Ontem as minhas lembranças foram remetidas aos anos 80.
Fiquei muito triste com a atual situação da Vila Picinguaba, bairro que frequentei por muitos anos, até a morte de meus queridos avós.
Ví uma Picinguaba dividida ao meio por conta da discussão sobre a Afetação (medidas intituladas “pacote da construção”, cujo objetivo é o incentivo ao mercado imobiliário. Política de ocupação e preservação do território).
Totalmente diferente daquela que conhecí, onde a única preocupação dos adultos era se o mar estava para peixe.
Aquela Picinguaba que conhecí me alegrava com o cantar do Sabiás e Bem-te-vís logo pela manhã.
Aquela Picinguaba era a nossa alegria quando chegava a Primavera, e íamos ansiosos em busca dos jambos e amoras, que saciavam a nossa vontade de comê-las e tingiam as nossas mãos com a cor da fruta.
Aquela Picinguaba era a nossa alegria ao brincar nas areias brancas e mergulhar naquele maravilhoso mar verde-esmeralda.
Era uma delícia poder subir e descer o morro que nos levava até a casa dos nossos tios e primos. Era uma satisfação se lambuzar com os doces da simpática vendinha do falecido senhor Osvaldo.
Era uma aventura subir lá no topo do morro em meio a mata (quase virgem) e mergulhar escondido na piscina de uma antiga pousada lá instalada (e sair correndo para não ser flagrado!).
Enquanto criança, tive a honra em participar da inauguração do primeiro posto telefônico da vila inserida pela antiga Telesp (logo ao subir das escadas da igreja católica, do lado direito) e com o orgulho em ver a minha falecida avó Dona Anísia fazendo as honras da casa, cortando o laço inaugurativo concedido pelo então Senador Eduardo Suplicy.
Era realmente fascinante. Era maravilhoso. Era incrível!
Infelizmente não posso expor a minha opinião sobre oque ví e ouví ontem. Só posso expressar oque estou sentindo nesse exato momento: Dor e saudades...
Picinguaba: Adorei te conhecer. Oque importa é que tú continuas linda!
Obrigado por ter me proporcionado momentos mágicos. Quem teve a chance de te conhecer como eu a conhecí, jamais te esquecerá!
Em anexo, a foto do meu avô produzindo a sua rede de pesca em meados dos anos 60.
Texto de André Felipe de Camargo via Facebook
Aquela Picinguaba que conhecí me alegrava com o cantar do Sabiás e Bem-te-vís logo pela manhã.
Aquela Picinguaba era a nossa alegria quando chegava a Primavera, e íamos ansiosos em busca dos jambos e amoras, que saciavam a nossa vontade de comê-las e tingiam as nossas mãos com a cor da fruta.
Aquela Picinguaba era a nossa alegria ao brincar nas areias brancas e mergulhar naquele maravilhoso mar verde-esmeralda.
Era uma delícia poder subir e descer o morro que nos levava até a casa dos nossos tios e primos. Era uma satisfação se lambuzar com os doces da simpática vendinha do falecido senhor Osvaldo.
Era uma aventura subir lá no topo do morro em meio a mata (quase virgem) e mergulhar escondido na piscina de uma antiga pousada lá instalada (e sair correndo para não ser flagrado!).
Enquanto criança, tive a honra em participar da inauguração do primeiro posto telefônico da vila inserida pela antiga Telesp (logo ao subir das escadas da igreja católica, do lado direito) e com o orgulho em ver a minha falecida avó Dona Anísia fazendo as honras da casa, cortando o laço inaugurativo concedido pelo então Senador Eduardo Suplicy.
Era realmente fascinante. Era maravilhoso. Era incrível!
Infelizmente não posso expor a minha opinião sobre oque ví e ouví ontem. Só posso expressar oque estou sentindo nesse exato momento: Dor e saudades...
Picinguaba: Adorei te conhecer. Oque importa é que tú continuas linda!
Obrigado por ter me proporcionado momentos mágicos. Quem teve a chance de te conhecer como eu a conhecí, jamais te esquecerá!
Em anexo, a foto do meu avô produzindo a sua rede de pesca em meados dos anos 60.
Texto de André Felipe de Camargo via Facebook
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