Aldeias indígenas, centros culturais, igrejas, parques, praças e teatros de Minas Gerais e São Paulo recebem o melhor de corais, bandas e congados
O
FIC 2018 homenageia os povos nativos, pilares da cultura brasileira,
com participação de 160 grupos, acontecerão eventos em 60 lugares e 20
cidades, sendo aldeias indígenas, centros culturais, igrejas, parques,
praças e teatros de Minas Gerais, e a Aldeia Boa Vista, em Ubatuba/SP, que
serão palcos da 16ª edição do Festival Internacional de Corais, Bandas
& Congados. Este ano, o evento promete o despertar da força coletiva
na arte, na cultura e na sociedade por meio do canto dos corais, congados e bandas.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO :
Com
entrada franca e com o objetivo de envolver as comunidades e difundir o
canto coral, o FIC já integra o calendário oficial da capital mineira,
passeando pelo seu rico conjunto arquitetônico e efetivando as
atividades turísticas e culturais da cidade. “Os povos nativos são os
legítimos donos de nossa terra Brasil e temos uma dívida impagável. Para
se ter uma ideia, há 518 anos havia mais de 1.500 povos e hoje – em
todo território nacional – existem um pouco mais do que 300 nações
indígenas”, comenta o maestro Lindomar Gomes, idealizador e curador do
evento.
Todos
os anos, o FIC conta com a participação de cerca de 150 grupos de todas
as regiões do Brasil, além de atrações internacionais. Desde a primeira
edição, o FIC desenvolve o fomento e a difusão da música e cultura no
canto coral. No site do Festival de Corais, é disponibilizado um acervo
de partituras com arranjos de diversos profissionais da música. “Costumo
dizer que o arranjador é o alfaiate da música”, completa Lindomar.
http://www.festivaldecorais.com.br/index.php/arranjos/
http://www.festivaldecorais.com.br/index.php/arranjos/arranjadores/
Música Tema
A
Música Tema é um ponto fundamental e tradicional do FIC. “Um
diferencial que sempre fizemos questão de manter. O eterno poeta
Fernando Brant escreveu diversas letras. Depois de sua partida, tivemos
como sucessor o grande poeta Murilo Antunes. A composição musical sempre
esteve sob a batuta do maestro e amigo Leonardo Cunha. O título deste
ano é ‘SOMOS TODOS IRMÃOS’”, adianta o curador do festival.
Campanha
Neste
ano, o maestro Lindomar percorreu diversas aldeias no Brasil e viu de
perto toda a beleza e a riqueza da cultura indígena. Segundo ele, tão
importante quanto homenagear, é também ajudar. “Nesta edição, o Festival
Internacional de Corais apoiará a aldeia NAÔ XOHÃ, em São Joaquim de
Bicas, da Vice Cacique e presidente da Federação Indígena Brasileira,
Célia Angohoró Pataxó, A aldeia vive em dificuldades extremas. Mais de
30 indígenas, de diferentes etnias, viviam em contexto urbano ou em
trânsito pelas ruas da cidade. Para voltar a viver de acordo com seus
costumes e culturas, eles precisam de ajuda”, revela. A aldeia precisa
de água, alimentos (cesta básica), frutas, leite, panelas grandes,
roupas de cama, colchão, agasalho, lona, fraldas, materiais de
construção e apoio de voluntários. A arrecadação será feita durante as
apresentações do Festival.
LINDOMAR GOMES
O
Maestro Lindomar Gomes é formado em Canto, Canto Gregoriano e Regência
Coral pela Fundação Clóvis Salgado (Palácio das Artes). Técnico em
Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, é formado também em
Arte-Educação pela UEMG e Planejamento e Gestão Cultural pela PUC Minas.
Maestro do Coral Ensaio Aberto, onde desenvolve um projeto de resgate
do Canto Coral voltado para composições brasileiras e do movimento
musical mineiro “Clube da Esquina”. Rege também o Coral Casa Grande
Infantil e Adulto. Coordenou vários festivais pelo estado como Festival
de Inverno de Itabira e Festival de Verão de Pedro Leopoldo. É
idealizador e coordenador do FIC Festival internacional de Corais &
Bandas. Recebeu da Prefeitura de Lagoa Santa a Comenda Dr. Lund e do
Governo de Minas a Medalha da Inconfidência pelos relevantes serviços
prestados à cultura mineira. Recebeu recentemente em São Paulo a Comenda
Carlos Gomes.
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO :
FUNDART UBATUBA
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