rodovia cortar toda sua extensão, a largura da praia era bem maior e havia mangues, berçário de peixes e plantas nativas típicas do litoral e beira de praias. Com o corte da estrada foi consideravelmente diminuída, transformando-a em uma das mais valorizadas áreas habitacionais de Ubatuba.
Por esta mesma rodovia onde todos passam, dificilmente não voltam seus olhos em direção do mar, suas águas azuis, areais brancas, todo o movimento de pessoas com guarda-sol e os surfistas com suas pranchas desenham um grande espetáculo no verão. Praia Grande oferece uma vista fantástica em época de muito movimento. De quem vem da região sul sentido centro, quando chega na curva das Toninhas e tem a vista de toda a praia Grande se deslumbra com tamanha explosão de cores contrastando com o azul do mar e as espumas brancas da arrebentação, sendo esta praia outro cartão postal.
Suas características naturais são as melhores possíveis. Água cristalina, ondas perfeitas que crescem enormes ao fundo e terminam por deslizar em marolas até suas areias brancas e firmes à beira mar. Toda sua extensão em cumprimento não chega a 2 km, mas ela é larga proporcionando aos turistas e visitantes passeios e caminhadas, corridas e até pedaladas de bicicletas. Todo tipo de esporte é muito freqüente como a famosa “pelada” - futebol, o frescobol e o principal esporte praticado em Ubatuba, não poderia faltar nas ondas da praia Grande, o surf. Para diversão geral do público o banana boalt faz a alegria não só das crianças como dos adultos.
Os quiosques instalados na praia ajudam para alegria da população com as mais variadas musicas de todos os gêneros da música popular brasileira e também muito rock nacional e internacional. Ambulantes vendem alimentos a gosto de cada turista ou visitante. Desde espetinhos, água de coco, milho verde cozido, cachorro-quente, até mesmo roupas, chapéus, óculos, redes, etc.
A costeira da Praia Grande é um atrativo para àqueles que gostam de aventuras sobre as pedras e um caminho alternativo até a praia do Tenório que pode ser feito pelo lado esquerdo de quem de frente olha para a praia. O turista, com muito cuidado, segue pelas pedras alguns minutos de trilha quando no meio do caminho visualiza a paisagem do horizonte entre as duas praias de ponta a ponta, impressiona pelo movimento de pessoas e por uma mistura entre o som do mar, a músicas dos quiosques e das pessoas, podendo ainda avistar a bela Ilha Anchieta. Costuma-se sentar nas pontas das grandes pedras logo na curva da costeira e de lá ficar admirando as grandes ondas estourarem contra as pedras. Ainda, no trajeto deste caminho, tendo sorte os turistas e visitante podem avistar tartarugas marinhas bem próximas às pedras se alimentando. Lembrando que estes animais costumam em determinada época do ano nadar quilômetros e quilômetros nos oceanos até Ubatuba para esta finalidade, segundo o Projeto TAMAR .
Em se tratando de hospedagem, praia Grande tem um número considerável de hotéis, pousadas e muitos prédios de apartamentos e casas de aluguel. Para alimentação, além de seus quiosques, a praia possui restaurantes e lanchonetes de variados estilos e sabores.
Demanda Turística
Praia Grande é muito freqüentada por todo tipo de visitantes e turistas, sem distinção. Em época de grande movimento, esta praia tem o maior número de pessoas por metro quadrado. Suas águas ficam repletas de gente. Até mesmo fora da temporada, nos finais de semana, a praia Grande é bem visitada e costuma ser um lugar de encontro em Ubatuba o ano todo.
8. PRAIA DA FORTALEZA
Localização
A Praia da Fortaleza está localizada ao Sul, a 20 km do centro de Ubatuba, aproximadamente a 8 km da rodovia Rio - Santos, BR 101. Entre a praia Brava da Fortaleza e o Cedrinho, Fortaleza pertence a uma grande baía do mesmo nome.
Acesso
O acesso à Praia da Fortaleza, como tantas outras praias em Ubatuba é pela rodovia Rio-Santo no km 67, entrando pela Praia Dura por uma estrada bem cuidada e asfaltada de 8km até a praia, levando em média 20 minutos de carro. A empresa de ônibus coletivo Cidade de Ubatuba disponibiliza algumas linhas específicas à praia da Fortaleza. São poucos os horários durante o dia por isto há de se ficar atentos.
Visão
A praia da Fortaleza, como diz o nome, parece uma verdadeira fortaleza, sua geografia é constituída por enormes pedras das costeiras que invadem o mar como se fossem abraçar toda a praia. Esta formação da natureza proporcionou abrigo aos antigos navegadores e corsários quando o mau tempo impedia o transporte de mercadorias ou simplesmente a passagem por esta baia.
Suas águas, na maioria das vezes mansa proporcionam agradáveis banhos de mar. Ao final, próximos da costeira, seguindo seu “braço” de pedras enormes que se submergem, escondem-se maravilhas da vida aquática que proporcionam aos adeptos da prática do mergulho e curiosos, verdadeiras aventuras submersas da vida oceânica.
