sábado, 14 de março de 2015

ILHA ANCHIETA E UM POUCO DA SUA HISTÓRIA


A história da Ilha Anchieta parte desde os primórdios do descobrimento do Brasil.Neste local habitavam populações indígenas,das quais foram desaparecendo com a ocupação portuguesa e de outros povos estrangeiros.Os índios  batizaram a  ilha de Tapira “lugar calmo” o que futuramente bateria em contraste com  futuros conflitos sangrentos…
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Índios tupinambás antigos habitantes da ilha
Em 1902 a ilha  transformou-se em uma colônia penal e posteriormente em 42 abrigaria os mais perigosos prisioneiros.Mesmo assim  famílias inteiras compartilhavam sua estadia na ilha  com os prisioneiros..
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Um clima de paz beirou na colônia,prisioneiros viviam a maior parte do dia fora de suas celas  convivendo  com os policiais  e suas famílias.Tudo isto camuflava a real intenção ,um plano a longo prazo,arquitetado por líderes como Pernambuco(  o qual tinha a liderança sobre os detentos)  e o Portuga( que estava por de trás dos planos).
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Jornal que mostra os cabeças do plano em destaque Pernambuco e o Portuga
O plano e uma das maiores rebeliões do Brasil em 1952
A principio a ordem era manter relações harmônicas entre policiais e familiares para adquirir a confiança necessária.Cada prisioneiro teria seu posto e função na hora de aplicar-se o plano.”Leitão”  ficaria encarregado de praticar tiros com o diretor Sady de modo a tornar-se monótono o barulho detiros.Os presos que cortavam a lenha deveriam adquirir a confiança dos soldados,a qual  conseguem,pois no momento da execução do plano haviam tão somente 2 soldados escoltando 12 presidiários.O dia da fuga havia sido planejado no dia que a  lancha “Ubatubinha” chegasse trazendo mantimentos.
Com o intuito de diminuir e distrair um número de policiais surgiram boatos da tentativa de fuga do detento “Dentinho”o qual na verdade foi intencionalmente morto pelos outros presidiários,dispersando-se então os policiais em sua busca.Uma primeira comitiva de presos dominara os soldados.Pernambuco mata um deles.O intenso barulho do tiro emerge sobre a ilha sinalizando ao 2° grupo (que fora em busca de lenha) para que dominasse os 2 soldados e partissem ao quartel onde se encontravam as armas.
Eis que com a euforia,celas são incendiadas trazendo a tona uma fumaça sinalizando a lancha (da qual estava vindo)que algo estava errado…Por canoas,nado alguns fugiram,outros foram mortos e capturados…
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Aspecto pessoal: Ao fazer a visita na ilha de cara já percebi a extensão da ilha e  por já ter conhecido a história ao me deparar com  suas ruínas de perto surgiu uma sensação estranha de que algo pairava sobre o ar juntamente com o barulho da natureza.As telhas das ruínas quase não mais existem por ação dos macacos rs.é possível reparar  frases nas paredes e alguns animais que circundam a região como as capivaras.Existe um pequeno museu que se você tiver tempo visite e observe a trajetória histórica da ilha.
Por sorte você pode encontrar alguns “filhos da ilha” que na época presenciaram ou conhecem a história do local.Muito interessante pois ao fazer a visita me deparei com duas pessoas  que detalharam suas relações com a ilha
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Tenente Samuel que escreveu o livro “Ilha Anchieta, rebelião, fatos e lendas”
Contando a trajetória de um dos cabeças do plano.
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Chagas um dos sobreviventes o qual no dia teve um fuzil apontado na sua cabeça

Foto das ruínas do presídio
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Fonte e para maiores informações
“Ilha Anchieta, rebelião, fatos e lendas”
Escrito pelo Tenente Samuel Messias de Oliveira
Filme: “Mãos Sangrentas”

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