quarta-feira, 17 de abril de 2013

ESPECIAL.......LIVRO " UBATUBA, ESPAÇO,MEMÓRIA E CULTURA " - PARTE 89



Olá boa noite,   parei em novembro/2012  de publicar  esse especial, motivo , tinha perdido  o arquivo completo do Livro  "  Ubatuba , espaço,  memória e cultura ", editado e lançado em 2005, esse escrito pelo meu mano Jorge Otavio Fonseca  e pelo professor Juan Drouguet.  Agora passados  alguns meses reencontrei uma copia do arquivo e volto  a publicar esse  especial  a partir de onde parei...

Final da pagina 296.

O 1º de novembro de 1905, outro jornal aparece no âmbito cultural ubatubense A Cidade de Ubatuba, fundado por Floriano Rodrigues de Morais e sucedido pelos irmãos Ernesto de Oliveira e Deolindo de Oliveira Santos que deram continuidade com a publicação por 25 anos, até 1930.





Em 1914, o jornal O Lápis foi editado e escrito por Idomeu Ferreira Gomes, José Pedro Toledo e José Puccini, cedendo prontamente seu lugar a um outro jornal chamado O Prego, cujas páginas resultavam bastante incisivas em termos ideológicos. Washington de Oliveira, em obra anteriormente citada faz alusão a um jornal de nome O Lampião, de circulação “clandestina” e de curtíssima duração, também fazendo referência às investidas políticas em tempos conturbados do estabelecimento das forças que definiriam o destino do país na sua busca de identidade nacional.

Funda-se em seguida, o jornal A Cidade e O Arauto, lançado em 1920, pelo engenheiro Jacundino Barreto, o promotor Olegário de Toledo Barreto e o professor Máximo de Moura Santos. Foram dois jornais da época que implantaram uma verdadeira luta entre partidos políticos, em um espaço bastante restrito, de um público não preparado para este tipo de discussão.

O jornal Ubatubense saiu à luz em 1934, era um semanário criado por José Rosa e Carlos Gewe, sob a direção de Altivo Simonetti. A década de 40 não tem registros da existência de algum jornal devido aos problemas conjunturais da guerra mundial. O documentarista – historiador, citado anteriormente, registrou a história da imprensa em Ubatuba, mencionando outros jornais como A Tribuna Caiçara de Lycurgo Barbosa Querido na década de cinqüenta, O Atlântico de Manuel Esteves da Cunha Júnior e Fernando Azevedo, na década de sessenta e A Tribuna sob a administração de Francisco Matarazzo Sobrinho. Todos estes jornais desapareceram em função dos



interesses políticos circunstanciais do momento de tensão que Ubatuba viveu em estreita relação com cenários de revolução e de ditadura .

O jornal Maraberto veio a preencher a lacuna de tempo sem publicações significativas, tratava-se de uma produção mensal encabeçada por jovens da década de setenta pertencentes ao grêmio estudantil. Tais jovens tinham a missão de reivindicar a cidade e suas tradições, este pareceu ser o eixo propulsor do jornalismo como instância mediadora no município até a década de oitenta. Cabe mencionar a existência de um jornal regional produzido também na década de setenta em Caraguatatuba, denominado O Litoral Norte que incluía notícias de Ubatuba.



Continua  no dia 19/04/2013, com a publicação das paginas 298 a 300.
 

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