Imagem de arquivo do blog - apenas para ilustrar o texto,a
mesma não faz parte do livro citado
O Episódio Cecillio Matarazzo
Apesar da chegada da nova estrada, em 1957, Ubatuba vivia ainda a apatia decorrente da adversidade histórica que todos sabem o que representou . Por causa do isolamento que durou mais de 50 anos , a sociedade local, sentia imensa dificuldade de recuperar a auto-estima, ressentindo fortemente o desamparo politico do Estado.
Episódios como o da estrada de ferro que nascera de um sonho pujante, e ficou com seus trilhos serra-acima no atoleiro da derrocada permanência perene no subconsciente de sua gente.
Era de notar que a paisagem política da cidade precisava, urgentemente de oxigenação, de ar novo " respiração boca-a-boca", algum fato de impacto , para crepitar sua potencialidade.
O ano de 1963, pré-eleitoral, uma vez mais, não apresentava perspectivas de candidaturas à Prefeitura que mostrasse um cenário melhor do que já vinha acontecendo anos a fio. Não havia nomes que representassem, verdadeiramente um sopro de esperança no futuro.
Era preciso mudar!
Afinal a tal via de comunicação aguardada há mais de 50 anos acabara de chegar. A estrada de rodagem veio de outra direção, trazendo confiança e destino promissor. Mas era premente inovar no estilo da gestão pública doméstica.
Eis que Francisco Matarazzo Sobrinho , o grande industrial paulista, mecenas das artes, presidente da Comissão dos Festejos do Quarto centenário da cidade de São Paulo, notável figura da sociedade paulistana, acabara de construir uma casa de praia na cidade, no Morro Caruçu Mirim, na Prainha........
Continua.........
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