Barra dos Pescadores - Decada de 40....Antigos trilhos da ferrovia
foram utilizados como postes de luz e na construção das antigas pontes
da Barra dos Pescadores ( foto) - Arquivo Blog Ubatubense
Série Trens sem trilhos ( última parte)
De autoria de Guilherme Carra Makowsky, informo que estou apenas a compartilhar um capitulo da rica história da Ubatuba Antiga, a manutenção deste blog , eu faço com carinho e por amor a minha querida cidade Ubatuba SP, não tenho nenhum lucro com a atualização desse blog, quero apenas auxiliar na divulgação da história de minha cidade...
Por duas outras vezes
esteve em foco a questão da ligação ferroviária
de Ubatuba com o sul de Minas
Gerais e do Vale Paulista do rio Paraíba do Sul. A primeira e bem audaciosa
ficou apenas nos projetos iniciais e foi denominada Estrada de ferro de Ubatuba
com três grandes ramais , sendo um para Santa Branca , passando por Jambeiro;
outro para Amparo, passando por Bragança e o terceiro para Cunha. Tal
empreitada foi idealizada por Pedro
Costa, influente Prefeito de Taubaté por inúmeras legislaturas durante a
chamada 1 ª República, cuja família chefiou a policia e o clero locais no mesmo
período...
A quarta e
ultima tentativa de consecução de ligação
ferroviária entre o planalto e Ubatuba
foi cuidadosamente planejada, mas
a concessão governamental foi conseguida
apenas em 1917, auge da primeira guerra mundial, na data de 10 de janeiro de
1917, publicou-se o Decreto n º 12.362, autorizando a constituição da Companhia
do Porto e Estrada de Ferro Nordeste de São Paulo, para construção, uso e gozo,
pelo período de 60 anos de uma ferrovia que ligasse as cidades de Ubatuba a
Paraisópolis , em Minas Gerais, passando pela cidade de Taubaté, sem quaisquer
ônus para o governo.
O trajeto
deveria ser de no mínimo 250 km, com bitola de metro e deveria estabelecer
conexões com todas as linhas paulistas e mineiras, existentes ao longo do
trajeto, sem baldeação e as duas principais justificativas para a concessão
foram : a) compensação para a insuficiência do Porto de Santos e da São Paulo
Railway: e b) atendimento a mais produtiva região de Minas Gerais e uma das
principais de São Paulo.
As obras nunca
se iniciaram, foram concedidas várias prorrogações do prazo para a construção
até a extinção da concessão pelo Governo Provisório Decreto n º 26.587, de 6 de
Dezembro e 1931.
F I M
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