segunda-feira, 27 de abril de 2009

GRANDES UBATUBENSES - DR ESTEVES DA SILVA



Poucas cidades tem a ventura de possuir, entre seus filhos, homens como João Diogo Esteves da Silva. Modelo de firmeza, de honestidade e de abnegação, seu exemplo é um incentivo às gerações vindouras - sua vida uma das mais puras glórias de Ubatuba.

Desde moço lutando com as dificuldades da pobreza, Esteves da Silva não se amedrontou ao encarar a vida. Ela era áspera e ingrata; ele, moço e confiante em seu próprio valor! Formado em medicina, com mil dificuldades, não se limitava aos deveres do ofício. Seu patriotismo dava-lhe forças para as mais grandiosas realizações. Compreendendo nitidamente que o magno problema brasileiro é a instrução, dedicou-se de corpo e alma à tarefa humilde e trabalhosa do ensino, sendo um dos grandes batalhadores da alfabetização em nossa terra. Devido á sua dedicação criou-se o "Ateneu Ubatubense", essa modelar casa, incontestavelmente uma das melhores organizadas escolas do litoral paulista e cujas ruínas ainda hoje podem ser vistas. Era aí que a juventude ubatubense ia receber os ensinamentos preciosos, não só das primeiras letras, mas também de francês, de latim, de música, de retórica etc.! Aí recebeu as primeiras luzes da cultura brilhante que hoje possui, o mestre insigne que possuímos na tradicional Faculdade de Direito de São Paulo, dr. J. J. Cardoso de Melo Neto, honrado governador do Estado. E muitos outros lembrarão ainda de Esteves da Silva, aquele professor devotado, o mesmo que à própria custa mantinha um curso noturno gratuito, dando ele mesmo o maior número das lições. O "Ateneu Ubatubense", que em 1901 recebeu menção honrosa na Exposição Regional de Iguape, chegou a possuir em sua biblioteca cerca de 5.000 volumes! O que isto significa, vós todos o sabeis: - significa esforço constante de um homem, o sacrifício de uma vida que se consumiu no bem da causa pública.

Não satisfeito com o seu imenso trabalho, para o lugar e tempo, publicou Esteves da Silva uma magnífica obra - "Ubatuba Médica", na qual estuda minuciosamente esta terra, procurando pôr em relevo suas riquezas e possibilidades econômicas.

Mas Ubatuba soube ser-lhe agradecida. Em 1901 era eleito, pela vontade de seus concidadãos, deputado estadual para a legislatura de 1901 a 1903. Uma vez deputado, lá na metrópole paulista nunca esqueceu os amigos que aqui deixara. Não se envolveu na politicalha dos corredores, sempre foi um representante leal desta cidade. Sua voz firme e sincera, toda a vez que se levantava na Câmara, era para defender causas justas, para amparar o ensino, para ajudar a lavoura explorada pela incúria governamental.

Não quis o destino que durasse muito tempo o defensor extremado de Ubatuba. A 21 de novembro de 1921 falecia Esteves da Silva, deixando nesta cidade uma grande saudade, uma imensa tristeza, como só é acontecer com as grandes almas, essas que parecem feitas para um mundo melhor do que o nosso.

O futuro auspicioso não será uma ficção - disse Esteves da Silva na sua obra "Ubatuba Médica" - não será uma ficção, uma utopia de louco sonhador; será o triunfo de idéias elevadas, a vitória de incessantes labores, o prêmio dos que tiveram coragem e perseverança. Ubatuba - continuou ele - será uma irmã, no desenvolvimento moral e material, das demais cidades paulistas; o Estado de São Paulo manterá sempre o seu lugar de honra entre os Estados Unidos do Brasil e a nação brasileira ocupará, incontestavelmente e a despeito de pequenas invejas, na ordem e progresso da América, a indisputável posição - Prima inter Pares.

Queira Deus que estas palavras de Esteves da Silva se transformem em esplêndida realidade; que sua vida de humildade e patriotismo seja um exemplo à mocidade desta terra, para que se eleve cada vez mais o nome de Ubatuba. São estes os nossos mais sinceros votos.


Foto: Arquivo UbaWeb Foto: © Mauro Roberto Santos

FONTE
Hélio Almeida em Terceiro Centenário de Ubatuba - Edições do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo - 1938

ATUALIZAÇÃO
João Diogo Esteves da Silva nasceu em 1848 no Rio de Janeiro, formou-se em Medicina em 1879, após a defesa da tese sobre "Os casamentos sob o ponto de vista higiênico". Em fins de 1880 fixou residência em Ubatuba, vindo a se casar com da. Maria Benedita Gonçalves Pereira.

Publicou ainda "Aspirações do Progresso", "A Civilização e a Municipalidade", "O Materialismo e o Destino Humano", "A Mãe, a Escola e o Livro" e "Ubatuba Médica".

Foi fundador e editor-chefe do jornal Echo Ubatubense.

