Aí está em foto raríssima, João Glorioso da Cruz, em sua canoa Voga, fazendo o que ele mais gostava e sabia: pescar. Seu João Gloriosos, foi um homem muito à frente de seu tempo, natural de Caraguatatuba, foi para o Saco da Ribeira, onde montou um armazém de secos e molhados, como se dizia na época. Casa São João, esse era o nome do estabelecimento. Tiburcio Silvério Guedes, mais conhecido por Zeca, casado com sua filha Esmerânia, era quem administrava.
Esse armazém, dado as condições favoráveis de fundeio de barcos de pesca no Saco da Ribeira, tinha muitas bebidas importadas. Coisa de primeira linha. Meu pai era muito amigo dele. Lembro que a estrada para Ubatuba, era bem precária, mas não amedrontava seu João, quando havia necessidade, pegava sua bicicleta motorizada e lá ia ele, resolver seus negócios na cidade. Sua rede de pesca, era uma das maiores. Quando o cardume de tainhas era muito grande, coisa que Pedro Assis sabia como calcular, era sua rede que dava conta do recado. Que tempos saudosos. Um abraço Pedro Caetano Santos, Pitagoras Bom Pastor Medeiros, Robertinho Peres, Posto Saude Ribeira Lázaro, Darli Rangel
Aí está em foto, pescando em alto mar, com sua canoa"Voga", João Glorioso da Cruz, um dos maiores pescadores que conheci. Morador da Praia do Saco da Ribeira, onde fixou residencia, vindo de Caraguatatuba, Seu João, com era carinhosamente chamado, foi sem sombras de dúvidas, um dos maiores conhecedores do mar, nas adjacências da Ilha Anchieta, Mar Virado, Ilhote de Sul, Ilha da Rapada, e toda a área abrangida pela baia de Ubatuba. Era um, digamos,"viciado" por pesca. Fez disso, com muita propriedade, sua subsistência, a ponto de construir, um belo patrimônio, chegando possuir no Saco da Ribeira, um armazém, -Casa São João-. Além do estoque de gêneros de primeira necessidade, o estabelecimento ainda possuía um belo estoque de bebidas, onde se sobressaiam os vinhos portugueses e uísque da Escócia. Era um armazém referência, pois, caprichoso como era, Seu João, montou do lado direito de quem entrava, um local, onde haviam as prateleiras com panos, onde se compravam os tecidos para confecção de roupas. Quem ficava no armazém era seu genro, Tibúrcio Silvério Guedes, conhecido por Zeca, casado com sua filha, Dona Esmerânia, ainda viva, com quem, sempre que posso, gosto de conversar. Tenho muitas lembranças de Seu João Glorioso. Seu modo de conversar. Seu modo de contar os causos de pesca. Um abraço amigos.
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