BR 101 RIO – SANTOS TRECHO PRAIA DA MARANDUBA
No final, da Década de 1950 e inicio de 1960, com a Construção das Rodovias Rodovia Tamoios SP 99 São José dos Campos, Vale do Paraíba a Caraguatatuba. (Rodovia Oswaldo Cruz SP 125) Taubaté, Vale do Paraíba a Ubatuba. E Ubatuba a Caraguatatuba (Rodovia Doutor Manuel Hipólito Rego (SP 55), E rodovia UMA do Estado de São Paulo, trecho Que liga a Praia Grande, em Ubatuba Ao entroncamento com a Rodovia Cônego Domênico Rangoni (Piaçagüera-Guarujá), em Bertioga) . Rodovia paulista estadual, interligando posteriormente, Fazendo parte do circuito Rodovia Rio-Santos (BR-101), trecho paulista.
Parte do Centro de Maranduba, Rod. Rio-Santos (SP 55) km 76.
O Bairro de Maranduba FICA exatamente no km 76 da SP 55. A 25 km do Aeroporto Estadual Gastão Madeira, LOCALIZADO na Cidade. E a 15 km do Pier Marina Estadual do Saco da Ribeira, o centro do turismo náutico de Ubatuba e embarque e Desembarque de pescados produzidos na Região.
A Rodovia SP 55, Dr. Manoel Hyppolito Rego, liga that como Cidades de Bertioga e Ubatuba, foi construida A Partir de hum Antigo Traçado das Praias do Litoral Norte paulista. Grifos meu.
Em 1956, Durante o Governo Jânio Quadros, ocorreu a Primeira Pavimentação. Na Década de 70, foi retificado o Seu Traçado, Sendo realizadas Obras de Pavimentação.
A denominação de Rodovia Doutor Manoel Hyppolito Rego foi realizada atraves da lei nº 4799, de 25/10/1985.
Sendo ASSIM um Praia Maranduba na DÉCADA DE 1950 Já estaria Entrando No processo de Globalização, envolvida cabelo capitalismo atraves da especulação imobiliária EO turismo? Globalização seria uma nova Ordem de Expansão e Progresso em hum país AINDA Cheio de Belezas Naturais, hum Processo irreversível Como descreve Zigmunt Bauman:
Alguns Pará, “Globalização” é O Que devemos Fazer se quisermos Ser Felizes; Pará Outros, E a causa da Nossa infelicidade. Para todos, porem, “Globalização” é o destino irremediável do Mundo, um Processo irreversível; E TAMBÉM UM Processo Que nsa afeta a todos na MESMA Medida e da MESMA Maneira. Estamos todos “globalizados” SENDO é Isso Significa Básicamente o MESMO Para Todos. (BAUMAN, 1999, P. 7).
Mas OS caiçaras NÃO significaram that were Beneficiados POR ESSA Globalização, Ao Contrário were Postos uma parte, retirados abruptamente de Seu habitat.
Atraves da oralidade Vamos ao Encontro das Transformações Que em Nome do Progresso e da Globalização foi iniciada no Litoral Norte No Meio do Século XX. A Oral, “História Ela Trata de vidas indivíduos – Todas e como vidas São Interessantes. baseia-se E na fala, e NÃO na Habilidade da Escrita, MUITO MAIS exigente e restritiva. “THOMPSON, 1992, P. 41.