FONTE : www.ubaweb.com

Ubatuba, da pré-história aos dias de hoje

A história de Ubatuba é mais antiga do que se pensava até há pouco tempo. Pesquisas arqueológicas, realizadas na Ilha do Mar Virado e na Praia do Tenório, comprovaram que os primeiros habitantes de Ubatuba pertenciam a uma etnia indígena que os arqueólogos chamam de “homens pescadores e coletores do litoral”, que ocuparam a região por volta do primeiro século da Era Cristã, muito antes da chegada dos tamoios e dos tupinambás, sociedades indígenas do tronco lingüístico tupi que dominaram grande parte do litoral brasileiro por centenas de anos.
Na história colonial do nosso País, Ubatuba se destaca por um episódio que se tornou preponderante para a unidade nacional. Tal episódio – que ficou conhecido como a “A Paz de Iperoig” – contribuiu, de forma inequívoca, para evitar que o Brasil fosse dividido em três regiões distintas, com os extremos norte e sul católicos, falando a língua portuguesa e rezando pelo catecismo de Roma; o centro, calvinista e de língua francesa.
A Paz de Iperoig – que contou com a participação decisiva dos esplêndidos padres jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega na negociação da paz com as tribos que integravam a Confederação dos Tamoios – explica, e mais do que justifica a legenda "Conservou a Unidade da Pátria e da Fé", gravada em latim no brasão de armas de Ubatuba.
E foi sobre a tropical aldeia de Iperoig – localizada exatamente por onde passa a linha imaginária do Trópico de Capricórnio – que se estabeleceria o pequeno povoado que, em 1637, alcançaria a condição de vila, recebendo o nome de Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba. Nome esse que, por si só, demonstra a ligação íntima entre a fé católica e a origem colonial da cidade.
No quarto final do século XIX, no auge do ciclo econômico cafeeiro, Ubatuba chegou a ser o município mais rico da Capitania de São Paulo, graças a seu porto. Após esse período de extrema pujança econômica – que durou muito pouco tempo – a cidade enfrentaria quase um século de estagnação, com o grosso da população caiçara sobrevivendo da roça familiar e da pesca de subsistência.
Na Ubatuba tropical do século XXI tudo é superlativo. Dos quatro municípios que formam o Litoral Norte, Ubatuba é a maior em termos de território, em extensão da orla marítima, em número de praias e ilhas, e, verdadeira dádiva, em espaço territorial preservado. Em Ubatuba concentra-se a maior porção de áreas protegidas da região, remanescentes da Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do planeta mas que, em nossa cidade, terá sua preservação assegurada para as gerações futuras, graças à existência de Unidades de Conservação da Natureza e ao tombamento da Serra do Mar.
De Ubatuba resta não só a história, mas, sobretudo, a cultura caiçara – postada no mais alto grau de preservação em nossa região –, mostrando que o maior patrimônio da cidade é e sempre foi sua gente, que pode ser representada pelas comunidades tradicionais caiçara, quilombola, indígena e, agora, por milhares de migrantes que aqui começaram a chegar em grande quantidade a partir da década de 1980.
A Ubatuba dos dias de hoje tem como principal atributo a qualidade de vida e tornou-se um pólo especialmente atrativo para aqueles que amam a natureza, com destaque para os praticantes do surfe, para os quais a cidade tornou-se a verdadeira capital.

Nivaldo Simões

fonte: Jornal Canal Aberto -Lit. Norte Pta.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

