domingo, 30 de agosto de 2015

UBATUBA, PRAÇA NOBREGA ANTIGO CARNAVAL CARNAVAL ....



O veículo é um Ford modelo “T”, ano 1925, de propriedade de Dona Maricota Stack,
esposa de GustavoStack, que constituiu e operou a primeira usina hidro-elétrica de 
Ubatuba, instalada no local conhecido por “Usina Velha”, no bairro do Perequê-
Açú.
O local é a Praça Nóbrega, esquina da Rua Dona Maria Alves.
Onde existia o imponente sobradão, hoje encontra-se o Hotel São Charbel. 
Ao fundo, a parte superior da torre da Igreja Matriz.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

IGREJA NOSSA SENHORA DOS HOMENS PRETOS


Primeira capela dedicada a Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, construída 
no século XVIII e demolida no século XIX, onde foi edificada uma nova. Já nos anos 10 
do século XX, em estado precário a mesma foi extinta, parte do seu material foi 
reaproveitado no altar da Igreja Matriz da Exaltação à Santa Cruz. Localizava-se na atual 
praça Nossa Senhora da Paz.


segunda-feira, 24 de agosto de 2015

UBATUBA E SUA HISTÓRIA ...PARTE 2 FINAL.........

Publicado por Diário Oficial do Estado de São Paulo (extraído pelo JusBrasil) - 4 anos atrás
Ubatuba ocupou o primeiro lugar na renda municipal do Estado e ganhou "status" de capital. A riqueza se tomou visível em novas construções como teatro, chafariz com água encanada, mercado municipal e os grandes casarões e sobrados da resplandecente elite ubatubense, como o Sobradão de Manoel Baltazar da Cunha Fortes (cafeicultor e comerciante), hoje sede da Fundart - Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba.
Essa enriquecida Vila de Ubatuba foi elevada à categoria de município em 1855 e, em 1872, foi elevada ao status de Comarca juntamente com a Vila de São José do Paraíba (S. J. dos Campos). Datam desse período a construção do Paço Nóbrega, atual Câmara Municipal, e a Igreja Matriz.

sábado, 22 de agosto de 2015

O VERÃO COMEÇA AQUI.......


O Verão Começa Aqui

Trópico de Capricórnio existe sim, e passa em Ubatuba, bem na cabeceira do aeroporto. As linhas dos trópicos, assim como a do Equador, são imaginárias, mas têm um significado astronômico bem preciso.
A linha do Equador é a resultante da interseção de um plano perpendicular ao eixo de rotação da Terra com a sua superfície e que divide o globo em dois hemisférios, o Norte e o Sul.
Os dois trópicos, o de Capricórnio ao Sul do Equador e o de Câncer ao Norte, constituem-se nos paralelos de latitude 23° 26’21", 45 - norte ao sul, valor médio válido até o ano 2000.
Este número, aparentemente cabalístico, no entanto, nada mais é do que o valor médio da inclinação do eixo de rotação da Terra com relação ao plano de órbita dela em torno do Sol.


UBATUBA E SUAS FESTAS E DANÇAS POPULARES...........

 dança do boi
Em Ubatuba, essa manifestação começou a fazer parte do carnaval lá pelos anos 30, como mostra o jornal da época "Echo Ubatubense". A Dança do Boi era apresentada pelo senhor Carlinhos, ou Carrinho, filho de Armindo Carros, um oficial aposentado do Exército. Esse senhor era de origem nordestina (maranhense). Com ele, Carlinhos aprendeu a confeccionar o boizinho e também os cavalinhos para brincar o carnaval. Com estes fatos, podemos deduzir que a Dança do Boi de Ubatuba é sem dúvida uma das variantes do Bumba-meu-boi Bumbá do Maranhão. Outro detalhe é que o Bumba-meu-boi Bumbá se apresenta com folguedo popular dramatizado e o boizinho de Ubatuba também era uma manifestação dramatizada.

