Os jesuitas Manoel da Nobrega e José de Anchieta, numa nau, essa comandada pelo português José Adorno, finalmente chegaram a aldeia de Iperoig, onde foram recebidos por Coaquira, que os hospedou, mas comunicou aos outros chefes da presença dos jesuítas em Iperoig e do intento deles. Passado algum tempo outros chefes confederados vieram a aldeia de Iperoig, entre eles Cunhambebe, Pindobusu e até o temível Aimberê, para dar iniciação as conversações. Do que foi dialogado pouco se sabe, pois o que restou reflete apenas o ponto de vista dos jesuítas, sendo assim, só uma parte da verdadeira história. Sabe-se apenas que essas negociações envolviam a soltura de índios escravizados e a não intromissão dos portugueses nas áreas indígenas.
Para que esse acordo fosse concretizado, os jesuítas tiveram que levar a São vicente as reivindicações dos nativos, obrigando o padre Manoel da Nóbrega a servir de intermediário junto aos portugueses, enquanto seu irmão de fé , o jesuíta José de Anchieta, ficava como refém na aldeia de Iperoig e durante essa permanência na aldeia de Iperoig, Anchieta escreveu em latim o famoso Poema à Virgem ( de Beata Virgine).
Enquanto Anchieta esteve refém, foram muitas negociações com a participação direta de Cunhambebe, o chefe dos confederados. A data de 14 de setembro de 1563 ( Paz de Iperoig) representa o dia da partida de Anchieta da Aldeia de Iperoig em retorno a Vila de São Paulo, que simbolicamente indica que os índios aceitaram o acordo com os brancos e que sendo assim não havia justificativa para que Anchieta seguisse prisioneiro em Iperoig.
Quatro anos depois , os franceses aliados dos Tupinambás foram expulsos . Os índios não mais confederados e aas lideranças indígenas desgastadas e enfraquecidas possibilitaram o domínio dos português sobre o território Tupinambá e a dizimaaçãod este povo. Já em 1567 ( séc. XVI) fundam a cidade de São Sebastião do rio de janeiro e no principio do ´século XVII, retalharam o território criando as Vilas de Angra dos Reis , Paraty, Ubatuba e São Sebastião, numa clara demonstração do domínio português sobre o território indígena.
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