quinta-feira, 30 de junho de 2022

Memórias do canhão

 


Júlio César Mendes MEMÓRIAS... DO CANHÃO




Isso tudo aconteceu nos áureos tempos em que o porto da Prainha era o mais importante da cidade, a rua Baltazar Fortes se chamava rua do Cuá, a rua prof. Thomaz Galhardo se chamava José Adornos, o campo de aviação era na praia do Cruzeiro, o casarão era bar e bilhar Budapeste e etecetera e tal.

Tudo corria com tranquilidade até que no fatídico ano de 1932, por divergências políticas entre São Paulo, Minas e Rio de Janeiro, houve a grande revolução, deixando em polvorosa, todo o Estado. Em Ubatuba não foi diferente e mais preocupante ainda, por ser a cidade, divisora com o estado do Rio de Janeiro. Foi mesmo um furdunço só, fazendo com que o povo deixasse suas casas na cidade e fossem se refugiar nos bairros mais retirados. Tinha gente que até no mato dormia. O prefeito daquela época, o então “Capitão” Deolindo de Oliveira Santos, para maior segurança dos seus munícipes tomou uma grande decisão: resolveu colocar num ponto estratégico da cidade um canhão; um não, dois, esses que hoje ficam ao relento e ao tempo, frente ao Casarão da Fundart.

E o ponto escolhido foi ali na boca da barra, perto do Farol. Canhão instalado era preciso que fosse inaugurado e principalmente para que fosse reconhecida a tão nobre idéia do prefeito. Para isso então, o canhão tinha que ser testado e a única pessoa apta a esse serviço era o Zé Mapiá. –Chamem o Zé Mapiá! Ordenou o “Capitão”

Zé Mapiá era ferreiro, cabo de fogo, desses que detonam pedras com dinamite.

Zé Mapiá, todo prosa, com a tarefa que só ele sabia fazer, foi logo botando em prática o seu trabalho. Foi na venda, que era do próprio prefeito, comprou uns cinco pacotes de pólvora preta, um pedaço de estopim, um punhado de pedra mole, barro tabatinga e lá foi carregar o canhão, à vista de todo o povo, que curioso, queria ver o grande feito. Pela boca do canhão, colocou a pólvora, bagaço de cana com pedra mole, a bola do canhão, mais um punhado de bagaço de cana junto com barro tabatinga, socou bem socado e fechou a boca do canhão. Estava orgulhoso e disse de peito aberto, todo orgulhoso: - Pronto Capitão podemos dar o tiro. Na verdade, o chamado “Capitão”, nunca viu de perto uma academia militar, mas assim o chamavam: Capitão Deolindo. Dito Perez, o braço direito do capitão, dando aquela puxadinha, gritou: - Está carregado o canhão, podem vir os cariocas que para eles o chumbo vai ser grosso!

Foi uma festa só: discurso do capitão, abenção do padre, banda de música tocando, as autoridades todas presentes,... A cidade parou para apreciar o grande evento. Zé Mapiá, todo orgulhoso, também queria ver o resultado de seu trabalho. Pegou uma caixa de fósforos e, antes de acender o estopim, pediu para seu Lindolfo alertar o povaréu: -Preeeeeeeeeeega Foooooooogo! Gritou Lindolfo. E o estopim foi aceso. O povo todo ficou uns três minutos sem respirar, e o tiro saiu... FUUUUUUUÁ. Só fumaça, e a bala saiu correndo pelo cano e caiu a meio metro de distância. Zé Mapiá, decepcionado e vendo que a coisa ia feder para ele, já jogou a culpa na pólvora que comprara na venda do prefeito. Dizia que não era possível acontecer aquilo. O Capitão Deolindo, mais vermelho que uma abóbora madura, pedia explicações... Entre o povo, a farra foi grande. João Brás gritou no meio da multidão: - Capitã é com isso que quereis enfrentar os cariocas? Tem mais valia o meu bodoque. A comédia foi grande. Como de fato, o bodoque do João Brás não era pra ninguém botar defeito, matava jacú na embaubeira, matava porco do mato e até anta, o bodoque do João Brás, matava.

