Causos & Acasos
De um Caiçara Ubatubense.
De um Caiçara Ubatubense.
Um Passeio no Fiat Oggi com Seo Filhinho
Washington de Oliveira, o querido e inesquecível Filhinho, farmacêutico e padrinho, parceiro de longas conversas e detentor de imenso carinho.
Filhinho fora o “MÉDICO”, de muitos nas terras do Cacique Coaquira, e tornara-se uma personalidade muito querida em solo Ubatubense.
Filhinho fora o “MÉDICO”, de muitos nas terras do Cacique Coaquira, e tornara-se uma personalidade muito querida em solo Ubatubense.
Certo dia, eu, ainda aprendiz de construtor, fui escalado por Seo Filhinho, para executar alguns reparos na morada do conterrâneo, dentre os serviços á serem executados o conserto de uma parede de tijolos que “teimava em se trombar” com carro (Fiat Oggi) de nosso querido e estimado FARMACEUTICO.
Nesse dia tomamos um café com Banana da Terra, (tinha umas pencas que ficavam penduradas na cozinha), e depois fiz o orçamento dos materiais, e, pedi ao Seo filhinho para irmos ao Depósito da Dona Sylvia Ley na Rua do Cemitério.
Nesse dia tomamos um café com Banana da Terra, (tinha umas pencas que ficavam penduradas na cozinha), e depois fiz o orçamento dos materiais, e, pedi ao Seo filhinho para irmos ao Depósito da Dona Sylvia Ley na Rua do Cemitério.
O Problema, é que o bendito carro não queria funcionar de jeito maneiro. E, não deu outra, fomos empurrar o bicho pra vê se pegava no tranco.
Tiramos o possante da garagem, Seo Filhinho se aprumo no banco, e bora empurra o possante até a Avenida Iperoig, mas nada de funcioná. Fazê oque, vamos tentar fazer o bólido pegar na Iperoig, e bora empurrar. Minutos depois...
Bora empurrar de novo e já estávamos passando a Rua do Cemitério, (Dom João III), e nada do ronco do motor. Um parmo de língua para fora, o suor fazendo o zóio arde, e toca empurra o carro do Seo Filhinho, agora já passando pela Rua Liberdade, e, as pernas pedindo liberdade por modi que já tava bamba.
Tiramos o possante da garagem, Seo Filhinho se aprumo no banco, e bora empurra o possante até a Avenida Iperoig, mas nada de funcioná. Fazê oque, vamos tentar fazer o bólido pegar na Iperoig, e bora empurrar. Minutos depois...
Bora empurrar de novo e já estávamos passando a Rua do Cemitério, (Dom João III), e nada do ronco do motor. Um parmo de língua para fora, o suor fazendo o zóio arde, e toca empurra o carro do Seo Filhinho, agora já passando pela Rua Liberdade, e, as pernas pedindo liberdade por modi que já tava bamba.
O Sól ardia no coco, o sal se esvaia do corpo, a boca tava seca, a perna tava bamba, e nada do “bendito” carro pegá. Arrelá. Mais uns minutos, chegamos ao portão do Aeroporto Gastão Madeira, ai já não tinha mais perna pra modi de empurrá o carro.
Botei a cara na janela do Oggi, e antes de buscar as ultimas energias para dizer que não aguentava mais, o nobre amigo se deu conta de que não havia "ligado" à chave de contato do possante...
Olhei em silêncio, e lembrei que mamãe Naná sempre dissera pra não debate com os mais velhos.
Pelo menos á volta foi no banco de passageiro.
Um passeio com Seo Filhinho por Ubatuba.
Texto de
Um passeio com Seo Filhinho por Ubatuba.
Texto de
Charles Medeiros via facebook
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