Testemunha ocular e Integrante da abertura da Rodovia that antecedeu a BR 101, Onofre Alexandre Socca, seu Onofre, NOS Relata Sobre a penetração (Abertura:. Cortes, aterramentos e pontes O Primeiro Acampamento de Seu Onofre foi na Mococa em 1949, Onde iniciou um penetração SENTIDO Ubatuba. O Segundo Acampamento foi na Maranduba, o Terceiro na Praia da Lagoinha, O Quarto na Praia do Lázaro EO quinto não Perequê. “Nosso governador AINDA era o Ademar de Barros. na época MUITOS Trabalhadores chegavam de barco na Região. Os acampamentos duravam em Média hum ano. em 1951, OS Caminhões Já passavam “. e Segundo Seu Onofre na DÉCADA dE 1950, como encanamentos pontes de madeira começaram a Serem substituídos Pelas de concreto. OS (Canalização de riachos e Córregos) começaram a SER instalados . “Onde OS tubos de Água nÃO tinham vazão, colocávamos galeria de concreto. em 1954, a estrada estava Bem Melhorada, em 1956 nenhum Governo de Jânio Quadros colocamos asfalto, e em 1960, [ASSIM continua Falando Seu Onofre Até Ônibus Pela passava intermunicipal estrada “. [DEPOIS Seu Onofre foi parágrafo São Sebastião.trabalhei na Região de Bertioga de 1960, um 1964. Eu Já tinha hum jipe e voltava TODO finais de semana parágrafo Caraguá ver minha familia. Eu dava carona Pará UMAs professoras that ficavam uma semana Toda na Escola que era afastada da Cidade. Pena Que, na Época, ter Uma máquina fotográfica era de Como ter hum caminhão hoje “, lamenta! Em Uma das Perguntas Feita a ELE a Respeito da Preocupação com o Meio Ambiente: “O traçando da estrada era acompanhar uma parte seca das Praias, morros cortava e aterrava o jundum (mangue). Por ISTO uma Estrada passa Sobre UO paralelas como Praias. Motivo: Custo Baixo e facilitar a Construção Que ERAM Feito Manualmente. DEPOIS Veio como maquinas, mas usamos o MESMO Traçado e Pior! aterrando Varias Praias “. A Mudança do Cenário ambiental foi enorme e desoladora e aumentando drasticamente com a Interligação da BR 101, “cujo Traçado aterrou cerca de 70 Praias”. Marcílio, 1986, P. 13.
QUANDO foi parágrafo São Sebastião e Bertioga Já era Encarregado de Obras, comandava 30 Trabalhadores. Seu Onofre trabalhou 53 ano em construção de Ferrovias e Rodovias. Nenhum Início da Construção da Estrada Seu Onofre usava carrocinha COM burros, PAS e picaretas, AINDA NÃO existia há Tratores Pais, Compressores parágrafo pedras furar, Caminhões Basculantes e Outros, Tudo era braçal. De tanto viajar Pela Construção e Manutenção da Estrada Que ajudou a Construir, a Rio-Santos, paulista trecho, Rodovia Dr. Manoel Hyppolito Rego, ELE foi agraciado Pela Polícia Rodoviária Estadual com Uma credencial Para facilitar SUAS Viagens. Aposentou em 1981; depoimento Feito em SUA Residência nenhum centro de Ubatuba nenhum dia de Seu Aniversário 20 ago 2009, EM that completava 88 ano.
Em Outro depoimento saudosista referindo se a Construção da Rodovia: “Em 1950 entrei no DER Para Construir um Estrada, Difícil era, pois Nunca via o Dinheiro, era Tudo em vale e trocava POR Mercadoria, Tudo Mais caro. ISSO era nenhum Governo de Ademar de Barros, mas QUANDO Veio o Jânio Quadros Tudo Mudou, acertaram Tudo, Teve gente Que se Sentia rico com tanto Dinheiro. O engenheiro к Fernando me Disse Que Aqui na Nossa Região a Estrada ia ter Uma reta assim, desde a Costa Verde (Cocanha com Tabatinga) Até um Lagoinha. Mais OS poderosos de fora exigiram Que a Estrada passasse NAS Praias parágrafo Valorizar “. Benedito Manuel dos Santos 80 ano. Depoimento Residência Feito em SUA no bairro Sertão da Quina, 08 out. De 2009.
VISTA DO SOCA DA RIBEIRA
Centro de Turismo Náutico de Ubatuba e embarque e Desembarque de pescados produzidos na Região. Píer Saco da Ribeira. Posicionamento da foto, Rod. Rio-Santos, SP 55 km 62.
A Aceleração Rápida das infra-instrutoras that iniciou NAS Décadas de 1950 com Rodovias, Aeroporto, Píer Saco da Ribeira hum dos MAIORES fazer ea paulista litoral chegada desenfreada dos Imigrantes e turismo de massa, pos um caiçara Cultura em desvantagem e em hum Processo de aculturação .
