A rodovia que liga Taubaté a Ubatuba, hoje batizada de rodovia Oswaldo Cruz, foi construída, a partir de trilhas indígenas, para se ter um caminho, ainda no alto da serra, direto ao bairro do Registro, em Taubaté, local onde se registravam as mercadorias que saiam e chegavam ao porto de Paraty, assim os tropeiros não precisavam chegar ao porto, ir para Registro e voltar novamente ao porto.
Então, este tal caminho era como um desvio no antigo Caminho do Ouro da Estrada Real, iniciava onde é hoje o km 20 da Via SP-171, em Guaratinguetá, passando pela Serra do Quebra Cangalha, seguindo o trajeto da atual da Via SP-153 até São Luiz do Paraitinga, que era o último pouso antes da inclinada descida pelo caminho da Serra do Mar que, hoje, é o 2º trecho da Via SP-125.
O 1º trecho da Via SP-125 teve também sua importância histórica, pois ligava as cidades da região de Taubaté à São Luiz do Paraitinga, onde se encontrava o 2º trecho que descia a Serra do Mar até o planalto atlântico.
AGORA SEGURA ESSA:
Com o crescimento das cidades e invenção de máquinas automotoras, o Governo do Estado de São Paulo, planejara fazer melhorias na via. Então, em meados 1932 e 1933, o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo iniciou os projetos de melhorias, a via foi alargada e pavimentada com pedras pelos presidiários da Ilha Anchieta que estavam sob pena de detenção.
A revista O CRUZEIRO na sua edição número 28, de 3 de junho de 1933, trouxe uma página com fotos deste calçamento e alargamento do trecho de serra. Texto postado no grupo Resgatando Taubaté Ontem Hoje e Sempre.
Texto de Odaury Carneiro Via Facebook
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