Casa da farinha, reparem que o homem da esquerda esta armado.
Foto do inicio da década de 20 do século passado.
Século XIX. O açúcar e o álcool, imperavam na história brasileira. Ubatuba, a terra prometida, foi cúmplice deste marco sediando no coração da Mata Atlântica fazendas que exibiam em suas construções a riqueza da época. A Fazenda da Caixa, hoje conhecida como "Casa da Farinha", traz em sua memória, o tempo em que foi construída com madeiras de lei fornecida pela mata, pedras lisas de cachoeira e maquinário importado da Inglaterra.
Construída para fabricação de álcool, açúcar e fubá que posteriormente, por mãos de outro dono, estabeleceu a fabricação somente de aguardente e fubá, transportados pela trilha do Corisco (que inicia na mesma e sai em Paraty), ou através do rio que a cerca, antes navegável. Mortificada, a Fazenda da Caixa, ficou ociosa por um bom tempo, sendo reavivada em 1950 por Saint Clair Bustamante e Silva, que reaproveitou o que havia do antigo engenho e criou a "Casa da Farinha". As dificuldades econômicas, levaram a gleba a ser hipotecada por duas vezes; sendo assim, em 1985 foi concedida a desapropriação passando a ser responsabilidade do Governo Estadual. Hoje, a responsabilidade é do Núcleo Picinguaba. Como uma moça jovem, a fazenda teve seu glamour; já adulta, estabeleceu-se; mas sua velhice está a desejar. Afinal, estamos falando de uma geração que pouco presta atenção na própria história. Houve tentativa perante a comunidade de utilizar o vigoroso engenho. Uma atitude frustrada, pois a mandioca não é o suficiente para fabricar a farinha e repassar uma porcentagem para o Núcleo, a qual revertia em manutenção, já que a terra, onde plantavam enfraqueceu, e até acontecer a fertilização da mesma, leva algum tempo, tempo suficiente para matos crescerem e a lei do Instituto Florestal não permitir o uso. Localizada a 2,3 Km da Rodovia Rio-Santos, 12 Km, no Sertão de Picinguaba, você encontrará as cicatrizes da " Casa da Farinha", não menos importante por sua conservação, pois abriga-se em lugar onde o canto do rio, que fica assoreado no inverno e forma poço fundo no verão, é confundido com a raridade dos pássaros. E a roda d'água com 6,00m de diâmetro, embrenhada em um poço de 3,5m de profundidade, pode ser uma surpresa aos olhos.
Foto do inicio da década de 20 do século passado.
Século XIX. O açúcar e o álcool, imperavam na história brasileira. Ubatuba, a terra prometida, foi cúmplice deste marco sediando no coração da Mata Atlântica fazendas que exibiam em suas construções a riqueza da época. A Fazenda da Caixa, hoje conhecida como "Casa da Farinha", traz em sua memória, o tempo em que foi construída com madeiras de lei fornecida pela mata, pedras lisas de cachoeira e maquinário importado da Inglaterra.
Construída para fabricação de álcool, açúcar e fubá que posteriormente, por mãos de outro dono, estabeleceu a fabricação somente de aguardente e fubá, transportados pela trilha do Corisco (que inicia na mesma e sai em Paraty), ou através do rio que a cerca, antes navegável. Mortificada, a Fazenda da Caixa, ficou ociosa por um bom tempo, sendo reavivada em 1950 por Saint Clair Bustamante e Silva, que reaproveitou o que havia do antigo engenho e criou a "Casa da Farinha". As dificuldades econômicas, levaram a gleba a ser hipotecada por duas vezes; sendo assim, em 1985 foi concedida a desapropriação passando a ser responsabilidade do Governo Estadual. Hoje, a responsabilidade é do Núcleo Picinguaba. Como uma moça jovem, a fazenda teve seu glamour; já adulta, estabeleceu-se; mas sua velhice está a desejar. Afinal, estamos falando de uma geração que pouco presta atenção na própria história. Houve tentativa perante a comunidade de utilizar o vigoroso engenho. Uma atitude frustrada, pois a mandioca não é o suficiente para fabricar a farinha e repassar uma porcentagem para o Núcleo, a qual revertia em manutenção, já que a terra, onde plantavam enfraqueceu, e até acontecer a fertilização da mesma, leva algum tempo, tempo suficiente para matos crescerem e a lei do Instituto Florestal não permitir o uso. Localizada a 2,3 Km da Rodovia Rio-Santos, 12 Km, no Sertão de Picinguaba, você encontrará as cicatrizes da " Casa da Farinha", não menos importante por sua conservação, pois abriga-se em lugar onde o canto do rio, que fica assoreado no inverno e forma poço fundo no verão, é confundido com a raridade dos pássaros. E a roda d'água com 6,00m de diâmetro, embrenhada em um poço de 3,5m de profundidade, pode ser uma surpresa aos olhos.
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