Segundo o site http://estradas.com.br/histrod_riosantos.htm , a Rodovia Rio – Santos foi entregue em três etapas, nos anos de 1973, 1974 e finalizando em 1975, e que sem uma inauguração oficial, esta rodovia atendia a três objetivos principais: 1) unir dois importantes pólos econômicos, em opção lógica e muito vantajosa, seguindo a Serra do Mar; 2) podendo servir de meio de fuga no caso de problemas graves na Usina Nuclear para os moradores na região de Angra dos Reis; 3) exibir os encantos da exuberante natureza da região ao turismo, com suas mais de mil praias, ilhas, cachoeiras além de suas matas e montanhas.
Foi nesta época da construção da rodovia BR-101, que aconteceu a maior migração de mineiros e alguns baianos para o município de Ubatuba. Naquele momento da história nacional, o desemprego era grande e estas pessoas, homens ansiosos por trabalho e assim sustentar suas famílias, largaram suas cidades natais, em direção ao litoral paulista. Segundo o senhor Barhouch as pessoas em Ubatuba não se habituaram ao esquema de trabalho da empreitada nas obras da rodovia, forçando a contratação destes mineiros e baianos. Razão que justifica hoje a boa parcela destes imigrantes, fazendo parte dos habitantes de Ubatuba.
Veja a matéria extraída do Livro " Ubatuba, Espaço, Memória e Cultura" dos autores : Juan Droguet e Jorge Otávio Fonseca
A rodovia Rio – Santos é um elo econômico, um verdadeiro cartão postal que permite aos turistas percorrer e apreciar durante o trajeto, as paisagens consideradas uma das mais bonitas do mundo. Começando no Estado do Rio de Janeiro, com início em Itacuruçú, passando por Mangaratiba, Angra dos Reis, Parati; e, já no Estado de São Paulo, cortando o município de Ubatuba com as paisagens das lindas praias; passando ainda por Caraguatatuba, São Sebastião, com acesso a Ilha Bela, Bertioga, Guarujá. Um trajeto cheio de sinuosas curvas, caminhos que levam as praias paradisíacas, cenários maravilhosos em lugarejos com rica história caiçara, natureza exuberante a todo instante. Uma viagem que encanta a turistas, visitantes e aventureiros por todos seus 457 km desta rodovia que liga dois grandes pólos econômicos importantes do país .
Said Barhouch Filho conta que a rodovia BR-101, trecho que compreende a cidade de Ubatuba, teve o início de suas obras por volta do ano de 1972, ano que ele veio à Ubatuba, mais especificamente no dia 16 de Março, para auxiliar o engenheiro responsável Abid Elias Cadah, ficando no município definitivamente. Há 33 anos em Ubatuba é responsável hoje pela manutenção e cuidados da estrada nos trechos de Ubatuba, ao longo da rodovia BR 101.
A extensão da estrada dentro do perímetro urbano do município de Ubatuba, das divisas entre Caraguatatuba – SP e Parati – RJ, tem um percurso de 83.260 kms. A suas obras foram divididas em duas etapas, sendo a primeira compreendida desde o Rio da Praia da Fazenda até o Rio Grande próximo ao Trevo, saída para Taubaté. A segunda etapa compreendia do Rio Grande – Trevo - até o Trevo da Praia Grande. Vale lembrar que o trecho da rodovia entre Ubatuba e Caraguatatuba já existia, e para concluir a ligação entre as duas grandes capitais portuárias do país, Rio e Santos, foi necessário utilizar trechos da rodovia paulista, hoje SP 055, que percorre as cidades do litoral norte.
A primeira base em que funcionavam as instalações do DNER, o seu escritório montados em madeira, localizava-se onde hoje funciona a atual sede da Prefeitura Municipal, construída pela mesma. Eram muitas as frentes de serviços, equipes em trechos diferentes no trajeto da estrada como no trecho do Rio Grande - Trevo, no Itamambuca onde havia o acampamento da Construtora mantida pelo DNER e no trecho do Rio da Praia da Fazenda. Enquanto uma equipe desbravava matas fechadas, desmatando, outra se dedicava aos destroncamentos e encravamentos de estacas metálicas para construção de pontes. Eram vários os trabalhadores braçais, uma média de mais de 500 homens, todos vindos dos Estados de Minas e da Bahia .
As dificuldades eram muitas, pois, o lado norte do município não possuía nenhum caminho por simples que fosse. A estrada da Casanga era um caminho que possibilitava o acesso até o acampamento no Itamambuca, mas de difícil percurso. As muitas máquinas de terraplanagem eram transportadas por “chatas”, tipos de balsas que pelo mar seguiam até as praias da Fazenda e Ubatumirim. Os serviços eram 24 horas, todos os dias e com dois turnos e que durante a noite costumava-se escutar os barulhos das máquinas trabalhando do centro da cidade.
De acordo com Barhouch, o trecho da estrada sob sua responsabilidade da obra finalizada era até a região do Rio da Praia da Fazenda, terminado o trecho paulista. Até ali viria de encontro com a abertura da estrada, obra do trecho que vinha do Estado do Rio de Janeiro. O percurso da estrada cortando o município de Ubatuba passava por algumas fazendas de café, grandes áreas que foram desapropriadas pela Procuradoria Jurídica Federal. Muitos loteamentos, como o Mato Dentro, o Jardim Carolina e da Estufa (dividida em Estufa I e II), tiveram os imóveis, terrenos com casas próximo ao centro da cidade, cortados pela rodovia.
