sexta-feira, 23 de abril de 2010

POR QUE SE CHAMA ILHA ANCHIETA



Placa recepciona os turistas na entrada da Ilha
Antes de ser palco para a rebelião em 1952, a Ilha Anchieta já teve como elenco outros habitantes como as tribos de índios tamoios, tupinambás, além de europeus, entre eles, Portugueses, Holandeses, Franceses, búlgaros, que ajudaram a escrever a história desse lugar.

Muita coisa aconteceu com a chegada dos jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, que acabaram fazendo um acordo com o Cacique Cunhambebe, pois os indígenas se armaram e partiram para o ataque contra os portugueses, para que desocupassem suas terras. O apelo de Anchieta, que pedia paz para os índios e outros habitantes, ficou conhecido como o primeiro tratado de paz das americas como “A paz do Iperoig”, que é comemorado em Ubatuba todos os anos até hoje.

Na época o lugar era conhecido como Tapira (Lugar Calmo) ou Pô-Quâ, que aos poucos foi se desenvolvendo com a chegada de outras etnias, tornando-se um povoado com construções como a capela, a escola e o cemitério onde enterravam seus entes queridos. Alguns anos se passaram e Tapira ganhou uma nova designação: “Freguesia do Senhor Bom Jesus da Ilha dos Porcos”. Em meados de 1900, quando termina a construção do presídio, desapropriando milhares de famílias caiçaras, a colônia penal não levou duas décadas e foi desativada, transferido os presos para a Casa de Custódia e Tratamento de Taubaté (CCTT). “Ilha dos Porcos” como ficou conhecida, teve o presídio reativado abrigando presos políticos, e menores infratores, como foi o caso do Jovem chamado Antonio Francisco Alves “Escoteiro” que foi enviado para ilha, porque era porteiro em casas de bingo em São Paulo, avisando quando a polícia se aproximava para revistar o local. Nesta época, além dos presos políticos passaram a viver soldados, civis e seus familiares. O nome do presídio foi mudado para presídio político da “Ilha Anchieta” em homenagem ao jesuíta, fato que se deu em 19 de março de 1934.

FONTE :

http://rumosjc47.blog.terra.com.br/

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