Congada ou Moçambique
A congada do Sertão Puruba tem suas raízes presas ao moçambique da cidade de Cunha (SP) e essa, por sua vez, a de São Luiz do Paraitinga, como mostra citação feita pelo pesquisador Emílio Willerms, no Caderno de Folclore, escrito por Maria de Lourdes Borges Ribeiro: "A moçambique chegou em Cunha através dos luizenses na década de 30".
Em Ubatuba, o surgimento dessa manifestação folclórica ocorreu na década de 40, no Sertão do Poruba. Nessa época, o espanhol Benigno Castro instalou na praia do Poruba um serraria para beneficiar caixeta, madeira que havia em abundância no sertão porubano. Essa madeira, após seu beneficiamento, era levada para a praia do Ubatumirim em lombo de burros. De lá era transportada pela lancha Santense até Santos para a fábrica de lápis. Para a retirada dessa matéria prima foram contratados aproximadamente 150 homens, que na sua maioria vinham de Cunha, na região do Vale do Paraíba.

UBATUBA E SUA HISTÓRIA .......PARTE 1.............

Antes da conquista e colonização do Brasil pelos europeus, existiam várias comunidades indígenas no Brasil, índios no extenso litoral brasileiro. Culturalmente diferentes entre si, falavam várias línguas com diversos dialetos e, numerosos, habitavam aos milhares as centenas de aldeias. Os índios da Comunidade Tupinambá (excelentes canoeiros) possuíam várias aldeias, sendo que uma delas, a Aldeia Iperoig, localizada na região de Ubatuba quando da chegada dos portugueses.
Durante o processo de conquista, que envolveu a catequização de índios pelos jesuítas, os portugueses aliaram-se a comunidades indígenas que habitavam a região de São Vicente e de São Paulo de Piratininga como Tupiniquins e Guaianazes. Os portugueses e seus aliados passaram a invadir aldeias e escravizar índios de outras comunidades, utilizando-os como mão-de-obra escrava.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

HOJE LÁ É MUITO ESGOTO


quarta-feira, 19 de agosto de 2015


Ruínas do Holanda Maia (Arquivo JRS, 2015)


               Após, por indicação de amigos, conhecer as gravuras de Benjamin MARY, achei por bem reeditar um texto que já completou um ano.    Trata-se do trabalho científico de Heitor de Assis Júnior, sob o título de Litografias e obras artísticas na Flora Brasiliensis. Assim está escrito, mas só isso não revela o que nos interessa. Na verdade, é lendo os rodapés das gravuras de um viajante europeu do século XIX que vamos ter uma enorme surpresa; lá, lê-se, “Fig. 10: Modelo: MARY, Benjamin. Perto da propriedade de Jundiaquara no distrito de Ubatuba, 1836”.
 

domingo, 16 de agosto de 2015

São José de Anchieta e a providência Divina...Parte 3 e última

Agindo como apóstolo, plantou cultura


reliquia_anchieta

Relíquia do Beato José de Anchieta:
Fêmur exposto na Igreja do Pátio do Colégio, em São Paulo


Anchieta deixou sua marca também no campo cultural. Sua obra de conteúdo eminentemente religioso constituiu-se na primeira manifestação literária na Terra de Santa Cruz contribuindo fortemente para a formação da nascente cultura brasileira. Além de suas cartas, sermões e poesias, ele escreveu uma Gramática da língua tupi, idioma que ele dominava perfeitamente. Escreveu "De Gestis Mendi de Saa", um livro que tratava dos feitos do Governador Geral Mem de Sá.

Foto de: divulgação

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

OS PRIMEIROS MORADORES DAS TERRAS DE UBATUBA.....PARTE 3 e última.



Essa bela matéria foi escrita por  Maria Luíza Marcilio, copilada na Biblioteca  Municipal " Ateneu Ubatubense "  ..........Especial dividido em 3 partes........
Meus agradecimentos  a todos os funcionários da nossa querida Biblioetca Municipal Ateneu Ubatubense
.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

MUSEU HISTÓRICO DE UBATUBA É REABERTO........





O museu valorizará ainda mais o calçadão e será também objeto de visitação turística

Reinaugurado nesta terça-feira, 11, o Museu Histórico de Ubatuba Washington de Oliveira, “Seu Filhinho”, comporta um acervo das comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras.
Projetado pelo engenheiro e escritor Euclides da Cunha, o museu conta um pouco da história do surgimento e do desenvolvimento do município a partir de peças antigas, utensílios domésticos, pinturas e objetos pessoais.  