PERFIL CAIÇARA : Dona Maria Ballio

Nascida em 9 de junho de 1914 na praia da Justa, região norte do município, a menina Maria das Dores Balio Fava, 88, mal podia imaginar o seu destino. Sua mãe faleceu logo cedo e então ficou aos cuidados de seu tio. Ao completar 10 anos de idade, seu pai buscou-a para ir morar na cidade e matricular-se no grupo escolar Dr. Esteves, pois era a única escola da época. Foi lá que ela completou o quarto ano de grupo, como chamavam naquela época. Já com o diploma na mão, lecionava para 1ª e 2ª séries, só que na hora de receber um professor era quem assinava o ponto, pois ela ainda não tinha idade suficiente para receber. Em 1930, seu pai se mudou para Maranduba com toda a família. Foi lá que teve seus primeiros namoricos, casou-se em 1936 e teve seu primeiro filho. Na época Mariazinha, como sempre foi carinhosamente chamada por todos, costurava e na comemoração do III Centenário de Ubatuba, em 37, ela recorda-se de ter confeccionado inúmeras roupas de cama para o Hotel Idalina Graça, que ficava ali na praça, pois era ele quem receberia as autoridades. Logo após as comemorações, seu marido recebeu a nomeação de vigilante da Ilha Anchieta, onde ela morou com ele e tiveram sua segunda filha. Depois, ele foi carcereiro e posteriormente resolveu mudar-se para o Sertão da Quina para ajudar seu pai, João do Prado, no engenho, onde com o passar dos anos foi assassinado. Mariazinha ficou com seus oito filhos, grávida do próximo. Seu filho mais velho tinha 11 anos. Então foi obrigada a vender o Engenho. Seu pai quis recolhê-la na casa da cidade, onde voltara a morar, mas ela achou melhor não: tinha filhos demais e, diferente da cidade, iam para a escola e eram criados como se podia. Com autorização da Capitania do Portos, ela construiu uma casinha na beira da praia. Lá ela costurava, fazia doces para vender e lavava roupas dos trabalhadores que naquela época, em 50, estavam construindo a estrada. Ela se recorda que não tinha nem telefone, era só telegrafo e de Paraty a Santos só tinha duas linhas: uma na Justa e a outra em Maranduba.Sempre esteve envolvida com a vida social do povoado local, fez com que todos unidos reconstruíssem a igreja derrubada por um comerciante, ajudava seu pai na distribuição de lanches para os mais pobres, festas comunitárias na igreja. Ela é a prova viva que a união faz a força.Um dia, Virgínia Lefreve a convidou para lecionar na Caçandoca, em 56. Ela diz que seu primeiro dia de aula foi em 1º de abril, e quando ela estava indo para dar sua primeira aula, o cavalo caiu com ela em uma ponte. Ela chegou ao local a pé, mas quando contava a história verdadeira, ninguém acreditava. E nos anos que se seguiram ela ia a pé em uma caminhada de uma hora.Ela diz que sua casa sempre foi um lugar onde ia muito político, pois sempre foi cabo eleitoral, até os dias de hoje. E um ano depois o prefeito José Fernandes lhe ofereceu condições para montar uma escola mais perto, no Sertão da Quina. Esta foi montada com muitas dificuldades, um prédio velho, caindo ao pedaços, que foi ajeitado. Para chegar até a escolinha tinha que atravessar um rio que muitas vezes, quando chovia durante a aula, ela voltava com água na cintura e puxando os alunos. Em 1956, o Dr. Alberto Santos fez o convite para ser vereadora, o mesmo que depois resolveu injustamente cassar meu mandato sem sucesso. Em sua primeira disputa, foi eleita com 200 e poucos votos, assim ela elegeu-se vereadora durante 13 anos consecutivos, nos governos do Dr. Alberto Santos, Wilson Abirached e Ciccilio Matarazzo. Naquela época, os vereadores não recebiam. Sua vida foi uma luta para criar seus filhos e estar em dia com a vida pública.Construiu as escolas do Sertão da Quina, Tabatinga, Lagoinha e da Maranduba, que hoje recebe o nome de Virgínia Lefreve, esta última por intermédio de um pedido seu a um deputado estadual. Seu segundo esposo sempre a apoiou até o fim de seus dias. Ela criou 14 filhos, sendo duas de criação. Hoje, apenas sete permanecem vivos. Dona Maria Balio aposentou-se no Centro de Saúde. Sua casa sempre esteve aberta à comunidade, já foi até sede da casa paroquial, lá freqüentavam políticos importantes e médicos. Ela é uma mulher inusitada, dona de grande experiência de vida, guerreira e tem uma memória invejável. Lamento não ter aqui espaço para descrever parte se sua história, a qual tive o prazer de saber por sua própria pessoa, porém se eu fosse fazê-lo este jornal tornar-se-ia um livro.

Fonte :
http://www.ubatubasp.com.br/personali.htm



quinta-feira, 23 de abril de 2009

ESPECIAL : LIVRO " Ubatuba, espaço,memória e Cultura"

1. ITINERÁRIO DA VIAGEM POR ALGUMAS PRAIAS DE UBATUBA

Ao longo dessa obra, vamos percorrer um itinerário de viagem, uma proposta de trajetória pelos principais atrativos de Ubatuba. Para compor nosso roteiro, usamos dados recolhidos pelos alunos de turismo da Faculdade Anhembi Morumbi de São Paulo no Plano de Desenvolvimento Turístico do Município de Ubatuba (2004), coordenados pela professora Vanessa Pinheiro Dantas.

O roteiro produzido tem como foco as praias do litoral de Ubatuba em termos de localização, acesso, visão – olhar e demanda turística. A localização refere-se à posição geográfica na qual a praia escolhida pode ser encontrada no mapa. O acesso constitui o modo de chegar ao destino, um indicador para o turista e para todos aqueles que desejam visitar a praia em questão. A visão, ou o olhar, é a alternância da nossa percepção estética da praia escolhida e um recorte ilustrativo. Finalmente, a demanda turística corresponde ao efeito que estas praias selecionadas são capazes de produzir em termos de recepção turística1. Desta forma, Ubatuba de modo geral nos servirá como exemplo na aplicação destas categorias enunciadas. A seguir, as praias escolhidas de modo particular, ilustraram a vocação turística de uma cidade marítima.


Destino praias de Ubatuba2:

Localização
Ubatuba está situada na zona do Litoral Norte de São Sebastião, no nordeste da costa Atlântica, nas seguintes coordenadas geográficas: 23º 26’ 14 “latitude sul e 45º 05’ 09” de longitude oeste do meridiano de Greenwich, a 16 quilômetros em linha reta da capital do Estado de São Paulo.