Em toda sua extensão, a praia possibilita agradáveis caminhadas admirando o belo visual daquela que se parece com uma fortaleza verde de Mata Atlântica.
Vale ressaltar que o caminho desde a entrada pelo portal da praia Dura até a praia da Fortaleza é de extrema beleza, um caminho que em meio a uma vegetação exuberante e ao som dos pássaros e cigarras atordoa os sentidos. Algumas casas, pousadas e hotéis se contrastam com o belo visual natural, mas no meio deste percurso, os nossos olhos podem se deleitar em um mirante extraordinário com a paisagem de praias que antecedem a Fortaleza. A primeira é a praia Dura, logo a Vermelha do Sul, a seguir, Costa e Brava da Fortaleza.
A cultura do local é muito interessante, com uma história que impressiona. Em época anterior, com apenas 44 habitantes que viviam praticamente do plantio e da pesca, uma forma digna de subsistência aproveitando os dons da mãe natureza. O fruto do trabalho no plantio e na pesca servia como capital na troca de produtos e outros materiais vindos de fora. Uma comunidade que sabia viver de uma cultura múltipla trazendo em suas almas a alegria de participar em essa interação com o meio. Em suas festas religiosas celebravam com danças do bate-pé este prodígio e se divertiam ao som das músicas regionais, estes costumes continuam presentes nos festejos, fazendo parte do folclore até hoje.
Para hospedagem aos visitantes e turistas na praia há um meio só, um dos mais completos e interessantes hotéis da região e uma Pousada, algumas casas residenciais de aluguel ou ainda no caminho e na Praia Dura existem alternativas.
A alimentação fica por conta dos bares e quiosques restaurante e mercados próximos da praia.
Demanda Turística
A demanda de turistas e visitantes é freqüente, em finais de semanas prolongados e na “alta temporada”, fora isso, a praia costuma ter poucas pessoas por ser mais distante e isolada. É para freqüentadores que preferem praias mais isoladas e adeptos a prática de mergulho oceânicos em praias mais sossegadas, tranqüilas em meio da natureza mais preservada embora existam muitas casas e comunidade local.
Você pode encontra o livro na Biblioteca Municipal de Ubatuba, localizada na Praça 13 de Maio- centro.
7. PRAIA GRANDE
Localização
A Praia Grande localiza-se a 6 km do centro de Ubatuba, entre as praias do Tenório e Toninhas. Por toda sua extensão a rodovia Rio - Santos, BR-101, beira sua orla.
Acesso
O acesso à Praia Grande é fácil. A rodovia BR-101 beira toda sua orla. De quem vem do centro, passando pelo bairro e a praia do Itaguá, chegando até a Avenida Capitão Felipe, após o trevo da rodovia Rio -Santos já é possível avistar a praia Grande. Ou, ainda por dentro do bairro do Itaguá passando pela Praia do Tenório o acesso é único até o início da praia Grande. A empresa de ônibus coletivo Cidade de Ubatuba tem várias linhas que passam por esta praia, indo em direção às outras praias do sul e de Caraguatatuba.
Visão
A Praia Grande não é tão grande assim, como seu nome o indica, mas guarda histórias, lendas e curiosidades que até hoje são ditas pelos nativos caiçaras. Antigamente, Grande era o único acesso que ligava a região central ao sul de Ubatuba e por suas areias passavam todos àqueles que tinham que fazer este caminho obrigatório, aos seus olhos realmente parecia ser uma longa distância toda a faixa de praia, dando a sensação de grande.
Antes mesmo de a rodovia cortar toda sua extensão, a largura da praia era bem maior e havia mangues, berçário de peixes e plantas nativas típicas do litoral e beira de praias. Com o corte da estrada foi consideravelmente diminuída, transformando-a em uma das mais valorizadas áreas habitacionais de Ubatuba.
Por esta mesma rodovia onde todos passam, dificilmente não voltam seus olhos em direção do mar, suas águas azuis, areais brancas, todo o movimento de pessoas com guarda-sol e os surfistas com suas pranchas desenham um grande espetáculo no verão. Praia Grande oferece uma vista fantástica em época de muito movimento. De quem vem da região sul sentido centro, quando chega na curva das Toninhas e tem a vista de toda a praia Grande se deslumbra com tamanha explosão de cores contrastando com o azul do mar e as espumas brancas da arrebentação, sendo esta praia outro cartão postal.
Suas características naturais são as melhores possíveis. Água cristalina, ondas perfeitas que crescem enormes ao fundo e terminam por deslizar em marolas até suas areias brancas e firmes à beira mar. Toda sua extensão em cumprimento não chega a 2 km, mas ela é larga proporcionando aos turistas e visitantes passeios e caminhadas, corridas e até pedaladas de bicicletas. Todo tipo de esporte é muito freqüente como a famosa “pelada” - futebol, o frescobol e o principal esporte praticado em Ubatuba, não poderia faltar nas ondas da praia Grande, o surf. Para diversão geral do público o banana boalt faz a alegria não só das crianças como dos adultos.
