Antes de 1500 – Povos Tupinambás habitam a região, com aldeias no litoral e nas várzeas. Iperoig era uma das maiores, junto de Cunhambebe (Angra) e Aimberê (Rio).
1500–1530 – Primeiros contatos esporádicos com navegadores portugueses, franceses e espanhóis. Franceses mantêm alianças com os tupinambás.
1554–1567 – Formação da Confederação dos Tamoios, união de tribos (Tupinambás, Guaianás, Aimorés) contra a invasão portuguesa.
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Líderes: Cunhambebe, Aimberê, Coaquira, Pindobuçu e Araraí.
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Iperoig se torna um dos principais redutos da resistência.
1563 – Tratado de Paz de Iperoig:
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Os padres José de Anchieta e Manuel da Nóbrega negociam com os tamoios.
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Anchieta permanece meses como “refém voluntário”.
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Primeiro acordo de paz entre indígenas e portugueses no Brasil.
1567 – Após o fracasso do tratado, os portugueses e seus aliados (índios temiminós de Araribóia e tropas de Mem de Sá) derrotam a Confederação dos Tamoios.
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Muitas aldeias são destruídas.
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Sobreviventes são dispersos ou assimilados.
1600–1650 – A região de Iperoig continua habitada por indígenas e alguns colonos, servindo como ponto estratégico de navegação.
28 de outubro de 1637 – Primeira tentativa oficial de fundar uma vila na região: a Vila de Iperoig, por ordem do governador da Capitania de São Vicente.
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A vila não prosperou, enfrentando dificuldades e ataques.
28 de outubro de 1666 – Fundação da Vila Nova da Exaltação da Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, oficialmente reconhecida como núcleo urbano pelos portugueses.
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O nome “Ubatuba” vem do tupi: ubá (canoa) + tyba (ajuntamento), ou seja, “ajuntamento de canoas”.
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Marca a transição da antiga aldeia indígena de Iperoig para a vila colonial que daria origem à cidade atual.
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