Os limites municipais de Ubatuba foram traçados na época do Império, datados de 20 de abril de 1865 e 22 de março de 1870. Ao norte, a cidade de Ubatuba faz limite com o município de Cunha, pela Serra do Mar; ao sul, sudeste e leste com o Oceano Atlântico; ao nordeste com Parati (RJ), pela Serra do Corisco, contraforte da Serra do Mar e pela Cachoeira da Escada, que vai terminar na Ponta da Trindade; ao sudeste, com Caraguatatuba pelo rio Tabatinga; ao oeste, com os municípios de Natividade da Serra e São Luiz do Paraitinga pelas vertentes da Serra do Mar (Florençano, 1951: s/p; De Oliveira, 1977:43; Alves F. de Camargo, 1994: 17)3.



Acesso


A partir de São Paulo, existem dois caminhos para chegar até as praias de Ubatuba. O mais curto é utilizar o acesso da marginal Tietê à via Dutra (SP 070), no km 17, seguindo até a cidade de São José dos Campos. Depois, o caminho segue pela rodovia dos Tamoios (SP 099) até Caraguatatuba. Dali, o motorista pode utilizar a rodovia Dr. Manuel Hipólito do Rego (SP 055) ou BR 101 – até a cidade de Ubatuba.

Outro caminho, sete quilômetros mais longo, é pela antiga rodovia dos Trabalhadores, atualmente chamada de Ayrton Senna. A partir do km 22 da Marginal Tietê, é possível entrar na rodovia Carvalho Pinto no trecho Guararema–Taubaté. Nesse trecho de Taubaté, existem indicações rumo ao litoral pela rodovia Oswaldo Cruz (SP 125), em um percurso de 94 km que inclui a impressionante descida da Serra do Mar.

As empresas rodoviárias que operam no circuito das praias de Ubatuba são a Litorânea e a Cidade Ubatuba. O acesso aéreo é pelo aeroporto Estadual Gastão Madeira, mas o avião só opera com transporte de cargas. O acesso marítimo se dá pela marina do Saco da Ribeira que movimenta cerca de 2.000 embarcações com aproximadamente de 15 a 20 garagens náuticas. O Saco da Ribeira é a maior marina fluvial do litoral norte em Ubatuba.

Visão – Olhar

A nossa proposta de análise das praias escolhidas se declinará conforme a descrição, a análise e a interpretação do atrativo turístico natural, seguindo o movimento ou deslocamento próprio da viagem e baseados na demanda motivacional de assuntos próprios da natureza geográfica de Ubatuba. A visão nativa da percepção imediata e a reflexão crítica do estrangeiro recriaram de modo descritivo praias, enseadas e serras.

O critério de escolha foi orientado basicamente pela visão dos autores, já que o grau estético excepcional que o produto, bem ou serviço turístico pode vir a oferecer - segundo Américo Pelegrini, em Ecologia, Cultura e Turismo (1999) - dependerá única e exclusivamente da visão e do olhar daquele que faz a experiência.

Uma das grandes dificuldades apontadas por Pellegrini, na tentativa de distinguir atrativos naturais e culturais, relaciona-se com o possível inventário dos recursos naturais adequados à demanda turística que é semelhante à dos recursos culturais. Apesar do número importante de recursos naturais existentes em Ubatuba, escolhemos as praias por serem a “isca turística” que movimenta o litoral na chamada “alta temporada” e o ano todo, construindo uma imagem da cidade projetada em todos os âmbitos da sociedade e da cultura brasileiras. Cientes da impossibilidade de inventariar todas essas praias, selecionamos algumas que pudessem ilustrar os conceitos que trazemos à tona na aplicabilidade do turismo ao estudo regional, e a partir disso, é possível abranger outros segmentos do entorno imaginário que nos interessa resgatar.

De acordo com a classificação idealizada por Mario Carlos Beni em Análise Estrutural do Turismo (1998), os atrativos que vem a calhar neste trabalho se enquadram nas seguintes definições: 1) O atrativo turístico é todo lugar, objeto ou acontecimento de interesse turístico que motiva o deslocamento de grupos humanos para conhecê-los. 2) Atrativos naturais são elementos do espaço geográfico que constituem a paisagem – recurso turístico importante – e serão indicadores neste trabalho no itinerário por sua importância e uso turístico. 3) As praias que são costas baixas resultantes da acumulação de areias que podem ser finas ou grossas, apresentando aspectos diversos e podendo situar-se em áreas urbanas, localidades menores ou em lugares isolados.

Demanda Turística

A demanda turística varia de acordo com o ponto de vista a ser considerado, uma vez que Ubatuba é, como já mencionamos, um destino turístico, e isso define toda e qualquer praia como um recurso natural de interesse, demanda e desejo por parte do turista. Na economia, a demanda turística está atrelada à relação de quantidade de qualquer produto, bem ou serviço que o público em geral queira e possa comprar por um preço específico, dentro de um conjunto de preços possíveis em um tempo determinado.