Os quiosques instalados na praia ajudam para alegria da população com as mais variadas musicas de todos os gêneros da música popular brasileira e também muito rock nacional e internacional. Ambulantes vendem alimentos a gosto de cada turista ou visitante. Desde espetinhos, água de coco, milho verde cozido, cachorro-quente, até mesmo roupas, chapéus, óculos, redes, etc.
A costeira da Praia Grande é um atrativo para àqueles que gostam de aventuras sobre as pedras e um caminho alternativo até a praia do Tenório que pode ser feito pelo lado esquerdo de quem de frente olha para a praia. O turista, com muito cuidado, segue pelas pedras alguns minutos de trilha quando no meio do caminho visualiza a paisagem do horizonte entre as duas praias de ponta a ponta, impressiona pelo movimento de pessoas e por uma mistura entre o som do mar, a músicas dos quiosques e das pessoas, podendo ainda avistar a bela Ilha Anchieta. Costuma-se sentar nas pontas das grandes pedras logo na curva da costeira e de lá ficar admirando as grandes ondas estourarem contra as pedras. Ainda, no trajeto deste caminho, tendo sorte os turistas e visitante podem avistar tartarugas marinhas bem próximas às pedras se alimentando. Lembrando que estes animais costumam em determinada época do ano nadar quilômetros e quilômetros nos oceanos até Ubatuba para esta finalidade, segundo o Projeto TAMAR .
Em se tratando de hospedagem, praia Grande tem um número considerável de hotéis, pousadas e muitos prédios de apartamentos e casas de aluguel. Para alimentação, além de seus quiosques, a praia possui restaurantes e lanchonetes de variados estilos e sabores.
Demanda Turística
Praia Grande é muito freqüentada por todo tipo de visitantes e turistas, sem distinção. Em época de grande movimento, esta praia tem o maior número de pessoas por metro quadrado. Suas águas ficam repletas de gente. Até mesmo fora da temporada, nos finais de semana, a praia Grande é bem visitada e costuma ser um lugar de encontro em Ubatuba o ano todo.
8. PRAIA DA FORTALEZA
Localização
A Praia da Fortaleza está localizada ao Sul, a 20 km do centro de Ubatuba, aproximadamente a 8 km da rodovia Rio - Santos, BR 101. Entre a praia Brava da Fortaleza e o Cedrinho, Fortaleza pertence a uma grande baía do mesmo nome.
Acesso
O acesso à Praia da Fortaleza, como tantas outras praias em Ubatuba é pela rodovia Rio-Santo no km 67, entrando pela Praia Dura por uma estrada bem cuidada e asfaltada de 8km até a praia, levando em média 20 minutos de carro. A empresa de ônibus coletivo Cidade de Ubatuba disponibiliza algumas linhas específicas à praia da Fortaleza. São poucos os horários durante o dia por isto há de se ficar atentos.
Visão
A praia da Fortaleza, como diz o nome, parece uma verdadeira fortaleza, sua geografia é constituída por enormes pedras das costeiras que invadem o mar como se fossem abraçar toda a praia. Esta formação da natureza proporcionou abrigo aos antigos navegadores e corsários quando o mau tempo impedia o transporte de mercadorias ou simplesmente a passagem por esta baia.
Suas águas, na maioria das vezes mansa proporcionam agradáveis banhos de mar. Ao final, próximos da costeira, seguindo seu “braço” de pedras enormes que se submergem, escondem-se maravilhas da vida aquática que proporcionam aos adeptos da prática do mergulho e curiosos, verdadeiras aventuras submersas da vida oceânica.
Em toda sua extensão, a praia possibilita agradáveis caminhadas admirando o belo visual daquela que se parece com uma fortaleza verde de Mata Atlântica.
Vale ressaltar que o caminho desde a entrada pelo portal da praia Dura até a praia da Fortaleza é de extrema beleza, um caminho que em meio a uma vegetação exuberante e ao som dos pássaros e cigarras atordoa os sentidos. Algumas casas, pousadas e hotéis se contrastam com o belo visual natural, mas no meio deste percurso, os nossos olhos podem se deleitar em um mirante extraordinário com a paisagem de praias que antecedem a Fortaleza. A primeira é a praia Dura, logo a Vermelha do Sul, a seguir, Costa e Brava da Fortaleza.
A cultura do local é muito interessante, com uma história que impressiona. Em época anterior, com apenas 44 habitantes que viviam praticamente do plantio e da pesca, uma forma digna de subsistência aproveitando os dons da mãe natureza. O fruto do trabalho no plantio e na pesca servia como capital na troca de produtos e outros materiais vindos de fora. Uma comunidade que sabia viver de uma cultura múltipla trazendo em suas almas a alegria de participar em essa interação com o meio. Em suas festas religiosas celebravam com danças do bate-pé este prodígio e se divertiam ao som das músicas regionais, estes costumes continuam presentes nos festejos, fazendo parte do folclore até hoje.
