sábado, 29 de abril de 2017

OS TRENS SEM TRILHOS - A CONSTRUÇÃO DA ESTRADA DE FERRO NORTE DE SÃO PAULO - 1874 - 1931......13 ª ÚLTIMA PARTE

Barra dos Pescadores  - Decada de 40....Antigos trilhos da ferrovia 
foram utilizados  como postes  de  luz e    na construção das antigas pontes 
da  Barra dos Pescadores ( foto) - Arquivo Blog Ubatubense

Série  Trens sem trilhos ( última parte)
 

De autoria de Guilherme Carra Makowsky, informo que  estou apenas a compartilhar um capitulo da rica história da Ubatuba Antiga, a manutenção deste  blog , eu faço com carinho e por amor a minha querida cidade Ubatuba SP, não tenho nenhum lucro com a atualização desse blog, quero apenas auxiliar na divulgação  da história de minha cidade...


Por duas outras vezes esteve em foco a questão da ligação ferroviária  de Ubatuba  com o sul de Minas Gerais e do Vale Paulista do rio Paraíba do Sul. A primeira e bem audaciosa ficou apenas nos projetos iniciais e foi denominada Estrada de ferro de Ubatuba com três grandes ramais , sendo um para Santa Branca , passando por Jambeiro; outro para Amparo, passando por Bragança e o terceiro para Cunha. Tal empreitada foi idealizada  por Pedro Costa, influente Prefeito de Taubaté por inúmeras legislaturas durante a chamada 1 ª República, cuja família chefiou a policia e o clero locais no mesmo período...

 

                                  A quarta e ultima tentativa de consecução de ligação  ferroviária entre o planalto e Ubatuba  foi cuidadosamente planejada,  mas a concessão governamental  foi conseguida apenas em 1917, auge da primeira guerra mundial, na data de 10 de janeiro de 1917, publicou-se o Decreto n º 12.362, autorizando a constituição da Companhia do Porto e Estrada de Ferro Nordeste de São Paulo, para construção, uso e gozo, pelo período de 60 anos de uma ferrovia que ligasse as cidades de Ubatuba a Paraisópolis , em Minas Gerais, passando pela cidade de Taubaté, sem quaisquer ônus para o governo.
                                O trajeto deveria ser de no mínimo 250 km, com bitola de metro e deveria estabelecer conexões com todas as linhas paulistas e mineiras, existentes ao longo do trajeto, sem baldeação e as duas principais justificativas para a concessão foram : a) compensação para a insuficiência do Porto de Santos e da São Paulo Railway: e b) atendimento a mais produtiva região de Minas Gerais e uma das principais de São Paulo.
                                 As obras nunca se iniciaram, foram concedidas várias prorrogações do prazo para a construção até a extinção da concessão pelo Governo Provisório Decreto n º 26.587, de 6 de Dezembro e 1931.


F  I  M


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