SERTÃO DA QUINA OS REMANESSENTES CAIÇARAS
Bairro Sertão da Quina Hoje
O Bairro Sertão da Quina FICA Entre Maranduba ea Serra do Mar, a Localiza-se a 35 km da Cidade de Ubatuba ea 28 km da Cidade de Caraguatatuba. Um dos Pontos mais visitadas da Região Sul de Ubatuba. Devido como SUAS Belezas Naturais e POR AINDA Preservar algumas Heranças Culturais deixada POR moradores Antigos OS caiçaras, desperta Curiosidade em Quase todos Que VEM um Conhece-lo. Seu Primeiro Nome foi Sertão de Maranduba, DEPOIS Morro da Quina e atualmente E Conhecido como Sertão da Quina. Bairro populoso e com Uma População, formada na maioria POR migrantes vindos do norte de Minas Gerais e sul da Bahia; Época da Construção da BR 101, trecho norte de Ubatuba, Onde interligou com a SP 55. Com O Crescimento do turismo de massa e da especulação imobiliária, principalmente em Maranduba, condomínios com, Hotéis, pousadas, Residências et., houve um demográfica Explosão populacional no bairro do Sertão da Quina, Desses Que vinham a procura de Trabalho e da sorte. Saindo de SUAS regions de Miseria e abandono.
Mas Trouxe TAMBÉM SUAS Culturas, Fazendo do Bairro do Sertão da Quina e also de Maranduba hum Verdadeiro “Caldeirão cultural, Uma Junção da cultura caiçara com a cultura do interior do Brasil. Mas a Comunidade caiçara e Um estilo Único, POIS uma vista de Como Localidade e Um Fenômeno Único, com o SUA Própria periodização e leis de Crescimento: um Organismo vivo com Seu PRÓPRIO ciclo de vida, Que PODE Ser estudado continuamente POR Longos periodos de tempo.Esse ritmo Nos Leva Ao Encontro caiçara Dessa cultura.
Na Tradição oral, uma Oportunidade de registrarmos uma Valiosa cultura caiçara dos remanescentes, that Hoje residem no Sertão da Quina, antigamente Sertão da Maranduba, explorados Pela Indústria turística e em Nome do Progresso. Mas com hum pesar! Pois São pouquíssimas PESSOAS, sos remanescentes Que possam Passar SUA cultura, Sabedoria, Histórias, Tradições e costumes Que adquiriram dos SEUS Ancestrais. ESSES remanescentes São o elo between O Século XIX EO Século XX, that adentram Ao Século XXI.
Sendo Pobres e iletrados em SUA maioria, moradores da periferia, das periferias do Mundo, Quase Toda A História destes Agricultores-pescadores Humildes NÃO foi registrada, NEM POS ELES, NEM POR SEUS dominantes coloniais. E justamente aí reside uma grande dificuldade EO grande desafio de se pretende Fazer a História dos vencidos, dos Povos História sem. (Marcílio, 1986, P. 7).
Com o Objetivo de Recuperar uma Identidade fazer caiçara morador da Região Sul do Município de Ubatuba, do Bairro de Maranduba, Litoral Norte Paulista, CONCENTRADOS Hoje há Sertão da Quina, Investigar SUA cultura e Modo de vida percebendo como Transformações Que se processaram NAS Práticas Sociais . Como aponta Roncayolo “uma Identidade VEM da cultura Mais fazer that da estrita Localização física.” E ressalta “Mais que percebido o Território e aprendido cabelo individuo e construido POR Práticas e crenças Que São de Natureza social.” (Roncayolo, 1992, P. 185).
Das Primeiras casas de pau-a-pique com Uma Família tradicional caiçara do Bairro Sertão de Maranduba (Hoje Sertão da Quina): Acervo particular.