Para hospedagem aos visitantes e turistas na praia há um meio só, um dos mais completos e interessantes hotéis da região e uma Pousada, algumas casas residenciais de aluguel ou ainda no caminho e na Praia Dura existem alternativas.
A alimentação fica por conta dos bares e quiosques restaurante e mercados próximos da praia.
Demanda Turística
A demanda de turistas e visitantes é freqüente, em finais de semanas prolongados e na “alta temporada”, fora isso, a praia costuma ter poucas pessoas por ser mais distante e isolada. É para freqüentadores que preferem praias mais isoladas e adeptos a prática de mergulho oceânicos em praias mais sossegadas, tranqüilas em meio da natureza mais preservada embora existam muitas casas e comunidade local.
PADRE ANCHIETA : Produção literária
A produção literária de José de Anchieta é copiosa e constante no Brasil, observa-se nela o espírito e a sensibilidade do evangelizador, precursor da tradição escrita da época colonial. O testemunho de Anchieta sobre seu contato com os Tupinambá – Tamoio vá desde descrições de festas na aldeia às pregações onde ele foi o principal orador. O material bibliográfico é disperso e as fontes podem ser encontradas nos Arquivos da Companhia de Jesus. A variedade epistolar, de modo geral, e o Poema à Virgem Maria, em particular, podem ser encontradas nas Obras Completas de Anchieta (1990), que compreende textos, além de trabalhos didáticos: cartas, cantos, mistérios, sermões, poemas religiosos, heróicos e biografias escritas sobre a natureza ou a formação do Brasil colonial.
As tentações da carne adquirem neste episódio, uma conotação que vai além do sexual, isto é, referem-se aos aspectos humanos do religioso, também relacionados com a ira e o desejo de aniquilação do outro por meio de uma ação transgressiva incompatível com o exercício de sua causa, nesse momento mediadora. Mas, essa sempre foi uma das fases de um “retiro espiritual”, vencer as tentações que a imediatez do corpo apresentava.
Trecho do livro " Ubatuba , espaço, memória e cultura "
As tentações da carne adquirem neste episódio, uma conotação que vai além do sexual, isto é, referem-se aos aspectos humanos do religioso, também relacionados com a ira e o desejo de aniquilação do outro por meio de uma ação transgressiva incompatível com o exercício de sua causa, nesse momento mediadora. Mas, essa sempre foi uma das fases de um “retiro espiritual”, vencer as tentações que a imediatez do corpo apresentava.
Trecho do livro " Ubatuba , espaço, memória e cultura "
A PAZ DE IPEROIG " Segundo o livro " Ubatuba, Espaço, Memória e Cultura " editado em 2005
1 ª ParteA PAZ DE IPEROIG – Logo no início deste capítulo, fizemos referência à intervenção jesuíta no processo de colonização portuguesa. Os padres haviam chegado de barco a Iperoig, em companhia de José Adorno. Na chegada foram rodeados “de canoas” e deram de cara com Coaquira e Pindabuçu. Encabeçando a expedição, ergue-se Anchieta que foi, em seguida, reconhecido junto com Nóbrega pelos chefes índios. A imagem destes dois jesuítas inspirava para eles respeito e consideração. Nessa ocasião, as palavras de Anchieta foram revestidas em um discurso afável, dizendo que ambos sacerdotes não partilhavam dos mesmos sentimentos dos portugueses que matavam e escravizavam os índios, os lembrou daquilo que ele já tinha feito em favor das aldeias: educar crianças, tratar doentes, consolar velhos e defender os fracos contra os opressores (Torres, 2000:65).
Coaquira hospedou os embaixadores da paz, oferecendo hospitalidade na Aldeia de Iperoig que seria o sitio de tais negociações e assim foram convocados os cinco chefes da Confederação: Cunhambebe, Aimberé, Pindabuçu, Coaquira e Araraí. Destes cinco chefes Tupinambá, Aimberé era considerado por Anchieta o mais cruel de todos, o sucessor de Cunhambebe que havia morrido por causa das epidemias trazidas pelos europeus e que dizimaram grande parte dos índios. No lugar do líder, outro Cunhambebe, provavelmente filho deste grande guerreiro que anteriormente liderou a Confederação.
Aimberé tinha razões de sobra para não confiar nos portugueses, pois estes o tinham aprisionado na fazenda de Brás Cuba junto com seu pai, também a sua mulher Iguaçu na toma do Forte Coligny foi feita escrava. Tudo isto se agravava uma vez que Anchieta traiu um segredo de confissão ao revelar o plano de ataque dos Tamoio a Piratininga, plano confesso por Tibiriçá, o cacique aliado dos portugueses, sogro de João Ramalho, grande proprietário de terras e pioneiro no tráfego de escravos no Brasil.