A revolução passou e nada de grave aconteceu aos ubatubanos. O canhão hoje fica em exposição na frente do prédio da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba, mas a qualquer momento poderá entrar em ação, aliando-se ao Donald Trump para atacar o maluco do norte coreano Kim Jong-um.


Texto de Julinho Mendes

quarta-feira, 29 de junho de 2022

O Dia do Pescador é comemorado no dia 29 de junho.

 


Pescador é aquele sujeito que conhece a natureza, entende o mar, sabe olhar para a lua e ver a maré que vem, quando o dia é bom. Traz alimento para a família e ainda garante o sustento da casa com o que consegue vender de peixes.
Também existem os pescadores que pescam por esporte ou lazer.
O importante é que todos respeitem os rios, lagos e mares, e todos os peixes que os habitam.
Parabéns aos nossos pescadores que são grandes conhecedores dos nossos mares aqui em Ubatuba. Em especial in memorian meu avô Zé Capão pescador e caiçara.

Texto de Jacqueline Silveira via facebook

BARAO DE PARAHYTINGA AGRADECE AO POVO UBATUBENSE .ANO 1874

 


DR. CHARLES BERNARD, UM DOS CONCESSIONÁRIOS DA ESTRADA DE FERRO DE UBATUBA A GUARATINGUETÁ VISITA UBATUBA SP....ANO 1875

 


terça-feira, 28 de junho de 2022

AS AMENDOEIRAS DO CRUZEIRO, 120 ANOS DE HISTORIA...

 



As amendoeiras, plantas originárias do Oriente há quase dois séculos, foram trazidas para Ubatuba, adquiridas pela Câmara Municipal. Desde 1876, já possuímos documentação que comprovam a compra das mesmas para o embelezamento da cidade.

A já centenária do Cruzeiro comemora hoje (09/06/2017) 120 anos que foi plantada naquele local.
Carioca de nascimento, foi adquirida no Rio de Janeiro para comemorar os festejos do Tricentenário da morte do Padre José de Anchieta em 1897.
João Diogo Esteves da Silva, médico, vereador e Intendente Municipal (espécie de Prefeito) que conduzia os destinos da cidade naquela oportunidade fora o protagonista do grandioso evento. Cabe lembrar que a República, ainda jovem, carecia de consolidação e estimular a criação de um herói local com visibilidade nacional era deveras necessário. Anchieta sintetizava essa vontade cívica e política.
Um velho Cruzeiro existente naquele local, desnudo de vegetação e de porte diminuto, fora substituído. As festividades de junho de 1897 exigiam uma grandiosa comemoração e uma nova roupagem naquele local se fazia necessária. Um novo Cruzeiro ainda em madeira, porém em tamanho bem superior fora implantado; e duas jovens amendoeiras, atrás do mesmo, adornaram o ambiente sem tirar o foco principal: a Exaltação da Santa Cruz. Esta simbolizava a Padroeira da cidade bem como o fato histórico de 14 de setembro de 1563, que é a partida de Anchieta refém dos Tupinambás de Ubatuba para Bertioga.
O local preparado para esse ambiente fora defronte à antiga Rua Direita (atual Condessa de Vimieiro e Cel. Ernesto) para que o cidadão Ubatubense que marchasse do centro da cidade em direção à praia tivesse como visual o símbolo maior da cristandade (a Cruz) sendo sua visão ampliada na medida em que se aproximasse da praia e configurasse um altar aos olhos da população.
Em 9 de junho de 1897, após uma sessão magna na Câmara Municipal, a população em passeata e precisamente às 12horas se dirigiu ao Cruzeiro para sua coroação (jornal Echo Ubatubense de 9 de junho de 1897).
As duas jovens amendoeiras plantadas naquele local para essa comemoração presenciaram esse fato em conjunto com diversas autoridades da época, desde o Intendente João Diogo Esteves da Silva, bem como todos os vereadores, o Pároco local e a população da cidade que prestigiava o evento. Cabe, ainda, registrar a presença da Banda de Música do Atheneu Ubatubense apresentando o Hino Nacional, o Hino da República e músicas religiosas. Nesses 120 anos, de sua estratégica localização as mesmas presenciaram uma grande parte de nossa história. Desde os finais do século XIX assistiram à decadência econômica de Ubatuba que perdurara até a década de 30 do século XX.
Acompanhavam de longe e de perto a desconstrução e construção de novas edificações. Com visão privilegiada, conheceram a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, a Igreja Presbiteriana que durante algum tempo funcionara no atual prédio da Sucolândia. Assistiram a todo o movimento de carga e descarga, na então Prainha da Vila (atual Prainha do Matarazzo) cujas embarcações atendiam o comércio local.
Observou à distância a movimentação da Câmara Municipal, até mesmo a fraude eleitoral dos anos 10, cuja urna fora lançada daquele edifício em direção à rua.
O local denominado Cruzeiro fora palco de grandes comemorações como o Tricentenário de Ubatuba em 1937 e o Quarto Centenário da Paz de Iperoig em 1963, além de inúmeras missas campais comemorativas.
De longe, apreciavam novas construções como a residência de verão do Ex Governador de São Paulo Adhemar Pereira de Barros, e de André Broca Filho; Primeiro Ministro durante o Parlamentarismo no Brasil, bem como a edificação da nova Casa Paroquial (atual sorveteria) pelo Padre João Beil além de toda urbanização da atual Avenida Iperoig.
Serviu sempre de palco para descanso, apreciação da beleza da Baía de Ubatuba, das piruetas dos visitantes botos (golfinhos), além de servir de amparo aos pássaros locais e migrantes durante o inverno.
Presenciaram novos amores, desentendimentos e reconciliações, assistiu a grandes jogos nas quadras esportivas do antigo Itaguá Praia Clube que ficava ao seu lado. Recebeu visitas de autoridades, artistas e escritores como Nara Leão e Lígia Fagundes Teles.
Infelizmente, no início dos anos 10 do século XXI, ceifaram a vida de uma delas, descaracterizando completamente o objetivo inicial daquele monumento. Devemos ter consciência da necessidade de resgatar esse patrimônio.
A velha amendoeira - aniversariante nesta data - tem muita história para contar. Preservá-la é garantir a presença viva de nosso patrimônio. Parabéns e obrigado, velha Amendoeira, por tantos cartões postais que postergou, garantindo na alma do nosso povo saudades eternas.
Zizinho Vigneron
Ubatuba, 09 de junho de 2017

