Ubatuba foi a nona cidade a
ser fundada no Estado de São Paulo, e seus primeiros habitantes, os
índios guerreiros Tupinambás, a chamavam de Iperoig que tem duas
traduções possíveis, pode ser uma corruptela de Ypirú-yg (o rio do
tubarão), mas pode também ser uma corruptela da locução iperó-yg (rio
das perobas), que são árvores da Mata Atlântica.
Muitos personagens da história do Brasil
conviveram em suas terras, como o Padre José de Anchieta (que se tornou
prisioneiro dos índios), Padre Manoel da Nóbrega, Cacique Cunhambebe,
entre outros, no episódio da Confederação dos Tamoios. A cidade teve
papel importante nos ciclos econômicos do Brasil, sendo considerada o
segundo porto de embarque do ouro de Minas Gerais para Portugal, e no
ciclo da cana-de-açúcar alcançou grande prosperidade, chegando a
ultrapassar o Porto de Santos na exportação do café para o mundo.
A história de Ubatuba é mais antiga do que se pensava até há pouco tempo, pois pesquisas arqueológicas, realizadas na Ilha do Mar Virado e na Praia do Tenório,
comprovaram que os primeiros habitantes de Ubatuba pertenciam a uma
etnia indígena, que os arqueólogos chamam de “homens pescadores e
coletores do litoral”, que ocuparam a região por volta do primeiro
século da Era Cristã, muito antes da chegada dos Tamoios e dos
Tupinambás, sociedades indígenas do tronco linguístico Tupi que
dominaram grande parte do litoral brasileiro por centenas de anos.
Na história colonial do nosso país,
Ubatuba se destaca por um fato que se tornou preponderante para a
unidade nacional. Tal episódio, que ficou conhecido como a “A Paz de
Iperoig”, contribuiu, de forma inequívoca, para evitar que o Brasil
fosse dividido em três regiões distintas, com os extremos norte e sul
católicos, falando a língua portuguesa e rezando pelo catecismo de Roma,
e o centro, calvinista e de língua francesa (A França Antártica).Confira dia 10/08/2017, a parte 2...............
FONTE....................www.curiosidadesdeubatuba.com.br
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