Os parlamentares são acusados de receber dinheiro em troca da aprovação de projetos de alteração do uso do solo.
O pedido foi feito pelo Ministério Público e aceito ontem pelo juiz da 1ª Vara Cível, Carlos Gutemberg.
A Justiça tem prazo de cinco dias para notificar os políticos. Até ontem, três deles haviam sido informados da decisão.
Os vereadores ouvidos pelo ValeParaibano negam as irregularidades e dizem que suas contas estão abertas à Justiça (leia texto nesta página).
A quebra do sigilo tem como objetivo investigar eventuais transferências de recursos para as contas dos vereadores que comprovem a suposta propina, que incluiria depósitos de R$ 900 a R$ 1.900, segundo a denúncia encaminhada ao MP.
O dinheiro teria supostamente sido pago para garantir a aprovação de projeto que permitia a construção de prédios de quatro andares na Praia Grande, região central da cidade.
DOSSIÊ- No ano passado, o vereador afastado David Praxedes (PDT) apresentou um dossiê com fita-cassete, fita de vídeo e cópias de canhotos de cheques e depósitos bancários à promotora Eliana Vendramini.
Segundo ele, uma empresa teria gasto R$ 15 mil para aprovar o projeto. Ele não soube dizer quem teria depositado o dinheiro aos vereadores.
Apenas os vereadores João Fernandes Maziero e Mauro Barros, ambos do PFL não terão seu sigilo quebrado porque teriam votado contra o projeto. O vereador Pedro Pereira da Silva (PMDB) também está fora da relação porque era suplente quando houve a denúncia.
LISTA- Com a decisão, a Justiça autorizou a "devassa" nas contas dos vereadores Antônio Epifânio (PPS), atual presidente da Câmara, Sebastião Pindá (PMDB), Sidnei Filleto (PMDB), Eduardo César (PPS), Moralino Valim Coelho (PMDB), José Cândido de Souza (PPS), Gérson de Oliveira (PDT), Agenor Francisco de Paula (PPB), Benedito Julião (PFL) e até do prefeito em exercício Andrade Henrique dos Santos (PFL).
REAÇÃO - A decisão judicial provocou confusão ontem em Ubatuba. Muitos moradores apoiaram o que chamam de "processo de moralização do Legislativo."
"É bom que a população saiba o que acontece na cidade e aproveite para refletir nessas eleições", disse Alexandre Iwanow, secretário da Sal (Sociedade Amigos do bairro do Lázaro).
A estudante de Administração Ana Luiza Ribeiro espera que a decisão mude a imagem da cidade. "Ubatuba está muito afetada com tudo o que acontece na política. Quem sabe a imagem da cidade não começa a melhorar a partir de agora". (Fonte: ValeParaibano)
http://www.litoralvirtual.com.br/noticias/2000/06042000.HTM
Vereadores cujos sigilos bancários foram quebrados pela Justiça afirmam que não receberam nenhuma notificação oficial sobre a decisão. Eles negam ainda a suposta propina e dizem que "não têm nada a temer".
O vereador Sidnei Filleto (PMDB), disse ontem que "não estava sabendo de nada."
Essa também foi a posição do vereador Sebastião Pindá (PMDB), que disse não ter sido informado sobre a decisão da Justiça.
O ex-presidente da Câmara, José Cândido de Souza (PPS), disse que apesar de não ter sido notificado não tem nada a esconder. "Minhas contas estão abertas para quem quiser verificar qualquer coisa".
O prefeito em exercício Andrade Henrique (PFL), também disse que suas contas estão abertas para qualquer investigação.
Os outros vereadores acusados não foram localizados na Câmara e em seus celulares, assim como os assessores jurídicos do Legislativo. (Fonte: ValeParaibano)
O vereador Sidnei Filleto (PMDB), disse ontem que "não estava sabendo de nada."
Essa também foi a posição do vereador Sebastião Pindá (PMDB), que disse não ter sido informado sobre a decisão da Justiça.
O ex-presidente da Câmara, José Cândido de Souza (PPS), disse que apesar de não ter sido notificado não tem nada a esconder. "Minhas contas estão abertas para quem quiser verificar qualquer coisa".
O prefeito em exercício Andrade Henrique (PFL), também disse que suas contas estão abertas para qualquer investigação.
Os outros vereadores acusados não foram localizados na Câmara e em seus celulares, assim como os assessores jurídicos do Legislativo. (Fonte: ValeParaibano)
Nenhum comentário:
Postar um comentário