AS SOROROCAS

sororoca
Tava no tempo da Sororoca. Era tanta sororoca que o mar era só rede. Todo mundo da Ponta do Espia tinha largado rede entre a Laje do Tapiá e a Ilha dos Porcos. Até o boqueirão tinham fechado com rede! E era uma folia de gente remendando e largando, indo visitá, fazendo marcação. Essas coisas, você sabe né…de caiçara. O tempo todo tinha canoa na água! Teve até briga por espaço! Mas isso tava começando a não ficar certo, porque até naquela época de fartura a gente tinha que não podia matá tudo. A gente tinha como certo que o peixe iria se acabar. E o seu Marino já tava até falando pra mim “minino, põe pensamento nisso que eu vou te dizê: não tem nem espaço mais pra salgá essa peixarada toda. Deixa os peixe passá e se criá lá na Ribeira.”

São José de Anchieta e a providência Divina................PARTE 2




Lutou contra invasores, unificou pela Fé
No ano de 1555, o Brasil enfrentou graves problemas com a tentativa de franceses calvinistas de estabelecer uma colônia na região do Rio de Janeiro. Os invasores contavam com o apoio de índios da região.anchieta
Anchieta participou ativamente da luta pela expulsão dos franceses. A confiança que os índios tinham nele foi decisiva. Nas batalhas finais, no Rio de Janeiro, ele estava animando os combatentes brasileiros. Era amigo de Estácio de Sá e esteve junto dele nas últimas batalhas.
Ele agia em todos os setores do tecido social e religioso da nascente nação. No campo religioso, ele exerceu o cargo de provincial da Companhia de Jesus entre os anos de 1577 a 1587.

SÃO JOSÉ DE ANCHIETA E A PROVIDENCIA DIVINA..............PARTE 1...........

Ação preternatural ou fato providencial?
anchieta_evangelizando

As caravelas do novo Governador Geral Duarte da Costa traziam cerca de 250 pessoas. Além do noviço José de Anchieta, fazia parte da esquadra o também jesuíta Padre Manuel da Nóbrega que era seu superior e seria acompanhado por Anchieta no início de sua missão.
Os dois jesuítas já tinham destino certo. Eles apenas passariam por Salvador e logo deveriam dirigir-se para a Capitania de São Vicente. Ali exerceriam a missão de catequizar colonos e nativos.
A viagem até a "terra de missão" era difícil. Não havia outro meio de realizá-la a não ser por mar. Duas naus saíram de Salvador com destino a São Vicente levando Anchieta, Nóbrega e outros padres jesuítas. Ainda no Sul da Bahia uma tempestade gigantesca surpreendeu as duas embarcações. Uma delas foi arremessada contra os rochedos e espatifou-se. Por milagre, ninguém morreu. A nave em que estava Anchieta, acabou ficando encalhada nos recifes, ainda inteira.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

ILHA ANCHIETA 110 ANOS ATRÁS







 O canoadepau.blogspot.com nos presenteia com uma introdução de algo grandioso que vem por aí. Trata-se de revelar para nós o que resultou da decisão do governo, no início do século XX, em retirar os caiçaras da Ilha dos Porcos, para a construção do presídio que funcionou tragicamente por cinquenta anos. Grato, amigo Peter.

      Durante os últimos dois dias me debrucei sobre os três contratos de compra e venda da Ilha dos Porcos, hoje ilha Anchieta, mergulhando exatos 110 anos no passado, tempo da expropriação forçada de 148 pessoas, proprietárias de edificações, terras, plantações, benfeitorias, canaviais, cafezais, pomares e pelo menos 35 coqueiros. Noventa e cinco (95) "vendas" foram concretizadas pelos 92 proprietários de 1 ex-escola do sexo feminino, 2 casas-armazém sendo uma de secos, molhados e fazendas (tecidos), 4 galpões, 2 galpões de canoas, 1 rancho de canoas, totalizando 116 edificações.

