Ao lado da praça
esportiva, cercada em alambrado. Caminhamos em volta dela, era formada por duas
quadras de tênis, uma quadra para outros esportes como basquete, voley, futebol
de salão e um recanto para recreio com uma quadra para voley de praia e quiosque.
A portaria era de alvenaria , em curva e na cor amarelada, em cima ostentava letras em cimento, com o
nome do empreendimento : Itaguá Praia Clube, extensão da Sde Social, instalada
no único prédio de andares da avenida. Tudo moderno e bem cuidado, florido ,
mas estava fechada , sem vida...
Nos primeiros dias de Ubatuba,
uma notícia corria de boca em boca pelas ruas e esquinas da cidade das
fofocadas do futebol da cidade : Orlando Carneiro, esportista, comerciante e
vereador, renunciará a presidência do
Esporte Clube Beira Rio, único clube na cidade com representatividade e sede
social. Resultado de intriga sem fundamento : o clube acabara de encerrar suas
atividade., dos fofoqueiros nenhuma apareceu para reanimar o clube em agonia.
Por bom tempo, por repetidas
vezes, ouvi dizer que aqui em Ubatuba, nada dava certo, nada tinha vida
longa...
Nessa mesma época a Prefeitura tomou a área que dava lugar ao campo de futebol,
para ceder as duas construções que abrigariam
a escola da ALA – Assistencia ao litoral de Anchieta, da Ordem de Santo
Agostinho, sob a direção de freiras, destinada a educação de moças em
nível secundário, com primazia para o
ensino religioso, funcionando como externato e internato para as vocações.
Tratava-se de grande beneficio para a juventude da cidade .
A Administração do prefeito José
Alberto dos Santos, no entanto, não compensou a moçada com a indicação de um
novo local para a pratica do futebol, que passou a ser jogado, anos a fio, em
campos improvisados, fora dos padrões oficiais, prejudicando a evolução do único
esporte da cidade.
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