Passados alguns meses , já introduzido pelo menos, entre os colegas de serviço que moravam na cidade, resolvemos passar um fim de semana aqui. Escolhemos um domingo, comum , ensolarado nessa notável Terra Tamoia, de Idalina Graça .
Pela manhã fomos a Praia do perequê Açu, a mais badalada , onde umas poucas famílias se entretinham nas proximidades do Rancho do Galo, enquanto crianças jogavam bola.
À tarde, solitário, após o almoço na Pensão do seu João Silva, caminhamos em passos lentos até o final da Avenida Iperoig, plenamente vazia. No retorno passamos pela praça da matriz, sob as palmeiras imperiais. A aragem suave soprava bem leve, mal sacudia as copas das palmeiras, mas o silêncio era tão intenso que nos propiciou ouvir o som do atrito de suas folhas . Tudo estranhamente, quieto.
A farmácia do Filhinho, ali na praça, a única da cidade, tinha as portas fechadas. Continuamos por outras ruas, umas duas ou três almas caminhavam à distância, sem estarem juntas ! O serviço de alto-falante estava mudo. Voltamos à Avenida da praia, ai uma pessoa ostentando um chapéu de palha, parecendo um pescador, seguia em passos ligeiros em direção a barra da Lagoa.
À sombra da enorme amendoeira e sob à proteção da Cruz de Anchieta, passamos alguns minutos apreciando a imensidão do mar, meditando sobre os acontecimentos havidos naquele preciso lugar. Há quanto tempo.
Continua....
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