A demanda turística anual, segundo pesquisas realizadas pela Secretaria de Turismo de Ubatuba SETUR, a COMTUR e a empresa MEDIMIX em janeiro de 2004, referem que o período considerado “alta temporada” vá do dia 26 de dezembro até o 31 de janeiro Também são considerados Carnaval, Semana Santa e os feriados prolongados tradicionais como 7 de setembro, 12 de outubro e Finados, em 1 e 2 de novembro. A baixa temporada, que vai de março a dezembro, registra movimento médio de 20% a 40% do fluxo turístico. O mês de julho, considerado de baixa temporada, tem aumento de 40 a 60% populacional, devido à visita dos turistas. A população flutuante na alta temporada mantém a média –de 300 mil turistas com permanência média de sete a dez dias, chegando a picos de 800 mil no Réveillon e Carnaval. Em geral, o turista busca lazer (94,6%), um número menor encara a viagem como de “caráter familiar (4,2%), outros dão preferência à prática de esportes (2,4%), e apenas 1% têm interesse ecológico ou paisagístico”. O restante (4,2%) vai à cidade em viagens de negócios, ou tratamento de saúde, entre outros.

As pesquisas também mostram que o mais desagradável para os turistas é a falta de infra–estrutura local, não adequada para recebê-los. Os documentos também citam a falta de planejamento na recepção, até mesmo a “impressão”, mantida por alguns visitantes, de Ubatuba ser uma cidade “abandonada”.

Ubatuba tem mais de 84 praias, ao longo de cem quilômetros de costa1. Algumas ainda sofreram pouca interferência humana, enquanto outras localidades já abrigam uma ampla infra-estrutura para receber os turistas, com várias opções de atividades para lazer ou esportes.

Fazem parte do litoral sul de Ubatuba, as praias de Galhetas, Figueira, Ponta Aguda, Mansa, Lagoa, Frade, Saco da Banana, Raposa, Caçandoquinha, Caçandoca, Pulso, Maranduba, Barra/Palmira, Domingas Dias, Lázaro, Sununga, Sete Fontes, Flamenguinho, Flamengo, Ribeira, Saco da Ribeira, Lamberto, Perequê – Mirim, Santa Rita, Sapé, Lagoinha, Oeste, Peres, Bonete, Grande do Bonete, Deserto/Cedro do Sul, Fortaleza, Brava da Fortaleza, Costa, Vermelha do Sul, Dura, Enseada, Fora, Godoi, Toninhas, Grande, Tenório, Vermelha do Centro e Cedro.

No litoral central de Ubatuba encontramos as praias de Itaguá, Iperoig/Cruzeiro e Matarazzo.

O litoral norte de Ubatuba tem as praias de Perequê-Açú, Barra Seca, Saco da Mãe Maria, Vermelha do Norte, Alto, Itamambuca, Prainha, Félix, Lúcio/ Conchas, Prumirim, Camburi, Léo, Meio, Puruba, Justa, Ubatumirim. Almada, Brava do Norte, Fazenda, Picinguaba e Brava.

Portanto, em posse de todas estas coordenadas que nos servirão para percorrer o litoral de Ubatuba, sugerimos os dois itinerários a seguir, traçados de acordo com a divisão espacial do litoral. As dez primeiras praias escolhidas seguem o recorrido da visão: norte, centro e sul, as dez seguintes, o percurso do olhar: sul, centro e norte.




PRÓXIMO CAPITULO : ITINERÁRIO DA VISÃO

1.PRAIA DA PICINGUABA

A ser publicado no dia 29 de abril de 2009 - as 12 horas am

domingo, 19 de abril de 2009

ANTIGA CASA DA ESCRITORA IDALINA GRAÇA...

O Primeiro Casarão á Direita (depois da casa pequena) era onde morava a escritora ubatubense (de coraçãoe  adoção) Idalina Graça, ali depois foi construido o Cin Iperoig, e agora o mesmo foi demolido para a construção de Centro de Professorado.

A data da foto é desconhecida.

REVEJA O HISTÓRICO DA SANTA CASA DE UBATUBA...

Não se tem uma data precisa da fundação da casa de Caridade da Irmandade do Senhor dos Passos de Ubatuba, atual Santa Casa de Misericórdia. Acredita se que tenha sido criada em 1854. Sabe-se que é um dos antigos estabelecimentos hospitaleres  do Estado de São Paulo.
Suas instalações próprias ficavam no quarteirão das ruas Salvador  Correa, Dom João III e Jordão Homem da Costa. Sua arquitetura era no estilo colonial como nossa antiga Câmara Municipal.
Tinhas dependências simples com enfermarias distintas para homens e mulheres, sala da diretoria, apartamentos para irmãos, sala , refeitorio, cozinha, quartos de banho e uma capela com imagem de seu patrono, o Senhor dos Passos.
Em 28 de agosto de 1912, aconteceu uma tragédia, uma vela acessa junto ao altar da Santa Casa  propaagou fogo as cortinas e dali as chamas se espalharam, ocasionado uma enorme inc~endio, o qual veio a destruir totalmente o edificio, inclusive todo o arquivo com toda a documentação da Santa Casa, felizmente não houve perdas pessoais a lamentar. Uma reunião dos sócios da Irmandade deu conta do ocorrido. A posse do terreno ficou comprometida, já que não havia mais documentos que comprovasse a posse do terreno e o livro do cartório onde havia sido lavrada a escritura estava em péssimo estado. O atendimento médico seguiu em precárias condições, em prédio no largo da Matriz, até 19l9, quando no dia 11 de dezembro de 11920, Luis Antonio Teixeira Leite e sua esposa Virginia Teixeira leite doaram o prédio, onde atualmente funciona a nossa Santa Casa.
Hoje com a nova ala recém inaugurada, e visível constatar as melhorias a favor da saúde da população do município. Com as dependências ampliadas entre as ruas Conceição até a Professor Thomáz Galhardo. Hoje dispõe de melhores equipamentos médico-hospitalares e grande equipe médica.