O Bairro Sertão da Quina: “Por volta de 1850, algumas FAMÍLIAS, Saindo das próximidades da Fazenda Lagoinha *, adentraram Nesta imensa várzea. Havia resquícios de Moradias Vieram para buscar um GAT solicitada casca parágrafo OSU medicamentoso, de Uma Árvore um qua daria o Ponto de Referência Para a Localização do Lugar, A Árvore de qua se fala E uma quina. Era Fácil de Localização, tratava-se de Uma Porcão de terra, Uma Pequena Montanha ONDE havia um Maior Quantidade de Quina POR NAS metro conhecido Região. O caiçara de Maranduba e do Sertão da Quina desde SUAS origens sempre were hum grupo assim, mesmas FAMÍLIAS caiçaras, tanto do sertão Quanto da Praia. Seguiam Dois Calendarios, um o da Natureza Onde era ritmo So de pesca OU o ritmo de plantio, Coleta e Caça; Outro Calendário o da Igreja, seguindo SUA fé, e costumes festas “. Ezequiel dos Santos 37 anos, Pesquisador da cultura do povo caiçara dos Bairros de Sertão da Quina e Maranduba. Depoimento em 09 Out. De 2009.
Fazenda da Lagoinha, a 25 km do centro de Ubatuba, Onde PODE se admirar como Colunas de pedras na beira da Rodovia Rio ea Santos (SP 55, Km 73) 500 metros da Rodovia uma Ruína da Fábrica de Vidros. Marcam inicios da Construção da Primeira fabrica de Vidros do Brasil, da fazenda do Engenho Bom Retiro, construida no final, fazer XVII Século, PARA O engarrafamento de cachaça. Mas, Como o Governo de Portugal exigia that como garrafas fossem importadas, Não permitiu um CONCLUSÃO DO PROJETO. Além de fabricar uma cachaça EO Açúcar mascavo, cultivava o café. Seu Processo de tombamento foi Concluído em 1986.
Com a Construção da Primeira Capela em 1917 ea chegada dos Padres e Mais PESSOAS, se Deram o inicio do povoado. Os caiçaras plantavam, caçavam e pescavam no rio grande de Maranduba, nenhum rio um Fazia gente Barulho na Água e tinha tanto robalo, bagre, acará e lambari that EEI para bater uma fisga (lança) Que pegava na Certa.
Tinha TAMBÉM NOSSOS ranchos com canoas na praia de Maranduba, JA desde a Época de Nosso pai e Avós. Benedito Manoel dos Santos 80 ano. Depoimento Residência Feito em SUA no bairro Sertão da Quina, 08 out. 2009. E continua o Seu Benedito, um Feito Rede de pesca era à mao, com tiras de casca de imbira Árvore rascadas em tiras Para Fazer cordas e tecia uma Rede com barbante Número Um a nove, a gente NÃO prima tinha Certo, dava mas hum jeito ea Rede ficava Muito boa! A gente pegava tanto peixe, Que ficava esperando aparecer gente na praia Para dar o peixe.
Usavam uma madeira da arvore Quina existia em Ambulancia, parágrafo Construir pontes, casas e estradas; com o Passar do Tempo se descobriu um Quina Como Matéria de uso Farmacêutico e Curtumes, usando Além da madeira, como Folhas e como extraídas Eram cascas Que. Com um Extração descriminada das Árvores, Só existem Uma UO Outra arvore de quina. Benedito nsa informou Que existe “uns pé de quina la assim sem mato, Lá em Cima, Serra.
Quina: Árvore baixa de tronco tortuoso e copa globosa, com inflorescencia rósea em panícula e Sendo Seu fruto cápsula deiscente com Sementes aladas membranosas, E planta ornamental Bastante, Sendo Usada em paisagismo. Nativa do Brasil, de contraditório Úmidas da Amazônia e Mata Atlântica, ocorre em várzeas aluviais da floresta pluvial e da latifoliada semidecídua, em varias Regiões do país. Explorada intensamente POR USO Seu medicinal, E Hoje Árvore rara. E O Que ocorreu na Comunidade caiçara de Maranduba / Sertão da Quina, explorada foi sem hum Acompanhamento técnico. Nome Científico: Strychnos pseudo-quina.
