Prefeitura realiza plantio de recuperação do jundu na Praia da Lagoinha

O jundu, apesar de ser uma planta frágil, representa uma eficiente barreira física contra o avanço das marés
Ubatuba - O trabalho de recuperação da vegetação de jundu, desenvolvido em parceria entre a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) e a Sociedade de Amigos da Praia da Lagoinha (SALGA), entrou na fase de plantio neste mês. Desde maio deste ano, várias atividades foram desenvolvidas, como a avaliação e diagnóstico dos locais a serem recuperados, produção de mudas, sinalização e outros.
No começo de setembro, iniciou-se o plantio em duas áreas na praia da Lagoinha, medindo aproximadamente 100 m², que foram isoladas e identificadas com placas de orientação. Estas duas primeiras áreas servirão de modelo para avaliação da metodologia proposta pela SMMA, que poderá ser repetida em outras praias. Segundo Alexandre Nardy, técnico da SMMA, os trabalhos estão tendo um excelente resultado graças ao total envolvimento do pessoal da SALGA e também ao apoio dos proprietários de imóveis e usuários da praia. "A expectativa agora é do plantio de mais duas áreas nas próximas semanas, que terão monitoramento constante da SMMA e SALGA", completou Alexandre.
Para o prefeito Eduardo Cesar, "o trabalho que vem sendo realizado pela Secretaria do Meio Ambiente em relação ao jundu é extremamente importante e tem recebido reconhecimento, tendo em vista que já foi alvo de reportagens em emissoras de TV em rede nacional. “Fico muito orgulhoso por fazer parte desta equipe que tem desenvolvido tão bonito e necessário trabalho".
Importância do jundu - A preocupação com o jundu, também conhecido como escrube, justifica-se pelo fato dessa vegetação proporcionar ao ambiente matéria orgânica, que será reciclada e permitirá o surgimento de uma vegetação de maior porte, típica da mata de restinga. Além disso, o jundu, apesar de ser uma planta frágil, representa uma eficiente barreira física contra o avanço das marés, garantindo a proteção das praias contra a erosão provocada pelas “ressacas” do mar. (Fonte: PMU)