Quando adolescente eu li algo que contava algo sobre o escritor Willi Aureli que muito me impressionou,visto que meu pai contava que no Presidio da Ilha Anchieta tinha preso violento ,mas tinha preso "manso" estes vinham de canoa bater uma bolinha nas areias da Enseada com ele.
Segue a história que encontrei em minhas pesquisas:
Foi em janeiro de 1931 que conheci Ubatuba, quando a serviço da ‘Folha da Noite’, realizei uma reportagem na Ilha dos Porcos, onde para mais de 400 infelizes se encontravam detidos.
Tinha alcançado aquele presídio de tão tristes recordações, a bordo de um naviozinho da ‘Costeira’, que, por uma deferência toda especial à minha condição de jornalista, fez uma atracação fora do programa na ilha, que agora tem o nome do taumaturgo Anchieta. Lá permaneci uns dias, entrando em contato com todos os presos, ouvindo deles as lamúrias, as queixas, os apelos
. Entre eles havia nada menos do que 16 completamente inocentes, vítimas da sanha de certos policiais desalmados. Um era oficial de um transatlântico italiano e fora apanhado na faixa do cais de Santos, atordoado pelas bebidas, e que, depois de despido da sua brilhante farda, descalço, sem nenhum documento e espoliado do seu dinheiro, tinha sido metido no porão do navio que levava presos para a ilha. Trabalhava como motorista do diretor do presídio, enquanto a sua família, em Gênova, continuava desesperada pelo sumiço misterioso do ente querido”.
"Se inteirando de notícias assim, sabendo da superpopulação e de outras injustiças, fica fácil entender a revolta dos presos."
Willy Aureli foi filho de Augusto Aureli e Luiza Scamperli, e teve um irmão e duas irmãs (Parisina e Fernanda).
Foi casado com Nair Pereira de Abreu (1904-1992), com quem teve um filho e uma filha (Brunilde).
Willy Aureli começou a trabalhar como jornalista em 1924 no "Jornal da Noite" e "Gazeta do Povo", em Santos. A partir de 1927 passou a trabalhar como chefe de reportagem policial na "Folha de S. Paulo". Trabalhou também nos jornais "A Época", "O Tempo", "Diário Popular", "Diários Associados" e "Shopping News".
Em 1937, Aureli fundou a "Bandeira Piratininga", expedição sertanista com o propósito de desbravar os sertões brasileiros. A experiência vivida nessa expedição é narrada em seu livro, Roncador / Expedição à Serra do Roncador, publicado em 1939. Após isso publicou mais nove livros onde narra suas aventuras sertanistas e seu convivío com as tribos indígenas, além de fornecer informações preciosas sobre a geografia, etnografia, flora e fauna do Brasil.
Data de Nascimento: 18 de junho de 1898
Local de Nascimento: Santos, São Paulo, Brasil
Data de Falecimento: 29 de agosto de 1968 (70 anos, ataque cardíaco)
Por Liih e Riiig Figueiró - Via Facebook
Foi casado com Nair Pereira de Abreu (1904-1992), com quem teve um filho e uma filha (Brunilde).
Willy Aureli começou a trabalhar como jornalista em 1924 no "Jornal da Noite" e "Gazeta do Povo", em Santos. A partir de 1927 passou a trabalhar como chefe de reportagem policial na "Folha de S. Paulo". Trabalhou também nos jornais "A Época", "O Tempo", "Diário Popular", "Diários Associados" e "Shopping News".
Em 1937, Aureli fundou a "Bandeira Piratininga", expedição sertanista com o propósito de desbravar os sertões brasileiros. A experiência vivida nessa expedição é narrada em seu livro, Roncador / Expedição à Serra do Roncador, publicado em 1939. Após isso publicou mais nove livros onde narra suas aventuras sertanistas e seu convivío com as tribos indígenas, além de fornecer informações preciosas sobre a geografia, etnografia, flora e fauna do Brasil.
Data de Nascimento: 18 de junho de 1898
Local de Nascimento: Santos, São Paulo, Brasil
Data de Falecimento: 29 de agosto de 1968 (70 anos, ataque cardíaco)
Por Liih e Riiig Figueiró - Via Facebook
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