Primeira Capela do Bairro Sertão da Quina Acervo particular
Hoje o bairro sobrevive fazer ecoturismo (POR SUAS belíssimas cachoeiras e Mata Atlântica, AINDA exuberante), comércio, pousadas, e principalmente o artesanato caiçara. Como Mãos de obra USADA OU Oferecida Às Necessidades de Maranduba e Sertão da Quina São autónomas OU diaristas, com poucas Carteiras de Trabalho registradas. Infraestrutura com posto de Saúde, Elétrica Energia ( “a luz Chegou sem Sertão da Quina em 1963 ea Água OS moradores tiranvam da Serra UO dos rios here MESMO. Depoimento Feito no bairro Sertão da Quina, 08 out. 2009e Três Escolas, Sendo Uma delas de Ensino Fundamental II e Médio. AINDA Não Tem saneamento, MESMO Sendo uma Região Sul de Ubatuba densamente povoada e com hum turismo de massa agressivo, prejudicando Totalmente o Meio Ambiente e consecutivamente a População.
Como Já mencionado, NAS ultimas Décadas, o caiçara VEM sofrendo hum Processo de Transformação, SUAS terras sofreram uma Ação da especulação imobiliária Resultante do Processo desenfreado de urbanização Associado Ao turismo de massa. Ana Alessandri Carlos Fani Observa que “O Espaço Produzido fazer turismo Perde o SENTIDO, E o Presente sem espessura, Quer Dizer, sem História, sem Identidade; Neste SENTIDO E O Espaço do Vazio “. (FANI, 1999. P. 28). Verifica-se also uma Ação POR parte dos governos e Federal Estadual Ao CRIAR unidades de Conservação Ambiental, nenhuma Caso da REGIÃO ESTUDADA Maranduba / Sertão da Quina, cabelo Parque Estadual da Serra do Mar e SEUs núcleos, Não se preocuparam em “ouvir OS caiçaras “que estao á varias Gerações Vivendo na Região, os tais Situações causaram MUITAS Tensões Sociais. Vale ressaltar Que o caiçara Proprietário TEM UM forte elo com OS SEUS Recursos Naturais, enraizado com SEUS Valores materias e imateriais.
Recordar a Própria vida é Pará fundamentais Nosso Sentimento de Identidade. (Thompson, 1992, P 208). Nossa Opção POR Trabalhar com a História oral, justifica-se also Porque acreditamos that each Comunidade caiçara EUA, nenhum dia-a-dia, um código de linguagem Comum a todos. Todavia, em Cada bairro caiçara, Os moradores exercem Seu Falar particulares TERMOS COM E Expressão Que Marcam uma Identidade de Cada agrupamento. O Falar arrastado, calmo e pausado E PRÓPRIO fazer caiçara de Ubatuba.
Vamos buscar a oralidade e deixar o caiçara Falar, pois e nquanto OS Historiadores estudam OS Atores da História à distância, um Caracterização Que fazem de SUAS vidas, Opiniões e Ações sempre estarão sujeita a Ser descrições defeituosas, Projeções da Experiência e da Imaginação fazer PRÓPRIO historiador: Uma forma erudita de Ficção. A Evidência oral, Transformando os “Objetos” de Estudo em “Sujeitos”, contribui parágrafo Uma História Que NÃO portanto E Mais rica, viva Mais e Mais comovente, mas also Mais Verdadeira.
Um populares moradora caiçara e Diretora da Escola Municipal de Ensino Infantil e Básico do 1º Ao 5º ano nsa relata: Hoje o Sertão da Quina ESTÁ Muito grande e populoso, Mais ou Menos 4 mil e quinhentas PESSOAS *, reflexos da Chegada do migrante com um abertura da Rodovia, especulação imobiliária EO turismo, nos caiçaras somos um Minoria. Só Aqui na Minha escola estudam 300 Alunos. Faço hum Trabalho de Resgate da História caiçara do Sertão da Quina, com SUA Memória, arte e cultura. Os Alunos recebem hum Relatório com Uma pergunta Específica Relacionado Ao Passado do bairro Pesquisa de campo, Por Exemplo, Aqui tem hum Relatório. Nativa Salete dos Santos Heitor 51 ano. Depoimento em 08 out. 2009. Carinhosamente conhecida Como Tibinha.
A mostrou-me Diretora da Escola hum Relatório that Passou um VÁRIOS Alunos COM DUAS Perguntas: Como era o Sertão da Quina um ano Atrás? E Como era a Alimentação, transporte, moradia, comércio, Religião, Saúde e Trabalho? Verifiquei nº total de cinco, DA parágrafo perceber Que Todos Os entrevistados ERAM Filhos de caiçaras de MESMA Região, Maranduba e Sertão da Quina.