segunda-feira, 27 de junho de 2022

AUTO DO BOI DE CONCHAS - REINAÇÃO PELA PAZ COM TRIBUTO A MESTRA MARIA MUNIZ

 

É com o sentimento de gratidão profunda que os integrantes do grupo Boi Conchas se despedem do local ,Azul Marinho Musical, uma vez que pertencia a Mestra Mariza Muniz e que sua filha Paula muito gentilmente continuou cedendo o espaço para nossos ensaios, porém preferimos depois da apresentação do dia 29/ encontrarmos um outro espaço...cantamos ,nós abraçamos, dançamos e até festejamos o aniversário de um dos músicos grupo.
Lá ficam o som das nossas vozes, dos risos, e o piano de Mariza ,juntamente com nossas lembranças.
O Azul Marinho Musical e Cultural foi por muitos anos um local de encontro das várias culturas que apresentamos..
À grande Mestra, prô Mariza Muniz ,nosso agradecimento por tudo que nos ensinou. O Azul fechas as portas ,mas a memória permanecerá viva em nós enquanto vivermos.
Gratidão querida Mariza onde estiver que com certeza deverá ter todos os instrumentos que tocava.
Até um dia..
Ana Maria Fernandes
27/06/22
Aninha via facebook

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Projeto cultural “No Mapa da Mata” mostra Ubatuba além das praias

 

Já está disponível na internet o projeto cultural “No Mapa da Mata – Edição 2022”, que tem o apoio da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart) e da Prefeitura de Ubatuba. A iniciativa traça a rota do artesanato de Norte a Sul do município e tem o objetivo principal de apresentar a riqueza cultural e as belezas naturais dos sertões de Ubatuba, mostrando que o   potencial turístico da cidade vai além das praias.