domingo, 12 de abril de 2009

ANTIGO FORUM DE UBATUBA

talvez, se morássemos em um município com estrutura turística, encontraríamos um guia local em frente aos nossos prédios antigos relembrando histórias de um passado glamouroso. Então, todos conseguiriam reconstituir em suas memórias um passado pouco distante do nosso dia-a-dia e que fizeram parte da construção de nossa realidade... boa ou ruim...
Imaginem a cena em frente ao Largo do Programa, posteriormente foi denominado Largo do Teatro e hoje praça Nóbrega... Em 20 de maio de 1886, foi inaugurado um chafariz que, na ocasião, jorrava Vinho do Porto para todos os presentes. No largo, eram centrados todos os eventos de repercussão popular: folia de reis, danças, carnaval, movimentos políticos, enfim... pois ali também ficava o Teatro Ubatubense com capacidade para 1.200 pessoas. 

Anúncios no jornal local da época atraíam o público, como, por exemplo, este editado no Echo Ubatubense - Anno I - Ubatuba, 6 de junho de 1897 - Nº 35, com os temas teatrais: “Os Pupilos do Escravo - drama em 3 atctos”; “O Boiadeiro - canção cômica por um amador”; “Por um oculo - comédia em 1 acto, jocosa e cheia de peripécias”; “O levantar da primeira Cruz em Ubatuba por Anchieta, fé, esperança e caridade - quadro-vivo representado por gentis meninas”. 
Uma das peças chega a ser folclórica. Ubatuba já tinha passado por duas decadências, então se falava da construção de uma ferrovia que ligaria Ubatuba ao Vale do Paraíba. Em nome do progresso, resolveram alguns homens importantes da época como Thomas Galhardo, Dr. Esteves da Silva, Cel. Gonçalves Pereira e o ator amador Gabriel Costa uniram-se para fazer uma peça que se chamava “Ubatuba nasce de novo!”. Chamaram toda a elite da cidade e convidados e, em um dos atos “um cesto em formato de uma concha gigante trazia em seu interior uma criança com uma faixa escrita Ubatuba, representando a cidade. Quando abriram a concha, em pleno palco, Ubatuba (a criança) estava dormindo”. Posteriormente, o mesmo prédio veio a sediar simultaneamente o cinema, que tinha intervalos para trocarem o filme (supõem-se que o aparelho usado era o “super oito”). 
O tempo foi passando e, em 1957, o prédio foi demolido e construído o Fórum de Ubatuba, que funciona até os dias de hoje. 
Os antigos contam que o Fórum sofreu de uma grande sabotagem, uma verdadeira queima de arquivo, literalmente. O prédio sofreu um incêndio que queimou todos os documentos, pois antes funcionava o cartório de notas e imóveis e registro civil. Assim, os grileiros não tinham como provar suas posses nas terras, que logo foram apossados por outros, “possíveis interessados” (isto é o que dizem as más línguas).
Hoje o Fórum tem duas Varas e junto ao poder judiciário funciona também o Ministério Público. Os outros encargos foram desmembrados e estão localização em pontos distribuídos pela cidade. 
Existe um projeto de remoção do Fórum, pois o prédio já não comporta mais todo o movimento do judiciário.



OBSERVAÇÃO :  Hoje o FORUM de Ubatuba funciona no bairro da Estufa 2, num predio moderno especialmente construído para 

A PAZ DE IPEROIG E SUA HISTÓRIA...



