Nos aureos tempos do segundo imperio, quando Ubatuba apresentava um pequeno crescimento economico, um portugues de nome Joaquim Ferreira Gomes construiu às expensas o Teatro local, o primeiro de ubatuba , o qual se localizava na esquina da atual Praça Nobrega com a Rua Cel . Ernesto de Oliveira.
Esse português, com filhos espúrios, depois legitimados, casou sua filha Tereza com um seu patricio, José Dias Ferreira, e reunindo a familia e outros elementos apaixonados pela arte cenica, exibiam-se frequentemente -- todos no palco, reperindo aqui com amadores,as peças que artistas de renome exibiam na Corte.
Sabemos que alguma scompanhias famosas chegaram a vir até aqui, para algumas apresentações ao publico local, sendo certo que há exagero, quando afirmaram que companhias de Óperas estrangeiras, aqui estiveram com o mesmo fim.
Nem o Teatro a isso se prestaria, devido às suas pequenas dimensões, sem dispor de recursos materiais necessários a representações de obras classicas.
O Teatro de Ubatuba era realmente muito interessante, dispunha de uma plateia para trezentas pessoas acomodadads, ametade apenas pprovidas de bancos, e a parte restante recebia cadeiras do publico, nos dias de espetaculo.
Contudo , dispunha de frisas e camarotes que eram disputados pelos garndes da terra, nos dias de representações.
Esse Teatro, cujas paredes externas eram todas de alvenaria reforçada, tinha todas as instalações internas de madeira, piso, forro, plateia, frisas, camarotes, tudo enfim era muito bem feito, com muito bom acabamento, demonstrando excessivo bom gosto na construção e decoração, mas como dissemos, tudo de madeira.
O palco dispunha de corredeiras para os bastidores e alguns camarins para a caracterização e a " maquilagem" dos interpretes.
Com o falecimento do velho Ferreira Gomes e a decadencia que aqui se fez sentir o Teatro nãose viu abandonado, continuando a abrir suas portas ao publico eme xibições modestas de teimosos amadores, mas, nem por isso mereceu melhor carinho. As tábuas foram -se despregando; as tintas desbotaram ; o madeiramento apodrecendo sem que nada fizessem para sua conservação.
Em 1910, Dna Luzia Dias Cirio, a quem coube o Teatro por herança, resolveu demoli-lo, por não dispor d erecursos para a sua restauração e conservação.
Para que a demolição não acontecesse , o então Prefeito Municipal Ernesto de Oliveira, adquiriu para o municipio, fazendo executar obras importantes , para que o predio fosse conservado por longos anos.
Em 1937, no ano das Comemorações do III Centenário de Ubatuba, foram demolidos frisas e camarotes, por se encontrarem em precárias condições de conservação, constituindo graves riscos às pessoas que deles se utilizavam.
Na decada de 50, o Governo Municipal doou o remanescente arcabouço do saudoso Teatro de Ubatuba para o Estado para que ali fosse construido o Forum Municipal.
O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO DE UBATUBA
A Vila desde seu surgimento até meados do século XVIII, conhecera pouco crescimento e sua economia era baseada na subsistencia.
Em estudos sobre a escravidão em Ubatuba em 1776, a nossa população era de 1.196 habitantes ( entre escravos e livres ), e desse total, 170 famílias se dedicavam a lavoura ( de mandioca, cana de açucar, milho efeijão); cerca de 25 familias se dedicavam apesca; e 25 famílias viviam de suas agência ( pequenas manufaturas, comercio de varejo e outras atividades exercidas por homens livres ).
Resumo Capitulo TEATRO EM UBATUBA
Livro UBATUBA DOCUMENTARIO
de Washington de Oliveira
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