quinta-feira, 22 de abril de 2010

ALGUMAS PERSONALIDADES DE UBATUBA...

HOMAZ GALHARDO

Comendador Thomaz Paulo do Bom Sucesso Galhardo, da Ordem de Ubatuba no dia 29/12/1855. Destacou-se sobretudo como educador; autor de vários livros didáticos, uma de suas obras, “Monografia da letra A”, foi logo citada por Rui Barbosa em sua crítica à redação do Código Civil.
Elaborou o regulamento do Ginásio do Estado e da Escola Politécnica, recebendo os maiores elogios da Secretaria da Educação. Tio de Gastão Madeira, Thomaz galhardo foi um homem de vanguarda.
Faleceu em 30/6/1904, aos 49 anos de idade.

CEL.ERNESTO DE OLIVEIRA
Ernesto Gomes de Oliveira era um homem de origem humilde, filho de modesto carpinteiro, reconhecidamente inteligente e esforçado. Autodidata, alcançou apreciável cultura para melhorar situar-se no meio acanhada e pobre em que vivia, na decadente Ubatuba. Dedicando-se a várias atividades, ainda jovem, quase criança, foi trabalhar no cartório do único tabelião da comarca. Anos mais tarde prestou concurso perante o Tribunal de Justiça do Estado e habilitou-se ao exercício.
Era casado com Maria Hilário do Prado, era irmão do Deolindo de Oliveira Santos e pai do Washington de Oliveira.

SALVADOR CORREIA
Salvador Correia de Sá e Benevides nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1594. Sobrinho-bisneto de Mem de Sá, filho de Martim de Sá e neto de Salvador Correia de Sá.
Foi vulto de grande projeção na história do Brasil colonial.
Entrou para o serviço militar em I612 (aos 18 anos), distinguindo-se brilhantemente nas armas. Em 1624, com 200 homens (em 2 naus e 4 canoas) foi enviado por seu pai à Bahia a fim de expulsar os holandeses.
Foi mediador entre os índios e os colonizadores paulistas, encerrando grave conflito existente na Capitania de São Vicente.
Deteve o Governo do Rio de Janeiro por três vezes (no séc. XVIII); ordenou a Jordão Homem da Costa a fundação de Ubatuba em 1637.

CEL.DOMICIANO
Coronel Luis Domiciano da Conceição nasceu em Ubatuba, por volta de 1880. Desde de criança revelou-se generoso e trabalhador, destacando-se entre os seus companheiros de infância.
Farmacêutico e professor, dedicou-se ao magistério público (foi um dos diretores do Grupo Escolar Dr. Esteves da Silva). Chefe político, trabalhou sem poupar esforços e sacrifícios em prol de Ubatuba.
Já aposentado, doente submetera-se uma delicada cirurgia em 19l6, manteve sua modesta farmácia quase que exclusivamente destinada aos pobres. Merecidamente homenageado por sua cidade.

JORDÃO HOMEM DA COSTA
Foi um dos colonizadores desta parte do litoral. Descendente de nobre estirpe portuguesa natural da Ilha Terceira. Chegou ao Brasil no início do século XVII, quando Governador Salvador Correia de Sá e Benevides, a mando deste, transportou-se com sua família para estes sítios.
Foi o fundador de Ubatuba em 28 de outubro de 1637.

D. JOÃO III
Com a morte de D. Manuel em I521, (rei de Portugal), o infante D. João, seu filho, torna-se rei com o nome D.João III. Em 1525 casa-se com a infanta espanhola Dona Catarina, irmã do imperador Carlos V.
Foi ele que instituiu as capitanias, fundou o primeiro Governo Geral e elaborou 41 artigos, que seria “a primeira Constituição Brasileira”.
D. João morre aos 55 anos, deixando o trono de Portugal nas mãos de seu neto D. Sebastião, uma criança de dois anos e que só assumiria o poder em l568 (aos 14 anos).

GASTÃO MADEIRA
Dr. Gastão Galhardo Madeira, cientista, inventor, pioneiro e precursor da aeronavegação nasceu em Ubatuba em 20/06/1869, filho de Maria Angélica de Galhardo Madeira (irmã de Thomaz Galhardo) e Dr. Joaquim Lázaro Madeira.
Passou a infância em São Luiz do Paraitinga, Guaratinguetá, Caçapava e São Paulo. Aos doze anos de idade já se dedicava às pesquisas científicas sobre as quais há referências no jornal “Província de São Paulo”.
Em 1892 publica no “Correio Paulistano”, um estudo completo e fartamente ilustrado de seus trabalhos concluindo as suas investigações sobre “o princípio do vôo dos pássaros”.
Foi reconhecido como o pioneiro da aviação mundial e em 1927 o seu nome figura ao lado de Bartolomeu de Gusmão e de Santos Dumont.
Embora tantas vezes injustiçado, Gastão Madeira deixou registrado nos anais da história, uma obra que fala por si.

FÉLIX GUISARD FILHO
Nasceu em Raiz da Serra (RJ),filho de Jeanne Rosan Guisard, francesa, que chegou ao Brasil aos três anos de idade, e de Félix Guisard,industrial, o maior acionista e presidente da Companhia Taubaté-Industrial, prefeito e grande benemérito da cidade. Desde jovem Félix Guisard Filho dedicou-se a Taubaté, sua terra adotiva, dando-lhe força de trabalho, inteligência e cultura.
Era formado em medicina, onde defendeu brilhante tese; ingressou no Corpo Médico do Hospital Santa Izabel e foi diretor e provedor em sucessão ao seu pai, Dr. Félix Guisard.

Foi também fazendeiro, industrial e jornalista onde publicou o valioso estudo biográfico”Dom José da Silva”.
Deixou numerosa descendência (que se multiplica) e um exemplo de vida laboriosa, dignificante, criativa e íntegra.

BALTASAR FORTES
Veio de Portugal, pobre, analfabeto e humilde. Em Ubatuba tornou-se proprietário de tropas, comissário de café e de sal e armador de navios. Por seu intermédio era canalizado todo comércio de entrada e saída do Sul de Minas Gerais e do norte de São Paulo. Baltasar Fortes foi antes de tudo e de todos, um autêntico pioneiro. Chefe de respeitável e honrada família, construiu a sua residência, o conhecido “Sobradão do Porto” (Fundart) em 1846.

DONA MARIA ALVES
D. Maria Alves era senhora de terras aqui, das quais doou uma légua em quadra a Jordão H.da Costa, para que esse fundasse a Vila de Ubatuba, o que foi feito no mesmo local onde outrora existiu a lendária aldeia de Iperoig.

CONDESSA DE VIMIEIRO
Condessa de Vimieiro era uma das donatárias da Capitania de São Vicente que doou vasta extensão de terras à Dona Maria Alves, que compõem hoje o território do Município de Ubatuba.

LEOVIGILDO DIAS VIEIRA
Leovigildo Dias Vieira era donatário de terras no bairro do Itaguá. Conhecido como Seo Vivi, possuía muitos empregados que trabalhavam em seu alambique que era localizado perto do Rio Acaraú.

FONTE : Livro " Ubatuba , espaço, memória e cultura " - Ed. 2005 , por Jorge Otavio Fnseca e Juan Drouguet

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