Em 1563, jesuítas fundadores e administradores de colônias da Coroa Portuguesa (Império e Governo de Portugal Quinhentista): Pe. Manuel da Nóbrega e o noviço José de Anchieta vieram como "embaixadores" (astuciosos diplomatas) negociar a paz entre portugueses e os líderes da Confederação dos Tamoios: índios Tupinambás, na Aldeia Iperoig. Era urgente que se fizesse a  paz antes que os indígenas confederados, mais de três mil guerreiros, invadissem os povoados e aldeias portuguesas. O Padre Nóbrega retomou para Bertioga com o Chefe da Confederação, o Cacique Cunhambebe. Anchieta ficou como refém, iniciando seu famoso Poema á Virgem, até a concretização do acordo ou tratado oficial de paz, o primeiro do Brasil, firmado em 14 de setembro de 1563, batizado como Tratado de Paz de Iperoig. 
Com a paz firmada, o Governador Geral do Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tomou providências para colonizar a região desde o Rio Juqueriquerê, entre São Sebastião e Caraguatatuba, municípios do atual Estado de São Paulo, até Cabo Frio, no atual Estado do R. J. Essas terras na época pertenciam a Capitania de São Vicente. Benevides enviou tropas de soldados que expulsaram os franceses (antigos aliados dos Tupinambás) do Rio de Janeiro, acabando com a sua colônia França Antártica, e tropas de soldados que atacaram e destruíram as aldeias Tupinambás como a de Iperoig, traindo o acordo de paz. Concedeu sesmarias aos primeiros colonizadores portugueses como lnocêncio de Unhate, Miguel Gonçalves, Capitão Gonçalo Correa de Sá, Martim de Sá, Belchior Conqueiro e a Jordão Homem Albernaz da Costa, sesmeiro que pleiteou a emancipação político-administrativa do povoado de Ubatuba.

FONTE : www.visitelitoralnorte.tur.br

SÉRIE : ASSIM ERA UBATUBA





O    ano é 1906, o local é a Av. Iperoig, defronte a casa do Granadeiro, antigo prédio da Câmara Municipal. o evento não sei qual era reuniu uma multidão na avenida, os quais posaram paraa foto, esta meio apagada devido o tempo, de lá pra cá se foram 102 anos gente....

Assim era Ubatuba-SP...

UBATUBA ANTIGA....PRÉDIO DOA ANTIGA CÂMARA MUNICIPAL




O    ano é 1906, o local é a Av. Iperoig, defronte a casa do Granadeiro, antigo prédio da Câmata Municipal

SÉRIE ASSIM ERA UBATUBA-SP....

Avenida Iperoig, sem as calçadas, sem as arvores, o ano da foto é 1950, a direita da foto, aparece o prédio da antiga Cãmara Municipal. Assim era Ubatuba..... 

segunda-feira, 6 de abril de 2009

DO LIVRO " Ubatuba, espaço, Memória e Cultura" Editado em 2005


Capítulo I
UBATUBA, O PRIMEIRO SOL DO VERÃO.



Quem acompanhar a trajetória do Trópico de Capricórnio[1] no mapa, verá que ele se encontra, em sua rota imaginária ao redor do globo, com a cidade Ubatuba, localizada ao norte do litoral de São Paulo. E todos os anos, em 22 de dezembro, suas praias recebem os primeiros raios de sol do hemisfério sul, consagrando o início do verão. Essa metáfora espacial serve como ponto de partida para abordar a cidade desde uma perspectiva turística, uma das principais fontes de reconhecimento que se faz desta região do litoral norte de São Paulo.

Apesar de o Trópico de Capricórnio não ser conhecido como uma referência geográfica importante pelos meios de comunicação de massa e pelo público em geral, ele determina um dos motivos pelos quais Ubatuba é, em uma das estações do ano, a primeira a desfrutar do solstício de verão. O calor, a qualidade do clima e das águas coloca Ubatuba como um dos mais importantes recursos turísticos do litoral norte de São Paulo. As pessoas vão ao lugar em férias, pois o clima ameno atrai um fluxo turístico considerável à procura do sol e da Serra do Mar.

A linha imaginária que atravessa Ubatuba passa pela praia do Cruzeiro, próxima ao campo de aviação Gastão Madeira. Um símbolo concreto desse cruzamento é um globo de metal, sobre uma estrela dos ventos, localizado em uma das praças que hoje serve de marco de referência para o lazer e a recreação dos habitantes de Ubatuba. A função simbólica deste lugar convencionado para este fim reveste, o mesmo de um valor ímpar em termos de localização espacial.

Assim, o sol oferece em Ubatuba um espetáculo privilegiado, um dos cenários mais primorosos da aurora do verão de nosso país tropical. Tal explosão de beleza desenha o visual colorido do Cruzeiro e, junto às águas que banham a baía do centro, desenham um belíssimo cartão postal de Ubatuba.

“O primeiro sol do verão brilha aqui”. Foi esse um dos slogans usados pela mídia na divulgação das imagens da cidade, que teve o objetivo de atrair turistas e visitantes. Talvez essa tenha sido a única investida feita na tentativa de explorar turisticamente o potencial do fenômeno imaginário, expresso no visual real da paisagem “deslumbrante” de Ubatuba.

O turismo é uma força motriz da economia mundial nos dias de hoje, uma atividade de importância política, social e cultural. Uma atividade de impacto significativo, que merece a nossa atenção e que compromete o percurso da nossa travessia por eixos do turismo como a geografia, a história e a cultura.

O turismo é, na atualidade, um campo de estudos que, segundo Chris Cooper, em Turismo, princípios e prática (2001), ainda carece de base teórica para tornar-se uma disciplina. Apesar dos vários indicadores atuais que apontam para uma crescente profissionalização do turismo, tanto em termos de atividade prática como teórica, nessa obra, o conceito faz referência ao fenômeno social, impulsionado por motivações de caráter social, em primeiro lugar.