“No Mapa da Mata” é fruto da pesquisa desenvolvida por Carolina Labarca e Helena Sanchez sobre os artesanatos produzidos pelos mestres artesãos e membros das comunidades tradicionais do município. Elas destacam que a divulgação desse trabalho garante uma devolutiva econômica para os artesãos retratados, potencializando a criação artística, manejo dos materiais, além de fortalecer o turismo de base comunitária.

O projeto pode ser acessado pelas redes sociais @nomapadamata: https://www.facebook.com/nomapadamata e https://www.instagram.com/nomapadamata/

Também está em fase de finalização o site que descreve um pouco de cada território, como chegar até eles, divulga os contatos dos artesãos para que se possa agendar uma visita, além de trazer informações sobre matérias primas oriundas da Mata Atlântica e utilizadas na confecção de produtos artesanais. Outro material disponível na página é um mapa de orientação em formato de folder.

Para marcar o encerramento, serão lançados dois vídeos: um no dia 6 de julho, apresentando o caminho do artesanato no Norte do município, e o segundo no dia 7 de julho, com a rota sentido Sul de Ubatuba. Para garantir a acessibilidade a portadores de deficiência visual, os vídeos contarão com áudio-descrição que narra o percurso das Rotas.

Serviço:

Site “No Mapa da Mata”: https://www.nomapadamata.com.br

Redes Sociais: @nomapadamata

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCap6J26DGyXYjciJxvbfe8Q

Facebook: https://www.facebook.com/nomapadamata/

Instagram: https://www.instagram.com/nomapadamata/


FONTE.....PREFEITURA    DE   UBATUBA   SP

INFERNO NA ILHA

 

A Ilha - Arquivo Arte em casa


      No dia 21 de junho de 1952, na Ilha Anchieta (Ubatuba) aconteceu a rebelião dos presos, a fuga que resultou em bastante mortes e muito apavoramento aos simples caiçaras. Tudo isso porque o governo resolveu remover centenas de pessoas de um lugar maravilhoso, obrigaram a abandonar suas casas e seus espaços de pesca para transformar um paraíso numa colônia correcional no começo do século XX. Depois, lotaram além da conta o espaço construído, fizeram vistas grossas a funcionários corruptos...e...deu no que deu: a revolta, o Inferno na Ilha.
 
     Muito se escreveu sobre o fato, inclusive romances. Mais ainda se falou! Meu pai dizia dos medos, de presos que visitavam os terreiros em busca de frutas. Antônio Julião afirmava que foi seu irmão, Chico Cruz, quem cruzou o Boqueirão a nado para anunciar o ocorrido, possibilitando a vinda das tropas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

    O velho Amaral, segundo diziam, era um antigo presidiário que acabou de cumprir a pena, se casou com uma caiçara e aqui findou os seus dias. Outro "marginal" que conheci vivendo no asilo da cidade, no Lar Vicentino, foi o Herói da Ilha, aquele que, munido de uma metralhadora, defendeu as mulheres e crianças contra a sanha dos demais colegas de prisão. Por nossas ruas do centro, eu avistei muitas vezes ele, o senhor Faria Júnior, pedalando numa bicicleta com grande cesta e angariando contribuições para a manutenção da entidade onde foi acolhido até o fim da vida. 
   
   Pereira Lima, uns dos cabeças da revolta, em 11/7/1978, se encontrando preso no Carandiru, na capital paulista, escreveu um livro (Trinta anos no inferno) e pretendia publicar, segundo a jornalista Lita Chastan. Recordava-se de ex-funcionários da Ilha Anchieta, e de alguns colegas presidiários: "Diabo Louro, meu companheiro de fuga, está no Paraná. Vive muito bem pelo que me disseram: é protético, profissão que aprendeu no presídio de lá. O Álvaro de Carvalho esteve comigo nas matas. Dois dias depois foi morto quando fomos capturados. Meu pai faleceu há 16 anos. O diretor foi muito humano e permitiu minha saída; recusei, por não ter coragem de ver o velho morto. Sei que ele morreu foi de desgosto, por minha causa. [...] Gostaria de rever Ubatuba...quando for livre".