UM SONHO DE LIBERDADE.....A REVOLTA DA MISSA DO GALO

Confira a sequência  dessa matéria escrita pelo Professor e Historiador Euclides Vigneron  a ser publicada aqui dia  12 de Agosto de 2015......Especial em 3 Partes....Toda a matéria foi publicada em uma das edições do Jornal A Semana  de Ubatuba, 21/11/2003


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

UM SONHO DE LIBERDADE - A REVOLTA DA MISSA DO GALO.....Parte 1


Confira a sequência  dessa matéria escrita pelo Professor e Historiador Euclides Vigneron  a ser publicada aqui dia  11 de Agosto de 2015......Especial em 3 Partes....Toda a matéria foi publicada em uma das edições do Jornal A Semana  de Ubatuba, 21/11/2003

OS PRIMEIROS MORADORES DAS TERRAS DE UBATUBA......PARTE 1

CONTINUA......Confira    a  Parte  2   , dessa  bela matéria por  Maria Luíza Marcilio, copilada na Biblioteca  Municipal " Ateneu Ubatubense "  a ser publicada aqui no dia 12 de Agosto de 2015..........Especial dividido em 3 partes

A PAZ DE IPEROIG .........5 ª e Última PARTE



Gravura a qual retrata o Cacique Cunhambebe, chefe supremo dos Tupinambás e 
um dos lideres da Confederação dos Tamoio





.......a  14  de Agosto demonstrando satisfação com as notícias, ele Cunhambebe regressando de São Vicente desta vez portador da mais perfeita paz entre Tamoio e; Perós e Portugueses, chega a  Aldeia de Iperoig.
Com isso Anchieta, o qual não via a hora de retornar ao convívio de seus civilizados . Mas o grande Cunhabebe , apesar de todo os eu afeto pelo padre Anchieta e a paz alcançada entre seu povo, os Perós e os demais Portugueses, ainda procurou ver com seus guerreiros, para saber o que eles achavam do acontecido e se liberariam ou não Anchieta, esses também já apaziguados, não mais se opunham a partida do sacerdote, o qual no dia 14 de Setembro de 1563 , dia da Exaltação a Santa Cruz, depois de rezar e presenciar um ritual pagão , demostrativos da Paz e Amizade  foi autorizado a tomar canoa, a qual foi conduzida pelo próprio cacique Cunhambebe, que o levaria pessoalmente de volta a São Vicente...


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

A PAZ DE IPEROIG ........4 ª PARTE



Família Tupinambá


.....Após  se instalarem  na Aldeia de Iperoig e após realizarem seus rituais sarcedotais, os padres Nóbrega e Anchieta voltaram-se para outros fazeres, como a pratica evangelizadoras atraindo a confiança dos índios
falaram os padres do Deus deles, que abençoavam os bons  e castigava os maus, batizavam, doutrinavam  as crianças e etc.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

1932........ANIZIO ORTIZ MONTEIRO CONSTRUIU O PRIMEIRO CAMINHO DE LIGAÇÃO ENTRE TAUBATÉ E UBATUBA....

Anízio Ortiz Monteiro
 Anízio Ortiz Monteiro (Acervo DMPAH)
Anízio Ortiz Monteiro (Acervo DMPAH)
Dentista e fazendeiro, Anízio Ortiz Monteiro foi prefeito de Taubaté-SP, nomeado de outubro de 1932 a novembro de 1933. No período, construiu, aproveitando o caminho velho existente, a primeira ligação rodoviária entre Taubaté e o porto de Ubatuba.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

A PAZ DE IPEROIG........................3 ª PARTE





........Mas para a grande surpresa dos portugueses, os  Tupinambás, ferozes e hostis que aqui habitavam receberam-nos de forma pasmada, atonida, subjulgados pela venerável presença dos jesuítas Nóbrega e Anchieta, os quais  de pé , ainda na proa da embarcação portuguesa lhe dirigia palavras de paz profunda em idioma  tupi, trazendo assim para eles a confiança e simpatia dos indígenas, transformando José de Anchieta mais tarde no "Taumaturgo  do Brasil ".


INAUGURAÇÃO DO AEROPORTO DE UBATUBA..........


HINO DE UBATUBA............