sexta-feira, 28 de julho de 2017

O maior acidente aéreo ocorrido no Litoral Norte.

Há 60 atrás, precisamente, no dia 10 de abril de 1957, ocorreu o maior acidente aéreo já registrado no Litoral Norte. O acidente ocorreu com uma aeronave pertencente ao Consórcio Real Aerovias, durante um voo entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Vinte e seis pessoas morreram no acidente.
 
 

O avião uma aeronave modelo Douglas DC-3 (C-47), prefixo PP-AMX, comandada pelos pilotos Pedro Luiz Dias e Igor Konovaloff, havia decolado às 17h30 horas, do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, levando a bordo 26 passageiros e mais dois tripulantes.

O voo seguia tranquilo, mais por volta das 18h30 horas, começou a uma forte tempestade. O motor esquerdo incendiou e o piloto na tentativa de fazer um pouso de emergência, devido a má visibilidade, acabou chocando a aeronave com o Morro do Papagaio, na Ilha Anchieta.


O impacto foi violento, destruindo a aeronave, que tinha 19,60 metros de comprimento, 28,95 metros de largura e 4,90 metros de altura. A aeronave, fabricada pela Douglas Aircraft Co., nos Estados Unidos, atingia velocidade de 370 Km/h.

Não se sabe em qual velocidade a aeronave chocou-se contra o Morro do Papagaio, mas acredita-se que o piloto tentou reduzir a velocidade, enquanto tentava o pouso de emergência. Mesmo assim, o impacto foi grande, um dos motores da aeronave foi localizado a 200 metros de distância dos destroços.

Pesquisando na internet consegui alguns detalhes do acidente. Segundo o comissário Leonard, um dos sobreviventes, o motor esquerdo incendiou-se quando a aeronave sobrevoava Ubatuba. O comandante da aeronave Igor Konovaloff pretendia fazer um pouso de emergência numas das praias, quando percebeu a proximidade com o Morro do Papagaio, tentou arremeter, mas a alta de potência fez com que a aeronave se chocasse contra a mata. Relato de outro sobrevivente, Luis Andrade Cunha, detalhou que após o primeiro impacto, a aeronave deu duas cambalhotas antes de parar e que a fuselagem separou-se das asas. 

No acidente, apenas três tripulantes e o comissário de bordo, Leonardo Steagall, sobreviveram. O acidente mereceu destaque em todos os principais jornais do País, entre eles, a Folha da Tarde, de São Paulo.
  

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