   Triste tudo isso. No presídio existiam 452 detentos. Depois da fuga retornaram 222, conforme declaração do diretor. Mais ou menos 40 (o que não foi provado) teriam sido assassinados pelos próprios companheiros. Oito militares e quatro funcionários civis foram mortos pelos presos. A grande pergunta recuperada pela Lita é: "Onde ficaram os corpos de todos aqueles que a polícia diz terem sido mortos? Foram atirados ao mar, ou sepultados secretamente? Porventura não teriam morrido?".

    Em maio de 1957, a Ilha foi esvaziada, o presídio chegou ao fim os últimos detentos seguindo para Taubaté. O soldado Xavier e sua família continuaram morando ali mais alguns anos. A nossa Ilha Anchieta, antiga Ilha dos Porcos, nunca mais voltou a ser o que era. Neste dia está completando 70 anos o Inferno na Ilha. E, o mais importante: hoje, durante o dia todo, os representantes das comunidades tradicionais de Ubatuba estarão em conferência. Espero que saiam os melhores encaminhamentos para o meio ambiente, para a nossa sociedade, para a nossa diversidade cultural, para o meu povo (caiçara, quilombola e indígena que ocupam há gerações este território). 

Procissão marítima e concurso de barcos decorados celebram o dia de São Pedro

 

Procissão marítima e concurso de barcos decorados celebram o dia de São Pedro
Feriado municipal encerra a programação da festa
No dia 29 de junho é comemorado o Dia de São Pedro, padroeiro dos pescadores, e para celebrar a data será realizada a tradicional procissão marítima que está marcada para acontecer a partir das 13h30, com saída da Barra dos Pescadores.


Uma imagem de São Pedro liderará o cortejo dos barcos para a Benção dos Anzóis. Essa manifestação de fé e cultura é uma forma de homenagear o padroeiro para que a pesca seja farta durante o ano e para que todos os pescadores retornem em segurança para suas casas após um período no mar.
Para acompanhar a procissão marítima, barcos e canoas são decorados de forma a enfeitar o cortejo e abrilhantar ainda mais o evento. Com o fim da procissão, um júri avaliará e selecionará três barcos e três canoas mais bem decorados, levando em consideração os quesitos originalidade e criatividade, que receberão premiação em dinheiro.
De acordo com o grupo organizador da festa, a data e o horário da procissão marítima estão sujeitos à alteração conforme tábua de maré. Para participar, basta realizar a inscrição da embarcação com até 1 hora antes do início do evento.
Após a procissão marítima, a imagem de São Pedro seguirá para a Praça de Eventos, onde está programada uma missa campal, às 15h.

HOJE É DIA DE SÃO JOÃO.....

 

Hoje é Dia de São João
O Dia de São João é comemorado anualmente em 24 de junho.
São João é conhecido como o "Santo Festeiro” e, embora não seja feriado, essa festividade faz parte das tradicionais comemorações das Festas Juninas do país, que são celebrações no mês de junho marcadas por danças, pratos típicos e brincadeiras.
Alguns símbolos bastante conhecidos nas celebrações são a fogueira, o mastro, os fogos, a capelinha, a palha, o manjericão e a quadrilha.
Origem do Dia de São João e da Festa Junina
O Dia de São João é celebrado em 24 de junho, por ser a data tradicionalmente atribuída ao nascimento de São João Batista.
Existem duas possíveis explicações para a origem do termo Festa Junina. A primeira é pelo fato das comemorações ocorreram durante o mês de junho. Já a segunda teoria afirma ser uma homenagem direta a São João. No princípio, em alguns países da Europa, a festividade era chamada de Festa Joanina.
História de São João Batista
São João é considerado o santo mais próximo de Cristo, pois além de ser seu parente de sangue, Jesus foi batizado por João nas margens do rio Jordão.
Filho de Isabel e Zacarias, João nasceu na Judeia no ano 2 a.C., e se tornou popular. Vivendo como um nômade e pregando, conseguiu cativar as pessoas para se batizarem.
No ano 27 d.C. João Batista morreu decapitado a mando de Herodes, que vivia em adultério com a mulher de seu irmão, Herodíades.
No aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou de forma tão surpreendente que, admirado, Herodes prometeu dar o que ela quisesse. Orientada por Herodíades, a filha pediu a cabeça de João Batista numa bandeja, porque João condenava o comportamento adúltero do casal.
A Festa Junina de São João: símbolos e tradições
O São João é uma das principais figuras das festas juninas. Nessa comemoração, a quadrilha é a dança típica e os dançarinos vestem-se com roupas caipiras.
Além dos tradicionais balões e fogueiras, várias brincadeiras dão mais brilho à festa. São exemplos: pescaria, cadeia, correio-elegante e boca do palhaço.
O Dia de São João também é marcado pela culinária, com várias comidas e doces típicos, como:
rapaduras
amendoim
bolo de milho
cocada
curau
canjica
bolo de macaxeira / mandioca
paçoca
pé de moleque
Existem outros pratos que variam de acordo com a região brasileira em que é celebrado o São João.
Essas iguarias estão quase sempre presentes nas festas. Cidades do interior do Brasil, em especial, fazem festas mais típicas e possuem costumes bastante difundidos entre todos os habitantes, diferentemente do que acontece nas cidades grandes.

