Salvador Corrêa de Sá e Benevides, Governador Geral do Rio de Janeiro, agilizaram a ocupação da região, após a Paz de Iperoig, transformando-a em pólo colonizador fixo. Após tanta demonstração de bravura, Ubatuba foi fundada em 28 de outubro de 1637. Em 1728, foi elevada a vila, com o nome de Vila Nova da Exaltação à Santa Cruz do Salvador de Ubatuba, e em 13 de março de 1855, à cidade.
Com a decosberta de ouro na Minas Gerais, Ubatuba transforma-se em área de produção de cana-de-açúcar, construindo vários engenhos, serrarias, olarias e um porto praticamente natural para escoamento dessa produção. Essa prosperidade é abalada quando, em 1787, o Governador de São Paulo decreta uma lei na qual todas as mercadorias deveriam ser movimentadas no porto da cidade de Santos. Mas, com a abertura dos portos ao exterior, decretada por Dom João VI em 1808, o porto cresce principalmente pelo escoamento da produção de todo o Vale do Paraíba e Minas Gerais, transformando-o no porto o mais movimentado de todo o estado.
Todavia, mais um grande golpe assola a sorte da região, quando da construção da estrada de ferro D. Pedro II, que ia de São Paulo ao Rio de Janeiro, onde a tal produção era levada ao porto do Rio. Devido à sua geografia, Ubatuba ficou isolada, tão isolada que, para ir ou vir à cidade demorava-se dias, tanto por mar como por terra. O isolamento total foi crucial a um período estagnado, caracterizado pela agricultura e pesca de sobrevivência.
Finalmente, em 1953, as Rodovias que ligam Ubatuba a Taubaté e depois a Rio-Santos, transformou a região em um ponto turístico de fenomenal atração até os dias de hoje.
FONTE.....CIDADEECULTURA.COM
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