Hoje a manutenção da estrada é feita por equipes terceirizadas, contratadas por empreiteiras sob a responsabilidade da DNIT com sede à Rodovia BR-101, a altura do km 49, juntamente do o Departamento de Polícia Rodoviária Federal. Said Barhouch Filho é o engenheiro responsável desde o ano de 1974, sendo este departamento pertencente à Regional de Taubaté, sob a responsabilidade do engenheiro Nilson Franco Martins, e ao Estado de São Paulo do 8º UNIT .
Foi nesta época da construção da rodovia BR-101, que aconteceu a maior migração de mineiros e alguns baianos para o município de Ubatuba. Naquele momento da história nacional, o desemprego era grande e estas pessoas, homens ansiosos por trabalho e assim sustentar suas famílias, largaram suas cidades natais, em direção ao litoral paulista. Segundo o senhor Barhouch as pessoas em Ubatuba não se habituaram ao esquema de trabalho da empreitada nas obras da rodovia, forçando a contratação destes mineiros e baianos. Razão que justifica hoje a boa parcela destes imigrantes, fazendo parte dos habitantes de Ubatuba.
Veja a matéria extraída do Livro " Ubatuba, Espaço, Memória e Cultura" dos autores : Juan Droguet e Jorge Otávio Fonseca
A rodovia Rio – Santos é um elo econômico, um verdadeiro cartão postal que permite aos turistas percorrer e apreciar durante o trajeto, as paisagens consideradas uma das mais bonitas do mundo. Começando no Estado do Rio de Janeiro, com início em Itacuruçú, passando por Mangaratiba, Angra dos Reis, Parati; e, já no Estado de São Paulo, cortando o município de Ubatuba com as paisagens das lindas praias; passando ainda por Caraguatatuba, São Sebastião, com acesso a Ilha Bela, Bertioga, Guarujá. Um trajeto cheio de sinuosas curvas, caminhos que levam as praias paradisíacas, cenários maravilhosos em lugarejos com rica história caiçara, natureza exuberante a todo instante. Uma viagem que encanta a turistas, visitantes e aventureiros por todos seus 457 km desta rodovia que liga dois grandes pólos econômicos importantes do país .
Said Barhouch Filho conta que a rodovia BR-101, trecho que compreende a cidade de Ubatuba, teve o início de suas obras por volta do ano de 1972, ano que ele veio à Ubatuba, mais especificamente no dia 16 de Março, para auxiliar o engenheiro responsável Abid Elias Cadah, ficando no município definitivamente. Há 33 anos em Ubatuba é responsável hoje pela manutenção e cuidados da estrada nos trechos de Ubatuba, ao longo da rodovia BR 101.
A extensão da estrada dentro do perímetro urbano do município de Ubatuba, das divisas entre Caraguatatuba – SP e Parati – RJ, tem um percurso de 83.260 kms. A suas obras foram divididas em duas etapas, sendo a primeira compreendida desde o Rio da Praia da Fazenda até o Rio Grande próximo ao Trevo, saída para Taubaté. A segunda etapa compreendia do Rio Grande – Trevo - até o Trevo da Praia Grande. Vale lembrar que o trecho da rodovia entre Ubatuba e Caraguatatuba já existia, e para concluir a ligação entre as duas grandes capitais portuárias do país, Rio e Santos, foi necessário utilizar trechos da rodovia paulista, hoje SP 055, que percorre as cidades do litoral norte.
A primeira base em que funcionavam as instalações do DNER, o seu escritório montados em madeira, localizava-se onde hoje funciona a atual sede da Prefeitura Municipal, construída pela mesma. Eram muitas as frentes de serviços, equipes em trechos diferentes no trajeto da estrada como no trecho do Rio Grande - Trevo, no Itamambuca onde havia o acampamento da Construtora mantida pelo DNER e no trecho do Rio da Praia da Fazenda. Enquanto uma equipe desbravava matas fechadas, desmatando, outra se dedicava aos destroncamentos e encravamentos de estacas metálicas para construção de pontes. Eram vários os trabalhadores braçais, uma média de mais de 500 homens, todos vindos dos Estados de Minas e da Bahia .
As dificuldades eram muitas, pois, o lado norte do município não possuía nenhum caminho por simples que fosse. A estrada da Casanga era um caminho que possibilitava o acesso até o acampamento no Itamambuca, mas de difícil percurso. As muitas máquinas de terraplanagem eram transportadas por “chatas”, tipos de balsas que pelo mar seguiam até as praias da Fazenda e Ubatumirim. Os serviços eram 24 horas, todos os dias e com dois turnos e que durante a noite costumava-se escutar os barulhos das máquinas trabalhando do centro da cidade.
De acordo com Barhouch, o trecho da estrada sob sua responsabilidade da obra finalizada era até a região do Rio da Praia da Fazenda, terminado o trecho paulista. Até ali viria de encontro com a abertura da estrada, obra do trecho que vinha do Estado do Rio de Janeiro. O percurso da estrada cortando o município de Ubatuba passava por algumas fazendas de café, grandes áreas que foram desapropriadas pela Procuradoria Jurídica Federal. Muitos loteamentos, como o Mato Dentro, o Jardim Carolina e da Estufa (dividida em Estufa I e II), tiveram os imóveis, terrenos com casas próximo ao centro da cidade, cortados pela rodovia.
Hoje a manutenção da estrada é feita por equipes terceirizadas, contratadas por empreiteiras sob a responsabilidade da DNIT com sede à Rodovia BR-101, a altura do km 49, juntamente do o Departamento de Polícia Rodoviária Federal. Said Barhouch Filho é o engenheiro responsável desde o ano de 1974, sendo este departamento pertencente à Regional de Taubaté, sob a responsabilidade do engenheiro Nilson Franco Martins, e ao Estado de São Paulo do 8º UNIT .
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