João Ramalho era um homem lendário, possivelmente náufrago e degradado; audacioso, aventureiro que controlava o litoral e o planalto paulista, situando-se acima dos poderes temporais estabelecidos pela Coroa. Possuía um harém de mulheres, entre as quais estava Bartira, sua predileta, filha de Tibiriçá. Tinha muitos filhos, considerados “mamelucos”. Para os jesuítas esta situação irregular de João Ramalho resultava motivo de ex-comunhão, até ele consentir posteriormente o casamento oficial. João Ramalho inaugurou um novo sistema de escambo com os europeus, no qual a madeira tão prezada, o pau – Brasil foi substituído pelo escravo – indígena. Ramalho escravizou guaianases, carijós e tupiniquim. Por esta razão, transformou-se desde seus inícios em alvo da Confederação.
Os relatos de cronistas contam que certo dia, Tibiriçá recebeu a visita de um emissário dos Tamoio, seu sobrinho Jogoanharo, filho de Araraí seu irmão, que trazia noticias de Aimberé, desejoso de contar com ele na luta da Confederação. Aimberé queria de volta Tibiriçá a seu antigo povo, e assim superar o conflito entre Tupinambá e Tupiniquim. Tibiriçá sentiu-se honrado com o convite, no entanto, questionava sobre o tempo do ataque que seria no prazo de três luas, pedindo um adiamento a seu sobrinho. Este último fala da impossibilidade da postergação, até porque ele era apenas um emissário da notícia, mas volta confiado na adesão para dar a boa nova ao povo Tamoio.
Anchieta percebe que logo após este acontecimento, Tibiriçá não estava em paz consigo, angustiado, o velho cacique Tupiniquim, procura o jesuíta que o induz à confissão. O plano dos Tamoio foi um segredo de confessionário violado por José de Anchieta, em uma tentativa de salvar o exercício de seu apostolado, politicamente engajado. Assim, Anchieta orienta o líder Tupiniquim a voltar a sua posição original em favor dos interesses religiosos e políticos da Coroa, que ele representava, e conta para João Ramalho quando o ataque aconteceria, a idéia era preparar os portugueses para o ataque. Dessa batalha, os Tamoio saíram vitoriosos, mas com muito ódio de Tibiriçá que terminou matando seu próprio sobrinho Jogoanharo.
Por estas e outras razões, Aimberé não confiava nos padres intercessores da paz, que deveria ser selada na aldeia de Iperoig. Anchieta sabia que o líder da Confederação estava à par do seu jogo e temia a fúria daqueles chefes índios que os haviam deixado em cativeiro.
Continua ........Próximo dia 17/12......
Coaquira hospedou os embaixadores da paz, oferecendo hospitalidade na Aldeia de Iperoig que seria o sitio de tais negociações e assim foram convocados os cinco chefes da Confederação: Cunhambebe, Aimberé, Pindabuçu, Coaquira e Araraí. Destes cinco chefes Tupinambá, Aimberé era considerado por Anchieta o mais cruel de todos, o sucessor de Cunhambebe que havia morrido por causa das epidemias trazidas pelos europeus e que dizimaram grande parte dos índios. No lugar do líder, outro Cunhambebe, provavelmente filho deste grande guerreiro que anteriormente liderou a Confederação.
Aimberé tinha razões de sobra para não confiar nos portugueses, pois estes o tinham aprisionado na fazenda de Brás Cuba junto com seu pai, também a sua mulher Iguaçu na toma do Forte Coligny foi feita escrava. Tudo isto se agravava uma vez que Anchieta traiu um segredo de confissão ao revelar o plano de ataque dos Tamoio a Piratininga, plano confesso por Tibiriçá, o cacique aliado dos portugueses, sogro de João Ramalho, grande proprietário de terras e pioneiro no tráfego de escravos no Brasil.
João Ramalho era um homem lendário, possivelmente náufrago e degradado; audacioso, aventureiro que controlava o litoral e o planalto paulista, situando-se acima dos poderes temporais estabelecidos pela Coroa. Possuía um harém de mulheres, entre as quais estava Bartira, sua predileta, filha de Tibiriçá. Tinha muitos filhos, considerados “mamelucos”. Para os jesuítas esta situação irregular de João Ramalho resultava motivo de ex-comunhão, até ele consentir posteriormente o casamento oficial. João Ramalho inaugurou um novo sistema de escambo com os europeus, no qual a madeira tão prezada, o pau – Brasil foi substituído pelo escravo – indígena. Ramalho escravizou guaianases, carijós e tupiniquim. Por esta razão, transformou-se desde seus inícios em alvo da Confederação.
