Minha Alma Caiçara.

 


Minha Alma Caiçara.
Me olho por dentro.
E minha Alma Caiçara grita.
Aflita.
Por dores e dissabores.
Diante da triste constatação.
Da perda irreparável de nossa rica tradição.


Nossa história, cultura e memória.
Para os tumultos se vão.
Independentemente de nossas vozes.
Que na maioria das vezes.
Sussurram em vão.
E assim.
Diante de triste constatação.
Que por muitas vezes se dá.
Por nossa própria omissão.
Faz se necessário um grito de libertação.
Pela nossa resistência.
E por nossa existência.
Antes que seja em vão.
Uma singela homenagem aos nossos antepassados, guardiões da história, cultura, tradições e memórias do nosso povo Caiçara.

Charles Medeiros

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