terça-feira, 21 de junho de 2022

Festa de São Pedro reunirá bandas nacionais e de tradição local

 

Toda grande comemoração conta sempre com boas atrações musicais e a 99ª Festa de São Pedro Pescador preparou uma programação musical especial, que mistura sucessos nacionais e de grupos com ampla tradição no município. A festa acontece entre os dias 24 e 29 de junho, na Praça de Eventos da cidade, localizada na Avenida Iperoig.

Quem for prestigiar a festividade poderá conferir a apresentação de bandas como Planta e Raiz, Praieira, Peixe Elétrico, Kauze, Luara e as Comadres, Janayna Morais, a dupla Nako E Rafael, entre outras atrações.

A cultura caiçara também será representada por grupos como o Maracatu Itaomi, Sons da Lira, Grupo Ô de Casa (do Quilombo da Fazenda), Coral Indígena Xondáro Mirim Mborai (da Aldeia Boa Vista), Cantamar, Caiçara Band e apresentações como grupos de Fandango, Congada de Bastões, Dança da Fita e muito mais.

Confira abaixo a programação completa da Festa de São Pedro que começa nesta sexta-feira:

 

Dia 24 – sexta-feira

19h: Procissão do mastro de São Pedro – saída da Paróquia Exaltação da Santa Cruz

19h:  Procissão de Canoas Caiçaras – saída Perequê-Açu

19h30: Benção do mastro de São Pedro – Capela de São Pedro

20h: Abertura oficial do evento – Grupo Sons da Lira – palco principal

20h30: Grupo de Choro “Cinema Mudo” – palco principal

21h30: Concurso Rainha dos Pescadores 2022 – palco principal

23h: Enkontrio – palco principal

 

Dia 25 – sábado

9h: Peregrinação da Folia do Divino – Barra dos Pescadores

13h: Maracatu Itaomi – Vila Caiçara

17h: Grupo Ô de Casa (Quilombo da Fazenda) – Vila Caiçara

18h: Concertada – Vila Caiçara

19h15: Leilão de Remos (Setorial de Artes Plásticas e visuais da Fundart) – Vila Caiçara

21h: Kauze – palco principal

23h: Nako E Rafael – palco principal

 

Dia 26 – domingo  

9h: Corrida de Canoas Caiçaras – Praça de Eventos

13h: Premiação da Corrida de Canoas – Vila Caiçara

14h: Fandango Bacurau – Vila Caiçara

16h: Fandango Mestre Pedrinho – Vila Caiçara

17h: Fandango Ciranda Caiçara – Vila Caiçara

18h: Coral Indígena Nhamamdu Nhemopuã (Aldeia Boa Vista) – Vila Caiçara

19h: Salve 012 – palco principal

21h: Luara e as Comadres – palco principal

23h: Miltinho Edilberto- palco principal

 

Dia 27 – segunda-feira

18h30: Grupo Sementes do Prumirim – Vila Caiçara

20h: Dança da Fita do Itaguá – Vila Caiçara

21h: Janayna Morais – palco principal

22h: Banda Praieira – palco principal

 

Dia 28 – terça-feira

19h: Cantamar – palco principal

21h: Leandro Araújo Banda – palco principal

23h: Planta e Raiz – palco principal

 

Dia 29 – quarta-feira

13h30: Procissão marítima e benção dos anzóis – saída da Igreja Matriz

15h: Missa Campal – Espaço da Festa

18h: Congada de Bastões de São Benedito – Vila Caiçara

19h: Premiação barcos e canoas decoradas – palco principal

20h: Clube do Choro – Vila Caiçara

21h: Caiçara Band – palco principal

22h30: Peixe Elétrico – palco principal

 

*Programação atualizada dia 20 de junho, às 10h.


