sexta-feira, 4 de novembro de 2011
NOVELA : UBATUBA SIM , SIM , SIM... 1 º Capitulo
CAROS AMIGOS encontrei no blog : www.euamoubatuba1.blogspot.com ( o qual EU AMO UBATUBA é um movimento de ação ambiental, não governamental, sem cunho politico ou financeiro, que tem como objetivo divulgar e preservar nossa cidade com o intuito de mover ações com parceiros, voluntários e sociedade a fim de minimizar os impactos ambientais negativos causados na nas nossas praias, rios e matas. Venha ser um voluntário nas nossas ações.)
Poi bem nele eu encontrei um belo resumo de nossa história, da história de nossa cidade Ubatuba-SP, e agora vou dividi-la c/ vcs em capitulos, eis o primeiro.....:
Antes da conquista e colonização do Brasil pelos europeus, existiam várias comunidades indígenas ou Brasil índios no extenso litoral brasileiro. Culturalmente diferentes entre si, falavam várias línguas com diversos dialetos e, numerosos, habitavam aos milhares as centenas de aldeias. Os índios da Comunidade Tupinambá (excelentes canoeiros) possuíam várias aldeias, sendo que uma delas, a Aldeia Iperoig, localizada na região de Ubatuba quando da chegada dos portugueses. Durante o processo de conquista, que envolveu a catequização de índios pelos jesuítas, os portugueses aliaram-se a comunidades indígenas que habitavam a região de São Vicente e de São Paulo de Piratininga como Tupiniquins e Guaianazes. Os portugueses e seus aliados passaram a invadir aldeias e escravizar índios de outras comunidades, utilizando-os como mão-de-obra escrava.
Ao serem atacados, os índios Tupinambás e de outras comunidades organizaram-se e formaram a "Confederação Tamuya" (da antiga língua Tupi, o Tupi arcaico, origem da língua Tupi-Guarani, que significa: o mais antigo, os primeiros e verdadeiros donos da terra) ou, como é conhecida hoje, Confederação dos Tamoios (na língua indígena não existe o plural e o uso do "s" como na língua portuguesa), passando a enfrentar os portugueses. "A Confederação foi, então, a união dos índios verdadeira donos da terra". Em 1563, jesuítas fundadores e administradores de colônias da Coroa Portuguesa (Império e Governo de Portugal Quinhentista): Pe. Manuel da Nóbrega e o noviço José de Anchieta vieram como "embaixadores" (astuciosos diplomatas) negociar a paz entre portugueses e os líderes da Confederação dos Tamoios: índios Tupinambás, na Aldeia Iperoig. Era urgente que se fizesse à paz antes que os indígenas confederados, mais de três mil guerreiros, invadissem os povoados e aldeias portuguesas. O Padre Nóbrega retomou para Bertioga com o Chefe da Confederação, o Cacique Cunhambebe. Anchieta ficou como refém, iniciando seu famoso Poema á Virgem, até a concretização do acordo ou tratado oficial de paz, o primeiro do Brasil, firmado em 14 de setembro de 1563, batizado como Tratado de Paz de Iperoig. Com a paz firmada, o Governador Geral do Rio de Janeiro, Salvador Corrêa de Sã e Benevides, tomou providências para colonizar a região desde o Rio Juqueriquerê, entre São Sebastião e Caraguatatuba, municípios do atual Estado de São Paulo, até Cabo Frio, no atual Estado do R. J. Essas terras na época pertenciam a Capitania de São Vicente. Benevides enviou tropas de soldados que expulsaram os franceses (antigos aliados dos Tupinambás) do Rio de Janeiro, acabando com a sua colônia França Antártica, e tropas de soldados que atacaram e destruíram as aldeias Tupinambás como a de Iperoig, traindo o acordo de paz..
Continua no dia 07/11/2011
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