terça-feira, 4 de abril de 2017

OS TRENS SEM TRILHOS - A CONSTRUÇÃO DA ESTRADA DE FERRO NORTE DE SÃO PAULO - 1874 - 1931......7 ª PARTE


Da redação do Blog Ubatubense......Estamos divulgando aqui  um belo trabalho histórico sobre a construção da Estrada de Ferro Norte de São Paulo, de autoria de Guilherme Carra Makowsky, informo que  estou apenas a compartilhar um capitulo da rica história da Ubatuba Antiga, a manutenção deste  blog , eu faço com carinho e por amor a minha querida cidade Ubatuba SP, não tenho nenhum lucro com a atualização desse blog, quero apenas auxiliar na divulgação  da história de minha cidade...

 

 Por Guilherme Carra Makowsky – Mestrando pelo programa de Pós – Graduação em História Ecomômica do Departamento de História da faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Orientador Prof. Dr. José Jobson de Andrade Arruda.

 

 

 

 

 

 

                         O mapa acima  é parte do “ mapa Geral da Viação Férrea do Estado de São Paulo”, publicado pela Superintendência de Obras Públicas do Estado de São Paulo , em 1895









                         Passada a Serra a EFNSP desceria pelo vale  do Rio Martins, até a barra no Paraibuna, a dois quilômetros da Vila do Bairro Alto, a 707 metros de altitude. Depois subiria pelo vale do Ribeirão Correa e desceria por outra margem, na vertente do rio do peixe, também fluente do Paraibuna.
                          Margeando o Rio do peixe passaria pela antiga cidade de Natividade da Serra, atualmente submersa pela Represa Paraibuna, onde, provavelmente, atravessaria o Rio Paraibuna, para então ganhar a Serra da Marmelada, também conhecida por Itambé, no ponto chamado Maná, situado a 825 mts de altitude e a 89 km da estaca inicial em Ubatuba.
                           Pelo outro lado da Serra da Marmelada a EFNSP, provavelmente atravessaria o Rio Paraitinga  no Km 99 a 713 mts de altitude Esta região era plantada com café, cana e cereais, possuindo 27 fazendas de grande porte com extensas plantações de café .
                           Adiante   a  EFNSP caminharia pelo vale do Ribeirão dos Afonsos, outra localidade que possui  um trecho  de mais de   20 km  de leito original  da EFNSP, com característica de que todos os cortes  e, rocha de morros realizados  foram inutilizados  em detrimentos de desvios  que contornam tais morros  e foram realizados para permitir  o alargamento do leito da estrada. Em geral os cortes possuem largura de 2 mts. suficiente para a passagem de uma única via planejada da EFNSP, mas estreitos demais para as estradas vicinais posteriores ao advento dos automóveis, principalmente caminhões.

Continua.................Confira no próximo dia 07 de Abril  a sequência dessa matéria sobre  a  história da construção da Ferrovia Taubaté –Ubatuba , história essa que atravessa do período imperial ao republicano......
 

 

 

 

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