Este trabalho se concentra em torno de uma localidade, pois a intenção é demonstrar a possibilidade de se estabelecer categorias de análise que perfazem a práxis do turismo, como o mapeamento dos recursos turísticos, e a reconstrução da história, imagens, tradições, costumes e folclore.

As abordagens tradicionais operacionalizam e reduzem o turismo a um conjunto de atividades ou transações econômicas – afirma Cooper -, enquanto autores mais recentes têm criticado esse “reducionismo”, enfatizando estruturas pós–modernas, que analisam o significado e o conteúdo do turismo na mira dos fenômenos interativos e artísticos.

A nossa proposta consiste de um estudo regional, localizado e bem definido. A cidade de Ubatuba está carente de um resgate cultural em termos de registro, capaz de oferecer-lhe o frescor do amanhecer e o despertar da consciência de seus habitantes para aspectos sobre seu entorno, sobre sua identidade e sobre as possibilidades de um presente reconhecido pelo valor de suas tradições ancestrais, e pelo poder transformador das instituições sociais que atuam na cidade.

Os eixos mais importantes do livro que apresentamos serão o espaço, a memória e a cultura nativos, que comprometem a apreensão dos sentidos e o olhar, sendo este último o epicentro de toda atividade crítica na produção de conhecimento. E não há nada mais apropriado para esse propósito que o ponto de vista de um nativo nascido em Ubatuba e de um estrangeiro considerado, em última instância, um turista que foi literalmente fisgado pela beleza física e humana de uma cidade que o cativou.

Neste primeiro capítulo, trataremos Ubatuba como um destino turístico inscrito no mapa do mundo, operando uma escolha das 20 praias que definiram dois roteiros e que representam o interesse para o entendimento da ação turística no local, caracterizando os principais atrativos naturais e culturais que fazem desta atividade e da pesca os principais eixos de sustentação econômica do município.

[1] O Município de Ubatuba encontra-se no território nacional do Brasil, exatamente dentro do Estado de São Paulo, na região Sudeste do país. Esta zona compreende toda a orla marítima muito recortada numa sucessão de baías, angras, enseadas e sacos. Disto resulta uma infinidade de praias de médio e pequeno porte quase sempre junto aos paredões da Serra do Mar, que ali termina em forma de costões. As suas baixadas são de pouca extensão e, devido ao declive mais acentuado, os rios não chegam a ser caudalosos. Esta configuração proporciona maior facilidade para a pesca, oferecendo terrenos mais férteis para a agricultura e um clima mais salubre, dando margem para o estabelecimento de grupos humanos com melhores condições de vida.


Você acabou de ler mais um trecho do Livro " Ubatuba, espaço,memória e cultura", editado em 2005, escrito à 4 mãoes pelo Professor Juan Drouguet e Jorge Otávio Fonseca...

Este livro pode ser encontrado na Biblioteca ATHENEU UBATUBENSE -Praça 13 de Maio -Ubatuba - SP


Próximo capitulo 12/04/09 , neste página.....Aguardem...

quinta-feira, 2 de abril de 2009

COM VOCÊS O SAUDOSO SR. PEDRINHO DA EXPRESSO RODOVIARIO ATLÂNTICO

(Na foto Seu Pedrinho da Agencia (de bigode) com um colega de trabalho - foto de 1954)

Caros amigos internautas e visitantes do site " O Caiçara", recebi um e -mail do amigo de longa data Pedrinho, o qual me envio duas fotos do Sr. pedrinho (seu pai), o qual durante muitos anos trabalhou no Expresso Rodoviario Atlântico, isto desde os tempos em que as antigas "jardineiras" transportavam ubatubenses ou não de Ubatuba á Taubaté e de lá para cá....Seu Pedrinho da Agência, se foi em 1992, deixou muitas saudades a famíliares , amigos e admiradores...Homem trabalhador, otimo pai, enfim uma caiçara de verdade, estava sempre solicito aos antigos usuários da nossa Expresso Rodoviário Atlântico.

Pedrinho, obrigado pelas fotos...
Segue abaixo trecho do e - mail do Pedrinho e família enviado a Redação deste site.

Aproveito a oportunidade para enviando a foto (anexa), do Sr. Pedro Lucindo da Silva, mais conhecido por (Sr. Pedrinho da agencia), acredito que a foto seja prox. aos anos 60, pioneiro no serviços na Empresa Expresso Rodoviário Atlântico, por volta dos anos 50, na época como cobrador de Jardineiras, lembro de seus comentários, uma viagem para Taubaté demorava o dia inteiro, quando não era interrompida por quebra da Jardineira ou por barreiras na estrada, via Catuçaba e sem asfalto de Ubatuba a São Luiz e era o meio de comunicação da época.
Falecido em janeiro de 1992 , mas os mais idosos de Ubatuba iram lembrar-lo.
Acho que também vale relembrar, pois foi um batalhador por Ubatuba também.

At.

dos
Filhos


Pedro Lucindo da Silva
Luiz Fernando Lucindo da Silva
Jose Marcos Lucindo da Silva


011 44115273