Os relatos de cronistas contam que certo dia, Tibiriçá recebeu a visita de um emissário dos Tamoio, seu sobrinho Jogoanharo, filho de Araraí seu irmão, que trazia noticias de Aimberé, desejoso de contar com ele na luta da Confederação. Aimberé queria de volta Tibiriçá a seu antigo povo, e assim superar o conflito entre Tupinambá e Tupiniquim. Tibiriçá sentiu-se honrado com o convite, no entanto, questionava sobre o tempo do ataque que seria no prazo de três luas, pedindo um adiamento a seu sobrinho. Este último fala da impossibilidade da postergação, até porque ele era apenas um emissário da notícia, mas volta confiado na adesão para dar a boa nova ao povo Tamoio.
Anchieta percebe que logo após este acontecimento, Tibiriçá não estava em paz consigo, angustiado, o velho cacique Tupiniquim, procura o jesuíta que o induz à confissão. O plano dos Tamoio foi um segredo de confessionário violado por José de Anchieta, em uma tentativa de salvar o exercício de seu apostolado, politicamente engajado. Assim, Anchieta orienta o líder Tupiniquim a voltar a sua posição original em favor dos interesses religiosos e políticos da Coroa, que ele representava, e conta para João Ramalho quando o ataque aconteceria, a idéia era preparar os portugueses para o ataque. Dessa batalha, os Tamoio saíram vitoriosos, mas com muito ódio de Tibiriçá que terminou matando seu próprio sobrinho Jogoanharo.
Por estas e outras razões, Aimberé não confiava nos padres intercessores da paz, que deveria ser selada na aldeia de Iperoig. Anchieta sabia que o líder da Confederação estava à par do seu jogo e temia a fúria daqueles chefes índios que os haviam deixado em cativeiro.
Continua ........Próximo dia 17/12......
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
Um pouco sobre UBATUBA
Ubatuba faz divisa ao norte com a cidade histórica de Parati, no estado do Rio de Janeiro, ao sul com Caraguatatuba (SP) e a oeste com o Vale do Paraíba. O município, que está ao extremo norte do litoral de São Paulo, tem 74 praias, algumas delas com acesso apenas por trilhas. O centro da cidade fica na praia do Cruzeiro onde se encontram as mais belas paisagens naturais.
O Parque Estadual da Serra do Mar, no Núcleo Picinguaba, e o Parque Estadual da Ilha Anchieta colaboram para a preservação da rica Mata Atlântica que ainda existe na região.
O município recebe hoje, na alta temporada, cerca de 800 mil visitantes, sendo um dos principais pólos turísticos do litoral paulista. É considerada a "Capital do Surf Paulista" devido aos famosos festivais de surf que aconteciam na praia de Itamambuca na década de 70.
Muitas interpretações são possíveis em torno do significado do nome Ubatuba. Ubá significa canoa, ubá é o nome de uma gramínea, uma espécie de cana. Tyba ou tuba significa um lugar, um sítio. Assim, Ubatuba pode ser interpretado como "sítio das canoas ou das canas".
Um pouco da história de Ubatuba
Estudos arqueológicos apontam para a existência de populações nômades nos sítios do Tenório e ilha do Mar Virado desde o início da era cristã. O Museu da Fundart, em Ubatuba, conserva utensílios milenares obtidos em escavações.
Durante todo o período colonial, Ubatuba foi motivo de disputas entre brancos e índios. Em 1554, a tribo dos tupinambás liderou a Confederação dos Tamoios, disputa entre os caciques da tribo e os portugueses. Em 1563, os padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega intercederam para conseguir o primeiro tratado de paz no continente americano, a Paz de Iperoig, nome pelo qual os tupinambás chamavam a região. O tratado de paz durou pouco. A tribo foi derrotada e a cidade ficou livre para a colonização portuguesa.
Fundada em 28 de outubro de 1637, Ubatuba tinha o nome de "Vila da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba".
Tempos difíceis
Durante a primeira metade do século XIX o Litoral Norte conheceu uma fase de crescimento. No início do século os tempos foram difíceis devido às investidas e constantes ameaças dos piratas que percorriam a costa, levando o terror às populações. Esse período só desapareceria a partir de 1830.
Além disso o litoral ressentia-se da falta de comunicações com o Planalto. São desse século os caminhos do padre Dória, ligando São Sebastião ao reverso da Serra, e o de Ubatuba a São Luiz do Paraitinga.
A abertura desses caminhos foi estimulada por um novo produto, o café, sobressaindo-se Ubatuba e São Sebastião em seu cultivo e exportação. A melhoria das estradas só viria com o desenvolvimento turístico, a partir dos anos sessenta do século XIX.
Decadência
Tendo tido importância como portos do café, São Sebastião e Ubatuba entraram em declínio quando, a partir de 1867, inaugurou-se uma ferrovia entre São Paulo e Santos. Em 1877 definiu-se a ligação ferroviária entre São Paulo e Rio de Janeiro. Estas estradas de ferro contribuíram para a marginalização do Litoral Norte.