Com cessos Relatórios da Um se entendre Que a Diretora da Escola Faz Uma Pesquisa usando História Oral, com ESSA postura ELA Entra sem mérito “Projeto em grupo” que o historiador inglês Paul Thompson descreve em Seu Livro. A Voz do Passado 1992, p.31
O Projeto em grupo possui algumas Características peculiares. Em vez da atmosfera de Competição Comum na Educação, ELE requer hum Espírito de Cooperação Intelectual. A solitária Leitura, Exames OS e as aulas expositivas Cedem lugar à Pesquisa Histórica em Colaboração. A Investigação em Conjunto tambem Leva Professores e Estudantes de UM RELACIONAMENTO Muito Mais íntimo, Menos hierárquico, Criando MUITO MAIS Oportunidade de UM CONTATO enguias Entre informais. Sua Dependência Passa a recíproca sor.
Sabendo ELA de Minhas intenções em secretário à memória sua (Evidência oral), POR Ser Uma caiçara legítima, filha e neta de caiçaras pescadores / Agricultores, Onde Seu pai acaba de falecer no dia 02 de ago 2009 com 87 anos; passa a reviver em SUA Memória uma Seguinte História de uma amiga francesa, Enfermeira Que Veio Ao Sertão da Quina Prestar Serviços Comunitários. E a Diretora-me Mostra hum Documento dizendo, “Tenho here parte de hum Relatório da Enfermeira”.
Aqui esta o Relatório copiado fazer originais
Bairro do Sertão da Quina – 24 de fevereiro a 15 de maio de 1.966
(Claude Perreau)
O Sertão da Quina e Um lugarejo perdido No Meio de bananais e ESTÁ situado a Approximatif 4 km da estrada litorânea Entre Caraguatatuba e Ubatuba. A via de Acesso ao local, e Um Caminho de terra Quase impraticável em dias de chuva, em razao do Riacho Que transborda e fecha o Caminho.
A capela, uma escola, o posto médico e Sete Casas formam o centro do vilarejo, como OUTRAS estao espalhadas na roça e No mato. Elas se localizam sempre Perto de hum rio (Riacho), pois Não Há Água canalizada NEM tampouco luz Elétrica.
O lugar E maravilhoso, Uma Vegetação Surpreendente, mas infelizmente Ai Se Encontra um Miséria (Pobreza) da vida primitiva (a falta de Infraestrutura da vida primitiva), um povo Que SOFRE em Silencio, mas that ESTÁ Tão Perto de Deus.
Fique em Contato com a Natureza, e Você eStara em Contato com Deus.
Objetivo da Estadia:
Ajudar Uma Jovem do lugar (Isabel) a concretizar uma aprendizagem Que Ela recebeu na ALA (Assistência Ao Litoral D’Anchieta).
Organizar hum posto de Saúde na Casa construida anteriormente com a Ajuda das Irmãs, parágrafo servir Como Centro Social.
II – Organização do Posto de Saúde:
A Inauguração do “sub-posto de Emergência” ocorreu no dia 23 de abril de 1966 na Presença da Irmã Petrina, Irmã Maria do Belém, Irmã Sylvia Maria e Irmã Hercília; do Frei Vitório (vigário de Ubatuba, fazer Prefeito Matarazzo e de OUTRAS Personalidades, Entre como Quais o senhor Morgado, Presidente da Câmara dos vereadores e fazer Farmacêutico (Seu Filinho)).
A Casa Que abriga o Posto de Saúde compõe-se de Uma Única sala (quatro paredes e teto hum), dividida em Duas Por uma cortina (Quatro panos Dados Pela ALA).
A parte da frente servirá de sala de espera (um banco) e da sala de curativos com o Seguinte EQUIPAMENTO: um filtro de Água, Uma mesa, Duas Cadeiras, um banquinho, um Armário de Remédios, um Balcão e Uma pia.
