A Semana
é um jornal, fundado em 1999, no dia de aniversário da cidade, durou apenas 5
anos, mas deixou registros dos principais acontecimentos e vivências do
município. Seu fundador e proprietário, Josias Sabóia encerrou as atividades do
jornal em outubro de 2004, passando a ser um jornal on – line
de publicação semanal[1] . Nesta mesma linha, o jornal O Povo teve sua vez para falar sobre a
realidade social de Ubatuba, por um período breve, seu fundador e proprietário
era Oswaldo Luiz que deixou este projeto e se encaminhou para uma outra
publicação.
Na atualidade, Ubatuba conta com três
jornais expressivos: A Cidade, Opinião e Agito Ubatuba. Cada um possui um estilo diferente ao referenciar o
cotidiano do município e o acontecer nacional e internacional.
[1] Esta publicação do J.B.N.S. Propaganda pode ser
encontrada no site: http://www2.uol.com.br/jornalasemana.
O jornal A Cidade fundado em 1985 por Gilberto Bosco Ferretti, natural de
Lorena, tem um formato standard, com impressão off – set, realizada em São José dos Campos. Sua
periodicidade é semanal e distribuído também aos sábados. No inicio, este
jornal tinha 4 páginas, hoje alcança 16. Por outro lado, o jornal Opinião é de circulação regional, seu
primeiro número foi publicado em 2005, a circulação semanal garante abertura à
população que pode expressar com liberdade seus pontos de vista a respeito da
realidade contingente da cidade. Seus diretores são: Oswaldo Luiz e Denis
Bomeisel. O jornal Agito Ubatuba é um semanário informativo,
lançado em 2004, tem como objetivo a imediatez dos acontecimentos da
cidade:cultura, lazer, história, turismo ou esportes são as pautas que regem
suas colunas, a tiragem é de 2000 exemplares e a distribuição é gratuita. O
diretor executivo deste jornal é Ewaldo Matins e o diretor comercial Kaka Di
Lorenzo.
Percebemos que a história da imprensa
em Ubatuba, acompanha as fases históricas do jornalismo como meio de
comunicação social, através dos processos de institucionalização, que lhes
confere o direito de produzir enunciados em relação a essa realidade,
socialmente aceita como verdadeira pelo consenso da sociedade na qual estão
inseridos. A história do jornalismo em Ubatuba.
Adentrarmos no universo da mídia
jornalística foi um ato proposital, para perceber, até que ponto a informação
fornecida nos ajudaria a reconstruir a memória da cultura de Ubatuba, objeto de
estudo deste livro. Mas a tarefa se revelou complexa, uma vez que a
documentação, testemunho histórico recolhido se transforma, segundo Jacques Le
Goff, em um monumento, um ato de poder, uma intencionalidade de perpetuação de
certa visão do passado. A noção de documento – monumento deriva de uma posição
crítica do historiador em face dos documentos, encarados como produto dos jogos
de forças presentes nas sociedades históricas. Isto nos aconteceu o tempo todo,
no decorrer da pesquisa, seja com livros e relatos dos primeiros colonizadores,
assim como no caso dos exemplares do Echo
Ubatubense (1897), que conseguimos manusear.
CONTINUA COM A PUBLICAÇÃO DA PAGINA 301 N EM DIANTE.....
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