Além da lavoura de subsistência e pesca, o Litoral Norte desenvolveu o cultivo da banana, cultura introduzida a partir da Baixada Santista, no século XVIII, e intensificada no século XIX. Em relação a São Sebastião, muitas iniciativas visavam ligar o Litoral ao Planalto por ferrovia.
Ubatuba chegou a construir parcialmente uma ferrovia, com tecnologia francesa. Para sorte dos futuros turistas, não deu certo. A região reservou sua beleza para um novo descobrimento. Hoje guarda um passado magnífico e praias desertas, à espera dos novos aventureiros em seus carros, motos, lanchas e iates. Além de marinas, ampla rede de hotéis, vida noturna movimentada e comércio dinâmico.
As ondas
As ondas quebram de diferentes formas variando com o swell, mas são manobráveis e estão em toda a extensão da praia. Há dois picos bons para o surf, no canto direito e no meio da praia. No entanto, o canto direito, onde rolam os campeonatos, é o melhor lugar. O fundo é de areia.
Atrativos turísticos de Ubatuba
Cachoeiras
Promirim - Localizada junto à BR-101, sentido Rio de Janeiro, a 500 metros da entrada para a praia de mesmo nome. É uma das mais bonitas do município, com quedas e cortinas d‚água, piscina natural e escorregos.
Ipiranguinha -A entrada desta cachoeira fica na Rodovia Oswaldo Cruz, 7 Km do Centro, no sentido Ubatuba-Taubaté. Pegar a esquerda e ir até o fim na estrada.
Da Escada - Fica junto à estrada BR-101, a 45 Km do Centro de Ubatuba e a 1 Km da divisa com o Rio de Janeiro.
Mergulho
Os melhores pontos são a costa leste, o ilhote sul da Ilha Anchieta, as ilhas das Couves, das Cabras, Palmas e Ramadas. Algumas empresas dão curso de mergulho autônomo com duração de dois dias nos finais de semana.
Passeios
Parque Estadual da Serra do Mar: tem como atrativos o mar, mangue, costões, praia, restinga e fauna exuberante. De lá saem diversas trilhas como a Picadão da Barra (2h30 de caminhada), Jatobá (1h30) e Corisco (9h até Parati).
Acesso pela praia da Fazenda.
Aquário: São 13 tanques com 70 espécies marinhas. Funciona todos os dias, das 10h às 22h. De março a novembro, não abre às quartas-feiras. Rua Guarani, 859, Centro de Ubatuba.
Informações à Imprensa: Patrícia Boudakian e Maria Helena Antoniadis - Tel.: 3021-5444 / 9625-9177
ou aegimprensa@terra.com.br
CÃMARA MUNICIPAL DE UBATUBA - SP "TODOS OS PRESIDENTES"
Galeria de Ex-Presidentes da Câmara Municipal de Ubatuba.
Período Presidente
de 01/01/1948 a 31/12/1949 Domingos Chieus Filho
de 01/01/1950 a 31/12/1951
Milton de Oliveira
de 01/01/1952 a 31/12/1953 Jehú Nunes de Souza
de 01/01/1954 a 31/12/1955
Leovegildo Dias Vieira
de 01/01/1956 a 31/12/1958
Wilson Abirached
de 01/01/1959 a 31/12/1959
Benedito Vicente de Almeida
de 01/01/1960 a 31/12/1960
Alexandre Radovitch
de 01/01/1961 a 31/12/1963
José Alberto dos Santos
de 01/01/1964 a 31/12/1964
Washington de Oliveira
de 01/01/1965 a 31/12/1965
Wilson Abirached
de 01/01/1966 a 04/03/1967
José Hércules Cembranelli
de 05/03/1967 a 31/12/1967
Fiovo Frediani
de 01/01/1968 a 31/01/1969
Mário Celso Guizard Cembranelli
de 01/02/1969 a 31/01/1970
Olney Valim Rodrigues
de 01/02/1970 a 19/11/1970
Basílio de Morais Cavalheiro Filho
de 20/11/1970 a 30/06/1971
Benedito Ciro dos Santos
de 01/07/1971 a 31/01/1972
Basílio de Morais Cavalheiro Filho
de 01/02/1972 a 31/01/1973
Moacyr Carpinetti
de 01/02/1973 a 05/02/1975
Ernely Fragoso
de 06/02/1975 a 31/01/1977
Eduardo Antônio de Souza Netto
de 01/02/1977 a 31/01/1979
Luiz Carlos Vianna
de 01/02/1979 a 31/01/1981
Othoniel dos Santos
de 01/02/1981 a 31/01/1983