Uma parte do Fundo servir Pará como Consultas e TEM o Seguinte Mobiliário: cama uma, Uma Mesa para o médico e Outra parágrafo Exames e Uma Cadeira.
A mesa de Exames foi dada cabelo Doutor Lucas (médico-chefe do Hospital de Ubatuba); a pelo pia doada Dr. Fragas; o filtro e Outros Móveis were fornecidos Pelas Irmãs da ALA de Ubatuba.
O cronograma de posto ESTÁ Organizado da Seguinte Maneira:
Uma hora de atendimento Pela Manhã;
Uma hora de atendimento Apos o Almoço (à tarde);
Duas horas de visita Às Famílias A tarde Mais atendimento a Domicílio Dia e Noite Segundo como solicitações e Necessidades.
No Início, o Dr. Fragas (Encarregado das Praias da Região de Ubatuba) comparece Todas como quintas-feiras Pela Manhã e dar Uma hora de consulta.
Principais Doenças encontradas:
1- 100% de verminose that provoca:
a) Anemia;
b) Fortes dores de barriga;
c) Diarréia;
d) Vômitos.
infeccionadas 2- Feridas (picadas de borrachudos).
3- Bronquites e gripes.
Cuidados prestados:
a) 250 Visitas Domiciliares (AI computadas como visitas do Recenseamento)
b) 400 curativos
c) 150 injeções, das Quais 6 (SEIS) intravenosas.
III – Recenseamento:
Casas: 92 casas, sendo: 88 de pau-a-pique.
População: 512 PESSOAS, sendo:
31 de 0 a 2 anos;
87 de 2 a 7 anos;
135 de 7 a 14 anos;
127 Mulheres;
132 Homens.
Alfabetização:
98 Crianças à partir de 7 anos (este ANO 3 classes) VAO A Escola
30 Já concluíram o 4º ano (Fim do primário)
118 analfabetos
A escola Existe há Approximatif 10 anos.
Salário: Cr $ 50.000,00 POR MES, POR trabalhador.
Retirada Média POR Família dependendo do Número de Trabalhadores na Família: Cr $ 73.000,00.
NB. Isto É Possível when o ritmo ESTÁ bom e when Não Há Doenças.
Profissões encontradas:
Saúde (combate AOS Insetos) … Quatro
Funcionários Municipais … Quatro
De Todos os demais Trabalhadores São lavradores (Trabalho NAS Plantações).
IV- Religião:
A População E 100% católica.
O vigário de Ubatuba, Frei Vitório, a VEM Approximatif a Cada Dois meses parágrafo celebrar uma missa e Fazer Confissões. Não Há Presença Efetiva na Capela.
O Povo E MUITO devoto e se Reúne Todas como Noites de na Capela Comunitária parágrafo Uma prece, (há necessidade de Uma Pequena Renovação Liturgica).
Diferentes Movimentos:
Cruzada eucarística
Filhas de Maria: 28 Membros
Congregação Mariana (masculina): 60 Membros
– Apostolado do Sagrado Coração
– Confraria de São Francisco de Assis
– Confraria de São José
Conferência de São Vicente de Paulo: Dois ramos: NS de Fátima e São Francisco de Paulo.
catequese:
O catecismo E ensinado as Crianças POR Isabel e Dois Rapazes fazer lugar, AOS domingos Pela Manhã.
Culto: de Todos os domingos à Noite, Tem lugar hum culto dirigido por um rapaz Que vai Prepara-lo no sábado com a Irmã Hercília na ALA de Ubatuba.
Batismo, Primeiras Comunhões, crisma, Casamentos celebrados São nenhuma Lugar.
Higiene:
Seis casas possuem Filtros de Água.
Nas OUTRAS casas bebe-se Água diretamente do Riacho. Hum riacho Outro servir Para lavar a roupa, Os legumes e Pará o banho.
casas Quinze possuem Uma fossa. Pará como OUTRAS, BANHEIROS OS encontram-se … Atrás das Bananeiras.
Uma Campanha parágrafo utilização de filtros e de fossas ESTÁ Organizada Pela ALA, mas caminha vagarosamente devido à falta de Recursos Financeiros Para a Compra do material. “
Foto: acervo especial de Nativa Salete dos Santos Heitor
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