PREFEITURA     DE     UBATUBA  SP

Inscrições para observadores terminam ao meio-dia de hoje

 

Mais de 200 pessoas, entre delegados e delegadas das comunidades tradicionais indígenas, quilombolas e caiçaras, convidados, autoridades públicas e representantes de organizações da sociedade civil, participarão da I Conferência Municipal das Comunidades Tradicionais de Ubatuba, que acontece nesta terça-feira, 21, a partir das 8 horas, no Teatro Municipal Pedro Paulo Teixeira Pinto.

As inscrições online terminam ao meio-dia de hoje, segunda-feira, 20, e podem ser feitas pelo endereço https://pesquisas.ubatuba.sp.gov.br/index.php/388724.

A I Conferência Municipal das Comunidades Tradicionais de Ubatuba tem como objetivos: promover o debate, as reflexões e o encaminhamento de pautas relevantes das comunidades tradicionais do município; promover a valorização e salvaguarda das comunidades tradicionais, bem como, o fortalecimento dos direitos e do desenvolvimento sustentável dessas; fortalecer a presença do Poder Público Municipal nos territórios das comunidades tradicionais e promover a sustentabilidade local e a igualdade de oportunidades a todos; avaliar os avanços, os desafios e as perspectivas de políticas públicas voltadas às comunidades tradicionais; organizar as diretrizes para elaboração do I Plano Municipal das Comunidades Tradicionais de Ubatuba.

A conferência é organizada em torno aos eixos temáticos abaixo, que foram também discutidos nos eventos preparatórios:

I – Cultura e Identidade

II – Trabalho e Renda e Pesca Artesanal

III – Saúde e Saneamento Básico

IV – Educação, Inclusão Digital e Esportes e Lazer

V – Assistência Social e Soberania Alimentar e Nutricional

VI – Turismo, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

VII – Infraestrutura e Direito ao Território

VIII – Transporte e Segurança Pública

Além dos debates temáticos, a programação da conferência inclui apresentações culturais das comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras. Confira abaixo.

 Programação da I Conferência Municipal das Comunidades Tradicionais de Ubatuba – 21 de junho de 2022 – das 8h às 19h

 Manhã

8h Credenciamento

8h30 Apresentação cultural: Coral da Aldeia Boa Vista “Xondaro Mirim Maborai” / Coral da Aldeia Renascer “Renascer Ywyty Guaçu”

9h Abertura

9h20 Apresentação do processo de criação da Conferência e do processo de realização das Pré-Conferências

10h Apresentação da Metodologia adotada na Conferência e separação dos subgrupos por eixo temático

10h20 Discussão nos subgrupos por eixo temático: Cultura e Identidade; Trabalho, Renda e Pesca Artesanal; Saúde e Saneamento Básico; Educação, Inclusão Digital, Esporte e Lazer

11h30 Plenária manhã – Apresentação do resultado da discussão dos Subgrupos

 Tarde

13h30 Apresentação cultural: Grupo “Ô de Casa”, do Quilombo da Fazenda

14h Discussão nos subgrupos por eixo temático: Assistência Social e Soberania Alimentar e Nutricional; Turismo, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Infraestrutura e Direito ao Território; Transporte e Segurança Pública

15h Plenária tarde – Apresentação do resultado da discussão dos Subgrupos

16h Plenária Final – Deliberação sobre Relatório da Conferência, Plano Municipal das Comunidades Tradicionais e demais encaminhamentos

18h Encerramento com apresentação cultural do “Fandango Caiçara de Ubatuba”

 PREFEITURA     DE    UBATUBA  SP