José Alves Barreto
de 01/02/1983 a 31/01/1985
Cícero José de Jesus Assunção
de 01/02/1985 a 02/02/1986
Nazir Caetano da Silva
de 02/02/1986 a 31/01/1987
Ademir Peres Tomé
de 01/02/1987 a 31/12/1988
Edson José Pereira de Barros
de 01/01/1989 a 31/12/1990
Sebastião Ferreira Pindá dos Santos
de 01/01/1991 a 31/12/1991
Ademir Peres Tomé
de 01/01/1992 a 18/03/1992
Agamenon Batista de Oliveira
de 19/03/1992 a 31/12/1992
Douglas Liberti Incáo
de 01/01/1993 a 31/12/1993
Luiz Carlos Tuta Castilho
de 01/01/1994 a 31/12/1994
Gerson de Oliveira
de 01/01/1995 a 01/02/1995
André Luiz dos Santos
de 01/02/1995 a 31/12/1995
Eduardo de Souza César
de 01/01/1996 a 31/12/1996
Gerson de Oliveira
de 01/01/1997 a 31/12/1997
Moralino Valim Coelho
de 01/01/1998 a 31/12/1998
Antônio Epifânio de Oliveira Neto
de 01/01/1999 a 31/12/1999
José Cândido de Souza
de 01/01/2000 a 31/12/2000
Andra de Henrique dos Santos
de 01/01/2001 a 31/12/2001
Gerson de Oliveira
de 01/01/2002 a 31/12/2002
Gerson de Oliveira
de 01/01/2003 a 31/12/2003 Rogério Frediani
de 01/01/2004 a 31/12/2004 Rogério Frediani
de 01/01/2005 a 31/12/2005
Jairo dos Santos
FONTE : CÃMARA MUNICIPAL DE UBATUBA
Período Presidente
de 01/01/1948 a 31/12/1949 Domingos Chieus Filho
de 01/01/1950 a 31/12/1951
Milton de Oliveira
de 01/01/1952 a 31/12/1953 Jehú Nunes de Souza
de 01/01/1954 a 31/12/1955
Leovegildo Dias Vieira
de 01/01/1956 a 31/12/1958
Wilson Abirached
de 01/01/1959 a 31/12/1959
Benedito Vicente de Almeida
de 01/01/1960 a 31/12/1960
Alexandre Radovitch
de 01/01/1961 a 31/12/1963
José Alberto dos Santos
de 01/01/1964 a 31/12/1964
Washington de Oliveira
de 01/01/1965 a 31/12/1965
Wilson Abirached
de 01/01/1966 a 04/03/1967
José Hércules Cembranelli
de 05/03/1967 a 31/12/1967
Fiovo Frediani
de 01/01/1968 a 31/01/1969
Mário Celso Guizard Cembranelli
de 01/02/1969 a 31/01/1970
Olney Valim Rodrigues
de 01/02/1970 a 19/11/1970
Basílio de Morais Cavalheiro Filho
de 20/11/1970 a 30/06/1971
Benedito Ciro dos Santos
de 01/07/1971 a 31/01/1972
Basílio de Morais Cavalheiro Filho
de 01/02/1972 a 31/01/1973
Moacyr Carpinetti
de 01/02/1973 a 05/02/1975
Ernely Fragoso
de 06/02/1975 a 31/01/1977
Eduardo Antônio de Souza Netto
de 01/02/1977 a 31/01/1979
Luiz Carlos Vianna
de 01/02/1979 a 31/01/1981
Othoniel dos Santos
de 01/02/1981 a 31/01/1983
José Alves Barreto
de 01/02/1983 a 31/01/1985
Cícero José de Jesus Assunção
de 01/02/1985 a 02/02/1986
Nazir Caetano da Silva
de 02/02/1986 a 31/01/1987
Ademir Peres Tomé
de 01/02/1987 a 31/12/1988
Edson José Pereira de Barros
de 01/01/1989 a 31/12/1990
Sebastião Ferreira Pindá dos Santos
de 01/01/1991 a 31/12/1991
Ademir Peres Tomé
de 01/01/1992 a 18/03/1992
Agamenon Batista de Oliveira
de 19/03/1992 a 31/12/1992
Douglas Liberti Incáo
de 01/01/1993 a 31/12/1993
Luiz Carlos Tuta Castilho
de 01/01/1994 a 31/12/1994
Gerson de Oliveira
de 01/01/1995 a 01/02/1995
André Luiz dos Santos
de 01/02/1995 a 31/12/1995
Eduardo de Souza César
de 01/01/1996 a 31/12/1996
Gerson de Oliveira
de 01/01/1997 a 31/12/1997
Moralino Valim Coelho
de 01/01/1998 a 31/12/1998
Antônio Epifânio de Oliveira Neto
de 01/01/1999 a 31/12/1999
José Cândido de Souza
de 01/01/2000 a 31/12/2000
Andra de Henrique dos Santos
de 01/01/2001 a 31/12/2001
Gerson de Oliveira
de 01/01/2002 a 31/12/2002
Gerson de Oliveira
de 01/01/2003 a 31/12/2003 Rogério Frediani
de 01/01/2004 a 31/12/2004 Rogério Frediani
de 01/01/2005 a 31/12/2005
Jairo dos Santos
FONTE : CÃMARA MUNICIPAL DE UBATUBA
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