Prezados leitores, vejam as fotos 1, 2, 3 e 4, para que os senhores tenham a noção real de como demora para acontecer pequenas mudanças do cotidiano, no Centro de nossa cidade. Coisa que jamais poderia acontecer: demorar 6 anos, quase dois mandatos - Paulo Ramos / Eduardo César -, para o departamento de trânsito construir um simples trevinho. Eu me refiro ao trevinho da “Rua do Comércio” hoje Avenida Dona Maria Alves, a principal e mais antiga da cidade. Vejam que o planejamento viário anda a passo de cágado. E olhem que faz um bocado de tempo que eu venho martelando sobre isso!
1 - Ilustração, de minha autoria, intitulada “Trevinho da Avenida Dona Maria Alves na Opinião do Leitor”, publicada no semanário “A Cidade”, em 09 de fevereiro de 2002, página 17.
2 - A mureta de proteção recebeu um acabamento grosseiro (chapiscado e pintado com cal), quando deveria ser ao contrário, de reboco liso e resistente, pintado com tinta específica, à base de borracha refletiva, para não ofuscar as setas indicativas em noites chuvosas. Vejam também o ajardinamento: flores opacas, quando deveriam ser visíveis e nítidas, coisa que ali não aconteceu. Não satisfeitos, transformaram uma parte do trevinho em uma praça. Tudo isso acontece a 50 metros da Prefeitura.
3 - Todos os trevos que eu já vi, exceto os de Ubatuba, são bem demarcados, ampla visibilidade com placas indicativas aéreas e no solo, é o que determina as normas de sinalização do trânsito. Não sou técnico em demarcação de trânsito e nem pretendo, sou apenas um motorista habilitado em 1964 cat. A-B, pela Auto Escola Indianópolis, Alameda Maracatins, 630, Moema, São Paulo (SP). As aulas eram ministradas no Parque Ibirapuera. E digo mais... nesses 44 anos de habilitado nunca sofri um acidente, e o mais importante, nunca provoquei!
4 - Foram plantadas duas árvores em local que nunca deveriam estar, por motivos óbvios e, por esse mesmo motivo devem ser suprimidas. (A cidade está infestada de casos como este e ninguém faz nada.) O lambolão, árvore originária da Ásia, e o flamboyant da África tropical, as duas são frondosas, que até hoje não conseguiram se desenvolver porque suas copas são severamente podadas a cada três meses, devido à rede primária de alta tensão com 13.800 KWA. Um perigo para os transeuntes.
Já no solo, essas duas árvores marcadas com o X que devem ser suprimidas o mais rápido possível, porque suas raízes não podem ser podadas como as copas. A essa altura, a galeria de águas pluviais já foi tomada pelas raízes. A prova disso, é que após uma chuva forte de apenas 10 minutos, é o suficiente para o alagamento deste local, a ponto de interromper o trânsito por mais de uma hora. Árvores e tubulações subterrâneas nunca combinaram, e o agravamento do alagamento se dá por conta do diâmetro da tubulação que é insuficiente para dar a vazão necessária. No meu entender, a tubulação adequada seria de no mínimo 1,00 metro de diâmetro.
Nota do Editor: Francisco Velloso Neto, é nativo de Ubatuba. E, seus ancestrais datam desde a fundação da cidade. Publicado no Almanak da Provícia de São Paulo para o ano de 1873. Envie e-mail parathecaliforniakid61@hotmail.com.
FONTE :
http://www.ubaweb.com/revista/g_mascara.php?grc=21437
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