Lá, no alto do Morro do Pontão da Fortaleza estava ele, todo majestoso .
O Coqueiro Rei, um dos filhos do Oliveira, plantados com imenso carinho hà décadas.
Sempre me encantou, como sempre também me encantára, o mestre Oliveira.
Sempre que os visitava, seja o amigo Oliveira ou Coqueiro Rei, plantado pelo Oliveira, eu ficava fascinado com sua resistência.
Me surpreendia não achar cocos brotados, quando os achava, eu os escondia com palhas, porém sempre eram retirados por alguém.
Nunca consegui salvar um filho desse coqueiro no local.
Certa vez achei 02 cocos secos querendo brotar . Os peguei e levei à casa do Oliveira, o presentei com um, para que plantasse, e levei um para o mesmo objetivo.
O Mestre Oliveira partil, e um imenso vazio se fez (faz) presente no local.
Olhar o Coqueiro Rei da Praia da Fortaleza era uma forma de vê-lo.
Certo dia, não o vi mais. Fiquei surpreso e confuso. Fui ao morro , e constatei que um raio o havia decepado na sua copa.
Menos de um ano da morte do amigo, seu coqueiro também morreu. Sim. Isso aconteceu.
Do coco que carreguei, hoje se faz um filho do Coqueiro Rei, a espera do momento certo e do lugar certo para assenta-lo em homenagem a natureza e ao querido e estimado amigo Oliveira .
Texo e imagens de Charles Medeiros via
Facebook..
Nenhum comentário:
Postar um comentário